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EXAME CLÍNICO: Segmento cefálico I (Cranio, face e olhos)

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Hiago Manoel Araujo											 Medicina-P2
SEGMENTO CEFÁLICO I: CABEÇA E PESCOÇO
-Exame físico da região de cabeça e pescoço
-Envolve crânio, Face, Olhos, Orelha, Nariz, Seios Paranasais, Boca e Faringe
· CRÂNIO
-INSPEÇÃO
	-Medida do comprimento cefálico (já visto em 	ANTROPOMETRIA)
	-Simetria e proporção de medidas 	(craniofacial)
	-Analisar Cabelos e Couro Cabeludo (já visto 	em EXAME GERAL) – presença de Pediculose 	(infestação de piolhos), Dermatite Seborreica e 	Alopecia
-Alguns sinais são indicativos de patologia
	-Movimentos involuntário como estivesse 	dizendo “sim” Insuficiência Aórtica Grave
	-Movimentos involuntários como estivesse 	dizendo “não” Síndrome de Parkinson
-Analisar desenvolvimento das fontanelas em bebês
	-Espaços ainda não fechados entre os ossos do 	crânio
	-Mastoidea D e E, Anterior ou Bregmática, 	Posterior ou Lambdóidea, Esfenoidal D e E 
	-Amolecidos e planos (já analisado na 	ECTOSCOPIA para avaliar hidratação do RN)
	-Desenvolvimento anormal pode causar 	deformações no crânio do RN
-Mal desenvolvimento craniocefálico também é perceptível à inspeção atrelada à palpação
	-Presença de Macro ou Microcefalia, 	Craniotabes (amolecimento ou diminuição da 	espessura de ossos do crânio) 
	-Presença de acúmulo de líquidos, como 	sangue ou outras secreções
-PALPAÇÃO
-Pesquisar por abaulamentos e depressões, bem como crepitações
-A pesquisa do desenvolvimento das fontanelas também é feita à palpação
-PERCUSSÃO
-Identificar presença excessiva de líquidos ou secreções 
-Sinal do Pote Rachado: à percussão é identificado barulho de pote rachado
	-Observado na Hidrocefalia
-AUSCULTA
-Busca de mal formação vascular intracraniana
-Ausculta, principalmente, da artéria temporal em busca de sopros
· FACE
-Estar atento à fácies, integridade da pele e pelos (sobrancelhas, cílios e barba) – estruturas já pesquisadas em ECTOSCOPIA e EXAME DE FÂNEROS E PELE
· OLHOS
-OLHOS E ESTRUTURAS ADJACENTES
*Glândula lacrimal
*Supercílios (sobrancelhas) e cílios
*Pálpebras superior e inferior
*Ducto lacrimal e saco lacrimal
*Conjuntivas: Tecido de revestimento interno das pálpebras e externo do globo ocular (palpebral ou bulbar)
-INSPEÇÃO
-Avaliação dos olhos e estruturas adjacentes
-Pesquisar presença de EXOLFTALMIA (Dilatação ocular para fora da cavidade), ASSIMETRIA (Diferença no tamanho do globo ocular), ENOFTALMIA (Retração do globo ocular na cavidade), HIPERTELORISMO (Afastamento excessivo entre os dois globos)
-Nas estruturas adjacentes: MADAROSE (perda de supercílios) e presença de DERMATITE SEBORREICA 
-Presença de PTOSE PALPEBRAL (queda da pálpebra superior):
	-Avaliada em Severa, Moderada e Leve 
-Presença de DERMATOCALAZE (Quantidade excessiva de pele nas pálpebras)
-Simetria pupilar: Isocóricas (iguais) ou Anisocóricas (diferentes)
-Midríase: Dilatação
-Miose: Constrição
-Achados de pálpebras e cílios:
*ECTÓPRIO: Dobramento da pálpebra para fora (eversão)
*ENTRÓPIO: Dobramento da pálpebra para dentro (inversão)
*CALÁZIO: Inflamação não infecciosa de glândulas de gordura que leva à inchaço e aparecimento de nódulos palpebrais (aumento da glândula)
*HORDÉOLO (terçol): Infecção de folículos ciliares (são mais externos) causada por bactérias (aparência muito comum do calázio)
*BLEFARITE: Infecção da borda palpebral e cílios (produção de capas entre cílios) 
-Inspeção da córnea e cristalino: usa-se iluminação oblíqua. 
