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SOCIOLOGIA_EJA_MOD3_1BI_VER1

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
Governo do Estado do Rio de Janeiro 
Secretaria de Estado de Educação 
 
Comte Bittencourt 
Secretário de Estado de Educação 
 
Andrea Marinho de Souza Franco 
Subsecretária de Gestão de Ensino 
 
Elizângela Lima 
Superintendente Pedagógica 
 
Maria Claudia Chantre 
Coordenadoria de Áreas do Conhecimento 
 
Assistentes 
Carla Lopes 
Cátia Batista Raimundo 
Roberto Farias 
 
Texto e conteúdo 
 
Prof. Cleber Gonçalves Pacheco 
IERP- Instituto de educação Rangel Pestana 
Prof. Osvaldo Maffei Junior 
CAIC Euclides da Cunha 
Prof.ª Paula Antunes 
C. E. Embaixador Dias Carneiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
Capa 
Luciano Cunha 
 
Revisão de texto 
 
Prof ª Andreia Cristina Jacurú Belletti 
 
Prof ª Andreza Amorim de Oliveira Pacheco. 
 
Prof ª Cristiane Póvoa Lessa 
 
Prof ª Deolinda da Paz Gadelha 
 
Prof ª Elizabete Costa Malheiros 
 
Prof ª Karla Menezes Lopes Niels 
 
Prof ª Kassia Fernandes da Cunha 
 
Prof Marcos Giacometti 
 
Prof Mário Matias de Andrade Júnior 
Prof Paulo Roberto Ferrari Freitas 
Profª Regina Simões Alves 
 
 
Prof Thiago Serpa Gomes da Rocha 
 
 
Esse documento é uma curadoria de materiais que estão disponíveis na internet, somados à 
experiência autoral dos professores, sob a intenção de sistematizar conteúdos na forma de 
uma orientação de estudos. 
 
© 2021 - Secretaria de Estado de Educação. Todos os direitos reservados. 
 
 
 
 
4 
 
SOCIOLOGIA – Orientações de Estudo 
 
SUMÁRIO 
 
1.Introdução 6 
2. Aula 1 – Vídeo 7 
3. Aula 2 - Exclusão social e seus efeitos práticos 8 
4. Aula 3 - Formas de violência no mundo rural e urbano 9 
5. Aula 4 - Propostas de Atividades discursivas 13 
6. Aula 5- Exercícios e Questões de Enem 15 
7. Considerações Finais 17 
8. Resumo 18 
9. Indicações Bibliográficas 18 
 
 
 
 
 
https://docs.google.com/document/d/1Bw7tkqgqPw29sX0USB_DGg9XS5Olad4jxWhagqgLC94/edit#heading=h.u8nzacfm7u2d
https://docs.google.com/document/d/1Bw7tkqgqPw29sX0USB_DGg9XS5Olad4jxWhagqgLC94/edit#heading=h.u8nzacfm7u2d
https://docs.google.com/document/d/1Bw7tkqgqPw29sX0USB_DGg9XS5Olad4jxWhagqgLC94/edit#heading=h.u8nzacfm7u2d
https://docs.google.com/document/d/14Y5x9lf4BmO0Nq_Da7jazZhFvtg6vJFc/edit#heading=h.cyj0xxuqd3q0
https://docs.google.com/document/d/14Y5x9lf4BmO0Nq_Da7jazZhFvtg6vJFc/edit#heading=h.wvsdla12c2vp
https://docs.google.com/document/d/14Y5x9lf4BmO0Nq_Da7jazZhFvtg6vJFc/edit#heading=h.dr4tnrwoy4qv
https://docs.google.com/document/d/14Y5x9lf4BmO0Nq_Da7jazZhFvtg6vJFc/edit#heading=h.bkpvpejx256k
https://docs.google.com/document/d/14Y5x9lf4BmO0Nq_Da7jazZhFvtg6vJFc/edit#heading=h.bkpvpejx256k
https://docs.google.com/document/d/14Y5x9lf4BmO0Nq_Da7jazZhFvtg6vJFc/edit#heading=h.bkpvpejx256k
https://docs.google.com/document/d/14Y5x9lf4BmO0Nq_Da7jazZhFvtg6vJFc/edit#heading=h.3y4gbs6mhlhp
https://docs.google.com/document/d/14Y5x9lf4BmO0Nq_Da7jazZhFvtg6vJFc/edit#heading=h.28j7567p4k7t
 
