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PLANEJAMENTO FAMILIA

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PLANEJAMENTO 
FAMILIAR 
1. Relacionar os MÉTODOS CONTRACEPTIVOS 
existentes e como eles afetam os hormônios da mulher, em período do puerpério 
como há essa interferência na amamentação? 2 - Diferenciar doenças genéticas, congênitas, 
hereditárias e mitocondriais? Citas as síndromes 
congênitas das genéticas e quais são as patologias 
que podem aparecer? 
3. Discutir como irá proceder o 
planejamento familiar (SUS)? 
4. Identificar e discernir os métodos 
contraceptivos de barreira e hormonais? 
6. Discutir como o heredograma pode ser 
relacionado com o planejamento familiar e 
como pode abranger nas doenças? 
5. Discorrer sobre as síndromes de Down, 
Turner, Patau, Kinefelter, Edwards 
especificando as características, diagnostico, 
fatores de risco e tipo de herança genética 
de cada uma. 
DOENÇAS GENÉTICAS HUMANAS 
 
As doenças genéticas são aquelas que envolvem 
alterações no material genético, ou seja, no DNA. 
São defeitos causados no DNA por aberrações 
cromossômicas, má alimentação, radiação. 
Algumas delas podem possuir o CARÁTER 
HEREDITÁRIO, sendo repassadas de pais para filhos. 
Entretanto, NEM TODA DOENÇA GENÉTICA É 
HEREDITÁRIA. 
 
DOENÇAS CONGÊNITAS o acidente NOS GENES 
aconteceu durante o desenvolvimento do embrião 
ou durante o parto. 
 
EXEMPLO: Síndrome de Down, o Alzheimer 
alguns tipos de câncer. 
DOENÇAS HEREDITÁRIAS HUMANAS 
São aquelas que são transmitidas de pais para filhos, 
de geração em geração, por meio de genes ou como 
resultado de alterações cromossômicas. 
Uma herança genética que é transmitida entre 
gerações e que vai ou não se manifestar em algum 
momento da vida. 
EXEMPLO: Hemofilia; Fenilcetonúria; Anemia 
falciforme; Talassemia; Diabetes. 
As doenças congênitas manifestam-se desde o 
nascimento e em muitos casos não estão 
relacionadas com uma herança dos pais. Podem ser 
o resultado de um defeito adquirido no útero, depois 
da fecundação. 
As doenças hereditárias podem se manifestar desde 
o nascimento ou surgir posteriormente. Porém, elas 
podem ser transmitidas aos descendentes. 
Todas as doenças hereditárias são genéticas, mas 
nem todas as doenças genéticas são hereditárias. 
Isso acontece porque as doenças genéticas são 
desenvolvidas a partir de um erro no material 
genético que podem aparecer pela primeira vez na 
família. 
Já as doenças hereditárias mostram a tendência de 
uma pessoa ter o problema, mas isso não quer dizer 
obrigatoriamente que ela terá. Por outro lado, a 
probabilidade de elas se manifestarem também pode 
depender da interação com o ambiente e hábitos. 
DOENÇAS MITOCONDRIAIS HUMANAS 
A doença mitocondrial acontece quando dentro da 
mesma célula há mitocôndrias cujo material genético 
está mutado e isso possui impacto negativo no 
funcionamento da mitocôndria. 
Quanto mais MITOCÔNDRIAS DEFEITUOSAS, menor 
é a quantidade de energia produzida e maior é a 
probabilidade de haver morte celular, o que 
compromete o funcionamento do órgão a qual a 
célula pertence. 
A principal função atribuída à mitocôndria é a de 
prover energia à célula. 
As doenças mitocondriais são doenças por deficiência 
mitocondrial primária. As mais estudadas e mais 
comuns, em seu conjunto clínico, são as que afetam a 
cadeia respiratória. 
As doenças mitocondriais podem ser classificadas 
geneticamente quando forem: 
 1. DE APARECIMENTO ESPORÁDICO (por rearranjos 
do DNAmt-duplicações ou deleções); Os exemplo 
típicos são a síndrome de Kearns-Sayre (SKS) + 
GRAVE, a oftalmoplegia externa crônica progressiva 
(OECP) e a síndrome de Pearson. 
2. POR HERANÇA MATERNA (tipicamente por 
mutações de ponto no DNAmt); 3. por herança 
mendeliana (tipicamente por defeitos do DNA 
nuclear). Até o momento já foram descritas 128 
mutações. É o grupo de doenças mitocondriais mais 
ostensivamente estudado. Incluem-se nesse as 
seguintes síndromes clínicas: 1. epilepsia mioclônica 
e miopatia com RRF (myoclocic epilepsy and ragged-
red fiber, MERRF); 2. encefalomiopatias 
mitocondriais, acidose láctica. 
- MULTIFATORIAIS ou POLIGÊNICAS: afetam 
vários GENES (poligênicos), a expressão depende 
de fatores ambientais. Alzheimer / Mal formação 
congênitas/ Cardiopatias Congenitas/ Diabetes/ 
HA 
- MONOGENÉTICAS ou MENDELIANAS ou 
MONOGÊNICAS: Quando apenas um gene é 
modificado. Existe a mutação ou alteração na 
sequencias de DNA de UM GENE. Anemia 
Falciforme/ Hemofilia/ Talassemia / 
Fenilcetonúria/ Fibrose Cística. 
-CROMOSSÔMICAS- alterações nas ESTRUTURAS 
e ou NUMÉRICAS dos CROMOSSOMAS. Resulta 
na falta ou excesso de determinado material 
genético. Síndrome de Down 21/ Trissomias: 18, 
13 e X / Patau/ Síndrome de Klinefelter/ 
Síndrome de Turner. 
Existem três tipos de DOENÇAS GENÉTICAS: 
https://pt.slideshare.net/kajomaneto/doenas-genticas-1 
https://www.todamateria.com.br/doencas-geneticas/ 
 
