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Exame Físico Olhos, Orelhas, Boca, Orofaringe, Nariz e Seios da face

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Exame físico olhos, orelhas, boca, orofaringe, nariz e seios da face 1
Exame físico olhos, orelhas, boca, 
orofaringe, nariz e seios da face
Olhos
Teste de acuidade visual (Tabela de Snellen) - distância de 
6m
Pálpebras
posição, cor, curvatura, distribuição dos cílios, habilidade de piscar bilateralmente
olhos fechados: fasciculações, fechamento incompleto (lagoftalmia), xantelasmas 
(irregular, coloração amarela)
direção dos cílios, presença de crosta, de hordéolo (terçol), blefarite, alergias
palpação: nódulos, sensibilidade, etc
Exame físico olhos, orelhas, boca, orofaringe, nariz e seios da face 2
eversão da pálpebra se houver anormalidade (corpo estranho)
Olhos
atentar para motilidade ocular extrínseca
posição e alinhamento do globo ocular (estrabismo, nistagmo, exoftalmia, 
enoftalmia)
Sobrancelhas e área orbitária
Sobrancelhas
tamanho
extensão
movimentação
Área orbitária
edema
lesões
motilidade ocular extrínseca
Exame físico olhos, orelhas, boca, orofaringe, nariz e seios da face 3
textura dos fios
Conjuntiva e esclera
Tração para visualização
Conjuntiva: rosa sobre a pálpebra 
inferior e branca sobre a esclera
Esclera: branco porcelana a amarelo 
claro
exsudato
pterígio (crescimento anormal da 
conjuntiva)
pigmentação da esclera (amarela ou 
esverdeada)
vermelhidão (com ou sem secreção 
purulenta): conjuntivite
sangue vermelho e brilhante: 
hemorragia subconjuntival
Aparelho lacrimal
Ducto lacrimal: ligeira 
elevação na borda orbitária 
inferior, próximo ao canto 
interno
Se houver volume na 
região, everter a pálpebra e 
inspecionar glândula 
lacrimal
Córnea
transparente, brilhante e avascular
presença de anel fino e branco ao longo da 
margem da íris (arco corneano) comum em 
idosos
opacidade na periferia da córnea 
caracterizada por infiltração de partículas 
lipídicas, principalmente ésteres de 
colesterol
📢 alteração fisiológica (não afeta 
visão)
pterígio
hemorragia
Exame físico olhos, orelhas, boca, orofaringe, nariz e seios da face 4
Íris e pupilas
Pupilas: simétricas e 
fotorreagentes
reação com foco de 
luz
Íris: deve ser 
nitidamente vísivel
tamanho, forma, 
simetria e cor
Orelhas
Inspeção
pavilhão auricular
tamanho
forma
simetria
implantação
higiene
cor
corrimento e odor fétido no meato 
acústico
Palpação
dor
edema
presença de nódulos
📢 Palpar processo mastoide e 
pressionar tragus (a dor pode 
indicar otite média e externa 
respectivamente)
Pode- se dividir a orelha em externa, média e interna.
Exame físico olhos, orelhas, boca, orofaringe, nariz e seios da face 5
📢 A orelha interna é um conjunto complexo de estruturas no interior do osso 
temporal dividido em dois sistemas:
o labirinto anterior ou cóclea, que contém os órgãos da audição
o labirinto posterior ou sistema vestibular, que contém os órgãos 
responsáveis pelo equilíbrio
O sistema vestibular interage com o sistema visual e o proprioceptivo para 
organização de estímulos sensoriais e motores, contribuindo para as 
funções de orientação e equilíbrio.
Para o exame físico, utilizam -se inspeção, palpação, ausculta (testes de Weber e Rinne) e 
testes de função vestibular.
Inspeção das orelhas externa e média
Deve -se observar forma, tamanho, 
simetria, implantação, condição de 
higiene e cor do pavilhão auricular, com 
o objetivo de detectar malformações, 
como:
agenesia de pavilhão auricular
microtia do pavilhão auricular
aplasia ou hipoplasia do meato 
acústico externo
orelhas proeminentes
fístulas ou cistos pré -auriculares
No meato acústico externo, pesquisar:
edema
secreções
descamações
sangue ou cerume
corpo estranho
escoriações ou alterações na 
estrutura (estreitamento, 
abaulamento, deformidades)
À otoscopia ou à otomicroscopia, a membrana timpânica, quando normal, tem formato 
arredondado, coloração perlácea com uma região anterior que reflete a luz do 
otoscópio, chamada triângulo luminoso de Politzer. O cabo do martelo, disposto em 
sentido vertical, e sua porção inferior fica ligeiramente inclinada para trás, terminando 
no umbus ou umbigo, parte mais côncava da membrana timpânica.
