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Exames de imagem do trato geniturinário- Alina Villela

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Métodos diagnósticos 
▪ Radiografia simples (RX) 
▪ Urografia excretora 
▪ Uretrocistografia retrógada e miccional 
▪ Ultrassonografia e ultrassonografia com 
doppler 
▪ Tomografia computadorizada ou UroTC 
▪ Ressonância magnética ou UroRM 
Radiografia simples (RX) 
▪ Baixo custo 
▪ Disponibilidade 
▪ Indicação principal: cálculos renais na 
projeção dos rins, trajetos ureteres, bexiga 
e uretra 
▪ RX abdome em AP 
▪ Deve se fazer o preparo com laxativos 
para evitar excesso de gases e fezes 
 
 
Urografia excretora 
▪ Radiografia antes e seriadas após a 
administração de contraste endovenoso 
(iodado). →Avaliar anatomia, preparo, mal 
formações... 
▪ Necessário preparo (exame feito de forma 
eletiva) 
▪ Permite a opacificação do parênquima 
renal e das vias excretoras, permitindo a 
avaliação dos cálices, da pelve, ureteres e 
bexiga urinária. 
▪ Contraste iodado: nefrotóxico→ 
necessário avaliar a função renal do 
paciente. 
 
Uretrocistografia miccional 
▪ Exame de radiologia convencional 
contrastada 
▪ Antes do exame se faz RX simples para 
verificar anatomia, preparo, litíase... 
▪ Enchimento da bexiga por sondagem 
(inserida pela uretra) e posteriormente 
radiografia seriadas durante a micção para 
pesquisa de refluxo vesicoureteral. 
▪ Graduar o refluxo 
 
Paciente sem refluxo 
 
Bexiga alongada (parece um padrão de BN); 
Na forma ativa do exame (durante a micção) 
houve dilatação do ureter indo para a pelve 
renal→ refluxo grau 4 
RX em AP 
Presença de imagem 
radiopaca no 1/3 
inferior da sombra 
renal esquerda. 
Litíase. 
Na topografia da sombra 
renal esquerda há 
presença de imagem 
radiopaca, a qual 
preenche a pelve e se 
estende para os cálices. 
Cálculo coraliforme. 
 
Possível ver no exame: 
Litíases, falhas de 
enchimento, estenose de 
JUP, dilatações, 
estrangulamentos, 
hidronefrose... 
 
 
Paciente com irregularidades na parede da bexiga. 
Círculo amarelo= divertículo vesical 
Uretrocistografia retrógrada e 
miccional 
▪ Realizada somente em 
▪ Exame de radiologia convencional 
▪ Realiza-se o RX simples antes para avaliar 
anatomia... 
▪ 1° fase: radiografias seriadas após a injeção 
retrógrada de meio de contraste pelo 
meato uretral, obtendo-se distensão da 
uretra anterior 
▪ 2° fase: enchimento da bexiga por via 
retrógrada se o paciente não tiver lesão 
ureteral posteriormente radiografia 
seriadas durante a micção para pesquisa 
de refluxo vesicoureteral 
 
Exame em que se torna possível a avaliação da 
uretra do paciente. 
A imagem precisa sempre precisa ser confirmada 
por outras incidências. 
 
3 imagens de cima (paciente 1): 
3 imagens de baixo (paciente 2): 
OAE e OAD inferior evidenciam divertículo 
Ultrassonografia (US) 
▪ Acessível e basto custo 
▪ Exame inicial 
▪ Boa avaliação dos rins e bexiga 
▪ Limitação na avaliação dos ureteres 
▪ Avaliação complementar doppler (nem 
sempre é necessário; + usado é o doppler 
de artérias renais; avaliação de testículo na 
emergência) 
É o 1° exame que se pede quando há suspeita de 
cálculo (mas não é o padrão-ouro). 
▪ Rim: tamanho, cálculo, hidronefrose, 
tumor, diferenciação cortico-medular, 
contornos, abcesso... 
▪ Ureter: não é boa por US. 
▪ Bexiga: precisa estar repleta→ avalia 
repleção, divertículos, cálculos, paredes... 
cálculo do resíduo pós-miccional (normal= 
até 30 ml); 
▪ JUV: cálculos 
▪ Próstata: por via abdominal: avalia 
volumetria, volume, textura e se há 
componente da próstata entrando na 
bexiga... 
▪ Pênis (não muito pedido) 
▪ Testículos: cálculos e tumores 
 
