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Exame físico dos olhos e supercílios

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EXAME CLÍNICO DOS 
OLHOS 
E SUPERCÍLIOS 
PÁLPEBRAS 
Estrutura de proteção do globo ocular contra traumatismos 
e excesso de luz; 
Inspeciona-se para investigar: 
• Cor; 
• Textura; 
• Posição e movimentos; 
• Presença de edema; 
Deve-se verificar se há: 
• Edema; 
• Retração palpebral (impressão de que os olhos 
estão arregalados devido ao deslocamento das 
pálpebras superior para cima e inferior para baixo); 
• Epicanto ou dobra epicântica (prega de pele da 
pálpebra superior – do nariz até ao lado da 
sobrancelha –, cobrindo o canto interior do olho – 
medial); 
• Ectrópio (doença em que a pálpebra se dobra para 
fora de modo que sua borda não entra em contato 
com o globo ocular – o olho acaba não fechando 
direito e as lágrimas não se espalham sobre o globo 
ocular...); 
• Entrópio (afecção caracterizada pela inversão da 
pálpebra inferior – pálpebras de baixo viram para 
dentro –, levando os cílios e a pele da pálpebra a 
rasparem o olho o que pode causar ulcera ou 
cicatrizes na córnea; 
Essas doenças são mais comuns nos idosos (geralmente 
como resultado do aumento do relaxamento dos tecidos, 
próprio da idade), em pessoas com alterações oculares 
causadas por infecção, cirurgia ou lesão, e em pessoas que 
têm blefaroespasmo. Ectrópio também pode ocorrer em 
pessoas com paralisia de Bell. 
• Equimose; 
• Xantelasma (placas amareladas em alto relevo); 
Um achado importante é a queda da pálpebra (ptose 
palpebral), uni ou bilateral, que ocorre na paralisia do III par 
(paralisia do músculo da pálpebra superior), na síndrome de 
Claude-Bernard-Horner (paralisia do simpático cervical) e na 
miastenia gravis. 
• O não fechamento dos olhos por paralisia do 
músculo orbicular das pálpebras (lagoftalmo, sinal 
de Bell) aparece na paralisia facial periférica. 
xantelasma (seta) 
ptose palpebral à esquerda. observar também o edema facial 
REGIÃO PERIOCULAR – OBSERVAR SE: 
• Os cílios estão pra dentro (triquíase); 
 
 
• Houve queda dos cílios (madarose); 
 
• Os cílios se tornaram brancos (poliose); 
 
• Há presença de hiperemia no local de implantação 
dos cílios, além de escamas, úlceras e alterações 
comuns nas blefarites (inflamação frequente do 
bordo das pálpebras, em que a inflamação na 
pálpebra, a caspa na base das pestanas, a dor nos 
olhos, os olhos vermelhos e a "comichão" ou ardor 
nos olhos são alguns dos sinais e sintomas mais 
frequentes); 
 
 
 
POSIÇÃO DAS PÁLPEBRAS 
• Altera o tamanho das fissuras palpebrais, que 
devem ser simétricas; 
 
• Margem palpebral – deve recobrir a córnea 
superior e inferiormente sem exposição da 
esclerótica; 
• A borda da pálpebra deve estar em aposição ao 
globo, não invertida (entrópio) ou evertida 
(ectrópio); 
 
• Lagoftalmia – pálpebra inferior não consegue cobrir 
o globo ocular – paralisia facial, exoftalmia e 
retrações cicatriciais; 
 
DEFEITOS NO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
A inspeção permite descobrir: 
• Colobomas palpebrais (defeito congênito da 
estrutura da pálpebra ou do olho); 
 
• Vitiligo; 
• Xantelasma (pequeno depósito de gordura e 
colesterol que ocorre logo abaixo da superfície da 
pele); 
 
• Melanose (proliferação dos melanócitos da 
conjuntiva); 
 
• Lesões de herpes-zóster (quando lesiona o primeiro 
ramo do trigêmeo); 
 
MOTILIDADE PALPEBRAL: 
• Músculo orbicular do olho – oclusão da pálpebra – 
inervado pelo nervo facial; 
o Paralisa na paralisia facial periférica – 
impossibilita a oclusão palpebral, levando 
a lagoftalmia e possíveis complicações; 
o Pálpebra inferior perde a aposição no 
globo ocular, provocando eversão do 
ponto lacrimal e epífora (perda ou 
alteração da drenagem normal das 
lágrimas pelas vias lacrimais, geralmente 
em consequência de um processo 
inflamatório ou obstrutivo) 
• Músculo elevador da pálpebra superior – inervado 
pelo nervo oculomotor; 
o Sua paralisia leva a blefaroptose (alteração 
da posição da pálpebra), congênita ou não; 
 
