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Yara da Silva Teodoro Rangel – 4 Período Complexo Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar Complexo: E. histolytica/E. dispar - Amebíase 40 a 50 milhões (Mundo) pessoas são infectadas anualmente, ocorrendo a maioria das infecções nos países em desenvolvimento. 50% nas áreas menos desenvolvidas 100 mil óbitos/ano por infecção pela E. histolytica • México • Américas Central e do Sul • Índia o Complexo: E. histolytica/E. díspar Morfologicamente IGUAIS Entamoeba histolytica ✓ Fagocita hemácias; ✓ Invade tecidos; ✓ Sintomáticos Entamoeba dispar ✓ Só inclusões de bactérias; ( só fagocita bactérias) ✓ Não-invasiva; ✓ Assintomáticos o Amebíase • Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar o MORFOLOGIA ➢ Trofozoíto: • Forma patogênica • Pleomórficos • Muito móveis Yara da Silva Teodoro Rangel – 4 Período • 12 – 20 µm ➢ Cisto: • Formas de resistência • 10 – 15 µm - 4 núcleos • Infecção pro ambiente humano, como também estrutura parasitária que vai ser liberada no ambiente junto com as fezes da pessoa infectada. o Ciclo: 1) Ingestão dos cistos maduros. 2) Desencistamento (a passagem do cisto maduro dando origem a trophozoito). Baixo pH no estômago e enzimas digestivas sinalizam p/ o desencistamento no intestino delgado. Os tropozoítos podem atravessar o epitélio intestinal, chegar na corrente sanguínea e chegar até outros orgãos. Causando sintomas mais graves. 3) Migração para o intestino grosso. 4) Multiplicação e produção de cistos. Liberação nas fezes Yara da Silva Teodoro Rangel – 4 Período o Manifestação clinica: Aproximadamente 90% dos indivíduos infectados com E.histolytica não diagnosticados – considerados assintomáticos. A. infecção não-invasiva. B. Doença intestinal – Colite – processo inflamatório que acontece no epitélio intestinal C. Amebíase extra-intestinal - 10% das pessoas infectadas. Trofozótos – corrente sanguínea pode afetar outros órgãos ]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]] Yara da Silva Teodoro Rangel – 4 Período Os azuis são as trophozoites. Amebíase – Patogenia Sintomático: ➢ Amebíase intestinal: • colite não-disentérica; • disentérica; • ameboma; • apendicite amebiana Yara da Silva Teodoro Rangel – 4 Período ➢ Amebíase Extra-intestinal: • Hepática • Aguda não-supurativa • Abcesso hepático • Pulmonar • Renal, etc. o Amebíase Intestinal – Sintomas • Colite não-disentérica à mais frequente. 2 a 4 evacuações por dia, fezes moles ou pastosas. Desconforto abdominal. Alternância entre sintomas e normalidade. • Forma disentérica à cólicas intestinais intensas, diarréia mucossanguinolenta, tenesmo, tremores, calafrio e desidratação. Perfuração do epitélio intestinal e a chegada dos trophozoites em outros orgãos. Mais de 8 evacuações/ dia. Graves desidratações. • Complicações: perfuração intestinal e demais órgãos, apendicite, peritonite, hemorragias. Amebíase Intestinal DISENTERIA é a doença aguda • Doença aguda infecciosa (bacteriana ou amebiana) com lesões inflamatórias e ulcerativas das porções inferiores do intestino. Manifesta-se com diarréia intensa, cólicas, tenesmo, geralmente com eliminação de sangue e muco. o Mecanismo de Patogenicidade: • Adesão • Fagocitose de hemácia • Destruição de enterócitos Yara da Silva Teodoro Rangel – 4 Período o Invasão ➢ Interação com o epitélio – adesão ela no epitélio: • O parasito vai apresentar moléculas que reconhece a superfície do epitélio intestinal a partir da ele se liga, libera um complexo formador de porum, ameboporom, e a partir desse porum eele invade o epitélio intestinal. • Fatores adicionais são necessários para induzir a destruição do tecido. Yara da Silva Teodoro Rangel – 4 Período o Secreção do Ameboporo – porum formado e o trophozoita invadindo. Causa uma destruturação do epitélio intestinal Yara da Silva Teodoro Rangel – 4 Período Colite Amebiana - Ulceração Inflamação com infiltrado de neutrófilos, leucócitos. Amebíase Extra-Intestinal • Orgão acometido é o fígado. • Abcesso hepático (necrose) - mais comum. • Dor, febre, hepatomegalia, calafrio. Dor abdominal - 90% a 93% dos pacientes. • Amebíase Extra-Intestinal ✓ Abcesso hepático ✓ Ruptura ✓ Propagação sistêmica para outros orgãos podendo causar um quadro de sepse. Yara da Silva Teodoro Rangel – 4 Período ✓ óbito Amebíase cutânea ➢ Transmissão • Mãos sujas • Alimentos contaminados: manipuladores de alimentos • cistos sobrevivem no intestino de moscas e baratas • Água contaminada conexões entre rede de água e esgotos contaminação dos lençóis de água os cistos mantém-se vivos ~10 dias na água • Aglomerações e vida insalubre • Transmissão sexual devido a contato oral-anal ➢ Amebíase – Diagnóstico • Clínico: superposição de sintomas comuns a várias doenças intestinais. Só considerado definitivo pelo encontro de parasitos. • Laboratorial: • EPF: fezes liquefeitas à trofozoíta. Fezes formadas à cistos. • Coletar dia sim, dia não (MIF) por 1 semana. q Imunológico q Outros: retossigmoidoscopia, colonoscopia biópsia, radiografia, tomografia computadorizada, US, RMN. Punção hepática, só em última caso à ruptura. • METRONIDAZOL: É utilizado no tratamento da amebíase invasiva, assim como de infecções por Trichomonas vaginalis e Giardia lamblia.
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