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PUBLICIDADE A imprensa, no século XVIII, com a disseminação de ideias iluministas teve forte impacto na queda do absolutismo. • A campanhas políticas têm o poder de definir o resultado das eleições. • Estratégias como essa gera um ciclo interminável de consumo • Variados ramos de empresas se empenham em desenvolver novos produtos/serviços que alcancem diversos nichos de mercado. • EDUCAÇÃO Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Na ̃o. Lembrou-se das suas coisas de tupi, de folk-lore, das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua alma uma satisfac ̧a ̃o? Nenhuma! Nenhuma! O tupi encontrou a incredulidade geral, o riso, a mofa, o escárnio; e levou-o a loucura. Uma decepc ̧a ̃o. E a agricultura? Nada. As terras na ̃o eram ferazes e ela na ̃o era fácil como diziam os livros. Outra decepc ̧a ̃o. E,quando seu patriotismo se fizera combatente, o que achara? Decepc ̧ões. Onde estava a doc ̧ura de nossa gente? Pois ele na ̃o a viu combater como feras? Pois na ̃o a via matar prisioneiros, inúmeros? Outra decepc ̧a ̃o. A sua vida era uma decepc ̧a ̃o, uma série, melhor, um encadeamento de decepc ̧ões. A pátria que quisera ter era um mito; um fantasma criado por ele no silêncio de seu gabinete. BARRETO, L. Triste fim de Policarpo Quaresma O brasileiro Policarpo, que tanto acreditava em mudanças e melhoras, que tanto valorizava o que de mais brasileiro havia, acaba sendo acusado de traidor, e morre na prisão. Ele, antes de sua morte, chega a conclusão que toda a sua vida, sua luta e todos seus sonhos foram em vão. A pátria brasileira, pela qual ele tanto sonhou e lutou, não existia. ○ CAPITALISMO Desde o fim da antiga União Soviética, em 1991, o capitalismo lidera o sistema econômico • Valores humanos deixados de lado em troca de interesses econômicos • A indústria foi modernizada na Inglaterra, durante o século XIX, mas o velhos métodos de exploração do trabalho não mudaram: as jornadas de trabalho foram prolongadas e os salários diminuídos fazendo crescer os lucros, especialmente nas minas de carvão, com o trabalho infantil. Os escrúpulos humanitários resumiram-se às casas para trabalhadores desvalidos, sobre as quais escreveu Charles Dickens, em Oliver Twist: "os pobres têm duas escolhas, morrer de fome lentamente se permanecem no depósito, ou de repente, se saem de lá". • CONSUMISMO Possuir determinado produto, por vezes, é visto como chave de aceitação social. • Uso de estratégias persuasivas• Geração de homens doentes, talvez gravemente• Ciclo de inovação e obsolescência programada: período em que o produto se torna ultrapassado → Toyotismo (modelo flexível) • No clássico livro "O capital" Karl Marx, filósofo alemão do século XIX, aponta que no capitalismo os bens materiais, aos serem fetichizados, passam a assumir qualidades que vão além da mera materialidade. • A Revolução Industrial, ocorrida inicialmente na Inglaterra durante o século XVIII, trouxe a necessidade de um mercado consumidor cada vez maior em função do aumento da produção. Para isso, o investimento em publicidade tornou-se um fator essencial para ampliar as vendas das mercadorias produzidas. • DESIGUALDADE As estruturas sociais ao longo da história estiveram marcadas pela desigualdade social e concentração de recursos nas mãos e uma aristocracia pouco propícia a abrir mão de seus privilégios. • A descric ̧a ̃o do modelo de Estado, declarado como falido pelo órga ̃o de imprensa, aponta para elementos tipicamente característicos do Estado de Bem-Estar Social, desenhado inicialmente a partir das ideias do economista John Keynes e configurado de forma mais ampla pela linha política da social- democracia europeia. Trata-se de uma proposta de Estado com foco justamente na eliminac ̧a ̃o da miséria e na acentuada reduc ̧a ̃o da pobreza e das desigualdades sociais, ao lado do compromisso com a oferta de servic ̧os públicos capazes de assegurar a idealizada igualdade de oportunidade entre os cidada ̃os. O editorial jornalístico assevera, para o caso brasileiro, a inviabilidade dessa forma de organizar o Estado, destancando uma possível incoerência entre os aspectos do Estado de Bem-Estar presentes na Constituic ̧a ̃o de 1988 e a atual crise fiscal brasileira. • A menos de 20 quilômetros do Eixo Monumental, onde cam os ministérios, o Congresso e o Palácio do Planalto, cerca de 3 mil pessoas vivem do que Brasília joga fora. Sa ̃o catadores de lixo que passam o dia andando em cima dos refugos da capital jogados no Lixa ̃o – ou Aterro Controlado, na nomenclatura o cial – da Estrutural, buscando tudo o que possa ser usado ou vendido. “É calor, é poeira, é sujeira. A gente na ̃o pode car aqui assim, morrer de velho em cima do lixo”, disse Yorones Gomes dos Santos, 52 anos de idade e 14 de lixa ̃o. “É bom que a gente ganha um dinheiro, que nem é muito. Mas a gente na ̃o tem nenhum futuro.” • A noc ̧a ̃o marxista de ideologia é frequentemente utilizada para explicar porque um grupo social aceita uma realidade que na ̃o sirva a seus interesses, ou mesmo o prejudica. Assim, para o texto, ainda que os indivíduos queiram mudanc ̧as e o fim de determinadas desigualdades, eles se encontram convencidos que essas mudanc ̧as na ̃o sa ̃o possíveis. Essa convicc ̧a ̃o, que mantém os problemas e as desigualdades no Brasil, é reforc ̧ada constantemente pela atuac ̧a ̃o dos próprios agentes conservadores do sistema político, que a reforc ̧am e se beneficiam dela. • O Bicho Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, Na ̃o examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho na ̃o era um ca ̃o, Na ̃o era um gato, Na ̃o era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem. BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Tentar fazer uma comparação entre essa linguagem emotiva e a referencial. ○ QUALQUER ASSUNTO QUE ENVOLVA DIREITOS HUMANOS: Citar a Declaração dos Direitos Humanos (10-12-1948) • CRIANÇA E ADOLESCENTE EDUCAÇÃO PRECONCEITO - DIVERSIDADE CIDADANIA IDOSO MOVIMENTO MIGRATÓRIO PARA O BRASIL NO SÉC XXI (2012) LEI SECA (2013) PUBLICIDADE (2014) VIOLÊNCIA (2015) TRABALHO O poder dos artesãos e das corporações de ofício, durante a Idade Média, se fortaleceu em um contexto de valorização do trabalho. Anteriormente visto como um castigo divino e penitência, no mundo urbano, passava a ser útil e valorizado. • Nas últimas décadas, constata-se um galopante crescimento da terceirização no setor público da saúde. O resultado tem sido a precarização das condições de trabalho, com aumento das situações de risco, do número de acidentes e do aparecimento de doenças, em decorrência do desrespeito às normas de saúde e segurança, dos baixos níveis salariais, da ampliação da jornada de trabalho, do crescimento da rotatividade e do descumprimento de direitos trabalhistas. • Fortalecer o papel do Estado na regulação do trabalho em saúde e ordenar, para as necessidades do SUS, a formação, a educação permanente, a qualificação, a valorização dos trabalhadores e trabalhadoras, combatendo a precarização e favorecendo a democratização das relações de trabalho. • Flexibilizar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) quanto ao limite de gasto com pessoal na área da saúde e investir em carreira pública para os servidores. • ÍNDIOS• A ferramenta mais eficiente e que melhor evidencia a aproximac ̧a ̃o dos jesuítas em relac ̧a ̃o ao mundo indígena é a língua geral, falada também pelos bandeirantes. A base para esta língua era o tupi, acrescido a vernáculosde português arcaico. Dessa forma, temos um dos únicos trac ̧os de rendic ̧a ̃o dos jesuítas à cultura indígena, aceita pelos padres para que fosse possível a comunicac ̧a ̃o inicial entre as partes. O fim último, no entanto, era fazer com que os indígenas aprendessem o português, embora tanto bandeirantes, como jesuítas tenham continuado a usar a língua geral por todo o período colonial, quando queriam conversar sem serem entendidos por estranhos que desconheciam tal língua. FAMÍLIA A noc ̧a ̃o de família foi imposta, no Brasil colonial, pelos europeus em moldes crista ̃os. • MENORIDADE PENAL A sociedade pede pela redução da maioridade penal, mas logo descobrirá que a criminalidade continuará a existir, e haverá mais discussão, para reduzir para 14 ou 12 anos. Analisando a legislação de 57 países, constatou-se que apenas 17% adotam idade menor de 18 anos como definição legal de adulto. • Se aceitarmos punir os adolescentes da mesma forma como fazemos com os adultos, estamos admitindo que eles devem pagar pela ineficácia do Estado, que não cumpriu a lei e não lhes deu a proteção constitucional que é seu direito. • LIBERDADE DE EXPRESSÃO/IMPRENSA O artigo 5 da Carta não deixa dúvidas em seu inciso IX: "É livre a expressão de atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independente de censura ou licença". Com sabedoria, o inciso seguinte, o X, prevê a correção de eventuais abusos: "São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação". • SOBRE A ÁGUA A água é um recurso natural abundante no Brasil. Fartura, contudo, não garante segurança. Que o digam os habitantes da Grande São Paulo, sujeitos à maior crise de abastecimento da história. Ou os do semiárido nordestino, que saíram de mais uma seca severa (2012-2013). • A água