 
5 
 
 
 
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA 
 
ORIENTAÇÕES DE ESTUDO para SOCIOLOGIA 
1º Bimestre de 2020 - Módulo l EJA Ensino Médio 
 
META 
Reconhecer o significado do termo “Exclusão social” e 
compreender as principais formas de violência que atingem as 
pessoas no campo e na cidade 
 
Objetivos: 
Ao final desta aula você deverá ser capaz de compreender: 
 Desnaturalizar a exclusão social e seus efeitos 
 Avaliar como as pessoas sofrem criminalização e violência 
 Reconhecer como a educação pode transformar ideias 
pejorativas sobre determinados movimentos ou indivíduos 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
1. Introdução 
Olá! 
Ao sairmos às ruas para os afazeres do nosso dia nos deparamos com diversas 
situações que por se repetirem constantemente acabam se tornando “normais” 
aos nossos olhos. Mas seria esse “normal” uma coisa a qual nós deveríamos 
nos acostumar? Falaremos sobre criminalização da pobreza, violências contra a 
vida humana e como são criados estigmas contra pessoas que lutam por 
melhores condições de vida. 
Nesse novo módulo de estudos sobre a sociologia você vai compreender que 
questionar é uma tarefa constante em nossa disciplina, não cessa jamais! Vai 
ver também que a educação é uma tarefa fundamental para que com o 
conhecimento adquirido possamos conviver de forma mais harmônica no mundo 
em que vivemos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
2. Aula 1 - Vídeo 
 
“Atrás da porta”, a experiência de ocupar prédios e criar novos espaços de 
moradia das famílias sem-teto do Rio de Janeiro em um documentário que 
mostra uma série de despejos forçados pelo Estado. 
O documentário “ Atrás da porta” abre nossa aula sobre como a exclusão social 
atinge a população mais pobre em um direito básico previsto na Constituição 
brasileira, o direito à moradia. 
Após assistir responda: todo o brasileiro tem de fato o direito à possuir um lugar 
para morar? 
Link: 
https://www.youtube.com/watch?v=NDQuRhsr8HI&ab_channel=GumeFilmes 
 
 
 
 
 
https://docs.google.com/document/d/14Y5x9lf4BmO0Nq_Da7jazZhFvtg6vJFc/edit#heading=h.cyj0xxuqd3q0
https://www.youtube.com/watch?v=NDQuRhsr8HI&ab_channel=GumeFilmes
 
 
8 
3. Aula 2- Exclusão social e seus direitos básicos 
A exclusão social não tem como sair da pauta do nosso país. Ela fala sobre 
o afastamento de certos indivíduos de um determinado grupo social da 
participação do centro das decisões políticas sociais e econômicas, 
localizando-os à margem do processo histórico. O capitalismo é o pai da 
exclusão. 
Da exclusão nasce a desigualdade social, nasce também a miséria, pois 
nesse processo de degeneração pois deixamos de pertencer mais à mesma 
classe. Somos divididos e colocados em segundo plano quanto a tomada de 
rédeas da vida em sociedade. 
Podemos citar como exemplos de exclusão situações que são referentes a 
cultura(por exemplo, quando alguém diz que o funk não é cultura, quando no 
início do século passado o samba era visto como coisa de desocupados), 
etnias( citamos a discriminação contra pretos, indígenas, asiáticos), 
econômica( quando certas pessoas não podem frequentar lugares como 
restaurantes, clubes, escolas), etária(crianças sendo vistas apenas como 
consumidoras, não podendo opinar em mais nada sobre as questões da vida, 
idosos que não conseguem emprego na maioria das empresas por terem sua 
força produtiva questionada), de gênero( mulheres que ganham menos pelo 
simples fato de serem mulheres, situação agravada se for essa mulher for 
negra pelo fator cumulativo do racismo), patológicas(pessoas que são 
acometidas de doenças) e comportamental(exemplo em viciados em 
drogas,”ah, e viciado porque quer, podia parar de usar, podia fazer 
tratamento). 
Como consequências da exclusão temos a geração do preconceito, da 
marginalização das pessoas desses grupos citados, o isolamento social, 
perda gradativa do exercício da cidadania plena. Essas consequências são 
favoráveis apenas aos grupos hegemônicos que estão em posição de 
comando desta sociedade, pois muitas vezes essas pessoas desencantadas 
com o processo de construção da sua cidadania abandonam direitos, como 
o de votar, por exemplo. 
 