QUAL A DIFERENÇA ENTRE DOENÇAS 
CONGÊNITAS E HEREDITÁRIAS? 
https://pt.slideshare.net/kajomaneto/doenas-genticas-1
3. Por herança mendeliana (tipicamente por 
defeitos do DNA nuclear). 
Podem ser categorizadas como: 
a) defeitos em genes codificadores de proteínas 
estruturais da mitocôndria. 
b) defeitos diretos em genes codificadores de enzimas 
da cadeia respiratória; 
 c) defeitos em genes codificadores necessários para 
a montagem ou a importação de proteínas 
mitocondriais; d) defeitos na sinalização 
intergenômica. 
 
Alguns estudos têm demonstrado ainda que um 
intervalo de DOIS OU MAIS ANOS entre 
nascimentos leva a uma redução significativa na 
morbimortalidade infantil e também uma 
redução na morbidade materna, principalmente 
nos países menos desenvolvidos. 
 
 
 
 
MARCOS REFERENCIAIS NACIONAIS 
 Em âmbito nacional, como marcos referenciais em 
relação aos direitos sexuais e aos direitos 
reprodutivos, destacam-se: 
• Programa de Assistência Integral à Saúde da 
Mulher – PAISM/MS/1984. 
• Constituição Federal de 1988. 
• Lei nº 9.263/1996, que regulamenta o 
planejamento familiar. 
• Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da 
Mulher/MS/2004. 
• Política Nacional dos Direitos Sexuais e dos Direitos 
Reprodutivos/MS/2005. 
A Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996, que 
regulamenta o § 7º do art. 226 da Constituição 
Federal, que trata do planejamento familiar, 
estabelece em seu art. 2º: 
Para o exercício do direito ao planejamento 
familiar, serão oferecidos todos os métodos e 
técnicas de concepção e contracepção 
cientificamente aceitos e que não coloquem 
em risco a vida e a saúde das pessoas, 
garantida a liberdade de opção (BRASIL, 
1996). 
Portanto, as instâncias gestoras do Sistema Único de 
Saúde (SUS), em todos os seus níveis, têm a obrigação 
de garantir a atenção integral à saúde, que inclua a 
assistência à concepção e à contracepção, num 
contexto de respeito aos direitos sexuais e aos 
direitos reprodutivos. 
 
 
 
 
 
 
Nasseh Célia H. Tengan Beatriz H. Kiyomoto 
Alberto Alain Gabbai. Doenças Mitocondriais. 
Revista Neurociência. VOLUME 9 NÚMERO 2 
2001. Universidade Federal de São Paulo 
Disciplina de Neurologia Escola Paulista de 
Medicina 
http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes
/2001/RN%2009%2002.pdf 
Relacionar os MÉTODOS CONTRACEPTIVOS 
existentes e como eles afetam os hormônios da 
mulher, em período do puerpério como há essa 
interferência na amamentação? 
http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2001/RN%2009%2002.pdf
http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2001/RN%2009%2002.pdf
 
 
 
 
 
 
 
 
DIU 
 
DIAFRAGAMA 
 
 
 
 
 
 
 
MÉTODOS HORMONAIS ANTICONCEPCIONAL 
HORMONAL ORAL 
Os anticoncepcionais hormonais orais, são 
ESTEROIDES utilizados isoladamente ou em 
associação, com a finalidade básica de impedir a 
concepção. 
Os anticoncepcionais hormonais orais classificam-se 
em:• Combinados: monofásicos, bifásicos e trifásicos. 
• Apenas com progestogênio ou minipílulas: acetato 
de noretisterona, levonorgestrel e desogestrel. 
METODOS NATURAIS METODOS BARREIRA 
METODOS HORMONAL 
 
