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ATIVIDADE A3

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PROFESSORA: LETÍCIA GREZZANA CORRÊA 
DISCIPLINA: POSSSE PROPRIEDADE E RITOS ESPECIAIS 
NOME: CAROLINA PEDROSO ALVARENGA DA SILVA 
________________________________________________________________________________ 
 
Instruções: 
Responda as questões; 
Salve o arquivo com as respostas em PDF; 
Poste o arquivo no Blackboard – atividade A3. 
Bom trabalho 
Com carinho 
Letícia 
 
João celebrou promessa de compra e venda com Pedro, mediante instrumento particular. Na promessa de 
compra e venda, restou estabelecido que João venderia sua casa para Pedro pelo valor de R$ 500.000,00 
(quinhentos mil reais). A promessa de compra e venda não previu a cláusula de retrato nem foi levada à 
registro no Cartório de Registro de Imóveis. Ocorre que o Banco “X” ajuizou na comarca de Porto Alegre, 
Capital, ação de cobrança contra João, correntista, julgada procedente por sentença transitada em julgado. 
Iniciada a fase de cumprimento de sentença, João não cumpriu espontaneamente a sentença condenatória. 
A penhora on-line é infrutífera. O Banco “X”, então, descobre a existência de um imóvel (a casa que João 
prometeu a venda para Pedro), requerendo a sua penhora. O Magistrado da Capital, onde o feito tramita, 
determina, penhora do imóvel em questão, de propriedade do devedor, e a sua respectiva avaliação. Os 
atos são devidamente cumpridos pelo oficial de justiça. O Banco exequente “X”, postula o leilão judicial do 
imóvel. O magistrado nomeia leiloeiro para realização do certame. Designada data para o leilão judicial e 
publicados os editais, um dos interessados na arrematação comparece ao imóvel com o intuito de verificar 
o estado do bem, momento em que Pedro toma conhecimento do leilão judicial aprazado. Sobre a situação 
hipotética apresentada, responda: 
 
a) A promessa de compra e venda, apesar de não ter sido levado à registro no Cartório de Registro de 
Imóveis, garante à Pedro a qualidade de detentor de um direito real de aquisição? 
Justifique fazendo um contraponto entre o previsto no Código Civil de 1916, no Código Civil de 2002 e o 
posicionamento doutrinário e jurisprudencial. 
Não, apenas se ele efetuar o registro, pois de acordo com o CC de 2002, para o instrumento possuir 
eficácia e Pedro ser devidamente detentor da coisa, ele necessita do registro no Cartório de Registro de 
Imóveis. Da mesma forma que o CC de 2002, a doutrina analisada de Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo 
Pamplona Filho acompanha a ideologia de que é necessário o registro no Cartório. Em contrapartida as 
súmulas vistas acham irrelevante a necessidade de registro. Além disso, o que constava no antigo CC, o de 
1916, que a exigência do registro dava ao comprador o direito de desistir da compra, restituindo as perdas 
e danos. 
 
• Doutrina – “A forma deste contrato, como se pode perceber da simples leitura do art. 1.417, 
poderá ser pública ou particular, cabendo-nos advertir que este artigo é de aplicação específica em face do 
art. 108, que exige a escritura pública nos atos de alienação ou constituição de direitos reais imobiliários 
que superem o teto de 30 (trinta) salários mínimos.” GAGLIANO; Pablo Stolze e FILHO; Rodolfo Pamplona, 
Novo Curso de Direito Civil, volume 5 – Direitos Reais, Editora Saraiva Jur, Capítulo XXIII. 
 
b) No caso em tela, Pedro pode exercer o direito de arrependimento? 
Justifique 
 Não, de acordo com o enunciado “A promessa de compra e venda não previu a cláusula de 
retrato”, então Pedro não poderá exercer o direito de arrependimento, fixado como cláusula de retrato, 
pois a mesma deve estar expressamente contida no contrato firmado entre as partes. 
 
c) Qual a providencia a ser tomada por Pedro no momento em que tomou conhecimento da penhora sobre 
o imóvel? 
Justifique 
Pedro deve ingressar com ação de adjudicação compulsória contra os terceiros interessados no bem que 
lhe pertence, comprovando para tanto, o pagamento das parcelas e também efetuar o adimplemento das 
restantes, além disso, registrar seu contrato no Registro de imóveis. 
 
d) Qual a providencia a ser tomada por Pedro para evitar que o imóvel seja penhorado em outro processo 
de execução, considerando que resta apenas uma parcela a ser adimplida? 
Justifique 
Pedro deve adimplir a parcela para a coisa ser devidamente sua, também, efetuar o registro de seu imóvel 
para efetivamente, ser proprietário do bem, e aí, desvincular seu bem de qualquer outra pessoa.

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