-Achados de conjuntiva e esclera:
*PTERÍGIO: Tumor benigno da conjuntiva que cresce em direção à córnea
*CONJUNTIVITE: Inflamação da conjuntiva por infecção
*HEMORRAGIA SUBCONJUNTIVA: Presença de sangue sobre a esclera sem afetar a córnea
*MELANOSE: Pigmentação amarronzada na esclera por hiperprodução dos melanócitos 
*MELANOMA MALIGNO: Proliferação de células malignas de melanócitos causando manchas amarronzadas e difundidas na esclera
*MANCHA DE BITOT: Acúmulo de células epiteliais descamadas na conjuntiva bulbar
-Outros achados: Córnea opaca, Catarata (apenas na pupila), Irite, Coloboma de Íris,
-PALPAÇÃO
-Pesquisa de tumorações, pontos de dor, coloração, edemas
-Avaliar tensão do globo ocular e mobilidade ocular
-SEMIOTÉCNICA:
*Eversão das pálpebras (avaliação da conjuntiva palpebral)
	-Pálpebra superior: uso de bastonete de 	algodão ou dedo para eversão
	-Pálpebra inferior: puxar parte inferior com o 	dedo
*Mobilidade do globo ocular: Usar dois dedos para movimentar o globo dentro da cavidade
-AUSCULTA
-Pesquisa por sopros na região temporal e fístulas carotídeo-cavernosas
-AVALIAÇÃO FUNCIONAL
-TESTE DO OLHINHO: Avaliação do reflexo da luz
	-Incide foco de luz no olho do RN e avalia 	reflexo (se avermelhado, normal; se 	esbranquiçado, avaliar possíveis patologias)
-AVALIAÇÃO DO MOVIMENTO OCULAR:
-Inervação: Oculomotor-III (Reto superior e inferior, oblíquo inferior); Troclear-IV (Oblíquo superior); Abducente-VI (Reto lateral e medial)
-Pedir para paciente acompanhar movimento do dedo com os olhos (movimentar dedo nas direções primordiais do olhar conjugado – forma H no ar)
-Pedir também para acompanhar o dedo, enquanto o examinador leva-o até o dorso do nariz (avaliar convergência ocular)
-Achados: ESOTROPIA (um dos olhos é virada para parte medial/dentro), EXOTROPIA (um dos olhos é virado para parte lateral/fora); HIPERTROPIA e HIPOTROPIA
	-NISTAGMO (dificuldade de controle dos 	movimento oculares): horizontal, vertical ou 	rotatório
-AVALIAÇÃO DOS REFLEXOS PUPILARES:
-Teste de reação da pupila à luz
-Examinador deve pedir para que paciente olhe para ponto distante, enquanto ilumina obliquamente uma das pupilar 
	-Constrição da pupila iluminada: Reflexo 	pupilar DIRETO (homolateral)
	-Constrição da pupila oposta: Reflexo pupilar 	CONSENSUAL (contralateral)
-AVALIAÇÃO DO REFLEXO ÓCULO-CEFÁLICO
-Pedir ao paciente que olhe para ponto fixo à frente
-Examinador deve movimentar a cabeça do paciente e analisar movimento ocular contralateral na tentativa de manter nítida a formação da imagem do ponto fixo
-AVALIAÇÃO DA ACUIDADE VISUAL
-Uso do quadro ocular de Snellen (tabela graduada em tamanho de letras e números)
-O paciente deve estar em sedestação à 6m da tabela que deve estar na parede à 1,5m do chão
-Avaliar um olho por vez
-Atentar-se à menor linha que o paciente enxerga perfeitamente
-AVALIAÇÃO DA VISÃO DE CORES
-Uso de Atlas de Ishihara (cartões coloridos com círculos de tonalidades diferentes e números no centro) 
-Identificação do número em pessoas sem a deficiência
-Quantidade de identificações indica grau, tipo e existência de DALTONISMO (dificuldade de percepção e diferenciação de cores)
-Achados: PROTANOPIA (problemas de percepção do vermelho); DEUTERANOPIA (problemas de distinção do verde); TRITANOPIA (problemas de diferenciação entre azul e amarelo)
-AVALIAÇÃO DO CAMPO VISUAL
-O examinador deve colocar as mãos lateralmente aos ouvidos do paciente, enquanto este mantem os olhos fixados à frente
-Movimentar as mãos em direção ao próprio examinador, de modo que o paciente possa apontar para os dedos do examinador assim que eles entrarem em seu campo de visão (forem vistos)
-Campo de visão tridimensional (dois olhos)
-Campo de visão monocular
-Campo de visão horizontal e vertical
-AVALIAÇÃO DO FUNDO DE OLHO
-Uso do oftalmoscópio
-Observar possíveis alterações no fundo do globo ocular
-Possíveis achados: Hemorragias retinianas, escavações glaucomatosas, atrofia ótica
-Analisar presença de estruturas fisiológicas: Disco óptico, fóvea, mácula, vasos

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