Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 2 Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado de Educação Comte Bittencourt Secretário de Estado de Educação Andrea Marinho de Souza Franco Subsecretária de Gestão de Ensino Elizângela Lima Superintendente Pedagógica Maria Claudia Chantre Coordenadoria de Áreas do Conhecimento Assistentes Carla Lopes Cátia Batista Raimundo Roberto Farias Texto e conteúdo Prof. Cleber Gonçalves Pacheco IERP- Instituto de educação Rangel Pestana Prof. Osvaldo Maffei Junior CAIC Euclides da Cunha Prof.ª Paula Antunes C. E. Embaixador Dias Carneiro 3 Capa Luciano Cunha Revisão de texto Prof ª Andreia Cristina Jacurú Belletti Prof ª Andreza Amorim de Oliveira Pacheco. Prof ª Cristiane Póvoa Lessa Prof ª Deolinda da Paz Gadelha Prof ª Elizabete Costa Malheiros Prof ª Karla Menezes Lopes Niels Prof ª Kassia Fernandes da Cunha Prof Marcos Giacometti Prof Mário Matias de Andrade Júnior Prof Paulo Roberto Ferrari Freitas Profª Regina Simões Alves Prof Thiago Serpa Gomes da Rocha Esse documento é uma curadoria de materiais que estão disponíveis na internet, somados à experiência autoral dos professores, sob a intenção de sistematizar conteúdos na forma de uma orientação de estudos. © 2021 - Secretaria de Estado de Educação. Todos os direitos reservados. 4 SOCIOLOGIA – Orientações de Estudo SUMÁRIO 1.Introdução 6 2. Aula 1 – Vídeo 7 3. Aula 2 - Exclusão social e seus efeitos práticos 8 4. Aula 3 - Formas de violência no mundo rural e urbano 9 5. Aula 4 - Propostas de Atividades discursivas 13 6. Aula 5- Exercícios e Questões de Enem 15 7. Considerações Finais 17 8. Resumo 18 9. Indicações Bibliográficas 18 https://docs.google.com/document/d/1Bw7tkqgqPw29sX0USB_DGg9XS5Olad4jxWhagqgLC94/edit#heading=h.u8nzacfm7u2d https://docs.google.com/document/d/1Bw7tkqgqPw29sX0USB_DGg9XS5Olad4jxWhagqgLC94/edit#heading=h.u8nzacfm7u2d https://docs.google.com/document/d/1Bw7tkqgqPw29sX0USB_DGg9XS5Olad4jxWhagqgLC94/edit#heading=h.u8nzacfm7u2d https://docs.google.com/document/d/14Y5x9lf4BmO0Nq_Da7jazZhFvtg6vJFc/edit#heading=h.cyj0xxuqd3q0 https://docs.google.com/document/d/14Y5x9lf4BmO0Nq_Da7jazZhFvtg6vJFc/edit#heading=h.wvsdla12c2vp https://docs.google.com/document/d/14Y5x9lf4BmO0Nq_Da7jazZhFvtg6vJFc/edit#heading=h.dr4tnrwoy4qv https://docs.google.com/document/d/14Y5x9lf4BmO0Nq_Da7jazZhFvtg6vJFc/edit#heading=h.bkpvpejx256k https://docs.google.com/document/d/14Y5x9lf4BmO0Nq_Da7jazZhFvtg6vJFc/edit#heading=h.bkpvpejx256k https://docs.google.com/document/d/14Y5x9lf4BmO0Nq_Da7jazZhFvtg6vJFc/edit#heading=h.bkpvpejx256k https://docs.google.com/document/d/14Y5x9lf4BmO0Nq_Da7jazZhFvtg6vJFc/edit#heading=h.3y4gbs6mhlhp https://docs.google.com/document/d/14Y5x9lf4BmO0Nq_Da7jazZhFvtg6vJFc/edit#heading=h.28j7567p4k7t 5 DISCIPLINA: SOCIOLOGIA ORIENTAÇÕES DE ESTUDO para SOCIOLOGIA 1º Bimestre de 2020 - Módulo l EJA Ensino Médio META Reconhecer o significado do termo “Exclusão social” e compreender as principais formas de violência que atingem as pessoas no campo e na cidade Objetivos: Ao final desta aula você deverá ser capaz de compreender: Desnaturalizar a exclusão social e seus efeitos Avaliar como as pessoas sofrem criminalização e violência Reconhecer como a educação pode transformar ideias pejorativas sobre determinados movimentos ou indivíduos 6 1. Introdução Olá! Ao sairmos às ruas para os afazeres do nosso dia nos deparamos com diversas situações que por se repetirem constantemente acabam se tornando “normais” aos nossos olhos. Mas seria esse “normal” uma coisa a qual nós deveríamos nos acostumar? Falaremos sobre criminalização da pobreza, violências contra a vida humana e como são criados estigmas contra pessoas que lutam por melhores condições de vida. Nesse novo módulo de estudos sobre a sociologia você vai compreender que questionar é uma tarefa constante em nossa disciplina, não cessa jamais! Vai ver também que a educação é uma tarefa fundamental para que com o conhecimento adquirido possamos conviver de forma mais harmônica no mundo em que vivemos. 