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Hiago Manoel Araujo Medicina-P2 SEGMENTO CEFÁLICO II: CABEÇA E PESCOÇO -Envolve orelha, nariz, seios paranasais, boca, faringe e pescoço · ORELHA -Dividida anatomicamente em orelha externa, média e interna -Externa: Pavilhão auditivo até membrana timpânica -Média: Membrana timpânica até os canais semicirculares -Interna: Canais semicirculares, cóclea e meato acústico interno -Pavilhão auditivo -INSPEÇÃO: -Avaliar alinhamento auricular (local e modo de inserção do pavilhão auditivo na face) -Alinhamento normal: Ápice da hélice alinhada à altura dos olhos horizontalmente e jogada para trás em um ângulo de 10° com linha vertical normal -Avaliar possíveis malformações congênitas -MICROTIA (pavilhão auditivo menor que o normal) -ANOTIA (ausência de pavilhão auditivo) -MACROTIA: aumento do pavilhão auditivo (orelha de abano) -Pesquisar presença de deformidades, nódulos e lesões no pavilhão auditivo -Apêndice pré-auricular -Abscesso em pavilhão auditivo -Fístula pré-auricular -PALPAÇÃO -Palpação do Tragus por compressão para pesquisar presença de dor -Palpação do pavilhão auditivo para pesquisar presença de nódulos não visíveis à inspeção -Palpação da região posterior à raiz do pavilhão auditivo (Mastoide) -Presença de dor pode indicar otite média -Tração do pavilhão auditivo para cima e para baixo -Presença de dor pode indicar otite externa -A tração do pavilhão auditivo permite a inspeção do Canal Auditivo Externo (CAE) -Permite perceber a presença de corpo estranho -OTOSCOPIA -Permite a inspeção do canal auditivo e membrana timpânica -Presença de secreção, corpo estranho, eritema e edema cutâneo em região de CAE -Análise da membrana timpânica -Normal: coloração perolada, transparente, parede tensionada e flácida com presença de triângulo luminoso (ponto de reflexão da luz) -É possível identificar infecções do canal, como otite externa, média (por alteração do tímpano) ou até perfuração timpânica -AVALIAÇÃO FUNCIONAL -TESTE DA ORELHINHA: Aparelho que emite sons e recolhe respostas da orelha interna do RN para avaliação -ACUIDADE AUDITIVA: O paciente deve tampar uma orelha com o dedo, enquanto o examinador deve cochichar na outra orelha, em uma distância de 30 a 60cm -Cochicho deve ter alterações de intensidade e amplitude da voz -Examinar uma orelha por vez -EQUILÍBRIO: Uso da Prova de Romberg -Teste feito com paciente com olhos abertos e depois fechado -Paciente de pé com braços soltos, em pé e com os pés juntos -Pequenas oscilações são comuns -Quedas são indicativos de lesões labirínticas (para os lados- periférica, para trás- central) -CONDUÇÃO AÉREA E ÓSSEA: serve para diferenciar perda auditiva condutiva de sensorineural -Uso de diapasão de 512Hz · NARIZ E SEIOS PARANASAIS -INSPEÇÃO -Simetria: Pesquisar presença de assimetrias ou deformidades (desvio de septo, presença de nódulos...) -TIPOS DE NARIZ: Reto, Grego, Aquilino ou Arrebitado -Presença de sinais de rinite alérgica (inflamação nasal por alergia) -Linha de Dennie Morgan (pálpebra inferior) -Linha nasal (saudação do alérgico) -RINOSCOPIA -Uso do rinoscópio -Permite avaliação da mucosa nasal (avaliar coloração, edema, sangramento e exsudato/secreção), região interna do septo nasal (presença de desvios, inflamação e perfuração), presença de pólipos e úlceras -Permite visualização de sangramentos nasais (EPISTAXE) -Pode ser visualizada na inspeção -Paciente em sedestação com pescoço em posição neutra -O paciente deve posicionar uma das mão sobre a cabeça do paciente elevando a ponta do nariz com o polegar -Introdução do espéculo do RINOSCÓPIO -Observa-se a fossa nasal, septo nasal, concha nasal inferior e entrada do meato nasal inferior -A extensão da cabeça do paciente faz visualizar a concha média, a porção alta do septo nasal e a fenda olfativa -RINOSCOPIA