armazenada no planeta parece ser abundante, mas o modelo de desenvolvimento econômico vigente em todos os países do mundo busca um aumento contínuo da produção e do consumo de bens, o que ameaça a dinâmica da natureza. Isso afeta, por exemplo, a disponibilidade, o tratamento e a distribuição de água potável para as comunidades humanas. • Desde 2012, o Brasil vem apresentando uma escassez da oferta de água para abastecimento nas principais metrópoles brasileiras. Além do abastecimento público, a crise hídrica afeta os setores agrícola, industrial e de geração de energia hidrelétrica, o que traz consequências diretas à economia da nação. A crise hídrica brasileira é resultado de um conjunto de fatores que envolvem as variações climáticas, falta de investimentos e o uso indiscriminado da água doce disponível. • A hidroponia é uma estratégia viável em alguns temas que tratam de impactos ambientais. • Sobre o óleo de cozinha descartado pelos ralos: Há uma demanda anual de 1,2 bilhões de litros de biodiesel no Brasil. Se houver planejamento na coleta, transporte e produção, estima-se que se possa pagar até R$1,00 por litro de óleo a ser reciclado. ○ • PROBLEMAS URBANOS Na apostila do UP, vol. 3, página 704, têm excelentes exemplos de projetos que deram certo e em trâmites. • JUVENTUDE E PARTICIPAÇÃO POLÍTICA Existem parcelas da população passivas (entre elas há jovens e adultos), assim como existem parcelas da população com alta taxa de participação política, e entre elas podemos igualmente identificar jovens e adultos. Logo uma comparação entre faixas etárias não leva a concluir que seja baixa a participação política da juventude. • Jovens do passado x jovens do presente Jovens alienados e passivos sempre existiram ao lado de jovens conscientizados e ativos politicamente. ○ Deve-se reconhecer que a proporção entre essas duas categorias muda com o tempo, ora aumenta, ora diminui. Mas esse aumento ou diminuição é uma expressão da sociedade como um todo e não de uma determinada faixa etária. O comportamento juvenil expressa as tendências gerais da sociedade como um todo. ○ A grande diferença está nos meios de que dispõem os jovens para desenvolver sua consciência política crítica ou para manifestar sua postura política. Aí, sim, registra-se mudanças radicais em relação a outras épocas. ○ A diferença não está no grau e sim na forma. Não muda o caminho, muda a forma de caminhar. ○ • A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA COMO IDENTIDADE DE UM POVO • Desde a antiguidade o ser humano traz consigo a necessidade de comunicação. Para que essa atividade se concretize ele utiliza-se dos diversos modos de linguagens, especificamente, as imagens reproduzidas nas rochas das cavernas, gestos e sinais. Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/lingua- como-identidade-cultural-de-um-povo-uma- anelise-a-partir-do-filme-narradores-de- jave/139938#ixzz4l5YI1uMT CULTURA• O conceito central para resoluc ̧a ̃o da questa ̃o é o de ideologia, adotado por Adorno e Horkheimer a partir da obra de Karl Marx. Em Marx, a ideologia é definida como uma espécie de falsificac ̧a ̃o da realidade, em que ideias produzidas pela classe dominante sa ̃o disseminadas e impedem que as classes dominadas compreendam sua condic ̧a ̃o de explorac ̧a ̃o. A ideologia é, portanto, mecanismo indispensável à manutenc ̧a ̃o da explorac ̧a ̃o de uma classe pela outra. Ao analisar as sociedades modernas, Adorno e Horkheimer constatam que nelas a cultura de forma ampla passa a servir quase exclusivamente à maquinaria econômica vigente, no caso, o capitalismo. É a isto que chamam de indústria cultural, responsável por aprofundar os efeitos e o alcance da ideologia. Desta maneira, no mundo da indústria cultural, ainda que o sujeito acredite ter opiniões e escolhas próprios, para Adorno e Horkheimer esta ideia de individualidade é ilusa ̃o, pois tais opiniões e escolhas esta ̃o sendo determinados pela ideologia, que por sua vez é produzida pelas classes dominantes. Assim, estes autores consideram que a individualidade e a escolha própria na ̃o sa ̃o reais na experiência da maior parte das pessoas, na ̃o existem de fato, de forma que a liberdade de escolha na ̃o pode ser um legado, patrimônio, produto ou conquista vindos de uma trajetória passada. RACISMO• Na sequência, defende claramente que suas propostas tem como objetivo estimular através da educac ̧a ̃o que os cidada ̃os em geral tenham orgulho de seu “pertencimento étnico-racial”. Afirmando isto, o texto alude às dificuldades que alguns cidada ̃os tenham de aceitar e considerar positiva a heranc ̧a e as características do grupo étnico com o qual sa ̃o identificados socialmente, seja por elementos físicos, culturais ou familiares. Na ̃o é difícil entender de onde vem essa dificuldade no caso da populac ̧a ̃o afrodescendente, uma vez que o próprio Estado brasileiro se dedicou a regulamentar a escravizac ̧a ̃o de seus indivíduos e diferenciar os indivíduos pela rac ̧a por quase 5 séculos, e praticamente na ̃o atuou, antes do século XXI, na reparac ̧a ̃o dos efeitos desse processo histórico fomentado por ele na sociedade brasileira. DEMOCRACIA• Habermas nomeia de raza ̃o comunicativa: aquela que produz seus juízos através do diálogo ente os sujeitos e da busca do consenso entre eles, e na ̃o do julgamento interior de um único indivíduo. Além disso, a definic ̧a ̃o da validade da norma para Habermas também na ̃o se relaciona ao poder político partidário, como afirma a alternativa E, mas justamente indica a necessidade de um alargamento da política para além dos partidos e organizac ̧ões tradicionais na busca do tal acordo indicado no texto do enunciado. CRIANÇA E ADOLESCENTE Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, àprofissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão ○ • Eixo temático sexta-feira, 1 de julho de 2016 15:38 PUBLICIDADE A imprensa, no século XVIII, com a disseminação de ideias iluministas teve forte impacto na queda do absolutismo. • A campanhas políticas têm o poder de definir o resultado das eleições. • Estratégias como essa gera um ciclo interminável de consumo • Variados ramos de empresas se empenham em desenvolver novos produtos/serviços que alcancem diversos nichos de mercado. • EDUCAÇÃO Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Na ̃o. Lembrou-se das suas coisas de tupi, de folk-lore, das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua alma uma satisfac ̧a ̃o? Nenhuma! Nenhuma! O tupi encontrou a incredulidade geral, o riso, a mofa, o escárnio; e levou-o a loucura. Uma decepc ̧a ̃o. E a agricultura? Nada. As terras na ̃o eram ferazes e ela na ̃o era fácil como diziam os livros. Outra decepc ̧a ̃o. E,quando seu patriotismo se fizera combatente, o que achara? Decepc ̧ões. Onde estava a doc ̧ura de nossa gente? Pois ele na ̃o a viu combater como feras? Pois na ̃o a via matar prisioneiros, inúmeros? Outra decepc ̧a ̃o. A sua vida era uma decepc ̧a ̃o, uma série, melhor, um encadeamento de decepc ̧ões. A pátria que quisera ter era um mito; um fantasma criado por ele no silêncio de seu gabinete. BARRETO, L. Triste fim de Policarpo Quaresma O brasileiro Policarpo, que tanto acreditava em mudanças e melhoras, que tanto valorizava o que de mais brasileiro havia, acaba sendo acusado de traidor, e morre na prisão. Ele, antes de sua morte, chega a conclusão que toda a sua vida, sua luta e todos seus sonhos foram em vão. A pátria brasileira, pela qual ele tanto sonhou e lutou, não existia. ○ CAPITALISMO Desde o fim da antiga União Soviética, em 1991, o capitalismo lidera o sistema econômico • Valores humanos deixados de lado em troca de interesses econômicos • A indústria foi modernizada na Inglaterra, durante o século XIX, mas o velhos métodos de exploração do trabalho não mudaram: as jornadas de trabalho foram prolongadas e os salários diminuídos fazendo crescer os lucros, especialmente nas minas de carvão, com o trabalho infantil. Os escrúpulos humanitários resumiram-se às casas para trabalhadores desvalidos, sobre as quais escreveu Charles Dickens, em Oliver Twist: "os pobres têm duas escolhas, morrer de fome lentamente se permanecem no depósito, ou de repente, se saem de lá". • CONSUMISMO Possuir determinado produto, por vezes, é visto como chave de aceitação social. • Uso de estratégias persuasivas• Geração de homens doentes, talvez gravemente• Ciclo de inovação e obsolescência programada: período em que o produto se torna ultrapassado → Toyotismo (modelo flexível) • No clássico livro "O capital" Karl Marx, filósofo alemão do século XIX, aponta que no capitalismo os bens materiais, aos serem fetichizados, passam a assumir qualidades que vão além da mera materialidade. • A Revolução Industrial, ocorrida inicialmente na Inglaterra durante o século XVIII, trouxe a necessidade de um mercado consumidor cada vez maior em função do aumento da produção. Para isso, o investimento em publicidade tornou-se um fator essencial para ampliar as vendas das mercadorias produzidas. • DESIGUALDADE As estruturas sociais ao longo da história estiveram marcadas pela desigualdade social e concentração de recursos nas mãos e uma aristocracia pouco propícia a abrir mão de seus privilégios. • A descric ̧a ̃o do modelo de Estado, declarado como falido pelo órga ̃o de