• Músculo tarsal de Muller – ajuda a elevar a pálpebra 
– inervado pelo simpático; 
o Paralisia – síndrome de paralisia do 
simpático cervical – enoftalmia 
(afundamento do globo ocular), miose 
(constrição da pupila) e transtornos 
vasomotores; 
 
o Contração espasmódica – síndrome de 
irritação simpática cervical 
 
 
FENDA PALPEBRAL 
Com variações normais de acordo com os fenótipos ligados 
a etnias, a fenda pode estar: 
• Normal; 
• Aumentada (exoftalmia); 
• Diminuída ou ausente (ptose palpebral); 
• Substituída por uma prega cutânea (mongolismo). 
GLOBOS OCULARES 
Separação entre as cavidades orbitárias; 
• Palpação 
o Investigar reborda óssea 
▪ Continuidade; 
▪ Fratura; 
▪ Espessamento (periostite 
sifilítica); 
HIPERTELORISMO 
• Grande afastamento – anomalias genéticas; 
 
MICROFTALMIA 
• Síndrome da rubéola congênita; 
 
EXOFTALMIA 
Protrusão do globo ocular, unilateral (em tumores oculares 
e retro-oculares) ou bilateral (hipertireoidismo). 
o Avaliar com exoftalmômetro ou com régua 
milimetrada; 
o Apoiar o aparelho na reborda orbital 
lateral e medir até o ápice da córnea (visão 
lateral); 
o O normal é menor que 20 mm, a diferença 
de 2 mm entre os dois olhos é suspeita; 
 
ENOFTALMIA 
Globo ocular afundado para dentro da órbita com 
diminuição da fenda palpebral. 
• Ocorre na síndrome de Claude-Bernard-Horner 
(geralmente unilateral) e na desidratação 
(geralmente bilateral). 
DESVIOS 
Constituem os estrabismos. 
• É divergente quando o globo ocular se desvia 
lateralmente (paralisia do reto medial, paralisia do 
III nervo); 
• É convergente com desvio medial por paralisia do 
reto lateral. 
MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS 
O mais frequente é o nistagmo, constituído por abalos do 
globo ocular e oscilações rápidas e curtas de ambos os olhos. 
>> O nistagmo pode ser nos sentidos horizontal, rotatório ou 
vertical, sendo mais perceptível quando o paciente olha para 
os lados e para longe. Apresenta as seguintes formas: 
• Congênito: geralmente tem causa ocular; 
• Adquirido: decorre de doenças do labirinto, 
cerebelo, tronco cerebral ou de intoxicação 
alcóolica. 
CONJUNTIVAS 
Membrana mucosa, transparente e fina – reveste a esclera. 
>> Normalmente são róseas, observando-se a rede vascular 
levemente desenhada. 
• Tornam-se pálidas nas anemias, amareladas na 
icterícia (ver também coloração das mucosas) e 
hiperemiadas nas conjuntivites. 
• A presença de secreções também deve ser 
investigada. 
A vermelhidão ocular é uma condição muito comum, e 
apresenta diferentes causas: 
• Traumatismo; 
• Infecção; 
• Alergia; 
• Aumento da pressão intraocular (glaucoma); 
Crises de tosse intensa ou de vômitos podem ocasionar 
hemorragia conjuntival. 
• Pesquisar lesões perioculares – edema da 
conjuntiva (quemose), enfisema com crepitação e 
hemorragia subconjuntival; 
CONGESTÃO DA CONJUNTIVA BULBAR 
• Superficial – envolve apenas os vasos superficiais – 
processos inflamatórios restritos à conjuntiva; 
• Profunda – comprometimento da córnea ou de 
estruturas mais profundas; 
CONJUNTIVA PALPEBRAL 
• Para examinar, fazer a eversão da pálpebra 
superior; 
• Observar reação inflamatória, corpo estranho ou 
tumoração; 
SEMIOTÉCNICA DA EVERSÃO: 
• Pedir para paciente olhar para baixo; 
• Segurar os cílios, puxar para fora e para baixo, e 
fazer pressão com um cotonete acima da borda 
palpebral; 
• Para a pálpebra inferior, basta fazer tração para 
baixo, em direção à maxila – importante para 
avaliar anemias; 
AS CAUSAS DE HIPEREMIA CONJUNTIVAL SÃO: 
CONJUNTIVITE 
Dilatação difusa dos vasos, que tende a ser máxima na 
periferia do olho. 
INFECÇÃO DA CÓRNEA, IRITE AGUDA E GLAUCOMA 
AGUDO 
Caracterizam-se pelo aparecimento de vasos radiais em 
torno do limbo (congestão ciliar). 
HEMORRAGIA SUBCONJUNTIVAL 
Área vermelha homogênea nitidamente demarcada, que, 
após alguns dias, se torna amarelada e, em seguida, 
desaparece. 
ESCLERÓTICA,CÓRNEA E CRISTALINO 
GENERALIDADES: 
Deve-se buscar alterações da cor (escleróticas amareladas 
na icterícia, arco senil, anel de Kayser-Fleischer na 
degeneração hepatolenticular) e das outras características 
dessas estruturas. 
• Não se deve confundir icterícia com a coloração 
amarelada que aparece na esclerótica de pessoas 
de pele preta. 
o Esta se deve à presença de gordura 
subconjuntival e caracteriza-se por ser 
desigualmente distribuída, quase sempre 
em manchas ou placas. 
> As cataratas que tornam opaco e cristalino aparecem 
a olho nu como áreas esbranquiçadas no interior das 
pupilas. 
> O pterígio é um espessamento triangular da 
conjuntiva bulbar que cresce na superfície externa da 
córnea. 
CÓRNEA 
Pequenas alterações são facilmente percebidas; 
TAMANHO DA CÓRNEA 
• Normal – 10,6 mm (vertical) e 11,7 mm (horizontal); 
• Megalocórnea – glaucoma congênito; 
• Microcórnea – rubéola; 
O que pode ser observado com lupa e boa iluminação: 
o Opacificação corneana (leucoma); 
o Irregularidades epiteliais por conta de 
corpo estranho; 
o Neovascularização (pannus corneano) – 
comum em tracoma; 
• Com um colírio de fluoresceína e luz azul de 
cobalto, detecta-se pequenas alterações 
corneanas; 
• Se o paciente tiver fotofobia, usar colírio 
anestésico; 
• Para exame mais detalhado da córnea, usa-se uma 
lâmpada de fenda, alçada do oftalmologista; 
o Com isso, observa-se: 
▪ Profundidade; 
▪ Turvação do humor aquoso 
(irite); 
▪ Presença de sangue (hifema); 
▪ Acúmulo de exsudato celular 
(hipópio); 
• Sensibilidade corneana 
o Sua diminuição pode indicar lesão no 
nervo trigêmeo; 
o Semiotécnica: encostar a ponta de um 
algodão na parte apical da córnea, com 
pálpebra aberta e cuidado para não tocar 
nos cílios; 
CRISTALINO 
Pequena lente transparente entre a íris e o vítreo; 
• Examina-se com lâmpada de fenda com a pupila em 
midríase; 
• Sem midríase, uma boa iluminação funciona; 
• Posição: 
o Deslocado (luxado), pode indicar síndrome 
de Marfan e traumatismos oculares; 
• Transparência 
o Com o oftalmoscópio, pode-se obeservar a 
perda de transparência (catarata); 
PUPILAS 
Deve-se observar: 
FORMA 
Normalmente arredondadas ou levemente ovaladas. 
LOCALIZAÇÃO 
Centrais. 
TAMANHO 
Varia de acordo com a claridade do ambiente. 
• Denomina-se midríase a pupila dilatada e miose 
para a pupila contraída. 
• Anisocoria significa pupilas de tamanho desigual. 
o em 5% dos indivíduos normais, o tamanho 
das pupilas não é exatamente igual. 
 