7 2. Aula 1 - Vídeo “Atrás da porta”, a experiência de ocupar prédios e criar novos espaços de moradia das famílias sem-teto do Rio de Janeiro em um documentário que mostra uma série de despejos forçados pelo Estado. O documentário “ Atrás da porta” abre nossa aula sobre como a exclusão social atinge a população mais pobre em um direito básico previsto na Constituição brasileira, o direito à moradia. Após assistir responda: todo o brasileiro tem de fato o direito à possuir um lugar para morar? Link: https://www.youtube.com/watch?v=NDQuRhsr8HI&ab_channel=GumeFilmes https://docs.google.com/document/d/14Y5x9lf4BmO0Nq_Da7jazZhFvtg6vJFc/edit#heading=h.cyj0xxuqd3q0 https://www.youtube.com/watch?v=NDQuRhsr8HI&ab_channel=GumeFilmes 8 3. Aula 2- Exclusão social e seus direitos básicos A exclusão social não tem como sair da pauta do nosso país. Ela fala sobre o afastamento de certos indivíduos de um determinado grupo social da participação do centro das decisões políticas sociais e econômicas, localizando-os à margem do processo histórico. O capitalismo é o pai da exclusão. Da exclusão nasce a desigualdade social, nasce também a miséria, pois nesse processo de degeneração pois deixamos de pertencer mais à mesma classe. Somos divididos e colocados em segundo plano quanto a tomada de rédeas da vida em sociedade. Podemos citar como exemplos de exclusão situações que são referentes a cultura(por exemplo, quando alguém diz que o funk não é cultura, quando no início do século passado o samba era visto como coisa de desocupados), etnias( citamos a discriminação contra pretos, indígenas, asiáticos), econômica( quando certas pessoas não podem frequentar lugares como restaurantes, clubes, escolas), etária(crianças sendo vistas apenas como consumidoras, não podendo opinar em mais nada sobre as questões da vida, idosos que não conseguem emprego na maioria das empresas por terem sua força produtiva questionada), de gênero( mulheres que ganham menos pelo simples fato de serem mulheres, situação agravada se for essa mulher for negra pelo fator cumulativo do racismo), patológicas(pessoas que são acometidas de doenças) e comportamental(exemplo em viciados em drogas,”ah, e viciado porque quer, podia parar de usar, podia fazer tratamento). Como consequências da exclusão temos a geração do preconceito, da marginalização das pessoas desses grupos citados, o isolamento social, perda gradativa do exercício da cidadania plena. Essas consequências são favoráveis apenas aos grupos hegemônicos que estão em posição de comando desta sociedade, pois muitas vezes essas pessoas desencantadas com o processo de construção da sua cidadania abandonam direitos, como o de votar, por exemplo. 9 4. Aula 3 - Formas de violência no mundo rural e urbano Vamos abrir a nossa aula com a letra da música dos Engenheiros do Hawaii chamada “Muros e grades”. Muros e grades (Humberto Gessinger / Augustinho Moacir Licks) Nas grandes cidades do pequeno dia-a-dia O medo nos leva a tudo, sobretudo a fantasia Então erguemos muros que nos dão a garantia De que morreremos cheios de uma vida tão vazia Então erguemos muros que nos dão a garantia De que morreremos cheios de uma vida tão vazia Nas grandes cidades de um país tão violento Os muros e as grades nos protegem de quase tudo Mas o quase tudo quase sempre é quase nada E nada nos protege de uma vida sem sentido https://docs.google.com/document/d/14Y5x9lf4BmO0Nq_Da7jazZhFvtg6vJFc/edit#heading=h.wvsdla12c2vp10 O quase tudo quase sempre é quase nada E nada nos protege de uma vida sem sentido Um dia super, uma noite super Uma vida superficial Entre as sombras, entre as sobras Da nossa escassez Um dia super, uma noite super Uma vida superficial Entre cobras, entre escombros Da nossa solidez Nas grandes cidades de um país tão irreal Os muros e as grades Nos protegem de nosso próprio mal Levamos uma vida que não nos leva a nada Levamos muito tempo pra descobrir Que não é por aí não é por nada não Não, não, não pode ser é claro que não é, será? (Será?) Meninos de rua, delírios de ruína Violência nua e crua, verdade clandestina Delírios de ruína, delitos e delícias Violência travestida, faz seu trottoir Em armas de brinquedo, medo de brincar Em anúncios luminosos, lâminas de barbear Um dia super e uma noite super Uma vida superficial Entre as sombras, entre as sobras Da nossa escassez Um dia super, uma noite super Uma vida superficial Entre cobras, entre escombros Da nossa solidez Viver assim é um absurdo (como outro qualquer) Como tentar um suicídio (ou amar uma mulher) Viver assim é um absurdo (como outro