imprensa, aponta para elementos tipicamente característicos do Estado de Bem-Estar Social, desenhado inicialmente a partir das ideias do economista John Keynes e configurado de forma mais ampla pela linha política da social- democracia europeia. Trata-se de uma proposta de Estado com foco justamente na eliminac ̧a ̃o da miséria e na acentuada reduc ̧a ̃o da pobreza e das desigualdades sociais, ao lado do compromisso com a oferta de servic ̧os públicos capazes de assegurar a idealizada igualdade de oportunidade entre os cidada ̃os. O editorial jornalístico assevera, para o caso brasileiro, a inviabilidade dessa forma de organizar o Estado, destancando uma possível incoerência entre os aspectos do Estado de Bem-Estar presentes na Constituic ̧a ̃o de 1988 e a atual crise fiscal brasileira. • A menos de 20 quilômetros do Eixo Monumental, onde cam os ministérios, o Congresso e o Palácio do Planalto, cerca de 3 mil pessoas vivem do que Brasília joga fora. Sa ̃o catadores de lixo que passam o dia andando em cima dos refugos da capital jogados no Lixa ̃o – ou Aterro Controlado, na nomenclatura o cial – da Estrutural, buscando tudo o que possa ser usado ou vendido. “É calor, é poeira, é sujeira. A gente na ̃o pode car aqui assim, morrer de velho em cima do lixo”, disse Yorones Gomes dos Santos, 52 anos de idade e 14 de lixa ̃o. “É bom que a gente ganha um dinheiro, que nem é muito. Mas a gente na ̃o tem nenhum futuro.” • A noc ̧a ̃o marxista de ideologia é frequentemente utilizada para explicar porque um grupo social aceita uma realidade que na ̃o sirva a seus interesses, ou mesmo o prejudica. Assim, para o texto, ainda que os indivíduos queiram mudanc ̧as e o fim de determinadas desigualdades, eles se encontram convencidos que essas mudanc ̧as na ̃o sa ̃o possíveis. Essa convicc ̧a ̃o, que mantém os problemas e as desigualdades no Brasil, é reforc ̧ada constantemente pela atuac ̧a ̃o dos próprios agentes conservadores do sistema político, que a reforc ̧am e se beneficiam dela. • O Bicho Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, Na ̃o examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho na ̃o era um ca ̃o, Na ̃o era um gato, Na ̃o era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem. BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Tentar fazer uma comparação entre essa linguagem emotiva e a referencial. ○ QUALQUER ASSUNTO QUE ENVOLVA DIREITOS HUMANOS: Citar a Declaração dos Direitos Humanos (10-12-1948) • CRIANÇA E ADOLESCENTE EDUCAÇÃO PRECONCEITO - DIVERSIDADE CIDADANIA IDOSO MOVIMENTO MIGRATÓRIO PARA O BRASIL NO SÉC XXI (2012) LEI SECA (2013) PUBLICIDADE (2014) VIOLÊNCIA (2015) TRABALHO O poder dos artesãos e das corporações de ofício, durante a Idade Média, se fortaleceu em um contexto de valorização do trabalho. Anteriormente visto como um castigo divino e penitência, no mundo urbano, passava a ser útil e valorizado. • Nas últimas décadas, constata-se um galopante crescimento da terceirização no setor público da saúde. O resultado tem sido a precarização das condições de trabalho, com aumento das situações de risco, do número de acidentes e do aparecimento de doenças, em decorrência do desrespeito às normas de saúde e segurança, dos baixos níveis salariais, da ampliação da jornada de trabalho, do crescimento da rotatividade e do descumprimento de direitos trabalhistas. • Fortalecer o papel do Estado na regulação do trabalho em saúde e ordenar, para as necessidades do SUS, a formação, a educação permanente, a qualificação, a valorização dos trabalhadores e trabalhadoras, combatendo a precarização e favorecendo a democratização das relações de trabalho. • Flexibilizar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) quanto ao limite de gasto com pessoal na área da saúdee investir em carreira pública para os servidores. • ÍNDIOS• A ferramenta mais eficiente e que melhor evidencia a aproximac ̧a ̃o dos jesuítas em relac ̧a ̃o ao mundo indígena é a língua geral, falada também pelos bandeirantes. A base para esta língua era o tupi, acrescido a vernáculos de português arcaico. Dessa forma, temos um dos únicos trac ̧os de rendic ̧a ̃o dos jesuítas à cultura indígena, aceita pelos padres para que fosse possível a comunicac ̧a ̃o inicial entre as partes. O fim último, no entanto, era fazer com que os indígenas aprendessem o português, embora tanto bandeirantes, como jesuítas tenham continuado a usar a língua geral por todo o período colonial, quando queriam conversar sem serem entendidos por estranhos que desconheciam tal língua. FAMÍLIA A noc ̧a ̃o de família foi imposta, no Brasil colonial, pelos europeus em moldes crista ̃os. • MENORIDADE PENAL A sociedade pede pela redução da maioridade penal, mas logo descobrirá que a criminalidade continuará a existir, e haverá mais discussão, para reduzir para 14 ou 12 anos. Analisando a legislação de 57 países, constatou-se que apenas 17% adotam idade menor de 18 anos como definição legal de adulto. • Se aceitarmos punir os adolescentes da mesma forma como fazemos com os adultos, estamos admitindo que eles devem pagar pela ineficácia do Estado, que não cumpriu a lei e não lhes deu a proteção constitucional que é seu direito. • LIBERDADE DE EXPRESSÃO/IMPRENSA O artigo 5 da Carta não deixa dúvidas em seu inciso IX: "É livre a expressão de atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independente de censura ou licença". Com sabedoria, o inciso seguinte, o X, prevê a correção de eventuais abusos: "São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação". • SOBRE A ÁGUA A água é um recurso natural abundante no Brasil. Fartura, contudo, não garante segurança. Que o digam os habitantes da Grande São Paulo, sujeitos à maior crise de abastecimento da história. Ou os do semiárido nordestino, que saíram de mais uma seca severa (2012-2013). • A água armazenada no planeta parece ser abundante, mas o modelo de desenvolvimento econômico vigente em todos os países do mundo busca um aumento contínuo da produção e do consumo de bens, o que ameaça a dinâmica da natureza. Isso afeta, por exemplo, a disponibilidade, o tratamento e a distribuição de água potável para as comunidades humanas. • Desde 2012, o Brasil vem apresentando uma escassez da oferta de água para abastecimento nas principais metrópoles brasileiras. Além do abastecimento público, a crise hídrica afeta os setores agrícola, industrial e de geração de energia hidrelétrica, o que traz consequências diretas à economia da nação. A crise hídrica brasileira é resultado de um conjunto de fatores que envolvem as variações climáticas, falta de investimentos e o uso indiscriminado da água doce disponível. • A hidroponia é uma estratégia viável em alguns temas que tratam de impactos ambientais. • Sobre o óleo de cozinha descartado pelos ralos: Há uma demanda anual de 1,2 bilhões de litros de biodiesel no Brasil. Se houver planejamento na coleta, transporte e produção, estima-se que se possa pagar até R$1,00 por litro de óleo a ser reciclado. ○ • PROBLEMAS URBANOS Na apostila do UP, vol. 3, página 704, têm excelentes exemplos de projetos que deram certo e em trâmites. • JUVENTUDE E PARTICIPAÇÃO POLÍTICA Existem parcelas da população passivas (entre elas há jovens e adultos), assim como existem parcelas da população com alta taxa de participação política, e entre elas podemos igualmente identificar jovens e adultos. Logo uma comparação entre faixas etárias não leva a concluir que seja baixa a participação política da juventude. • Jovens do passado x jovens do presente Jovens alienados e passivos sempre existiram ao lado de jovens conscientizados e ativos politicamente. ○ Deve-se reconhecer que a proporção entre essas duas categorias muda com o tempo, ora aumenta, ora diminui. Mas esse aumento ou diminuição é uma expressão da sociedade como um todo e não de uma determinada faixa etária. O comportamento juvenil expressa as tendências gerais da sociedade como um todo. ○ A grande diferença está nos meios de que dispõem os jovens para desenvolver sua consciência política crítica ou para manifestar sua postura política. Aí, sim, registra-se mudanças radicais em relação a outras épocas. ○ A diferença não está no grau e sim na forma. Não muda o caminho, muda a forma de caminhar. ○ • A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA COMO IDENTIDADE DE UM POVO • Desde a antiguidade o ser humano traz consigo a necessidade de comunicação. Para que essa atividade se concretize ele utiliza-se dos diversos modos de linguagens, especificamente, as imagens reproduzidas nas rochas das cavernas, gestos e sinais. Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/lingua- como-identidade-cultural-de-um-povo-uma- anelise-a-partir-do-filme-narradores-de- jave/139938#ixzz4l5YI1uMT CULTURA• O conceito central para resoluc ̧a ̃o da questa ̃o é o de ideologia, adotado por Adorno e Horkheimer a partir da obra de Karl Marx. Em Marx, a ideologia é definida como uma espécie de falsificac ̧a ̃o da realidade, em que ideias produzidas pela classe dominante sa ̃o disseminadas e impedem que as classes dominadas compreendam sua condic ̧a ̃o de explorac ̧a ̃o. A ideologia é, portanto, mecanismo indispensável à manutenc ̧a ̃o da explorac ̧a ̃o de uma classe pela outra. Ao analisar as sociedades modernas, Adorno e Horkheimer constatam que nelas a cultura de forma ampla passa a servir quase exclusivamente à maquinaria econômica vigente, no caso, o capitalismo. É a isto que chamam de indústria cultural, responsável por aprofundar os efeitos e o alcance da ideologia. Desta maneira, no mundo da indústria cultural, ainda que o sujeito acredite ter opiniões e escolhas próprios, para Adorno e Horkheimer esta ideia de individualidade é ilusa ̃o, pois tais opiniões e escolhas esta ̃o sendo determinados pela ideologia, que por sua vez é produzida pelas classes dominantes. Assim, estes autores consideram que a individualidade e a escolha própria na ̃o sa ̃o reais na experiência da maior parte das pessoas, na ̃o existem de fato, de forma que a liberdade de escolha na ̃o pode ser um legado, patrimônio, produto ou conquista vindos de uma trajetória passada. RACISMO• Na sequência, defende claramente que suas propostas tem como objetivo estimular através da educac ̧a ̃o que os cidada ̃os em geral tenham orgulho de seu “pertencimento étnico-racial”. Afirmando isto, o texto alude às dificuldades que alguns cidada ̃os tenham de aceitar e considerar positiva a heranc ̧a e as características do grupo étnico com o qual sa ̃o identificados socialmente, seja por elementos físicos, culturais ou familiares. Na ̃o é difícil entender de onde vem essa dificuldade no caso da populac ̧a ̃o afrodescendente, uma vez que o próprio Estado brasileiro se dedicou a regulamentar a escravizac ̧a ̃o de seus indivíduos e diferenciar os indivíduos pela rac ̧a por quase 5 séculos, e praticamente na ̃o atuou, antes do século XXI, na reparac ̧a ̃o dos efeitos desse processo histórico fomentado por ele na sociedade brasileira. DEMOCRACIA• Habermas nomeia de raza ̃o comunicativa: aquela que produz seus juízos através do diálogo ente os sujeitos e da busca do consenso entre eles, e na ̃o do julgamento interior de um único indivíduo. Além disso, a definic ̧a ̃o da validade da norma para Habermas também na ̃o se relaciona ao poder político partidário, como afirma a alternativa E, mas justamente indica a necessidade de um alargamento da política para além dos partidos e organizações tradicionais na busca do tal acordo indicado no texto do enunciado. CRIANÇA E ADOLESCENTE Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão ○ • Eixo temático sexta-feira, 1 de julho de 2016 15:38 PUBLICIDADE A imprensa, no século XVIII, com a disseminação de ideias iluministas teve forte impacto na queda do absolutismo. • A campanhas políticas têm o poder de definir o resultado das eleições. • Estratégias como essa gera um ciclo interminável de consumo • Variados ramos de empresas se empenham em desenvolver novos produtos/serviços que alcancem diversos nichos de mercado. • EDUCAÇÃO Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Na ̃o. Lembrou-se das suas coisas de tupi, de folk-lore, das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua alma uma satisfac ̧a ̃o? Nenhuma! Nenhuma! O tupi encontrou a incredulidade geral, o riso, a mofa, o escárnio; e levou-o a loucura. Uma decepc ̧a ̃o. E a agricultura? Nada. As terras na ̃o eram ferazes e ela na ̃o era fácil como diziam os livros. Outra decepc ̧a ̃o. E,quando seu patriotismo se fizera combatente, o que achara? Decepc ̧ões. Onde estava a doc ̧ura de nossa gente? Pois ele na ̃o a viu combater como feras? Pois na ̃o a via matar prisioneiros, inúmeros? Outra decepc ̧a ̃o. A sua vida era uma decepc ̧a ̃o, uma série, melhor, um encadeamento de decepc ̧ões. A pátria que quisera ter era um mito; um fantasma criado por ele no silêncio de seu gabinete. BARRETO, L. Triste fim de Policarpo Quaresma O brasileiro Policarpo, que tanto acreditava em mudanças e melhoras, que tanto valorizava o que de mais brasileiro havia, acaba sendo acusado de traidor, e morre na prisão. Ele, antes de sua morte, chega a conclusão que toda a sua vida, sua luta e todos seus sonhos foram em vão. A pátria brasileira, pela qual ele tanto sonhou e lutou, não existia. ○ CAPITALISMO Desde o fim da antiga União Soviética, em 1991, o capitalismo lidera o sistema econômico • Valores humanos deixados de lado em troca de interesses econômicos • A indústria foi modernizada na Inglaterra, durante o século XIX, mas o velhos métodos de exploração do trabalho não mudaram: as jornadas de trabalho foram prolongadas e os salários diminuídos fazendo crescer os lucros, especialmente nas minas de carvão, com o trabalho infantil. Os escrúpulos humanitários resumiram-se às casas para trabalhadores desvalidos, sobre as quais escreveu Charles Dickens, em Oliver Twist: "os pobres têm duas escolhas, morrer de fome lentamente se permanecem no depósito, ou de repente, se saem de lá". • CONSUMISMO Possuir determinado produto, por vezes, é visto como chave de aceitação social. • Uso de estratégias persuasivas• Geração de homens doentes, talvez gravemente• Ciclo de inovação e obsolescência programada: período em que o produto se torna ultrapassado → Toyotismo (modelo flexível) • No clássico livro "O capital" Karl Marx, filósofo alemão do século XIX, aponta que no capitalismo os bens materiais, aos serem fetichizados, passam a assumir qualidades que vão além da mera materialidade. • A Revolução Industrial, ocorrida inicialmente na Inglaterra durante o século XVIII, trouxe a necessidade de um mercado consumidor cada vez maior em função do aumento da produção. Para isso, o investimento em publicidade tornou-se um fator essencial para ampliar as vendas das mercadorias produzidas. • DESIGUALDADE As estruturas sociais ao longo da história estiveram marcadas pela desigualdade social e concentração de recursos nas mãos e uma aristocracia pouco propícia a abrir mão de seus privilégios. • A descric ̧a ̃o do modelo de Estado, declarado como falido pelo órga ̃o de imprensa, aponta para elementos tipicamente característicos do Estado de Bem-Estar Social, desenhado inicialmente a partir das ideias do economista John Keynes e configurado de forma mais ampla pela linha política da social- democracia europeia. Trata-se de uma proposta de Estado com foco justamente na eliminac ̧a ̃o da miséria e na acentuada reduc ̧a ̃o da pobreza e das desigualdades sociais, ao lado do compromisso com a oferta de servic ̧os públicos capazes de assegurar a idealizada igualdade de oportunidade entre os cidada ̃os. O editorial jornalístico assevera, para o caso brasileiro, a inviabilidade dessa forma de organizar o Estado, destancando uma possível incoerência entre os aspectos do Estado de Bem-Estar presentes na Constituic ̧a ̃o de 1988 e a atual crise fiscal brasileira. • A menos de 20 quilômetros do Eixo Monumental, onde cam os ministérios, o Congresso e o Palácio do Planalto, cerca de 3 mil pessoas vivem do que Brasília joga fora. Sa ̃o catadores de lixo que passam o dia andando em cima dos refugos da capital jogados no Lixa ̃o – ou Aterro Controlado, na nomenclatura o cial – da Estrutural, buscando tudo o que possa ser usado ou vendido. “É calor, é poeira, é sujeira. A gente na ̃o pode car aqui assim, morrer de velho em cima do lixo”, disse Yorones Gomes dos Santos, 52 anos de idade e 14 de lixa ̃o. “É bom que a gente ganha um dinheiro, que nem é muito. Mas a gente na ̃o tem nenhum futuro.” • A noc ̧a ̃o marxista de ideologia é frequentemente utilizada para explicar porque um grupo social aceita uma realidade que na ̃o sirva a seus interesses, ou mesmo o prejudica. Assim, para o texto, ainda que os indivíduos queiram mudanc ̧as e o fim de determinadas desigualdades, eles se encontram convencidos que essas mudanc ̧as na ̃o sa ̃o possíveis. Essa convicc ̧a ̃o, que mantém os problemas e as desigualdades no Brasil, é reforc ̧ada constantemente pela atuac ̧a ̃o dos próprios agentes conservadores do sistema político, que a reforc ̧am e se beneficiam dela. • O Bicho Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, Na ̃o examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho na ̃o era um ca ̃o, Na ̃o era um gato, Na ̃o era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem. BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Tentar fazer uma comparação entre essa linguagem emotiva e a referencial. ○ QUALQUER ASSUNTO QUE ENVOLVA DIREITOS HUMANOS: Citar a Declaração dos Direitos Humanos (10-12-1948) • CRIANÇA E ADOLESCENTE EDUCAÇÃO PRECONCEITO - DIVERSIDADE CIDADANIA IDOSO MOVIMENTO MIGRATÓRIO PARA O BRASIL NO SÉC XXI (2012) LEI SECA (2013) PUBLICIDADE (2014) VIOLÊNCIA (2015) TRABALHO O poder dos artesãos e das corporações de ofício, durante a Idade Média, se fortaleceu em um contexto de valorização do trabalho. Anteriormente visto como um castigo divino e penitência, no mundo urbano, passava a ser útil e valorizado. • Nas últimas décadas, constata-se um galopante crescimento da terceirização no setor público da saúde. O resultado tem sido a precarização das condições de trabalho, com aumento das situações de risco, do número de acidentes e do aparecimento de doenças, em decorrência do desrespeito às normas de saúde e segurança, dos baixos níveis salariais, da ampliação da jornada de trabalho, do crescimento da rotatividade e do descumprimento de direitos trabalhistas. • Fortalecer o papel do Estado na regulação do trabalho em saúde e ordenar, para as necessidades do SUS, a formação,a educação permanente, a qualificação, a valorização dos trabalhadores e