 
• Diâmetro 
o De 3 a 5 mm em ambiente iluminado; 
o Menor que 3 mm – miose; 
o Maior que 7 mm – midríase (contusões 
oculares e doenças cerebrais); 
o Miótica – com uso de certos 
medicamentos (pilocarpina e heroína); 
REFLEXOS 
Estudam-se os reflexos: 
• Fotomotor (contração pupilar à luz); 
• Consensual (contração pupilar de um lado pela 
estimulação luminosa no outro olho); 
• Acomodação-convergência (contração das pupilas 
e convergência dos globos oculares à medida que 
se aproxima do nariz um foco luminoso); 
• Reflexo pupilar 
REFLEXO FOTOMOTOR DIRETO 
• Iluminar a face do paciente de forma uniforme e 
depois incidir sobre um olho; 
• A pupila (normal) se contrai rápida e 
vigorosamente; 
REFLEXO FOTOMOTOR INDIRETO OU CONSENSUAL 
• Da mesma forma que o direto, só que ocorre com o 
outro olho ao mesmo tempo; 
REFLEXO PARA PERTO 
• Ocorre miose bilateral, convergência (os olhos se 
direcionam ao objeto ao mesmo tempo) dos olhos 
e acomodação; 
• Aproximar um objeto até 10cm do olho; 
MOVIMENTAÇÃO OCULAR 
É testada solicitando-se ao paciente movimentar os olhos 
para os lados, para cima e para baixo. 
TESTE DE ACUIDADE VISUAL DE SNELLEN 
ACUIDADE VISUAL 
• Grau de aptidão do olho para identificar detalhes 
espaciais; 
• Capacidade de perceber a forma e o contorno dos 
objetos; 
A acuidade visual é testada em cada um dos olhos 
separadamente. 
• Ao se ocluir o olho que não está sendo examinado, 
deve-se evitar pressioná-lo, pois isto pode provocar 
distorção na imagem com diminuição da acuidade 
visual. 
• Se o paciente usar óculos, esta acuidade deve ser 
avaliada com a correção óptica. 
O método mais usado é o da carta ou quadro de Snellen, no 
qual o paciente fica sentado a aproximadamente 6 m (20 
pés) de distância dele. 
 
