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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA PROFESSORA: ANA PAULA SANTOS LIMA LANTER LOBO Aluno(a): Pâmela de Souza Maia FICHAMENTO OLIVEIRA, Berenice Neves Grisoste. Afetividade na Educação Infantil. AFETIVIDADE E A EDUCAÇÃO INFANTIL De acordo com o dicionário Aurélio(1994), o verbete afetividade está diferido da seguinte forma: “Psciol. Conjunto de fenômenos psíquicos que se manifestam sob a forma de emoções, sentimentos e paixões, acompanhados sempre da impressão de dor e prazer, de satisfação ou insatisfação, de agrado ou desagrado, de alegria ou tristeza”. (pág. 2) E a emoção é definida, pelo dicionário Aurélio, da seguinte forma: “Psicol. Reação intensa e breve do organismo a um lance inesperado, a qual se acompanha de um estado afetivo de conotação penosa ou agradável”. (pág. 3) A afetividade é a mistura de todos esses sentimentos, que ensina aprender e cuidar adequadamente de todas essas emoções. Isto é que vai proporcionar ao sujeito uma vida emocional plena e equilibrada. Muitas vezes somos movidos pelo impulso em direção ao prazer. Por isso, o viver é um sentimento doloroso, como a raiva e o medo, é natural reagirmos a situação que provoca dor. Entretanto, ao fazê-lo não temos consciência de estar bem destruindo a fonte do prazer, o amor. É neste momento que o sujeito necessita de um cuidador, outro sujeito (já cuidado) que vai estabelecer os limites necessários impedindo-o de destruir a sua fonte de amor. (pág. 3) Para que se possa compreender de forma mais ampla o tema da Afetividade na Educação Infantil, primeiramente faz-se necessário tratar da psciologia do desenvolvimento infantil, especialmente o desenvolvimento cognitivo estudado por Jean Piaget. Ele conclui pela existência de quatro estágios ou fases do desenvolvimento da inteligência. Em cada estágio há um estilo característico através do qual a criança constrói seu conhecimento.(pág. 4) ESTÁGIOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL · Primeiro estágio: Sensório motor (ou prático) 0-2 anos Trabalho mental. Estabelecer relações entre as ações e as modificações que elas provocam no ambiente físico; os exercícios dos reflexos, manipulação do mundo por meio da ação, ao final constância, permanência do objeto. (pág. 4) · Segundo estágio: Pré-operatório (ou intuitivo) 2-6 anos Desenvolvimento da capacidade simbólica (símbolos mentais: imagens e ppalavras que representam objetos ausentes); explosão lingüística, características do pensamento (egocentrismo, intuição, variância): pensamento dependente das ações externas. (pág. 5) · Terceiro estágio: Operátorio-concetro 7-11 anos Capacidade de ação interna, características da operação reversibilidade, invariância, conservação, quantidade, peso, volume, capacidade de seriação e de classificação. (pág. 5) · Quarto estágio: Operacional-formal 11 anos Realiza-se através da linguagem (conceitos). O raciocínio é hipotético-dedutivo, levantamento e hipotético de deduções. Essa capacidade das palavras em relação ao recurso concreto permite ganho de tempo, aprofundamento do conhecimento e domínio. (pág. 5) A AFETIVIDADE, O LÚDICO E A APRENDIZAGEM O aprendizado do educando é garantido quando o afeto e o lúdico também estão presentes. O jogo tem como objetivo desenvolver a aprendizagem do educando, pela compreensão do mundo, do saber. A integração do lúdico e da afetividade se tornam mais valorizados devido ao processo de aprendizagem que é desenvolvida com os alunos por esse método. (pág. 6) A socialização e a criatividade ganham destaques porque garantem um bom relacionamento entre as pessoas que estão no jogo e perante a sociedade. Como o brinquedo é objeto que tem papel fundamental na vida da criança, isso possibilita que o trabalho pedagógico estimule afetividade na criança, e é através do brinquedo que o aluno vai demonstrar seus sentimentos e a suas necessidades. (pág. 6) O DESENVOLVIMENTO DO JUÍZO PIAGET E A AFETIVIDADE NA TEORIA DE JEAN PIAGET Jean Piaget escreve: “Toda moral consiste num sistema de regras e a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por estas regras.” (LA Taille, 1992, pág. 49). Inspirado por essa definição Piaget inicia suas pesquisas escolhendo um campo muito peculiar da atividade humana: o jogo da regra La Taille, (1992). Para Piaget, os jogos coletivos de regras são paradigmáticos para a moralidade-humana. (pág. 6) De acordo com La Taille, a evolução da pratica e da consciência da regra pode ser dividida em três etapas: · Primeira etapa: Anomia Crianças de até cinco, seis anos de idade não seguem regras coletivas. Interessam-se, por exemplo, por bolas de gudes, mas antes para satisfazerem seus interesses motores ou suas fantasias simbólicas e não tanto para participarem de uma atividade coletiva. (pág. 7) · Segunda etapa: Heteronomia São crianças de até nove, dez anos em média, que se interessam em participar de atividades coletivas e regradas, as crianças destas mesmas fases jogam, mais umas ao lado das outras do que realmente umas contra com as outras. (pág. 7) · Terceira etapa: Autonomia As características são justamente opostas às fases de heteronomia, e correspondem à concepção adulta do jogo. Deve-se também acrescentar que a autonomia demonstrada na prática da regra aparece um pouco mais cedo do que aquela revelada na consciência da mesma, ou seja, o respeito a regras é entendido como acordos mútuos entre os jogadores, sendo que cada um consegue conceber a si próprio em regime de cooperação entre todos os membros do grupo. (pág.7 ) O PROBLEMA DA AFETIVIDADE PARA VYGOTSKY Conforme La Taille (1992, p.76) Vygotsky explica que o pensamento tem sua origem na espera da motivação, a qual inclui inclinações, necessidades, interesses, impulsos, afeto e emoção. Vygotsky evidência a importância das conexões entre as dimensões cognitivas e afetivas do funcionamento psicológico humano, propondo uma abordagem unificadora das referidas dimensões. (pág. 8) CONSIDERAÇÕES FINAIS A relação entre a afetividade e a aprendizagem tem influência fundamental que garantem ao aluno um ensino de qualidade. A participação da família e a presença do professor ajudam no aprendizado, no comportamento, na socialização, no respeito, na autoestima para que o desenvolvimento da criança na inserção na escola seja efetivo. O amor e o afeto são as principais chaves para uma boa aprendizagem. Além disso, os educadores têm que se preocupar com a participação e a formação para que as crianças sejam críticas, solidárias, atuantes, criativas e felizes, onde os vínculos afetivos promovam pontos positivos no processo de aprendizagem e socialização. (pág. 11)