 
9 
4. Aula 3 - Formas de violência no mundo rural e urbano 
 
Vamos abrir a nossa aula com a letra da música dos Engenheiros do Hawaii 
chamada “Muros e grades”. 
Muros e grades 
(Humberto Gessinger / Augustinho 
Moacir Licks) 
 
Nas grandes cidades do pequeno 
dia-a-dia 
O medo nos leva a tudo, sobretudo a 
fantasia 
Então erguemos muros que nos dão 
a garantia 
De que morreremos cheios de uma 
vida tão vazia 
Então erguemos muros que nos dão 
a garantia 
De que morreremos cheios de uma 
vida tão vazia 
Nas grandes cidades de um país tão 
violento 
Os muros e as grades nos protegem 
de quase tudo 
Mas o quase tudo quase sempre é 
quase nada 
E nada nos protege de uma vida sem 
sentido 
https://docs.google.com/document/d/14Y5x9lf4BmO0Nq_Da7jazZhFvtg6vJFc/edit#heading=h.wvsdla12c2vp10 
O quase tudo quase sempre é quase 
nada 
E nada nos protege de uma vida sem 
sentido 
Um dia super, uma noite super 
Uma vida superficial 
Entre as sombras, entre as sobras 
Da nossa escassez 
Um dia super, uma noite super 
Uma vida superficial 
Entre cobras, entre escombros 
Da nossa solidez 
Nas grandes cidades de um país tão 
irreal 
Os muros e as grades 
Nos protegem de nosso próprio mal 
Levamos uma vida que não nos leva 
a nada 
Levamos muito tempo pra descobrir 
Que não é por aí não é por nada não 
Não, não, não pode ser é claro que 
não é, será? (Será?) 
Meninos de rua, delírios de ruína 
Violência nua e crua, verdade 
clandestina 
Delírios de ruína, delitos e delícias 
Violência travestida, faz seu trottoir 
Em armas de brinquedo, medo de 
brincar 
Em anúncios luminosos, lâminas de 
barbear 
Um dia super e uma noite super 
Uma vida superficial 
Entre as sombras, entre as sobras 
Da nossa escassez 
Um dia super, uma noite super 
Uma vida superficial 
Entre cobras, entre escombros 
Da nossa solidez 
Viver assim é um absurdo (como 
outro qualquer) 
Como tentar um suicídio (ou amar 
uma mulher) 
Viver assim é um absurdo (como 
outro qualquer) 
Como lutar pelo poder (lutar como 
puder) 
 
 
 
11 
Na aula anterior vimos que a exclusão social gera mazelas que são difíceis de 
serem resolvidas e que elas desencadeiam outros problemas no curso de sua 
existência. Seja no campo ou na cidade, a violência é um dos subprodutos dessa 
exclusão e a letra da música nos atenta para coisas corriqueiras que nem sempre 
tem a nossa atenção, mas que são formas de violência dentro desses espaços. 
Populações que vivem em espaços degradantes, sem condições mínimas de 
saneamento básico, ou mesmo morando na rua, casas e condomínios fechados 
por muros altos quase que intransponíveis, ônibus e trens superlotados levando 
trabalhadores e trabalhadoras para seus empregos em condições muitas das 
vezes insalubres, tudo isso forma um arcabouço de violência. Para o sociólogo 
Émile Durkheim as pessoas que não se sentem mais participantes, parte da 
sociedade, elas se tornam mais propensas a atos de violência ou mesmo de 
suicídio, numa condição que ele chamou de anomia (palavra grega que significa 
sem lei). 
No campo, a violência se materializa principalmente pela disputa de terras com 
a morte de dezenas de pessoas durante todos os anos (segundo a Comissão 
Pastoral da Terra ligada à Igreja Católica, em 2012 ocorreram 1.067 conflitos 
referentes à disputa pela posse da terra com a morte de 36 pessoas e a violência 
rural no Brasil é produzida pelas elites fundiárias sobre as populações com e 
sem terra). A expulsão de índios de suas reservas naturais para a criação de 
grandes latifúndios improdutivos que dão lucro a poucas pessoas enquanto 
muitos nada têm ou simplesmente perdem o pouco que as sustenta. A constante 
invasão de reservas por mineradoras, construção de hidrelétricas, corte de 
madeiras nobres visando o enriquecimento, sem pensar em sustentabilidade 
durante o processo. No Brasil, se faz necessária uma reforma agrária, visando 
promover melhores condições de vida para quem realmente alimenta a 
população que é o pequeno produtor rural, que ao perder suas terras se vê 
obrigado a migrar para as grandes cidades, perdendo não só seu bem material, 
mas também a sua identidade. 
Na cidade, um gigantesco grupo de pessoas que migram do campo passa por 
falta de moradia, de empregos e de alimentação. Muitas das vezes o efeito é a 
absorção desse contingente humano em subempregos, no tráfico de drogas ou 
de armas, até mesmo no tráfico de pessoas, em pichações (não confundir com 
 