qualquer) Como lutar pelo poder (lutar como puder) 11 Na aula anterior vimos que a exclusão social gera mazelas que são difíceis de serem resolvidas e que elas desencadeiam outros problemas no curso de sua existência. Seja no campo ou na cidade, a violência é um dos subprodutos dessa exclusão e a letra da música nos atenta para coisas corriqueiras que nem sempre tem a nossa atenção, mas que são formas de violência dentro desses espaços. Populações que vivem em espaços degradantes, sem condições mínimas de saneamento básico, ou mesmo morando na rua, casas e condomínios fechados por muros altos quase que intransponíveis, ônibus e trens superlotados levando trabalhadores e trabalhadoras para seus empregos em condições muitas das vezes insalubres, tudo isso forma um arcabouço de violência. Para o sociólogo Émile Durkheim as pessoas que não se sentem mais participantes, parte da sociedade, elas se tornam mais propensas a atos de violência ou mesmo de suicídio, numa condição que ele chamou de anomia (palavra grega que significa sem lei). No campo, a violência se materializa principalmente pela disputa de terras com a morte de dezenas de pessoas durante todos os anos (segundo a Comissão Pastoral da Terra ligada à Igreja Católica, em 2012 ocorreram 1.067 conflitos referentes à disputa pela posse da terra com a morte de 36 pessoas e a violência rural no Brasil é produzida pelas elites fundiárias sobre as populações com e sem terra). A expulsão de índios de suas reservas naturais para a criação de grandes latifúndios improdutivos que dão lucro a poucas pessoas enquanto muitos nada têm ou simplesmente perdem o pouco que as sustenta. A constante invasão de reservas por mineradoras, construção de hidrelétricas, corte de madeiras nobres visando o enriquecimento, sem pensar em sustentabilidade durante o processo. No Brasil, se faz necessária uma reforma agrária, visando promover melhores condições de vida para quem realmente alimenta a população que é o pequeno produtor rural, que ao perder suas terras se vê obrigado a migrar para as grandes cidades, perdendo não só seu bem material, mas também a sua identidade. Na cidade, um gigantesco grupo de pessoas que migram do campo passa por falta de moradia, de empregos e de alimentação. Muitas das vezes o efeito é a absorção desse contingente humano em subempregos, no tráfico de drogas ou de armas, até mesmo no tráfico de pessoas, em pichações (não confundir com 12 o grafite), no trânsito cada vez mais caótico, em bens públicos como ônibus, e trens danificados, na depredação patrimonial, tudo contribuindo para uma qualidade de vida ruim, e nesse apanhado de questões problemáticas a vida passa a ser colocada em segundo plano. As formas de violência entendidas como violação da lei penal, como: assassinato, sequestros, roubos e outros tipos de crime contra a pessoa ou contra o patrimônio, formam o que se convencionou chamar de violência urbana, porque se manifesta principalmente no espaço das grandes cidades. A violência urbana, no entanto, não é formada apenas pelos crimes, mas todo o efeito que provocam sobre as pessoas e as regras de convívio na cidade. A violência urbana interfere no tecido social, prejudica a qualidade das relações sociais, diminui a qualidade de vida das pessoas A criminalização da pobreza, dos movimentos sociais, que lutam para a promoção da igualdade também são formas de violência. Seja na cidade ou no campo, quem luta por direitos é visto socialmente como uma possível ameaça ao domínio estabelecido por uma parte da sociedade, a elite. Os movimentos sociais urbanos, como greve, reivindicações por melhorias no transporte, saúde pública ou educação e os movimentos no campo por reforma agrária ainda hoje são tratados como ameaça à ordem pública, ou seja, devem ser reprimidos pelas forças de segurança. Mas, como é criada essa percepção na sociedade? O sistema de ideias de uma sociedade reflete o pensamento da classe dominante e uma de suas formas de transmissão e reprodução é através dos meios de comunicação, principalmente a televisão. A veiculação maciça de notícias de crimes na periferia das grandes cidades e de confrontos durante manifestações de movimentos sociais urbanos ou rurais geram na população a percepção de que a periferia e todo movimento social são potencialmente violentos e, portanto, devem ser tratados como caso de polícia, sendo dever do Estado intervir fazendo uso da força. Devemos notar que a educação nos transforma, pois ela é uma construção e não o privilégio de qualquer ideologia. O dever da educação é priorizar a vida, é colocá-la acima de tudo, olhando para o todo, é promover melhores condições para todos. 