trabalhadoras, combatendo a precarização e favorecendo a democratização das relações de trabalho. • Flexibilizar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) quanto ao limite de gasto com pessoal na área da saúde e investir em carreira pública para os servidores. • ÍNDIOS• A ferramenta mais eficiente e que melhor evidencia a aproximac ̧a ̃o dos jesuítas em relac ̧a ̃o ao mundo indígena é a língua geral, falada também pelos bandeirantes. A base para esta língua era o tupi, acrescido a vernáculos de português arcaico. Dessa forma, temos um dos únicos trac ̧os de rendic ̧a ̃o dos jesuítas à cultura indígena, aceita pelos padres para que fosse possível a comunicac ̧a ̃o inicial entre as partes. O fim último, no entanto, era fazer com que os indígenas aprendessem o português, embora tanto bandeirantes, como jesuítas tenham continuado a usar a língua geral por todo o período colonial, quando queriam conversar sem serem entendidos por estranhos que desconheciam tal língua. FAMÍLIA A noc ̧a ̃o de família foi imposta, no Brasil colonial, pelos europeus em moldes crista ̃os. • MENORIDADE PENAL A sociedade pede pela redução da maioridade penal, mas logo descobrirá que a criminalidade continuará a existir, e haverá mais discussão, para reduzir para 14 ou 12 anos. Analisando a legislação de 57 países, constatou-se que apenas 17% adotam idade menor de 18 anos como definição legal de adulto. • Se aceitarmos punir os adolescentes da mesma forma como fazemos com os adultos, estamos admitindo que eles devem pagar pela ineficácia do Estado, que não cumpriu a lei e não lhes deu a proteção constitucional que é seu direito. • LIBERDADE DE EXPRESSÃO/IMPRENSA O artigo 5 da Carta não deixa dúvidas em seu inciso IX: "É livre a expressão de atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independente de censura ou licença". Com sabedoria, o inciso seguinte, o X, prevê a correção de eventuais abusos: "São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação". • SOBRE A ÁGUA A água é um recurso natural abundante no Brasil. Fartura, contudo, não garante segurança. Que o digam os habitantes da Grande São Paulo, sujeitos à maior crise de abastecimento da história. Ou os do semiárido nordestino, que saíram de mais uma seca severa (2012-2013). • A água armazenada no planeta parece ser abundante, mas o modelo de desenvolvimento econômico vigente em todos os países do mundo busca um aumento contínuo da produção e do consumo de bens, o que ameaça a dinâmica da natureza. Isso afeta, por exemplo, a disponibilidade, o tratamento e a distribuição de água potável para as comunidades humanas. • Desde 2012, o Brasil vem apresentando uma escassez da oferta de água para abastecimento nas principais metrópoles brasileiras. Além do abastecimento público, a crise hídrica afeta os setores agrícola, industrial e de geração de energia hidrelétrica, o que traz consequências diretas à economia da nação. A crise hídrica brasileira é resultado de um conjunto de fatores que envolvem as variações climáticas, falta de investimentos e o uso indiscriminado da água doce disponível. • A hidroponia é uma estratégia viável em alguns temas que tratam de impactos ambientais. • Sobre o óleo de cozinha descartado pelos ralos: Há uma demanda anual de 1,2 bilhões de litros de biodiesel no Brasil. Se houver planejamento na coleta, transporte e produção, estima-se que se possa pagar até R$1,00 por litro de óleo a ser reciclado. ○ • PROBLEMAS URBANOS Na apostila do UP, vol. 3, página 704, têm excelentes exemplos de projetos que deram certo e em trâmites. • JUVENTUDE E PARTICIPAÇÃO POLÍTICA Existem parcelas da população passivas (entre elas há jovens e adultos), assim como existem parcelas da população com alta taxa de participação política, e entre elas podemos igualmente identificar jovens e adultos. Logo uma comparação entre faixas etárias não leva a concluir que seja baixa a participação política da juventude. • Jovens do passado x jovens do presente Jovens alienados e passivos sempre existiram ao lado de jovens conscientizados e ativos politicamente. ○ Deve-se reconhecer que a proporção entre essas duas categorias muda com o tempo, ora aumenta, ora diminui. Mas esse aumento ou diminuição é uma expressão da sociedade como um todo e não de uma determinada faixa etária. O comportamento juvenil expressa as tendências gerais da sociedade como um todo. ○ A grande diferença está nos meios de que dispõem os jovens para desenvolver sua consciência política crítica ou para manifestar sua postura política. Aí, sim, registra-se mudanças radicais em relação a outras épocas. ○ A diferença não está no grau e sim na forma. Não muda o caminho, muda a forma de caminhar. ○ • A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA COMO IDENTIDADE DE UM POVO • Desde a antiguidade o ser humano traz consigo a necessidade de comunicação. Para que essa atividade se concretize ele utiliza-se dos diversos modos de linguagens, especificamente, as imagens reproduzidas nas rochas das cavernas, gestos e sinais. Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/lingua- como-identidade-cultural-de-um-povo-uma- anelise-a-partir-do-filme-narradores-de- jave/139938#ixzz4l5YI1uMT CULTURA• O conceito central para resoluc ̧a ̃o da questa ̃o é o de ideologia, adotado por Adorno e Horkheimer a partir da obra de Karl Marx. Em Marx, a ideologia é definida como uma espécie de falsificac ̧a ̃o da realidade, em que ideias produzidas pela classe dominante sa ̃o disseminadas e impedem que as classes dominadas compreendam sua condic ̧a ̃o de explorac ̧a ̃o. A ideologia é, portanto, mecanismo indispensável à manutenc ̧a ̃o da explorac ̧a ̃o de uma classe pela outra. Ao analisar as sociedades modernas, Adorno e Horkheimer constatam que nelas a cultura de forma ampla passa a servir quase exclusivamente à maquinaria econômica vigente, no caso, o capitalismo. É a isto que chamam de indústria cultural, responsável por aprofundar os efeitos e o alcance da ideologia. Desta maneira, no mundo da indústria cultural, ainda que o sujeito acredite ter opiniões e escolhas próprios, para Adorno e Horkheimer esta ideia de individualidade é ilusa ̃o, pois tais opiniões e escolhas esta ̃o sendo determinados pela ideologia, que por sua vez é produzida pelas classes dominantes. Assim, estes autores consideram que a individualidade e a escolha própria na ̃o sa ̃o reais na experiência da maior parte das pessoas, na ̃o existem de fato, de forma que a liberdade de escolha na ̃o pode ser um legado, patrimônio, produto ou conquista vindos de uma trajetória passada. RACISMO• Na sequência, defende claramente que suas propostas tem como objetivo estimular através da educac ̧a ̃o que os cidada ̃os em geral tenham orgulho de seu “pertencimento étnico-racial”. Afirmando isto, o texto alude às dificuldades que alguns cidada ̃os tenham de aceitar e considerar positiva a heranc ̧a e as características do grupo étnico com o qual sa ̃o identificados socialmente, seja por elementos físicos, culturais ou familiares. Na ̃o é difícil entender de onde vem essa dificuldade no caso da populac ̧a ̃o afrodescendente, uma vez que o próprio Estado brasileiro se dedicou a regulamentar a escravizac ̧a ̃o de seus indivíduos e diferenciar os indivíduos pela rac ̧a por quase 5 séculos, e praticamente na ̃o atuou, antes do século XXI, na reparac ̧a ̃o dos efeitos desse processo histórico fomentado por ele na sociedade brasileira. DEMOCRACIA• Habermas nomeia de raza ̃o comunicativa: aquela que produz seus juízos através do diálogo ente os sujeitos e da busca do consenso entre eles, e na ̃o do julgamentointerior de um único indivíduo. Além disso, a definic ̧a ̃o da validade da norma para Habermas também na ̃o se relaciona ao poder político partidário, como afirma a alternativa E, mas justamente indica a necessidade de um alargamento da política para além dos partidos e organizac ̧ões tradicionais na busca do tal acordo indicado no texto do enunciado. CRIANÇA E ADOLESCENTE Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão ○ • Eixo temático sexta-feira, 1 de julho de 2016 15:38 PUBLICIDADE A imprensa, no século XVIII, com a disseminação de ideias iluministas teve forte impacto na queda do absolutismo. • A campanhas políticas têm o poder de definir o resultado das eleições. • Estratégias como essa gera um ciclo interminável de consumo • Variados ramos de empresas se empenham em desenvolver novos produtos/serviços que alcancem diversos nichos de mercado. • EDUCAÇÃO Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Na ̃o. Lembrou-se das suas coisas de tupi, de folk-lore, das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua alma uma satisfac ̧a ̃o? Nenhuma! Nenhuma! O tupi encontrou a incredulidade geral, o riso, a mofa, o escárnio; e levou-o a loucura. Uma decepc ̧a ̃o. E a agricultura? Nada. As terras na ̃o eram ferazes e ela na ̃o era fácil como diziam os livros. Outra decepc ̧a ̃o. E,quando seu patriotismo se fizera combatente, o que achara? Decepc ̧ões. Onde estava a doc ̧ura de nossa gente? Pois ele na ̃o a viu combater como feras? Pois na ̃o a via matar prisioneiros, inúmeros? Outra decepc ̧a ̃o. A sua vida era uma decepc ̧a ̃o, uma série, melhor, um encadeamento de decepc ̧ões. A pátria que quisera ter era um mito; um fantasma criado por ele no