Exame físico olhos, orelhas, boca, orofaringe, nariz e seios da face 6
Palpação da orelha externa
A palpação do pavilhão auricular e da região retroauricular é útil para avaliação de 
tumorações, identificação de linfonodos, cistos, abscessos ou hematomas. 
Indispensável para identificar áreas de flutuação quando houver suspeita de abscesso. 
Observar também a presença de orifícios (fístulas), malformações dos arcos 
branquiais, como o coloboma auricular.
Ausculta: Testes de Weber e de Rinne
Estes testes são realizados com diapasão, instrumento de aço ou alumínio, com 
formato semelhante à letra “Y”, que emite um tom puro ao ser percutido. Cada 
diapasão emite som de acordo com o número de ciclos por segundo (128, 256, 512, 
1024 e 2048). Para realizar o teste segura -se o diapasão pela haste rígida e batem- se 
as hastes livres na palma da mão ou dorso da mão, para fazê- lo vibrar.
TESTE DE WEBER
O diapasão é colocado na 
linha média do crânio do 
paciente, na testa, glabela ou 
incisivos centrais superiores 
ou inferiores. O pacientes 
deve informar se escutou o 
som na linha média, na orelha 
direita ou na esquerda.
Na perda auditiva de 
condução, irá ouvir melhor no 
TESTE DE RINNE
Permite comparar a audição por vias óssea e aérea.
O diapasão é colocado na apófise da mastoide do 
paciente até o desaparecimento da percepção 
sonora; em seguida é colocado na região anterior 
ao trago, sem tocá -lo.
Exame físico olhos, orelhas, boca, orofaringe, nariz e seios da face 7
lado comprometido. Na 
sensorial, ouve melhor no não 
comprometido.
Avaliação de perda auditiva pelo Teste de Rinne
Perdas neurossensoriais: teste de Rinne positivo significa que há rebaixamento 
tanto na via aérea quanto na via óssea.
Perda condutiva: teste de Rinne negativo, ou seja, a percepção na via óssea é 
melhor que na via aérea. Paciente escuta melhor o som do diapasão quando 
estiver apoiado na mastoide.
A percepção do som mais forte por via aérea indica que não há presença de 
componente condutivo (o paciente apresenta limiares auditivos normais ou perda 
auditiva neurossensorial). O resultado é Rinne positivo (+).
A percepção do som mais forte por via óssea indica que existe componente condutivo 
(perda auditiva condutiva ou neurossensorial). O resultado é Rinne negativo (-). Pode 
ocorrer também a presença do falso Rinne negativo, quando o paciente apresenta 
perda auditiva severa ou profunda ou anacusia unilateral.
Testes de função vestibular
Teste estático da função vestibular (teste de Romberg)
O teste de Romberg é utilizado para avaliar o reflexo vestibulospinal, as conexões 
do tronco encefálico e o cerebelo.
Para sua execução coloca- se o paciente em pé com os calcanhares juntos e as 
pontas dos pés separadas a 30º, braços ao longo do corpo ou estendidos 
anteriormente na altura dos ombros e olhos fechados durante cerca de 1 min.
Interpretação do teste:
Exame físico olhos, orelhas, boca, orofaringe, nariz e seios da face 8
Teste normal: indivíduo permanece na posição inicial, sem oscilações que 
ocasionem queda ou deslocamento do pé
Queda para a frente ou para trás durante o teste relaciona -se com o 
comprometimento do sistema nervoso central
Oscilações ou queda para as laterais sugerem alterações no sistema vestibular
Testes dinâmicos da função vestibular
Compreendem a marcha, o teste de Fukuda, a pesquisa de nistagmo espontâneo e 
nistagmo de posição.
Marcha
Nas lesões 
unilaterais do 
sistema vestibular 
periférico, a marcha 
é insegura, e o 
paciente apresenta 
desvio ou queda 
para o lado 
comprometido.
De modo 
característico, 
observa- se piora da 
qualidade da 
marcha com os 
olhos fechados, 
ocorrendo melhora, 
quando o paciente 
abre os olhos e tem 
o auxílio da fixação 
visual.
Teste de Fukuda
Solicita- se que o paciente execute 60 passos, 
elevando os joelhos como se estivesse marchando 
sem sairdo lugar, com os olhos fechados e os 
braços estendidos anteriormente na altura dos 
ombros.
Consideram -se normais os desvios laterais de até 
30° e deslocamentos anteriores de um metro. (O 
ideal é realizar o teste em uma sala com marcação 
circular no chão, representada por três círculos 
concêntricos com 50 cm de diâmetro cada e 12 
divisões radiais de 30°).
📢 A alteração mais frequente no teste é o 
desvio lateral progressivo ao longo do 
teste, em geral para o lado do déficit 
vestibular.