 
 
 
 
Os métodos cirúrgicos são métodos contraceptivos 
definitivos – esterilização – que podem ser realizados 
na mulher, por meio da ligadura das trompas 
(laqueadura ou ligadura tubária), e no homem, por 
meio da ligadura dos canais deferentes (vasectomia). 
No Brasil, a esterilização cirúrgica está regulamentada 
por meio da Lei nº 9.263/96, que trata do 
planejamento familiar, a qual estabelece no seu art. 
10 os critérios e as condições obrigatórias para a sua 
execução. 
No art. 10, da referida Lei, está estabelecido que: 
Somente é permitida a esterilização 
voluntária nas seguintes situações: I – em 
homens ou mulheres com capacidade civil 
plena e maiores de 25 anos de idade ou, pelo 
menos, com dois filhos vivos, desde que 
observado o prazo mínimo de 60 dias entre a 
manifestação da vontade e o ato cirúrgico, 
período no qual será propiciado à pessoa 
interessada acesso a serviço de regulação da 
fecundidade, incluindo aconselhamento por 
equipe multidisciplinar, visando desencorajar 
a esterilização precoce; II – risco à vida ou à 
saúde da mulher ou do futuro concepto, 
testemunhado em relatório e assinado por 
dois médicos (BRASIL, 1996). 
 
 
 
 
 
 
METODOS CIRUGICO 
 
 
 
FONTE: https://pt.slideshare.net/catir/mtodos-
contraceptivos-15475269 
Patricia Molina Langer 4 ªEd. 
 
 
FONTE: CAB 26 SSR.indd 18 2/8/2010 22:30:30 
CADERNOS DE ATENÇÃO BÁSICA 19 SAÚDE SEXUAL E 
SAÚDE REPRODUTIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
METODOS EMERGÊNCIA 
 
 
 
 
 
3. Eficácia Para a lactante: 
É muito eficaz quando usada de forma correta e 
consistente, com uma taxa de falha de 
aproximadamente 0,5 em cada 100 mulheres em um 
ano. A eficácia em uso típico também é alta com uma 
taxa de falha de aproximadamente uma gravidez para 
cada 100 mulheres em um ano. 
 A alta eficácia durante a lactação explica-se porque a 
lactação, especialmente quando exclusiva e nos 
primeiros seis meses, oferece uma alta taxa de 
proteção. 
6. Riscos e benefícios ƒ Riscos ƒ 
Por conter somente progestogênio em dose muito 
baixa, a minipílula praticamente não apresenta riscos 
importantes à saúde. 
O risco mais importante é a falha anticoncepcional. 
As usuárias desse método apresentam maior risco de 
gravidez ectópica do que as usuárias de 
anticoncepcional oral combinado e de DIU, porém o 
risco é menor do que entre as mulheres que não estão 
usando nenhum método anticoncepcional. 
 
Prolactina é um hormônio polipeptídico sintetizado e 
secretado pelos lactotropos presentes na adeno-
hipófise. Os lactotropos respondem por cerca de 15 a 
20% da população celular da adeno-hipófise. 
Entretanto, essa porcentagem aumenta de modo 
notável em resposta a níveis elevados de 
ESTROGÊNIO, particularmente durante a gravidez. Os 
níveis de Prolactina são mais elevados nas mulheres 
do que nos homens, e o papel desse hormônio na 
fisiologia masculina ainda não está totalmente 
elucidado. 
As concentrações plasmáticas de Prolactina são mais 
altas durante o sono e mais baixas durante as horas 
de vigília nos seres humanos. 
 
Ocitocina 
O neuropeptídeo ocitocina é sintetizado hipotálamo, 
sendo liberado pela neuro-hipófise na circulação 
periférica. 
A liberação da ocitocina é estimulada pela sucção 
durante a lactação e pela distensão do colo do útero 
durante o parto. 
Efeitos Fisiológicos da Ocitocina 
A mama em fase de lactação e o útero durante a 
gravidez constituem os dois principais órgãos-alvo 
dos efeitos fisiológicos da ocitocina. 
 
 
Na mama durante a lactação, a ocitocina estimula a 
ejeção do leite ao produzir contração das células 
mioepiteliais que revestem os alvéolos e os ductos 
da glândula mamária. 
No útero grávido, a ocitocina produz contrações 
rítmicas do músculo liso para ajudar a induzir o 
trabalho de parto e promover a regressão do útero 
após o parto. 
Patricia Molina Langer 4 ªEd. 
 
 
FONTE: CAB 26 SSR.indd 18 2/8/2010 22:30:30 
CADERNOS DE ATENÇÃO BÁSICA 19 SAÚDE SEXUAL E 
SAÚDE REPRODUTIVA