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(Quando solicitar exames?) Exames hematológicos auxiliam no diagnóstico, no tratamento, na manutenção ou alteração de medicamentos, além de oferecer um resguardo jurídico ao profissional. Conhecer seu paciente: Histórico familiar; histórico odontológico; Exame físico. Qual procedimento? Invasivo/Não invasivo; Extenso/ Não extenso; Domínio da técnica; equipamentos de suporte. PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS: Hematológicos: Hemograma completo Coagulograma pré operatório Glicemia em jejum Parecer de especialista PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS SOB ANESTESIA GERAL: Hematológicos Parecer de especialista Eletrocardiograma ECG Rx póstero anterior de tórax AVALIAR EVOLUÇÃO DE INF/INFEC Proteína C reativa - PCR Velocidade de sedimentação - VHS OUTROS Uréia / Creatinina TGO/ TGP Vários outros Uma das análises gerais mais úteis e a mais solicitada pelos médicos. Dado importante = as taxas hematológicas são consideradas normais em 95% da população, isto é 5% da população sem patologias podem apresentar alterações no exame (SEGUNDO DADOS MATEMÁTICOS E DOS LABORATÓRIOS). Avaliação quantitativa e qualitativa dos elementos do sangue. Análise de três grupos celulares (séries): Série vermelha = eritrócitos Série branca = leucócitos Série plaquetária = plaquetas É a primeira parte do hemograma; Estudo dos glóbulos vermelhos (hemácias = eritrócitos); Os três primeiros dados são lidos em conjunto. É o estudo quantitativo. Elevados = policitemia (excesso de hemácias circulando) Baixos = anemia (poucas hemácias circulando) Hemoglobina - molécula dentro da hemácia responsável pelo transporte de oxigênio. Hematócrito (dado obtido em porcentagem) é o percentual do sangue ocupado pelas hemácias. Hematócrito de 45% significa que 45% do sangue é composto por hemácias. Os outros 55% são água e outras substancias diluídas. Se por um lado hematócrito diminuído (poucas hemácias) dificultam o transporte de oxigênio, por outro, células vermelhas em excesso deixam o sangue muito espesso, atrapalhando o seu fluxo e facilitando a formação de coágulos. Os quatros últimos é o estudo qualitativo. Layara Aquino VCM = Volume Corpuscular Médio Mede o tamanho das hemácias o MACROCITOSE- VCM alto – anemia por carência de ácido fólico o MICROCITOSE- VCM Baixo – anemia por carência de ferro Ajuda a diferenciar o tipo de anemia – o alcoolismo também é identificado por uma hemácia de tamanho aumentado; HCM = Hemoglobina Corpuscular Média Concentração de hemoglobina dentro da hemácia CHCM = Concentração de Hemoglobila Corpuscular Média Peso da hemoglobina dentro da hemácia o Hipercromia – HCM/CHCM alto o Hipocromia – HCM/CHCM baixo Também ajudam a diferenciar o tipo de anemia, normalmente seguem o VCM RDW = Significa "larga distribuição de células vermelhas do sangue" É o índice que avalia a diferença de tamanho entre as hemácias. Quando está elevado significa dizer que há muitas hemácias de tamanhos diferentes no sangue. Muito comum ter um RDW elevado em anemias falciformes. Também ajudam a diferenciar o tipo de anemia. É a segunda parte do hemograma – Estudo dos glóbulos brancos (leucócitos) São as células de defesa: Grupo com diferentes células com diferentes funções no sistema imune; Valor normal varia entre 5000 e 10000 LEUCÓCITOS 5 tipos NEUTRÓFILOS - leucócito mais comum; 45% a 75% dos leucócitos Especializados no combate à bactérias Quando há uma infecção bacteriana a medula aumenta a produção de neutrófilos Portanto: quando há o aumento do número de leucócitos, basicamente pelo aumento do número de neutrófilos, temos uma quadro de infecção bacteriana. o Neutrofilia – Aumento o Neutropenia – Baixo METAMIELÓCITO BASTÕES São os neutrófilos jovens. Infecções bacterianas persistentes. Número elevado de bastões = desvio à esquerda. SEGMENTADOS – mesmo número dos neutrófilos totais São os neutrófilos maduros. Quando há uma neutrofilia apenas por segmentados, significa fase da infecção. LINFÓCITOS - Segundo grupo de leucócitos mais comuns - 15% a 45% de todos os leucócitos Especializados em combater infecções virais Responsáveis pela produção dos anticorpos Aumenta na presença de: Infecção viral Surgimento de tumores Quando temos uma infecção viral persistente é comum o número de linfócitos ultrapassar o número de neutrófilos. Linfocitose Linfopenia “Linfócitos atípicos”: Grupo de linfócitos com morfologia diferente, que podem ser encontrados no sangue. Mononucleose, gripe, dengue, catapora, etc. Além das infecções, algumas drogas e doenças auto-imunes, como lúpus e artrite reumatoide. Atenção, linfócitos atípicos não têm nada a ver com câncer. MONÓCITOS: 3% a 10% de todos os leucócitos Ativados tantos em processos virais quanto bacterianos Monócitos - macrófagos Quando temos uma infecção crônica persistente, como a tuberculose, é comum o número de monócitos estarem aumentados. EOSINÓFILOS: 1% a 5% de todos os leucócitos Combate de parasitas Pessoas alérgicas Pessoas asmáticas Verminoses Eosinofilia Eosinopenia BASÓFILOS: 0% a 2% de todos os leucócitos Sua elevação basicamente ocorre em processos alérgicos crônico e inflamações crônica Leucocitose = leucocitos aumentados Leucopenia = leucocitos diminuidos A leucocitose pode ser provocada por uma