POSTERIOR: Acesso pela cavidade oral -Permite visualizar a nasofaringe, concha superior e parede posterior da faringe -Uso de espelho laríngeo sob efeito anestésico -NASOFIBROSCOPIA -Permite avaliação da mucosa da cavidade nasal, faringe, cordas vocais e laringe -Uso de aparelhagem específica -PALPAÇÃO e PERCUSSÃO -Pesquisa de permeabilidade nasal/obstrução: comprimir alternadamente as asas do nariz com paciente inspirando -Pesquisa de tumorações (pólipos), dores na ponta do nariz ou asas nasais -Compressão de regiões dos seios paranasais para pesquisar hipersensibilidade, -A percussão avalia a presença de secreções nos seios -AVALIAÇÃO FUNCIONAL -Analisar passagem de ar por cavidades durante inspiração e capacidade olfativa · BOCA E OROFARINGE -Uso de usar para proteção -Examinar lábios, mucosa oral, gengivas, dentes, palato mole, língua e assoalho bucal e faringe -LÁBIOS: Inspecionar presença de lesões, deformidades, colorações, umidade, presença de nódulos, ulcerações ou rachaduras -Fenda labial ou lábiopalatina (Lábio Leporino) -MUCOSA e GENGIVA: Inspecionar presença úlceras, placas esbranquiçadas, nódulos, edemas, além da coloração e umidade -DENTES: pesquisar se estão todos, manchas, formato alterado, posições normais, além da presença de lesões cariosas e tártaro -PALATOS: Analisar cor e arquitetura -LÍNGUA E ASSOALHO BUCAL: Avaliar simetria de protrusão (teste do hipoglosso), coloração, textura, presença de lesões, regiões esbranquiçadas (saburra lingual), avermelhadas, com nódulos ou ulcerações, pesquisar funcionalidade do freio lingual -Língua possui padrões lesivos característicos -OROFARINGE: Classificação de Mallampati de acordo com anatomia em relação à cavidade oral -Exame de orofaringe: Espátula no terço médio da língua, paciente dizendo “ah” facilita observação (observa-se elevação do palato mole, úvula, amigdalas, faringe posterior, pilares anteriores e posteriores, coloração, simetria, presença de secreções, edema, ulcerações...) -Facilita na percepção de faringite bacteriana (presença de placas, hiperemia...) -PALPAÇÃO -Palpa-se a língua de paciente tabagista e etilistas, acima dos 50 anos em busca de nódulos e tumorações -Palpa-se gengivas, assoalho bucal e paredes internas das bochechas -AVALIAÇÃO FUNCIONAL -Avaliação da percepção sensorial degustativa da língua · PESCOÇO -INSPEÇÃO: -Posicionar-se diante do paciente par ter visão ampla da região -Inspecionar todas as dimensões -Analisar forma, simetria, mobilidade, presença de massas ou lesões, cicatrizes e glândulas/gânglios aumentados -PESCOÇO ALADADO -TORCICOLO CONGÊNITO (Músculo encurtado) -PALPAÇÃO -Geral superficial: busca por massa e tumorações -Cadeia de linfonodos: tamanho, mobilidade, dor -Vasos: mais bem percebidos com paciente em decúbito -Mobilidade da traqueia e possíveis desvios -Tireoide: analisar tamanho, formato, consistência, nódulos e hipersensibilidade -Móvel à deglutição (pedir sempre que paciente a faça) -Localizar o istmo (abaixo da cartilagem tireóidea e cricóidea)- união dos lobos 1) Examinador à direita ou à frente do paciente, após localizar istmo, posicionar dedo indicador e polegar em cada lado do istmo e pedir que paciente degluta (sentirá a movimentação da glândula nos dedos) 2)Examinador à frente e à direita do paciente, palpa os lobos com os polegares, usando as duas mãos 3)Examinador atrás do paciente que está em sedestação e com a cabeça um pouco fletida para o lado a ser examinado, palpar com dedo indicador e médio e repetir no outro lado -AUSCULTA -Ausculta de artérias carótidas para pesquisa de sopros de aneurisma e estenose aórtica -Ausculta de glândula tireóidea auxilia na percepção de aumento do fluxo sanguíneo em casos de anomalia -Ausculta da traqueia é dada por som traqueal produzido pela passagem de ar
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