silêncio de seu gabinete. BARRETO, L. Triste fim de Policarpo Quaresma O brasileiro Policarpo, que tanto acreditava em mudanças e melhoras, que tanto valorizava o que de mais brasileiro havia, acaba sendo acusado de traidor, e morre na prisão. Ele, antes de sua morte, chega a conclusão que toda a sua vida, sua luta e todos seus sonhos foram em vão. A pátria brasileira, pela qual ele tanto sonhou e lutou, não existia. ○ CAPITALISMO Desde o fim da antiga União Soviética, em 1991, o capitalismo lidera o sistema econômico • Valores humanos deixados de lado em troca de interesses econômicos • A indústria foi modernizada na Inglaterra, durante o século XIX, mas o velhos métodos de exploração do trabalho não mudaram: as jornadas de trabalho foram prolongadas e os salários diminuídos fazendo crescer os lucros, especialmente nas minas de carvão, com o trabalho infantil. Os escrúpulos humanitários resumiram-se às casas para trabalhadores desvalidos, sobre as quais escreveu Charles Dickens, em Oliver Twist: "os pobres têm duas escolhas, morrer de fome lentamente se permanecem no depósito, ou de repente, se saem de lá". • CONSUMISMO Possuir determinado produto, por vezes, é visto como chave de aceitação social. • Uso de estratégias persuasivas• Geração de homens doentes, talvez gravemente• Ciclo de inovação e obsolescência programada: período em que o produto se torna ultrapassado → Toyotismo (modelo flexível) • No clássico livro "O capital" Karl Marx, filósofo alemão do século XIX, aponta que no capitalismo os bens materiais, aos serem fetichizados, passam a assumir qualidades que vão além da mera materialidade. • A Revolução Industrial, ocorrida inicialmente na Inglaterra durante o século XVIII, trouxe a necessidade de um mercado consumidor cada vez maior em função do aumento da produção. Para isso, o investimento em publicidade tornou-se um fator essencial para ampliar as vendas das mercadorias produzidas. • DESIGUALDADE As estruturas sociais ao longo da história estiveram marcadas pela desigualdade social e concentração de recursos nas mãos e uma aristocracia pouco propícia a abrir mão de seus privilégios. • A descric ̧a ̃o do modelo de Estado, declarado como falido pelo órga ̃o de imprensa, aponta para elementos tipicamente característicos do Estado de Bem-Estar Social, desenhado inicialmente a partir das ideias do economista John Keynes e configurado de forma mais ampla pela linha política da social- democracia europeia. Trata-se de uma proposta de Estado com foco justamente na eliminac ̧a ̃o da miséria e na acentuada reduc ̧a ̃o da pobreza e das desigualdades sociais, ao lado do compromisso com a oferta de servic ̧os públicos capazes de assegurar a idealizada igualdade de oportunidade entre os cidada ̃os. O editorial jornalístico assevera, para o caso brasileiro, a inviabilidade dessa forma de organizar o Estado, destancando uma possível incoerência entre os aspectos do Estado de Bem-Estar presentes na Constituic ̧a ̃o de 1988 e a atual crise fiscal brasileira. • A menos de 20 quilômetros do Eixo Monumental, onde cam os ministérios, o Congresso e o Palácio do Planalto, cerca de 3 mil pessoas vivem do que Brasília joga fora. Sa ̃o catadores de lixo que passam o dia andando em cima dos refugos da capital jogados no Lixa ̃o – ou Aterro Controlado, na nomenclatura o cial – da Estrutural, buscando tudo o que possa ser usado ou vendido. “É calor, é poeira, é sujeira. A gente na ̃o pode car aqui assim, morrer de velho em cima do lixo”, disse Yorones Gomes dos Santos, 52 anos de idade e 14 de lixa ̃o. “É bom que a gente ganha um dinheiro, que nem é muito. Mas a gente na ̃o tem nenhum futuro.” • A noc ̧a ̃o marxista de ideologia é frequentemente utilizada para explicar porque um grupo social aceita uma realidade que na ̃o sirva a seus interesses, ou mesmo o prejudica. Assim, para o texto, ainda que os indivíduos queiram mudanc ̧as e o fim de determinadas desigualdades, eles se encontram convencidos que essas mudanc ̧as na ̃o sa ̃o possíveis. Essa convicc ̧a ̃o, que mantém os problemas e as desigualdades no Brasil, é reforc ̧ada constantemente pela atuac ̧a ̃o dos próprios agentes conservadores do sistema político, que a reforc ̧am e se beneficiam dela. • O Bicho Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, Na ̃o examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho na ̃o era um ca ̃o, Na ̃o era um gato, Na ̃o era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem. BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Tentar fazer uma comparação entre essa linguagem emotiva e a referencial. ○ QUALQUER ASSUNTO QUE ENVOLVA DIREITOS HUMANOS: Citar a Declaração dos Direitos Humanos (10-12-1948) • CRIANÇA E ADOLESCENTE EDUCAÇÃO PRECONCEITO - DIVERSIDADE CIDADANIA IDOSO MOVIMENTO MIGRATÓRIO PARA O BRASIL NO SÉC XXI (2012) LEI SECA (2013) PUBLICIDADE (2014) VIOLÊNCIA (2015) TRABALHO O poder dos artesãos e das corporações de ofício, durante a Idade Média, se fortaleceu em um contexto de valorização do trabalho. Anteriormente visto como um castigo divino e penitência, no mundo urbano, passava a ser útil e valorizado. • Nas últimas décadas, constata-se um galopante crescimento da terceirização no setor público da saúde. O resultado tem sido a precarização das condições de trabalho, com aumento das situações de risco, do número de acidentes e do aparecimento de doenças, em decorrência do desrespeito às normas desaúde e segurança, dos baixos níveis salariais, da ampliação da jornada de trabalho, do crescimento da rotatividade e do descumprimento de direitos trabalhistas. • Fortalecer o papel do Estado na regulação do trabalho em saúde e ordenar, para as necessidades do SUS, a formação, a educação permanente, a qualificação, a valorização dos trabalhadores e trabalhadoras, combatendo a precarização e favorecendo a democratização das relações de trabalho. • Flexibilizar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) quanto ao limite de gasto com pessoal na área da saúde e investir em carreira pública para os servidores. • ÍNDIOS• A ferramenta mais eficiente e que melhor evidencia a aproximac ̧a ̃o dos jesuítas em relac ̧a ̃o ao mundo indígena é a língua geral, falada também pelos bandeirantes. A base para esta língua era o tupi, acrescido a vernáculos de português arcaico. Dessa forma, temos um dos únicos trac ̧os de rendic ̧a ̃o dos jesuítas à cultura indígena, aceita pelos padres para que fosse possível a comunicac ̧a ̃o inicial entre as partes. O fim último, no entanto, era fazer com que os indígenas aprendessem o português, embora tanto bandeirantes, como jesuítas tenham continuado a usar a língua geral por todo o período colonial, quando queriam conversar sem serem entendidos por estranhos que desconheciam tal língua. FAMÍLIA A noc ̧a ̃o de família foi imposta, no Brasil colonial, pelos europeus em moldes crista ̃os. • MENORIDADE PENAL A sociedade pede pela redução da maioridade penal, mas logo descobrirá que a criminalidade continuará a existir, e haverá mais discussão, para reduzir para 14 ou 12 anos. Analisando a legislação de 57 países, constatou-se que apenas 17% adotam idade menor de 18 anos como definição legal de adulto. • Se aceitarmos punir os adolescentes da mesma forma como fazemos com os adultos, estamos admitindo que eles devem pagar pela ineficácia do Estado, que não cumpriu a lei e não lhes deu a proteção constitucional que é seu direito. • LIBERDADE DE EXPRESSÃO/IMPRENSA O artigo 5 da Carta não deixa dúvidas em seu inciso IX: "É livre a expressão de atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independente de censura ou licença". Com sabedoria, o inciso seguinte, o X, prevê a correção de eventuais abusos: "São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação". • SOBRE A ÁGUA A água é um recurso natural abundante no Brasil. Fartura, contudo, não garante segurança. Que o digam os habitantes da Grande São Paulo, sujeitos à maior crise de abastecimento da história. Ou os do semiárido nordestino, que saíram de mais uma seca severa (2012-2013). • A água armazenada no planeta parece ser abundante, mas o modelo de desenvolvimento econômico vigente em todos os países do mundo busca um aumento contínuo da produção e do consumo de bens, o que ameaça a dinâmica da natureza. Isso afeta, por exemplo, a disponibilidade, o tratamento e a distribuição de água potável para as comunidades humanas. • Desde 2012, o Brasil vem apresentando uma escassez da oferta de água para abastecimento nas principais metrópoles brasileiras. Além do abastecimento público, a crise hídrica afeta os setores agrícola, industrial e de geração de energia hidrelétrica, o que traz consequências diretas à economia da nação. A crise hídrica brasileira é resultado de um conjunto de fatores que envolvem as variações climáticas, falta de investimentos e o uso indiscriminado da água doce disponível. • A hidroponia é uma estratégia viável em alguns temas que tratam de impactos ambientais. • Sobre o óleo de cozinha descartado pelos ralos: Há uma demanda anual de 1,2 bilhões de litros de biodiesel no Brasil. Se houver planejamento na coleta, transporte e produção, estima-se que se possa pagar até R$1,00 por litro de óleo a ser reciclado. ○ • PROBLEMAS URBANOS Na apostila do UP, vol. 3, página 704, têm excelentes exemplos de projetos