Nistagmo
Nistagmo espontâneo Nistagmo de posição
Exame físico olhos, orelhas, boca, orofaringe, nariz e seios da face 9
Movimento ocular observado no 
paciente sentado, com os olhos na 
posição primária do olhar (olhar 
frontal), sem fixação ocular.
📢 Nas labirintopatias 
periféricas o nistagmo 
espontâneo está presente 
apenas na fase aguda e 
coincide com o relato de 
vertigem.
Na fase aguda, o nistagmo tem o 
componente rápido no sentido oposto 
ao da lesão e diminui 
progressivamente até desaparecer.
A manobra de Dix- Hallpike é 
a mais utilizada para 
investigação do nistagmo de 
posição.
Testa- se o canal semicircular 
posterior, o mais acometido 
nos casos de 
desprendimento de otólitos.
Semiotécnica:
Paciente inicialmente sentado com as pernas estendidas sobre a maca
Com o paciente sentado, vira- se sua cabeça passivamente em um ângulo 
de 45° com o plano sagital para o lado testado
Faz- se movimento rápido e contínuo, deitando o paciente e finalizando a 
manobra com a cabeça do paciente ultrapassando a borda da maca e 
pendurada para trás em torno de 15°
Paciente deve permanecer com a cabeça pendente por cerca de 30s com os 
olhos abertos
Canal posterior testado em cada lado é aquele que está em posição mais 
inferior ao fim da manobra. O nistagmo que aparece em alguns segundos é:
Geotrópico (componente rápido em direção ao solo)
Torcional
Desaparece com a repetição da manobra (fatigável)
Exame físico olhos, orelhas, boca, orofaringe, nariz e seios da face 10
Boca e orofaringe
Boca
Lábios
simetria, cor, 
textura, 
hidratação e 
presença de 
lesões
atentar para 
lábios secos, 
fissuras, edemas, 
lesões, placas, 
nódulos e 
ulcerações e 
para palidez, 
cianose, cor 
vermelho-cereja
Mucosa
deve ser vermelho-rosada, lisa, úmida e macia
retrair lábios superior e inferior para ver
cor, textura, lesões
palpar: dor, tamanho e consistência
📢 atentar para lesão em placa branca que 
não pode ser removida (pré-maligna ou 
maligna)
Gengivas
deve ter aspecto róseo e 
se ajustar hermeticamente 
ao redor do dente
palpar especialmente 
em região abaixo da 
prótese
atenção para 
sangramento, edema e 
dor
Dentes
oclusão dentária 
(má-oclusão, 
protrusão)
higiente dental
alinhamento e 
ausência de dentes
presença de cáries
coloração (café, 
cigarro)
halitose
Palato
cor, 
formato, 
textura
existência 
de 
proeminênci
Língua
deve ser vermelho-fosca, úmida e 
Exame físico olhos, orelhas, boca, orofaringe, nariz e seios da face 11
brilhante, levemente enrugada na 
superfície e lisa nas laterais
ventre: altamente vascularizado e com 
pregas
inspecionar assoalho e superfície 
ventral
posicionamento (tamanho e 
exteriorização)
presença de saliva
puxar língua com gaze para ver 
bordas laterais sem palpar
raspar masrgens brancas ou 
vermelhas (resíduo alimentar ou 
lesão?)
presença de nódulos e ulcerações
Orofaringe
parede posterior da faringe dever ser rósea, 
lisa e brilhante
tonsilas se fundem com a cor rósea da faringe
avaliar úvula, tonsilas e faringe
atenção para reflexo faríngeo
edema, petéquias, lesões, exsudatos, 
hipertrofia
Exame físico olhos, orelhas, boca, orofaringe, nariz e seios da face 12
Nariz e seios da face
Nariz
forma, tamanho, cor
presença de edema, sangramento ou 
exsudato
exsudato claro, mucopurulento ou 
purulento
pele deve ser lisa, sem edema e mucosa 
deve ser rosa e úmida
palpar da ponte nasal ao ápice
observar sensibilidade, presença de 
massa ou desvios
ocluir narina alternadamente para testar 
permeabilidade
testar olfato
inspecionar septo nasal (desvio, 
inflamação, perfuração, úlceras ou 
pólipos)
Seios da face
palpar frontais e maxilares
edema ou dor (infecção, 
secreção ou obstrução)
Referências:
Exame físico olhos, orelhas, boca, orofaringe, nariz e seios da face 13
1. Semiologia Médica - Celmo Celeno Porto - 8ª Edição. 2019. Editora Guanabara 
Koogan.
2. Semiologia Médica - José Rodolfo Rocco. 1º Edição. 2010. Editora Elsevier.

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