neutrofilia ou uma linfocitose. A leucopenia pode ser provocada por uma neutropenia ou uma linfopenia. Leucocitose exagerada pode ser visto em leucemias Processo infeccioso comuns = até 30.000 Leucemias = acima de 50.000 facilmente Leocopenia exagerada normalmente ocrorrem por lesões na medula óssea Quimioterapia Drogas Células cancerígenas São responsáveis pelo início do processo de coagulação. Quando um tecido de qualquer vaso sanguíneo é lesado, o organismo rapidamente encaminha as plaquetas ao local da lesão. As plaquetas se agrupam e formam um trombo, uma espécie de rolha ou tampão, que imediatamente estanca o sangramento. Graças à ação das plaquetas, o organismo tem tempo de reparar os tecido lesados sem que haja muita perda de sangue. O valor normal das plaquetas = 150.000 a 450.000 Até valores próximos de 50.000, o organismo não apresenta dificuldades em iniciar a coagulação. Quando os valores se encontram abaixo das 10.000 há risco de morte, uma vez que pode haver sangramentos espontâneos. Trombocitopenia = redução de plaquetas no sangue. Trombocitose = aumento de plaquetas no sangue. Bicitopenia = redução de duas das três linhagens de células do sangue. Pancitopenia = quando os três tipos de células estão reduzidos. Doenças que cursam com inflamação crônica, como o lúpus, por exemplo, podem se apresentar com redução de uma, duas ou das três linhagens. O coagulograma completo engloba uma série de provas que avaliam o sistema de coagulação do sangue. TS - Tempo de Sangramento TAP - Tempo de Ativação da Protrombina TTPA - Tempo de Ativação Parcial da Tromboplastina TC - Tempo de Coagulação Contagem das plaquetas INR - Índice de Normalização Internacional O coagulograma completo engloba uma série de provas que avaliam o sistema de coagulação do sangue. TS - Tempo de Sangramento: Este teste é usado para medir a duração do sangramento após uma incisão de pele. Quatro métodos: Duke, Ivy, gabarito, ou gabarito modificado. O tempo de sangramento depende da elasticidade da parede do vaso sanguíneo ou da quantidade e capacidade funcional das plaquetas. Útil para rastreamento pré-operatório, junto com uma contagem de plaquetas. Ele raramente é recomendado quando a contagem de plaquetas é < 75.000/microlitro. O tempo de sangramento não deve ser recomendado quando a contagem de plaquetas é < 75.000/microlitro. TAP - Tempo de Ativação da Protrombina: O tempo de protrombina (TP) e seu derivado índice internacional normalizado, também conhecidocomo razão normalizada internacional (IIN, RNI ou INR), são medidas laboratoriais para avaliar a via extrínseca/comum da coagulação. Determinar a tendência de coagulação do sangue. Quanto maior for o TP, menor será a concentração de protrombina no sangue. TTPA - Tempo de Ativação Parcial da Tromboplastina: O Tempo de tromboplastina parcialmente ativada também conhecida pelas siglas KTTP, PPT, TTPA ou TTPa, é um exame laboratorial que avalia a eficiência da via intrínseca/comum na medição da formação do coágulo de fibrina TC - Tempo de Coagulação: O TC mede o tempo necessário para o sangue coagular "in vitro”. INR - Índice de Normalização Internacional: INR significa Razão Normalizada Internacional, um padrão internacional no qual a coagulação pode ser comparada. A taxa de coagulação do sangue normal é fixado num valor de 1. INR Alto – Sangramento INR Baixo – Coagulação Hemostasia Primária - (VASOS SANGUÍNEOS E PLAQUETAS) Não é fidedigno TS - Tempo de Sangramento TC - Tempo de Coagulação Hemostasia Secundária - (CASCATA DE COAGULAÇÃO) Melhor parâmetro para análise TAP - Tempo de Ativação da Protrombina TTPA - Tempo de Ativação Parcial da Tromboplastina INR - Índice de Normalização Internacional: Referencial para comparar a capacidade de coagulação do paciente com grupo controle. Quanto maior o INR, maior a diferença de coagulabilidade, mais difícil coagular. Prova do Laço - A prova do laço positiva significa que o indivíduo poderá estar com dengue. Sendo positiva quando na área delimitada pelo enfermeiro aparecerem pequenas pintinhas vermelhas, características da dengue COAGULOGRAMA - VALORES AUMENTADOS Leucemia aguda Síndrome do anticorpo antifosfolípide Obstrução biliar Insuficiência cardíaca congestiva Pancreatite crônica Coagulação intravascular disseminada Deficiência dos fatores (I / II / V / VII / X) Doença hemorrágica do recém-nascido Hepatite Hipofibrinogenemia Doença hepática Má absorção Icterícia obstrutiva Terapia anticoagulante oral Câncer de pâncreas Toxicidade por salicilato Síndrome do choque tóxico Deficiência de vitamina K Vários medicamentos podem afetar os resultados do exame de TTP Entre eles: Heparina Variaria Aspirina Antialérgicos Vitamina C Clorpromazina Resultados entre 99 mg/dL e 140 mg/dL são considerados anormais próximos ao limite e devem ser repetidos em uma outra ocasião Valores acima de 140 mg/dL já são bastante suspeitos de diabetes, mas também devendo ser repetido em uma outra ocasião Valores acima de 200 mg/dL são considerados já diagnósticos para diabetes. No entanto, outros sintomas do paciente devem ser avaliados e outros exames podem ajudar, como a hemoglobina glicosilada e a curva glicérica Valores abaixo de 65 mg/dL indicam hipoglicemia e também devem ser repetidos em outra ocasião.
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