que deram certo e em trâmites. • JUVENTUDE E PARTICIPAÇÃO POLÍTICA Existem parcelas da população passivas (entre elas há jovens e adultos), assim como existem parcelas da população com alta taxa de participação política, e entre elas podemos igualmente identificar jovens e adultos. Logo uma comparação entre faixas etárias não leva a concluir que seja baixa a participação política da juventude. • Jovens do passado x jovens do presente Jovens alienados e passivos sempre existiram ao lado de jovens conscientizados e ativos politicamente. ○ Deve-se reconhecer que a proporção entre essas duas categorias muda com o tempo, ora aumenta, ora diminui. Mas esse aumento ou diminuição é uma expressão da sociedade como um todo e não de uma determinada faixa etária. O comportamento juvenil expressa as tendências gerais da sociedade como um todo. ○ A grande diferença está nos meios de que dispõem os jovens para desenvolver sua consciência política crítica ou para manifestar sua postura política. Aí, sim, registra-se mudanças radicais em relação a outras épocas. ○ A diferença não está no grau e sim na forma. Não muda o caminho, muda a forma de caminhar. ○ • A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA COMO IDENTIDADE DE UM POVO • Desde a antiguidade o ser humano traz consigo a necessidade de comunicação. Para que essa atividade se concretize ele utiliza-se dos diversos modos de linguagens, especificamente, as imagens reproduzidas nas rochas das cavernas, gestos e sinais. Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/lingua- como-identidade-cultural-de-um-povo-uma- anelise-a-partir-do-filme-narradores-de- jave/139938#ixzz4l5YI1uMT CULTURA• O conceito central para resoluc ̧a ̃o da questa ̃o é o de ideologia, adotado por Adorno e Horkheimer a partir da obra de Karl Marx. Em Marx, a ideologia é definida como uma espécie de falsificac ̧a ̃o da realidade, em que ideias produzidas pela classe dominante sa ̃o disseminadas e impedem que as classes dominadas compreendam sua condic ̧a ̃o de explorac ̧a ̃o. A ideologia é, portanto, mecanismo indispensável à manutenc ̧a ̃o da explorac ̧a ̃o de uma classe pela outra. Ao analisar as sociedades modernas, Adorno e Horkheimer constatam que nelas a cultura de forma ampla passa a servir quase exclusivamente à maquinaria econômica vigente, no caso, o capitalismo. É a isto que chamam de indústria cultural, responsável por aprofundar os efeitos e o alcance da ideologia. Desta maneira, no mundo da indústria cultural, ainda que o sujeito acredite ter opiniões e escolhas próprios, para Adorno e Horkheimer esta ideia de individualidade é ilusa ̃o, pois tais opiniões e escolhas esta ̃o sendo determinados pela ideologia, que por sua vez é produzida pelas classes dominantes. Assim, estes autores consideram que a individualidade e a escolha própria na ̃o sa ̃o reais na experiência da maior parte das pessoas, na ̃o existem de fato, de forma que a liberdade de escolha na ̃o pode ser um legado, patrimônio, produto ou conquista vindos de uma trajetória passada. RACISMO• Na sequência, defende claramente que suas propostas tem como objetivo estimular através da educac ̧a ̃o que os cidada ̃os em geral tenham orgulho de seu “pertencimento étnico-racial”. Afirmando isto, o texto alude às dificuldades que alguns cidada ̃os tenham de aceitar e considerar positiva a heranc ̧a e as características do grupo étnico com o qual sa ̃o identificados socialmente, seja por elementos físicos, culturais ou familiares. Na ̃o é difícil entender de onde vem essa dificuldade no caso da populac ̧a ̃o afrodescendente, uma vez que o próprio Estado brasileiro se dedicou a regulamentar a escravizac ̧a ̃o de seus indivíduos e diferenciar os indivíduos pela rac ̧a por quase 5 séculos, e praticamente na ̃o atuou, antesdo século XXI, na reparac ̧a ̃o dos efeitos desse processo histórico fomentado por ele na sociedade brasileira. DEMOCRACIA• Habermas nomeia de raza ̃o comunicativa: aquela que produz seus juízos através do diálogo ente os sujeitos e da busca do consenso entre eles, e na ̃o do julgamento interior de um único indivíduo. Além disso, a definic ̧a ̃o da validade da norma para Habermas também na ̃o se relaciona ao poder político partidário, como afirma a alternativa E, mas justamente indica a necessidade de um alargamento da política para além dos partidos e organizac ̧ões tradicionais na busca do tal acordo indicado no texto do enunciado. CRIANÇA E ADOLESCENTE Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão ○ • Eixo temático sexta-feira, 1 de julho de 2016 15:38 PUBLICIDADE A imprensa, no século XVIII, com a disseminação de ideias iluministas teve forte impacto na queda do absolutismo. • A campanhas políticas têm o poder de definir o resultado das eleições. • Estratégias como essa gera um ciclo interminável de consumo • Variados ramos de empresas se empenham em desenvolver novos produtos/serviços que alcancem diversos nichos de mercado. • EDUCAÇÃO Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Na ̃o. Lembrou-se das suas coisas de tupi, de folk-lore, das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua alma uma satisfac ̧a ̃o? Nenhuma! Nenhuma! O tupi encontrou a incredulidade geral, o riso, a mofa, o escárnio; e levou-o a loucura. Uma decepc ̧a ̃o. E a agricultura? Nada. As terras na ̃o eram ferazes e ela na ̃o era fácil como diziam os livros. Outra decepc ̧a ̃o. E,quando seu patriotismo se fizera combatente, o que achara? Decepc ̧ões. Onde estava a doc ̧ura de nossa gente? Pois ele na ̃o a viu combater como feras? Pois na ̃o a via matar prisioneiros, inúmeros? Outra decepc ̧a ̃o. A sua vida era uma decepc ̧a ̃o, uma série, melhor, um encadeamento de decepc ̧ões. A pátria que quisera ter era um mito; um fantasma criado por ele no silêncio de seu gabinete. BARRETO, L. Triste fim de Policarpo Quaresma O brasileiro Policarpo, que tanto acreditava em mudanças e melhoras, que tanto valorizava o que de mais brasileiro havia, acaba sendo acusado de traidor, e morre na prisão. Ele, antes de sua morte, chega a conclusão que toda a sua vida, sua luta e todos seus sonhos foram em vão. A pátria brasileira, pela qual ele tanto sonhou e lutou, não existia. ○ CAPITALISMO Desde o fim da antiga União Soviética, em 1991, o capitalismo lidera o sistema econômico • Valores humanos deixados de lado em troca de interesses econômicos • A indústria foi modernizada na Inglaterra, durante o século XIX, mas o velhos métodos de exploração do trabalho não mudaram: as jornadas de trabalho foram prolongadas e os salários diminuídos fazendo crescer os lucros, especialmente nas minas de carvão, com o trabalho infantil. Os escrúpulos humanitários resumiram-se às casas para trabalhadores desvalidos, sobre as quais escreveu Charles Dickens, em Oliver Twist: "os pobres têm duas escolhas, morrer de fome lentamente se permanecem no depósito, ou de repente, se saem de lá". • CONSUMISMO Possuir determinado produto, por vezes, é visto como chave de aceitação social. • Uso de estratégias persuasivas• Geração de homens doentes, talvez gravemente• Ciclo de inovação e obsolescência programada: período em que o produto se torna ultrapassado → Toyotismo (modelo flexível) • No clássico livro "O capital" Karl Marx, filósofo alemão do século XIX, aponta que no capitalismo os bens materiais, aos serem fetichizados, passam a assumir qualidades que vão além da mera materialidade. • A Revolução Industrial, ocorrida inicialmente na Inglaterra durante o século XVIII, trouxe a necessidade de um mercado consumidor cada vez maior em função do aumento da produção. Para isso, o investimento em publicidade tornou-se um fator essencial para ampliar as vendas das mercadorias produzidas. • DESIGUALDADE As estruturas sociais ao longo da história estiveram marcadas pela desigualdade social e concentração de recursos nas mãos e uma aristocracia pouco propícia a abrir mão de seus privilégios. • A descric ̧a ̃o do modelo de Estado, declarado como falido pelo órga ̃o de imprensa, aponta para elementos tipicamente característicos do Estado de Bem-Estar Social, desenhado inicialmente a partir das ideias do economista John Keynes e configurado de forma mais ampla pela linha política da social- democracia europeia. Trata-se de uma proposta de Estado com foco justamente na eliminac ̧a ̃o da miséria e na acentuada reduc ̧a ̃o da pobreza e das desigualdades sociais, ao lado do compromisso com a oferta de servic ̧os públicos capazes de assegurar a idealizada igualdade de oportunidade entre os cidada ̃os. O editorial jornalístico assevera, para o caso brasileiro, a inviabilidade dessa forma de organizar o Estado, destancando uma possível incoerência entre os aspectos do Estado de Bem-Estar presentes na Constituic ̧a ̃o de 1988 e a atual crise fiscal brasileira. • A menos de 20 quilômetros do Eixo Monumental, onde cam os ministérios, o Congresso e o Palácio do Planalto, cerca de 3 mil pessoas vivem do que Brasília joga fora. Sa ̃o catadores de lixo que passam o dia andando em cima dos refugos da capital jogados no Lixa ̃o – ou Aterro Controlado, na nomenclatura o cial – da Estrutural, buscando tudo o que possa ser usado ou vendido. “É calor, é poeira, é sujeira. A gente na ̃o pode car aqui assim, morrer de velho em cima do lixo”, disse Yorones Gomes dos Santos, 52 anos de idade e 14 