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HISTÓRIA, MEMÓRIA, TEMPO E PATRIMÔNIO
Lista de Exercícios
1 – (UnB) Pelo olhar do poeta, também é possível compreender determinados aspectos essenciais para a conceituação de história. Leia, por exemplo, Carlos Drummond de Andrade.
“Aconteceu há mil anos?
Continua acontecendo.
Nos mais desbotados panos
estou me lendo e relendo.”
Ou, ainda, do mesmo autor:
“O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente.”
Com o auxílio das observações de Drummond, julgue os seguintes itens, referentes ao conceito de história e ao ofício do historiador.
a) Tendo por objeto o estudo do passado, a história parte das contingências da “vida presente” para inquirir aquilo que passou.
b) Especialmente em épocas de crise generalizada, sobressai o papel que se espera do historiador: lembrar o que os outros esqueceram.
c) O quarteto acima traz a ideia de que o passado é continuamente reescrito, a partir de cada presente e de seus novos interesses, eliminando, assim, a possibilidade de a história conter um caráter científico. 
d) A reconstrução do passado, exatamente como ele ocorreu, é o que fazem os historiadores, independentemente de suas convicções ideológicas e pessoais. 
2 – (Uece) Por muito tempo, os historiadores acreditavam que deveriam e poderiam reproduzir os fatos “tal como haviam ocorrido”. Dentre as características do conhecimento histórico que assim produziam, podemos apontar corretamente:
a) ao privilegiarem a realidade dos fatos, os historiadores esperavam produzir um conhecimento científico, que analisasse os processos e seus significados.
b) era uma história linear, cronológica, de nomes, fatos e datas, que pretendia uma verdade absoluta, expressão da neutralidade do historiador. 
c) como se percebeu ser impossível chegar à verdadeira face do que “realmente aconteceu”, todo o conhecimento histórico ficou marcado pelo relativismo total.
d) os fatos privilegiados seriam aqueles poucos que eram amplamente documentados, como as festas populares e a cultura comuns. 
3 – (Enem-MEC) Michel Eyquem de Montaigne (1533-1592) compara, nos trechos, as guerras das sociedades tupinambás com as chamadas “guerras de religião” dos franceses que, na segunda metade do século XVI, opunham católicos e protestantes.
“[...] não vejo nada de bárbaro ou selvagem no que dizem daqueles povos; e, na verdade, cada qual considera bárbaro o que não se pratica em sua terra. [...] Não me parece excessivo julgar bárbaros tais atos de crueldade [o canibalismo], mas que o fato de condenar tais defeitos não nos leve à cegueira acerca dos nossos. Estimo que é mais bárbaro comer um homem vivo do que o comer depois de morto; e é pior esquartejar um homem entre suplícios e tormentos e o queimar aos poucos, ou entrega-lo a cães e porcos, a pretexto de devoção e fé, como não somente o lemos, mas vimos ocorrer entre vizinhos nossos conterrâneos; e isso em verdade é bem mais grave do que assar e comer um homem previamente executado. [...] `Podemos, portanto, qualificar esses povos como bárbaros em dando apenas ouvidos à inteligência, mas nunca se compararmos a nós mesmos, que os excedemos em toda sorte de barbaridades.”
MONTAIGNE, Michel Eyquem de. Ensaios. São Paulo: Nova Cultural, 1984. 
De acordo com o texto, pode-se afirmar que, para Montaigne,
a) a ideia de relativismo cultural baseia-se na hipótese da origem única do gênero humano e da sua religião.
b) a diferença de costumes não constitui um critério válido para julgar as diferentes sociedades.
c) os indígenas são mais bárbaros do que os europeus, pois não conhecem a virtude cristã da piedade.
d) a barbárie é um comportamento social que pressupõe a ausência de uma cultura civilizada e racional.
e) a ingenuidade dos indígenas equivale à racionalidade dos europeus, o que explica que os seus costumes sejam similares. 
4 – (Enem-MEC) Para o registro de processos naturais e sociais devem ser utilizadas diferentes escalas de tempo. Por exemplo, para a datação do sistema solar é necessária uma escala de bilhões de anos, enquanto que, para a história do Brasil, basta uma escala de centenas de anos.
Assim, para os estudos relativos ao surgimento da vida no planeta e para os estudos relativos ao surgimento da escrita, seria adequado utilizar, respectivamente, escalas de
Vida no planeta Escrita
a) Milhares de anos Centenas de anos
b) Milhões de anos Centenas de anos 
c) Milhões de anos Milhares de anos
d) Bilhões de anos Milhões de anos
e) Bilhões de anos Milhares de anos
5 – (Enem-MEC)
A Superintendência Regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desenvolveu o projeto Comunidades Negras de Santa Catarina, que tem como objetivo preservar a memória do povo afrodescendente no sul do país. A ancestralidade negra é abordada em suas diversas dimensões: arqueológica, arquitetônica, paisagística e imaterial. Em regiões como a do Sertão de Valongo, na cidade de Porto Belo, a fixação dos primeiros habitantes ocorreu imediatamente após a abolição da escravidão no Brasil. O Iphan identificou nessa região um total de 19 referências culturais, como os conhecimentos tradicionais de ervas de chá, o plantio agroecológico de bananas e os cultos adventistas de adoração. 
Disponível em: montarDetalheConteudo.do?id=14256&sigla=Noticia&retorno=
detalheNoticia>. Acesso em: 1 jun. 2009. (com adaptações).
O texto acima permite analisar a relação entre cultura e memória, demonstrando que:
a) as referências cultuais da população afrodescendente estiveram ausentes no sul do país, cuja composição étnica se restringe aos brancos;
b) a preservação dos saberes das comunidades afrodescendentes constitui importante elemento na construção da identidade e da diversidade cultural do país;
c) a sobrevivência da cultura negra está baseada no isolamento das comunidades tradicionais, com proibição de alterações em seus costumes;
d) os contatos com a sociedade nacional têm impedido a conservação da memória e dos costumes dos quilombolas em regiões como a do Sertão de Valongo;
e) a permanência de referenciais culturais que expressam a ancestralidade negra compromete o desenvolvimento econômica da região. 
Gabarito: 1-A; 2-B; 3-B; 4-E; 5-B;

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