13 5. Aula 4 - Propostas de Atividades discursivas 4.1- Neste bimestre estudamos as diversas formas de violência e como ela está presente na cidade e no campo e como as desigualdades sociais podem ser vistas como causa e consequência da exclusão de setores da sociedade e como a pobreza e os movimentos sociais são criminalizados. Para essa pesquisa use jornais, revistas e sites de notícias sobre os movimentos sociais rurais e urbanos. Faça um cartaz com notícias sobre estes movimentos procurando colocar notícias com diferentes pontos de vista sobre esses movimentos. 4.2- Quais são as pessoas atingidas pela violência rural no Brasil e o que causa essa violência? 4.3- A reportagem “Um passeio dos sem-teto no Rio Sul” foi publicada no Jornal do Brasil em 05/08/2000 e foi escrita por Cristiane de Cássia, Eliane Maria, Fábio Vasconcelos e Márcia Teles. “De um lado, famílias de sem-teto fascinadas com vitrines. De outro, clientes e lojistas assustados. Ontem, por cerca cinco horas, o contraste causado pela presença de cerca de 200 trabalhadores sem-teto tomou conta do shopping Rio Sul, em Botafogo. Acompanhados de estudantes e moradores de favelas, eles andaram pelos corredores, provaram roupas, cosméticos, brinquedos e comeram pão com mortadela na praça de alimentação do shopping. “Escolhemos um grande centro de consumo para passear com os sem-teto e mostrar que enquanto muitos têm pouco, poucos têm muito”. Explicou o coordenador da frente de luta popular, André Fernandes. Cinquenta policiais militares reforçaram a segurança na portaria do Rio Sul e os 120 vigias do shopping seguiram os passos dos sem-teto. Apesar de nenhum incidente ter sido registrado, o diretor de operações do Rio Sul e vice-presidente da Associação Brasileira de Shoppings, Cláudio Guaranys, estuda a possibilidade de entrar com medida cautelar na justiça para impedir novos protestos em shoppings. "As Manifestações atrapalham o comércio, 14principalmente os restaurantes e lanchonetes”, disse. Segundo os lojistas da área de alimentação, houve queda de 30% do faturamento, ontem. O Rio Sul recebe cerca de 65 mil pessoas por dia. Os trabalhadores sem teto vieram dos acampamentos Nova Canudos, em Nova Iguaçu (Baixada Fluminense), Araguaia, em Campo Grande, e Olga Benário, em Bangu, na Zona Oeste. Choro – A dona de casa Elizabeth da Silva Moreira, de 36 anos, do acampamento Araguaia, chorou ao ver o aparato policial. “Nós não vamos mexer em nada! Por quê isso?”, dizia. O coronel Fernando Bello respondeu: “Só estamos aqui para garantir o direito de ir e vir de manifestantes e frequentadores do shopping”. O policiamento também foi reforçado em outros shoppings da cidade, já que o movimento havia sido anunciado há 15 dias sem anunciar o local. O choro da sem-teto ao ver os policiais na porta do Rio Sul foi repetido por outros companheiros. Eles se sentiram discriminados com a reação de alguns lojistas e clientes. “Aqui não é manifestação de sem-teto, eles têm que fazer manifestação na zona deles. Os frequentadores do shopping são diferentes deles e isso causa má impressão”, afirmou a aposentada Celma Marini. Em seis lojas, as portas chegaram a se fechar, sendo reabertas depois dos pedidos dos seguranças”. De que forma as pessoas reagiram à presença dos sem-teto no shopping e como isso demonstra a percepção da sociedade quanto aos pobres e aos movimentos sociais? 15 5. Aula 5- Exercícios e questões do ENEM 5.1- (ENEM 2014) Disponível em: www.portaldapropaganda.com.br. Acesso em: 28 jul. 2013. Essa propaganda defende a transformação social e a diminuição da violência por meio da palavra. Isso se evidencia pela: a) predominância de tons claros na composição da peça publicitária. b) associação entre uma arma de fogo e um megafone. c) grafia com inicial maiúscula da palavra “voz” no slogan. d) imagem de uma mão segurando um megafone. e) representação gráfica da propagação do som. 5.2- (ENEM 2013) Trata-se de um gigantesco movimento de construção de cidades, necessário para o assentamento residencial dessa população, bem como de suas necessidades de trabalho, abastecimento, transportes, saúde, energia, água etc. Ainda que o rumo tomado pelo crescimento urbano não 16 tenha respondido satisfatoriamente a todas essas necessidades, o território foi ocupado e foram construídas as condições para viver nesse espaço. MARICATO, E. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. Petrópolis, Vozes, 2001. A dinâmica de transformação das cidades tende a apresentar como consequência a expansão das áreas periféricas pelo(a): a) crescimento da população urbana e aumento da especulação imobiliária. b) direcionamento maior do fluxo de pessoas, devido à existência de um grande número de serviços. c) delimitação de áreas para uma ocupação organizada do espaço físico, melhorando a qualidade de vida. d) implantação de políticas públicas que promovem a moradia e o direito à cidade aos seus moradores. e) reurbanização de moradias nas áreas centrais, mantendo o trabalhador próximo ao seu emprego, diminuindo os deslocamentos para a periferia. 5.3 (ENEM 2012) Texto I A nossa luta é pela democratização da propriedade da terra, cada vez mais concentrada em nosso país. Cerca de 1% de todos os proprietários controla 46% das terras. Fazemos pressão por meio da ocupação de latifúndios improdutivos e grandes propriedades, que não cumprem a função social, como determina a Constituição de 1988. Também ocupamos as fazendas que têm origem na grilagem de terras públicas. Disponível em: www.mst.org.br. Acesso em: 25 ago. 2011 (adaptado). 17 Texto II O pequeno proprietário rural é igual a um pequeno proprietário de loja: quanto menor o negócio mais difícil de manter, pois tem de ser produtivo e os encargos são difíceis de arcar. Sou a favor de propriedades produtivas e sustentáveis e que gerem empregos. Apoiar uma empresa produtiva que gere emprego é muito mais barato e gera muito mais do que apoiar a reforma agrária. LESSA, C. Disponível em: www.observadorpolítico.org.br. Acesso em: 25 ago. 2011 (adaptado). Nos fragmentos dos textos, os posicionamentos em relação à reforma agrária se opõem. Isso acontece porque os autores associam a reforma agrária, respectivamente, à a) redução do inchaço urbano e à crítica ao minifúndio camponês. b) ampliação da renda nacional e a prioridade ao mercado externo. c) contenção da mecanização agrícola e ao combate ao êxodo rural. d) privatização de empresas estatais e ao estímulo ao crescimento econômico. e) correção de distorções históricas e ao prejuízo ao agronegócio. 6. Considerações Finais Nesse bimestre tivemos um aprofundamento em questões importantes na sociedade e que merecem muita atenção. As diversas formas de exclusão são um empecilho a uma vida melhor.A violência causa perdas muitas vezes irreversíveis e está diretamente ligada a vários fatores de exclusão. https://docs.google.com/document/d/14Y5x9lf4BmO0Nq_Da7jazZhFvtg6vJFc/edit#heading=h.bkpvpejx256k 18 7. Resumo Com esse material refletimos sobre o processo de construção da cidadania e de produção de direitos na vida social. Esperamos que você perceba as diferentes formas de violência, como se dá a disputa territorial levando à exclusão e segregação socioespacial causando conflitos sociais e diferencie as formas de violência rural e urbana, percebendo como ocorre a criminalização da pobreza e dos movimentos sociais 8. Indicações Bibliográficas BOMENY, Helena. MEDEIROS, Bianca Freire (coord.). Tempos Modernos, tempos de Sociologia. São Paulo: Editora do Brasil, 2010. MICHAUD, Y. A Violência. São Paulo: Editora Ática, 1998. OLIVEIRA, Luiz Fernando e COSTA, Ricardo Cesar Rocha. Sociologia para jovens do século XXI. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2007. Página 26. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Sociologia – ensino médio 2. Ed. Curitiba: SEED-PR, 2006. TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o ensino médio. 2. Ed. São Paulo: Saraiva 2010 https://www.youtube.com/watch?v=MIQ2dhQiBpA https://docs.google.com/document/d/14Y5x9lf4BmO0Nq_Da7jazZhFvtg6vJFc/edit#heading=h.3y4gbs6mhlhp https://docs.google.com/document/d/14Y5x9lf4BmO0Nq_Da7jazZhFvtg6vJFc/edit#heading=h.28j7567p4k7t https://www.youtube.com/watch?v=MIQ2dhQiBpA 19
Compartilhar