de lixa ̃o. “É bom que a gente ganha um dinheiro, que nem é muito. Mas a gente na ̃o tem nenhum futuro.” • A noc ̧a ̃o marxista de ideologia é frequentemente utilizada para explicar porque um grupo social aceita uma realidade que na ̃o sirva a seus interesses, ou mesmo o prejudica. Assim, para o texto, ainda que os indivíduos queiram mudanc ̧as e o fim de determinadas desigualdades, eles se encontram convencidos que essas mudanc ̧as na ̃o sa ̃o possíveis. Essa convicc ̧a ̃o, que mantém os problemas e as desigualdades no Brasil, é reforc ̧ada constantemente pela atuac ̧a ̃o dos próprios agentes conservadores do sistema político, que a reforc ̧am e se beneficiam dela. • O Bicho Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, Na ̃o examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho na ̃o era um ca ̃o, Na ̃o era um gato, Na ̃o era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem. BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Tentar fazer uma comparação entre essa linguagem emotiva e a referencial. ○ QUALQUER ASSUNTO QUE ENVOLVA DIREITOS HUMANOS: Citar a Declaração dos Direitos Humanos (10-12-1948) • CRIANÇA E ADOLESCENTE EDUCAÇÃO PRECONCEITO - DIVERSIDADE CIDADANIA IDOSO MOVIMENTO MIGRATÓRIO PARA O BRASIL NO SÉC XXI (2012) LEI SECA (2013) PUBLICIDADE (2014) VIOLÊNCIA (2015) TRABALHO O poder dos artesãos e das corporações de ofício, durante a Idade Média, se fortaleceu em um contexto de valorização do trabalho. Anteriormente visto como um castigo divino e penitência, no mundo urbano, passava a ser útil e valorizado. • Nas últimasdécadas, constata-se um galopante crescimento da terceirização no setor público da saúde. O resultado tem sido a precarização das condições de trabalho, com aumento das situações de risco, do número de acidentes e do aparecimento de doenças, em decorrência do desrespeito às normas de saúde e segurança, dos baixos níveis salariais, da ampliação da jornada de trabalho, do crescimento da rotatividade e do descumprimento de direitos trabalhistas. • Fortalecer o papel do Estado na regulação do trabalho em saúde e ordenar, para as necessidades do SUS, a formação, a educação permanente, a qualificação, a valorização dos trabalhadores e trabalhadoras, combatendo a precarização e favorecendo a democratização das relações de trabalho. • Flexibilizar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) quanto ao limite de gasto com pessoal na área da saúde e investir em carreira pública para os servidores. • ÍNDIOS• A ferramenta mais eficiente e que melhor evidencia a aproximac ̧a ̃o dos jesuítas em relac ̧a ̃o ao mundo indígena é a língua geral, falada também pelos bandeirantes. A base para esta língua era o tupi, acrescido a vernáculos de português arcaico. Dessa forma, temos um dos únicos trac ̧os de rendic ̧a ̃o dos jesuítas à cultura indígena, aceita pelos padres para que fosse possível a comunicac ̧a ̃o inicial entre as partes. O fim último, no entanto, era fazer com que os indígenas aprendessem o português, embora tanto bandeirantes, como jesuítas tenham continuado a usar a língua geral por todo o período colonial, quando queriam conversar sem serem entendidos por estranhos que desconheciam tal língua. FAMÍLIA A noc ̧a ̃o de família foi imposta, no Brasil colonial, pelos europeus em moldes crista ̃os. • MENORIDADE PENAL A sociedade pede pela redução da maioridade penal, mas logo descobrirá que a criminalidade continuará a existir, e haverá mais discussão, para reduzir para 14 ou 12 anos. Analisando a legislação de 57 países, constatou-se que apenas 17% adotam idade menor de 18 anos como definição legal de adulto. • Se aceitarmos punir os adolescentes da mesma forma como fazemos com os adultos, estamos admitindo que eles devem pagar pela ineficácia do Estado, que não cumpriu a lei e não lhes deu a proteção constitucional que é seu direito. • LIBERDADE DE EXPRESSÃO/IMPRENSA O artigo 5 da Carta não deixa dúvidas em seu inciso IX: "É livre a expressão de atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independente de censura ou licença". Com sabedoria, o inciso seguinte, o X, prevê a correção de eventuais abusos: "São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação". • SOBRE A ÁGUA A água é um recurso natural abundante no Brasil. Fartura, contudo, não garante segurança. Que o digam os habitantes da Grande São Paulo, sujeitos à maior crise de abastecimento da história. Ou os do semiárido nordestino, que saíram de mais uma seca severa (2012-2013). • A água armazenada no planeta parece ser abundante, mas o modelo de desenvolvimento econômico vigente em todos os países do mundo busca um aumento contínuo da produção e do consumo de bens, o que ameaça a dinâmica da natureza. Isso afeta, por exemplo, a disponibilidade, o tratamento e a distribuição de água potável para as comunidades humanas. • Desde 2012, o Brasil vem apresentando uma escassez da oferta de água para abastecimento nas principais metrópoles brasileiras. Além do abastecimento público, a crise hídrica afeta os setores agrícola, industrial e de geração de energia hidrelétrica, o que traz consequências diretas à economia da nação. A crise hídrica brasileira é resultado de um conjunto de fatores que envolvem as variações climáticas, falta de investimentos e o uso indiscriminado da água doce disponível. • A hidroponia é uma estratégia viável em alguns temas que tratam de impactos ambientais. • Sobre o óleo de cozinha descartado pelos ralos: Há uma demanda anual de 1,2 bilhões de litros de biodiesel no Brasil. Se houver planejamento na coleta, transporte e produção, estima-se que se possa pagar até R$1,00 por litro de óleo a ser reciclado. ○ • PROBLEMAS URBANOS Na apostila do UP, vol. 3, página 704, têm excelentes exemplos de projetos que deram certo e em trâmites. • JUVENTUDE E PARTICIPAÇÃO POLÍTICA Existem parcelas da população passivas (entre elas há jovens e adultos), assim como existem parcelas da população com alta taxa de participação política, e entre elas podemos igualmente identificar jovens e adultos. Logo uma comparação entre faixas etárias não leva a concluir que seja baixa a participação política da juventude. • Jovens do passado x jovens do presente Jovens alienados e passivos sempre existiram ao lado de jovens conscientizados e ativos politicamente. ○ Deve-se reconhecer que a proporção entre essas duas categorias muda com o tempo, ora aumenta, ora diminui. Mas esse aumento ou diminuição é uma expressão da sociedade como um todo e não de uma determinada faixa etária. O comportamento juvenil expressa as tendências gerais da sociedade como um todo. ○ A grande diferença está nos meios de que dispõem os jovens para desenvolver sua consciência política crítica ou para manifestar sua postura política. Aí, sim, registra-se mudanças radicais em relação a outras épocas. ○ A diferença não está no grau e sim na forma. Não muda o caminho, muda a forma de caminhar. ○ • A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA COMO IDENTIDADE DE UM POVO • Desde a antiguidade o ser humano traz consigo a necessidade de comunicação. Para que essa atividade se concretize ele utiliza-se dos diversos modos de linguagens, especificamente, as imagens reproduzidas nas rochas das cavernas, gestos e sinais. Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/lingua- como-identidade-cultural-de-um-povo-uma- anelise-a-partir-do-filme-narradores-de- jave/139938#ixzz4l5YI1uMT CULTURA• O conceito central para resoluc ̧a ̃o da questa ̃o é o de ideologia, adotado por Adorno e Horkheimer a partir da obra de Karl Marx. Em Marx, a ideologia é definida como uma espécie de falsificac ̧a ̃o da realidade, em que ideias produzidas pela classe dominante sa ̃o disseminadas e impedem que as classes dominadas compreendam sua condic ̧a ̃o de explorac ̧a ̃o. A ideologia é, portanto, mecanismo indispensável à manutenc ̧a ̃o da explorac ̧a ̃o de uma classe pela outra. Ao analisar as sociedades modernas, Adorno e Horkheimer constatam que nelas a cultura de forma ampla passa a servir quase exclusivamente à maquinaria econômica vigente, no caso, o capitalismo. É a isto que chamam de indústria cultural, responsável por aprofundar os efeitos e o alcance da ideologia. Desta maneira, no mundo da indústria cultural, ainda que o sujeito acredite ter opiniões e escolhas próprios, para Adorno e Horkheimer esta ideia de individualidade é ilusa ̃o, pois tais opiniões e escolhas esta ̃o sendo determinados pela ideologia, que por sua vez é produzida pelas classes dominantes. Assim, estes autores consideram que a individualidade e a escolha própria na ̃o sa ̃o reais na experiência da maior parte das pessoas, na ̃o existem de fato, de forma que a liberdade de escolha na ̃o pode ser um legado, patrimônio, produto ou conquista vindos de uma trajetória passada. RACISMO• Na sequência, defende claramente que suas propostas tem como objetivo estimular através da educac ̧a ̃o que os cidada ̃os em geral tenham orgulho de seu “pertencimento étnico-racial”. Afirmando isto, o texto alude às dificuldades que alguns cidada ̃os tenham de aceitar e considerar positiva a heranc ̧a e as características do grupo étnico com o qual sa ̃o identificados socialmente, seja por elementos físicos, culturais ou familiares. Na ̃o
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