>> Na carta de Snellen há letras de diferentes tamanhos, 
equidistantes 5cm. 
>> Quanto mais afastado estiver o quadro, menor é a 
imagem na retina. 
• Combinando estes dois fatores, tamanho das letras 
e distância entre o paciente e o quadro, é possível 
determinar o ângulo visual mínimo que 
corresponde à melhor acuidade visual. 
o A acuidade visual normal por convenção é 
20/20. 
o Se o paciente é capaz de ler somente a 
linha 20/30, isso deve ser registrado. 
o Se o paciente não consegue ler linha 
nenhuma, deve-se caminhar na sua 
direção até o ponto em que este consiga 
identificar quantos dedos o examinador 
está mostrando (ac. visual - dedos a 3 m). 
Se o paciente for analfabeto, o quadro deve ser construído 
com objetos ou animais facilmente identificáveis. 
• O exame da acuidade visual avalia o funcionamento 
da fóvea, área da retina responsável pela melhor 
acuidade visual. 
O LOCAL 
• Deve ser calmo, bem iluminado e sem 
ofuscamento; 
• A luz deve vir de trás ou dos lados da pessoa que 
está sendo examinada; 
• A luz não deve incidir diretamente sobre a escala de 
sinais; 
• A escala de sinais deve ficar a aproximadamente 6m 
(20 pés) da pessoa examinada; 
• Caso a pessoa não saiba qual símbolo está sendo 
pedido, cobrir com algo os outros; 
PREPARAÇÃO 
• Explicar e demonstrar o que vai ser feito; 
• Instruir como cobrir os olhos e que mesmo 
cobrindo um deles, este deve permanecer aberto; 
• Quem usa óculos para longe deve mantê-lo; 
• O símbolo que se quer deve ser apontado correta e 
claramente; 
• O primeiro olho deve ser o direito; 
• Os primeiros símbolos devem ser os grandes e ir 
diminuindo até a pessoa conseguir enxergar sem 
dificuldade; 
• Ter sempre cuidado ao anotar os resultados, não 
misturar olho direito e esquerdo; 
• Mostrar sempre no mínimo dois símbolos de cada 
linha; 
• Se o examinado tiver dificuldade, mostrar mais da 
mesma linha; 
• Se não conseguir, voltar para a linha anterior; 
• A acuidade visual registrada será o número decimal 
ao lado esquerdo da última linha em que a pessoa 
consiga enxergar mais da metade dos optótipos. 
Exemplo: numa linha com 6 optótipos, o examinado 
deverá enxergar no mínimo 4; 
• Todos os educandos que não atingirem 0,7 devem 
ser retestados. Valerá o resultado em que a medida 
da acuidade visual foi maior. É muito comum um 
erro significativo na primeira medida; 
• Se a pessoa que estiver sendo examinada não 
conseguir identificar corretamente os optótipos 
maiores, ou seja, os optótipos da 1ª linha da escala 
de Snellen, deverá ser anotada Acuidade Visual (AV) 
como menor que 0,1 (<0,1); 
SINAIS E SINTOMAS QUE DEVEM SER OBSERVADOS 
DURANTE O TESTE 
• Lacrimejamento; 
• Inclinação persistente de cabeça; 
• Piscar contínuo dos olhos; 
• Desvio ocular (Olho “vesgo”); 
• Cefaleia (dor de cabeça); 
• Testa franzida; 
• Olhos semicerrados; 
CONTINUAR INVESTIGAÇÃO QUANDO: 
• Acuidade visual (com correção) inferior a 0,1 em 
qualquer um dos olhos; 
• Quadro agudo (olho vermelho, dor, secreção 
abundante, dentre outros sinais e sintomas); 
• Trauma ocular recente; 
CUIDADOS REGULARES QUANDO: 
• Acuidade visual com correção inferior ou igual a 0,7; 
• Estrabismo (olho torto); 
• Paciente diabético; 
• Outros sintomas oculares (prurido), 
lacrimejamento ocasional, dor de cabeça); 
MATERIAIS USADOS 
• Escala de Sinais de Snellen; 
• Objeto para apontar os optótipos (sugere-se lápis, 
régua, entre outros); 
• Cartão Oclusor; 
• Cadeira (opcional); 
• Metro ou fita métrica; 
• Fita adesiva; 
• Impresso para anotação dosresultados.

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