 
 
 
Rim direito normal 
 Bexiga repleta 
Lembrar que é 
anecoica porque ta 
cheia de liquido!!! 
Bexiga: anecoica 
Só se ver próstata 
se a bexiga estiver 
repleta, devido a 
janela acústica. 
 
 
 
Tomografia 
▪ Método de escolha para maioria das 
patologias renais 
▪ Radiação ionizante 
▪ TC de vias urinárias para avaliação de 
cálculos renais preferencialmente - sem 
uso do contraste endovenoso 
▪ TC de vias urinárias para avaliação de 
tumores renais, tumores ureterais, 
tumores de bexiga, dúvidas sobre 
localização de cálculos - uso do contraste 
endovenoso 
▪ Padrão ouro para litíase renal 
▪ Não se pede TC para próstata 
Sempre pede com contraste, exceto quando a 
suspeita é cálculos e se o paciente tiver 
contraindicação! 
 
 
Contraste iodado: 
▪ Auxilia a realçar órgãos e as patologias 
▪ Contra-indicações (alergia ao contraste e 
ao iodo) 
▪ Alergias (ex: asma...) 
▪ Nefrotoxicidade (clearence de creatinina 
menor que 30 só faz se o paciente fizer 
dialise →faz a dialise no mesmo dia, no 
máximo 1 dia depois) 
▪ Lactantes (programado) 
▪ Pré-medicação 
▪ Suspender medicamentos (metformina: 
suspende no dia do exame e só retorna 
com 48 hrs, e realiza creatinina) 
Tomografia de vias urinárias 
▪ Fase pré-contraste: avaliação da anatomia 
dos rins, ureteres e bexiga e avaliação da 
presença de cálculos nos rins, ureteres e 
bexiga, avaliação de hidronefrose. 
▪ Fases pós-contraste iodado: 
✓ fase cortico-medular (30-40s após 
a injeção do contraste): vasos 
renais, lesão hipervascularizadas; 
✓ fase nefrográfica (90-120s após a 
injeção do contraste): parênquima 
renal, paredes dos ureteres ou 
bexiga; 
✓ fase excretora (5 minutos após a 
injeção do contraste): contratação 
do sistema coletor e bexiga. 
 
Lembrar que: 
US é amiga de pessoa magra (sem muita 
adiposidade), já a TC é amiga de pessoa mais 
gordinha (com muita adiposidade). 
 
Ressonância magnética 
▪ Não tem radiação ionizante 
▪ Contraste gadolíneo 
▪ Pode representar método de escolha para 
pacientes alérgicos ao contraste iodado 
▪ Não é boa para cálculos 
▪ Estadiamento de tumores e próstata 
Contraste gadolíneo 
▪ Diferente dos contrastes iodados, há 
poucas considerações sobre a segurança 
em relação aos contrastes de Gd. 
▪ Risco de evento adverso/reação colateral 
que pode ser leve, moderada ou grave. 
▪ Fibrose nefrogênica sistêmica: Condição 
fatal e praticamente incurável. Restrição 
ao uso em pacientes com IR severa aguda 
ou crônica (ClC < 30 mL/min/1,73 m2), IRA 
de qualquer severidade e IRA relacionada 
à síndrome hepatorrenal ou PO de Tx 
fígado. 
US por via retal; 
Guia para biopsia 
Testículo: avalia 
tamanho, tumores, 
torção...

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