 
12 
o grafite), no trânsito cada vez mais caótico, em bens públicos como ônibus, e 
trens danificados, na depredação patrimonial, tudo contribuindo para uma 
qualidade de vida ruim, e nesse apanhado de questões problemáticas a vida 
passa a ser colocada em segundo plano. As formas de violência entendidas 
como violação da lei penal, como: assassinato, sequestros, roubos e outros tipos 
de crime contra a pessoa ou contra o patrimônio, formam o que se convencionou 
chamar de violência urbana, porque se manifesta principalmente no espaço das 
grandes cidades. A violência urbana, no entanto, não é formada apenas pelos 
crimes, mas todo o efeito que provocam sobre as pessoas e as regras de 
convívio na cidade. A violência urbana interfere no tecido social, prejudica a 
qualidade das relações sociais, diminui a qualidade de vida das pessoas 
A criminalização da pobreza, dos movimentos sociais, que lutam para a 
promoção da igualdade também são formas de violência. Seja na cidade ou no 
campo, quem luta por direitos é visto socialmente como uma possível ameaça 
ao domínio estabelecido por uma parte da sociedade, a elite. Os movimentos 
sociais urbanos, como greve, reivindicações por melhorias no transporte, saúde 
pública ou educação e os movimentos no campo por reforma agrária ainda hoje 
são tratados como ameaça à ordem pública, ou seja, devem ser reprimidos pelas 
forças de segurança. 
Mas, como é criada essa percepção na sociedade? O sistema de ideias de uma 
sociedade reflete o pensamento da classe dominante e uma de suas formas de 
transmissão e reprodução é através dos meios de comunicação, principalmente 
a televisão. 
A veiculação maciça de notícias de crimes na periferia das grandes cidades e de 
confrontos durante manifestações de movimentos sociais urbanos ou rurais 
geram na população a percepção de que a periferia e todo movimento social são 
potencialmente violentos e, portanto, devem ser tratados como caso de polícia, 
sendo dever do Estado intervir fazendo uso da força. 
Devemos notar que a educação nos transforma, pois ela é uma construção e 
não o privilégio de qualquer ideologia. O dever da educação é priorizar a vida, é 
colocá-la acima de tudo, olhando para o todo, é promover melhores condições 
para todos. 
 
 
13 
5. Aula 4 - Propostas de Atividades discursivas 
4.1- Neste bimestre estudamos as diversas formas de violência e como ela está 
presente na cidade e no campo e como as desigualdades sociais podem ser 
vistas como causa e consequência da exclusão de setores da sociedade e como 
a pobreza e os movimentos sociais são criminalizados. Para essa pesquisa use 
jornais, revistas e sites de notícias sobre os movimentos sociais rurais e urbanos. 
Faça um cartaz com notícias sobre estes movimentos procurando colocar 
notícias com diferentes pontos de vista sobre esses movimentos. 
 
4.2- Quais são as pessoas atingidas pela violência rural no Brasil e o que causa 
essa violência? 
 
