O som no audiovisual

Prévia do material em texto

1. O SOM
DEFINIÇÃO DO SOM: Resultado da percepção auditiva de variações oscilantes de algum corpo físico, normalmente através do ar. 
PROPAGAÇÃO DO SOM: CORPO VIBRA -> PRODUZ ONDAS QUE SE PROPAGAM NO AR -> TÍMPANO RECEBE AS ONDAS COMO PRESSÃO QUE REPASSA AO CÉREBRO COMO INFORMAÇÃO.
Y = Altura (Volume do som)
X = Ciclo (Informação sonora)
Frequência = Ciclo por segundo (Unidade: Hertz)
Maior frequência -> Maior informação -> Agudos
Menor frequência -> Menor informação -> Graves
SOM NÃO É O MESMO QUE ÁUDIO: Áudio é a faixa 
de frequência que o ser humano consegue perceber: 
20 Hz a 22.000 Hz
O SOM NO AUDIOVISUAL
Johan Cavalcanti van Haandel
1. O SOM
O SOM É VIBRAÇÃO E PROPAGAÇÃO em que o número de ciclos que a onda tem indica a quantidade de informação, quanto mais ciclos temos, mais informação temos na onda sonora. 
A mesma ideia de PROPAGAÇÃO do som foi pensada para distribuir som para locais mais distantes ou até navios, locais onde não poderiam ser colocados fios. Também servia para jogar informação no ar e esta ser recebida por muita gente.
O SOM NO AUDIOVISUAL
Johan Cavalcanti van Haandel 
2. RADIODIFUSÃO
RADIODIFUSÃO: É transmissão de sinais através de ondas eletromagnéticas, que viajam pelo ar, são recebidas pelo aparelho receptor e transformadas em som ou som e imagem. 
RADIOFUSÃO DE SOM E IMAGEM: 
Em relação ao conteúdo transmitido, a radiodifusão pode ser considerada sonora (quando só transmite som) ou de som e imagem (quando transmite conteúdo com dados visuais e sonoros). A radiodifusão de som e imagem nos dá a televisão e a sonora nos dá o rádio.
O SOM NO AUDIOVISUAL
Johan Cavalcanti van Haandel 
Alcance: 25 a 70 km.
Cada canal possui 6 MHz de informação:
5,8 Mhz para imagem
0,2 MHz para áudio (igual ao FM) 
2. RADIODIFUSÃO
O som transmitido pode ser MONOAURAL (um só canal) ou ESTÉREO (dois canais).
A transmissão em STEREO usa nosso processo de audição que distingue sons da direita e da esquerda.
RADIODIFUSÃO DIGITAL: Desde 2007 o Brasil usa comercialmente o padrão GINGA (derivado do japonês ISDB), que permite não só o envio de dados, mas serviços de interação.
Transmissão digital envia dados binários (0 e 1) os quais podem ser transformado em qualquer tipo de mídia.
A transmissão digital permite o envio de dados de mais de dois canais, como, por exemplo, o sistema 5.1, que envia 5 canais de áudio + 1 canal de áudio sub grave.
O SOM NO AUDIOVISUAL
Johan Cavalcanti van Haandel 
3. VIDEOTAPE
VIDEOTAPE: Fita magnética que permite a gravação de áudio e vídeo por meio do ordenamento das partículas da fita ao passar pelo cabeçote de gravação/leitura. Elaborado no início dos anos 50 nos Estados Unidos e usado no Brasil a partir de 1960 (TV Excelsior).
Permitiu que a televisão pudesse gravar programas prévios e exibisse mais tarde. Foi crucial para o desenvolvimento de novelas ou séries.
Videotape permitiu que artistas explorassem seus limites técnicos para criação de obras. Ex.: Bill Viola.
O SOM NO AUDIOVISUAL
Johan Cavalcanti van Haandel 
4. CINEMA
O som no cinema é comumente alocado na película que grava som e imagem, foi adicionado em 1927 no único sistema fora desse padrão, o Vitaphone, em que a gravação era colocada em um disco e tocada junto a imagem. 
O grande desafio nos primeiros anos foi a sincronização do som com a imagem, até ser obtida com sucesso na década de 1930.
CONSEQUÊNCIAS DO USO DO SOM NO CINEMA:
- Transformação da linguagem do cinema 
- Intensa produção de musicais. 
- Atuação menos caricata e mais natural. 
- Predominância de planos estáticos sem movimentação da câmera 
- Câmera dos anos 20 fazia muito ruído, desenvolveu-se o Blimp (abafador de ruídos).
O SOM NO AUDIOVISUAL
Johan Cavalcanti van Haandel 
4. CINEMA
O padrão polifônico inicia com Fantasia, de 1941, com a exibição em stereo, com 2 canais reproduzindo o som. Gravou-se neste filme 8 canais e mixava-os para passar em 2, nos demais até 1971 gravavam-se 3 canais. 
Em 1971, com o filme Laranja mecânica, foi iniciado o som quadrafônico. Com 4 saídas de som para a platéia (um falso stereo, pois 2 repetiam som com atraso).
O SOM NO AUDIOVISUAL
Johan Cavalcanti van Haandel 
O que se buscava era um som que rodeasse o espectador, chamado som surround 
4. CINEMA
A partir de 1992, com o filme Batman, o retorno, a gravação passou a ser digital, na qual eram lidos os bits 0 e 1 e convertidos em som. Usou-se a partir daí o som 5.1 (ou até 7.1, com mais duas caixas frontais adicionais) buscando mais imersão e realismo do som.
O SOM NO AUDIOVISUAL
Johan Cavalcanti van Haandel 
4. CINEMA
O SOM NO AUDIOVISUAL
Johan Cavalcanti van Haandel 
Registro do áudio analógico e do áudio digital em diferentes tecnologias
4. DIGITAL AUDIO TAPE (DAT) PARA TV E CINEMA
Década de 1990: Uso do som digital: 
- Registro digital;
- Padronização do DAT (Digital Audio Tape), com gravação de dois canais;
 Ex.: 1992: Sua excelência, o candidato, de Ricardo Pinto e Silva.
- Fita DAT registra 40 GB de informação.
- DAT é substituído na década de 2000 por tecnologias de captação multipistas (DTS, Dolby Digital e Sony SDDS), que traz maior realismo de som (hiperrealismo) 
Ex: 2002: Cidade de deus, de Fernando Meirelles e Kátia Lund.
O SOM NO AUDIOVISUAL
Johan Cavalcanti van Haandel 
5. SOM NAS MÍDIAS DIGITAIS
DOWNLOADING: Transmissão de som e imagem por download (P2P, torrent...)
STREAMING: Transmissão de som e imagem pela tecnologia streaming é chamada de WEBCASTING AUDIOVISUAL. 
- Transmissão por streaming direto (Tempo real): WebTV;
- Transmissão por streaming on demand (gravado): You Tube, Netflix;
VIDEOCASTING: Transmissões por download ou por streaming que usam freed RSS para avisar seguidores que há novo material postado.
O SOM NO AUDIOVISUAL
Johan Cavalcanti van Haandel