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Indicadores de saúde

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Maria Eduarda Alencar Santos 3 período - UNL 
Maria Eduarda Alencar Santos 3 período - UNL 
Indicadores de saúde 
 
© Medidas de frequência de doenças 
© Medir a frequência com que ocorrem determinados problemas 
© Para fazer essas mensurações, utilizamos as medidas de 
incidência e prevalência 
 
© É importante haver observação, quantificação e frequência 
 
Conceitos 
Probabilidade 
© Número de eventos que ocorrem dentro de um número de 
eventos possíveis 
© Ou seja, é a medida de ocorrência de um fato incerto 
 
Risco à saúde 
© Probabilidade de experimentar um efeito adverso ou dano em 
um tempo determinado 
 
Taxa 
© Medida da velocidade de mudança de uma fenômenos 
dinâmico por unidade de população e de tempo (tempo-pessoa 
de exposição) 
© É composta por um numerador (número de indivídios que 
experimentam o evento de interesse), um denominador (número 
total de indivíduos na população de risco) e período de tempo 
específico (durante a qual foi observada a frequência do evento 
de interesse e a população que ficou exposta efetivamente) 
 
População de risco 
© Medidas de ocorrência de doenças – estimativa correta do 
numero de pessoas em consideração – apenas pessoas 
potencialmente suscetíveis a doença em estudo – população de 
risco 
© É um grupo especifico 
 
© Ex.: carcinoma do colo uterino – pop. de risco = mulheres de 25 a 
69 anos 
 
Maria Eduarda Alencar Santos 3 período - UNL 
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Medida de incidência 
 
© Trata do numero de indivíduos acometidos por um agravo e inclui 
apenas os novos caos em um período determinado 
© Proporciona uma ideia do risco médio que existe nos indivíduos 
da população de sofrer a doença, assim como avaliar a eficácia 
das ações de controle adotadas 
© Pode ser comparada a uma medida dinâmica que revela a 
velocidade de alteração do estado de saúde dos indivíduos em 
um dado lugar e tempo 
© Incidência também é uma medida de frequência absoluta mas 
pode ser usada como medida relativa, como um coeficiente ou 
taxa, que nesse caso representa um risco ou probabilidade de 
ocorrer o evento na população exposta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo: 
3 casos de raiva / 90.000 habitantes x 100 = 0,0033 
3 casos de raiva / 90.000 habitantes x 1.000 = 0,03 
7 casos de raiva / 90.000 habitantes x 1.000 = 0,07 
 
Ou seja, estima-se que a população aumentou 
 
 
Taxa de ataque 
 
© Indicador que pode ser utilizado para representar a taxa de 
incidência obtida em uma situação de surto ou epidemia 
© Geralmente expressa em porcentagem 
© Ele pode ser usado para medir eventos bem circunscritos no 
espaço e tempo, ou seja, em locais específicos de maneira 
explosiva 
 
 
 
 
Incidência = 
Nº de casos novos da doença B em determinado período 
Nº de pessoas expostas ao risco no mesmo período 
X fator 
Maria Eduarda Alencar Santos 3 período - UNL 
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Exemplo: 
se 96 pessoas foram expostas a um agente e 26 adoeceram em um 
período curto de tempo 
 
 
 
 
 
Taxa de ataque secundária 
© Mede o contágio de uma doença de transmissão pessoa a 
pessoa 
© Útil para avaliar efetividade das medidas de controle de um surto 
 
 
 
 
 
Incidência cumulativa ou risco 
 
© Assume que todos os indivíduos da população em risco estiveram 
efetivamente em risco de apresentar a doença durante todo o 
período de tempo observado 
© Na prática isso raramente acontece, pois por exemplo no 
momento que uma pessoa contrai a doença, ela deixa de ser de 
risco e passa a ser um caso 
 
© Se refere aos casos novos de uma doença 
© O denominador é o número de indivíduos em risco no início do 
período do seguimento 
© Mesmo que o numerador mude, o denominador permanece o 
mesmo do inicio ao fim do estudo 
 
 
 
 
infectados 
Taxa de ataque = 
quantidade de pessoas expostas 
X fator 
Taxa de ataque = 
26 doentes 
96 expostos 
X 100 = 27,1% 
Taxa de ataque secundário = 
Nº de casos secundários 
Nº de contatos suscetíveis expostos 
X 100 
Incidência cumulativa = 
Doença que será estudada 
Nº de indivíduos em risco no inicio do estudo 
X fator 
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Prevalência 
© Não pode ser considerada uma taxa, pois não considera o início 
nem a duração da doença 
© Fornece uma medida de volume ou carga da doença em uma 
determinada população 
© Pode -se dizer também que a prevalência é o produto da 
incidência pela duração da doença (a cura e o óbito também a 
afetam) 
© Maior incidência e melhoria no tratamento (sem proporcionar a 
cura), aumenta a prevalência 
© Menor incidência e menor tempo de duração dos casos (seja por 
cura ou óbito), diminui a prevalência 
 
 
 
 
Densidade de incidência ou força de morbidade 
 
© Mede com exatidão o tempo que cada indivíduo esteve em risco 
de adoecer 
© Chegando a um total de “tempo-pessoa” 
 
 
 
 
© Pessoas – tempo, significa a soma de todos os períodos livres de 
doença para todas as pessoas durante o estudo 
 
 
Medidas de mortalidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prevalência da doença A = Nº de pessoas com a doença A num período 
Nº total de pessoas no mesmo período 
X fator 
Densidade de incidência = 
número de pessoas que ficaram doentes no período 
pessoas – tempo em risco 
X fator 
Taxa de mortalidade geral = 
Nº de óbitos 
população total 
X fator 
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Obs.: a diferença de mortalidade e letalidade vai ser que na taxa de 
mortalidade avaliamos o total de habitantes, já na taxa de letalidade, 
nos restringimos a uma população doente por determinada patologia 
 
 
 
 
Taxa de mortalidade infantil = 
número de óbitos em menores de 1 ano de idade 
número de nascidos vivos 
X fator 
Razão de mortalidade materna = 
Nº de óbitos maternos 
Nº de nascidos vivos 
X fator 
Taxa de letalidade da doença A = Nº de óbitos por doença A 
total de casos da doença A 
 X fator 
Mortalidade proporcional = 
Nº de óbitos por causa especifica em um ano 
Nº total de óbitos no mesmo ano 
X fator

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