4.3- A reportagem “Um passeio dos sem-teto no Rio Sul” foi publicada no Jornal 
do Brasil em 05/08/2000 e foi escrita por Cristiane de Cássia, Eliane Maria, Fábio 
Vasconcelos e Márcia Teles. 
“De um lado, famílias de sem-teto fascinadas com vitrines. De outro, clientes e 
lojistas assustados. Ontem, por cerca cinco horas, o contraste causado pela 
presença de cerca de 200 trabalhadores sem-teto tomou conta do shopping Rio 
Sul, em Botafogo. Acompanhados de estudantes e moradores de favelas, eles 
andaram pelos corredores, provaram roupas, cosméticos, brinquedos e 
comeram pão com mortadela na praça de alimentação do shopping. 
“Escolhemos um grande centro de consumo para passear com os sem-teto e 
mostrar que enquanto muitos têm pouco, poucos têm muito”. Explicou o 
coordenador da frente de luta popular, André Fernandes. 
Cinquenta policiais militares reforçaram a segurança na portaria do Rio Sul e os 
120 vigias do shopping seguiram os passos dos sem-teto. Apesar de nenhum 
incidente ter sido registrado, o diretor de operações do Rio Sul e vice-presidente 
da Associação Brasileira de Shoppings, Cláudio Guaranys, estuda a 
possibilidade de entrar com medida cautelar na justiça para impedir novos 
protestos em shoppings. "As Manifestações atrapalham o comércio, 
 
 
14principalmente os restaurantes e lanchonetes”, disse. Segundo os lojistas da 
área de alimentação, houve queda de 30% do faturamento, ontem. O Rio Sul 
recebe cerca de 65 mil pessoas por dia. 
Os trabalhadores sem teto vieram dos acampamentos Nova Canudos, em Nova 
Iguaçu (Baixada Fluminense), Araguaia, em Campo Grande, e Olga Benário, em 
Bangu, na Zona Oeste. 
Choro – A dona de casa Elizabeth da Silva Moreira, de 36 anos, do 
acampamento Araguaia, chorou ao ver o aparato policial. “Nós não vamos mexer 
em nada! Por quê isso?”, dizia. O coronel Fernando Bello respondeu: “Só 
estamos aqui para garantir o direito de ir e vir de manifestantes e frequentadores 
do shopping”. O policiamento também foi reforçado em outros shoppings da 
cidade, já que o movimento havia sido anunciado há 15 dias sem anunciar o 
local. O choro da sem-teto ao ver os policiais na porta do Rio Sul foi repetido por 
outros companheiros. Eles se sentiram discriminados com a reação de alguns 
lojistas e clientes. “Aqui não é manifestação de sem-teto, eles têm que fazer 
manifestação na zona deles. Os frequentadores do shopping são diferentes 
deles e isso causa má impressão”, afirmou a aposentada Celma Marini. Em seis 
lojas, as portas chegaram a se fechar, sendo reabertas depois dos pedidos dos 
seguranças”. 
De que forma as pessoas reagiram à presença dos sem-teto no shopping e como 
isso demonstra a percepção da sociedade quanto aos pobres e aos movimentos 
sociais? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
5. Aula 5- Exercícios e questões do ENEM 
 
5.1- (ENEM 2014) 
 
Disponível em: www.portaldapropaganda.com.br. Acesso em: 28 jul. 2013. 
Essa propaganda defende a transformação social e a diminuição da violência 
por meio da palavra. Isso se evidencia pela: 
a) predominância de tons claros na composição da peça publicitária. 
b) associação entre uma arma de fogo e um megafone. 
c) grafia com inicial maiúscula da palavra “voz” no slogan. 
d) imagem de uma mão segurando um megafone. 
e) representação gráfica da propagação do som. 
 
5.2- (ENEM 2013) Trata-se de um gigantesco movimento de construção de 
cidades, necessário para o assentamento residencial dessa população, bem 
como de suas necessidades de trabalho, abastecimento, transportes, saúde, 
energia, água etc. Ainda que o rumo tomado pelo crescimento urbano não 
 
 
16 
tenha respondido satisfatoriamente a todas essas necessidades, o território foi 
ocupado e foram construídas as condições para viver nesse espaço. 
 
MARICATO, E. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. Petrópolis, 
Vozes, 2001. 
 
