Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIFICAÇÃO DA ITÁLIA Unificação da Itália (1870) ou Risorgimento: Levantar, erguer-se, é o processo que ficou historicamente conhecido quando a Itália do século XIX ergueu-se enquanto Estado Nacional Com o Congresso de Viena (1814-1815), que se realizou após as Guerras Napoleônicas, a Itália foi dividida em reinos sendo que a Áustria passou a exercer domínios sobre a Lombardia e Veneto. A unificação tem influência de Revoluções Nacionalistas do século XIX (Primavera dos Povos de 1848) e buscava reunir os reinos italianos - Neo Guelfos: liderados por Vicenzo Gioberti defendia a unificação sob proteção e liderança do papado - Republicanos: liderados por Giuseppe Mazzini com a atuação dentro da sociedade secreta carbonaria que se opunha ao antigo regime e ao papado, ele também era fundador do grupo Jovem Itália, uma força paramilitar republicana com maior atuação no Sul da Itália - Monarquistas: liderados pelo rei de Piemontes Sardenha, Emanuel-II, defendiam uma monarquia com forte presença liberal. O norte da Itália onde se localizava Piemonte-Sardenha, era mais desenvolvido industrialmente e economicamente, já ao sul tinha uma economia agrária e miserável (de onde vinham os imigrantes para trabalhar no BR nas plantações de café) O reino de Piemonte-Sardenha havia atacado a Áustria para conquistar os territórios da Lombardia e Veneto, mas foi derrotado. Em 1859, o Conde de Cavour, primeiro ministro do reino de Piemonte-Sardenha conseguiu apoio de Napoleão-III (não é o Bonaparte) da França para novamente atacar a Áustria, em troca a Itália cederia os territórios de Nice e Saboia A Itália conquista a Lombardia da Áustria, e através de um plebiscito, outros reinos que estavam atrelados a Áustria, como Parma e Toscana aderem o movimento de Unificação Italiana, assim como Giuseppe Mazzini. Em 1861, o Republicano Giuseppe Garibaldi conquista o Reinos das Duas Sicílias ao Sul da Itália e anexa ao projeto de unificação Em 1861, Vitor Emanuel se autoproclama rei da Itália Em 1871, Vitor Emanuel anexa os Estados Pontifícios que anteriormente estavam sob controle da França, mas que estava enfraquecido na Guerra Franco Prussiana, definindo Roma como capital da Itália. A igreja católica não reconhecia o governo italiano e só a partir de Latrão, assinado pelo papa Pio XI e Benito Mussolini, foi possível estabelecer as relações definindo o Vaticano como Estado Independente
Compartilhar