A dinâmica de transformação das cidades tende a apresentar como 
consequência a expansão das áreas periféricas pelo(a): 
 
a) crescimento da população urbana e aumento da especulação imobiliária. 
b) direcionamento maior do fluxo de pessoas, devido à existência de um grande 
número de serviços. 
c) delimitação de áreas para uma ocupação organizada do espaço físico, 
melhorando a qualidade de vida. 
d) implantação de políticas públicas que promovem a moradia e o direito à 
cidade aos seus moradores. 
e) reurbanização de moradias nas áreas centrais, mantendo o trabalhador 
próximo ao seu emprego, diminuindo os deslocamentos para a periferia. 
 
5.3 (ENEM 2012) 
Texto I 
A nossa luta é pela democratização da propriedade da terra, cada vez mais 
concentrada em nosso país. Cerca de 1% de todos os proprietários controla 
46% das terras. Fazemos pressão por meio da ocupação de latifúndios 
improdutivos e grandes propriedades, que não cumprem a função social, como 
determina a Constituição de 1988. Também ocupamos as fazendas que têm 
origem na grilagem de terras públicas. 
 
Disponível em: www.mst.org.br. Acesso em: 25 ago. 2011 (adaptado). 
 
 
17 
Texto II 
O pequeno proprietário rural é igual a um pequeno proprietário de loja: quanto 
menor o negócio mais difícil de manter, pois tem de ser produtivo e os encargos 
são difíceis de arcar. Sou a favor de propriedades produtivas e sustentáveis e 
que gerem empregos. Apoiar uma empresa produtiva que gere emprego é 
muito mais barato e gera muito mais do que apoiar a reforma agrária. 
 
LESSA, C. Disponível em: www.observadorpolítico.org.br. Acesso em: 25 ago. 
2011 (adaptado). 
 
 
Nos fragmentos dos textos, os posicionamentos em relação à reforma agrária 
se opõem. Isso acontece porque os autores associam a reforma agrária, 
respectivamente, à 
a) redução do inchaço urbano e à crítica ao minifúndio camponês. 
b) ampliação da renda nacional e a prioridade ao mercado externo. 
c) contenção da mecanização agrícola e ao combate ao êxodo rural. 
d) privatização de empresas estatais e ao estímulo ao crescimento 
econômico. 
e) correção de distorções históricas e ao prejuízo ao agronegócio. 
 
 
6. Considerações Finais 
Nesse bimestre tivemos um aprofundamento em questões importantes na 
sociedade e que merecem muita atenção. As diversas formas de exclusão são 
um empecilho a uma vida melhor.A violência causa perdas muitas vezes 
irreversíveis e está diretamente ligada a vários fatores de exclusão. 
 
 
https://docs.google.com/document/d/14Y5x9lf4BmO0Nq_Da7jazZhFvtg6vJFc/edit#heading=h.bkpvpejx256k
 
 
18 
7. Resumo 
Com esse material refletimos sobre o processo de construção da cidadania e 
de produção de direitos na vida social. Esperamos que você perceba as 
diferentes formas de violência, como se dá a disputa territorial levando à 
exclusão e segregação socioespacial causando conflitos sociais e diferencie 
as formas de violência rural e urbana, percebendo como ocorre a 
criminalização da pobreza e dos movimentos sociais 
 
8. Indicações Bibliográficas 
BOMENY, Helena. MEDEIROS, Bianca Freire (coord.). Tempos Modernos, 
tempos de Sociologia. São Paulo: Editora do Brasil, 2010. 
MICHAUD, Y. A Violência. São Paulo: Editora Ática, 1998. 
OLIVEIRA, Luiz Fernando e COSTA, Ricardo Cesar Rocha. Sociologia para 
jovens do século XXI. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2007. Página 26. 
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Sociologia – ensino médio 2. 
Ed. Curitiba: SEED-PR, 2006. 
TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o ensino médio. 2. Ed. São Paulo: 
Saraiva 2010 
https://www.youtube.com/watch?v=MIQ2dhQiBpA 
 
 
 
 
 
 
https://docs.google.com/document/d/14Y5x9lf4BmO0Nq_Da7jazZhFvtg6vJFc/edit#heading=h.3y4gbs6mhlhp
https://docs.google.com/document/d/14Y5x9lf4BmO0Nq_Da7jazZhFvtg6vJFc/edit#heading=h.28j7567p4k7t
https://www.youtube.com/watch?v=MIQ2dhQiBpA
 
 
19

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