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Resenha do Livro: “A Luta pelo Direito” O presente texto conta um pouco da história do livro: “A Luta pelo Direito”, do autor Rudolf Von Ihering. Por isso, visando facilitar a compreensão desta resenha dividimos em duas partes: a primeira, que conta um pouco dos assuntos proposto pelo autor, como: o livro na antiguidade; o espelho da sociedade; a cultura e comércio; e o mundo lê mais; e a segunda, a luta pelo direito, em que descrevemos as temáticas, como: o prefácio do autor; a luta pelo direito é um dever do interessado para consigo próprio; e a defesa do direito é um dever para com a sociedade. Na primeira parte, o autor relembra um pouco da origem e evolução da transmissão do conhecimento ao longo do tempo, cujos processos de armazenamentos foram se aperfeiçoando até chegarem a nosso momento histórico e cultural em que vivemos. Na antiguidade os textos eram gravados em tabuinhas de barro cozido, que eram guardados em bibliotecas ficando o acervo restrito a uma pequena minoria da sociedade de intelectuais e estudiosos dos grupos sociais, já que boa parte das pessoas que viviam naquela época eram analfabetas e pobres. Depois, surgiram outras invenções bem relevantes, que ajudaram aguardar e a desenvolver o conhecimento, como foi o caso da criação do livro que podemos dizer que facilitou bastante na forma de armazenamento do conhecimento e, também, no manuseio dos acervos no momento da leitura, ou na hora de locomover-se de um lugar para outro, mas não conseguiu resolver o problema do acesso aos mais pobres, devido os custos para adquirir um livro serem altos e por boa parte, dos mesmos serem analfabetos. Posteriormente, veio à criação do rádio, da televisão e outros aparatos tecnológicos que contribuíram para difundirem, ainda mais, o conhecimento na sociedade. Da antiguidade até o século XIX, quando o livro passou a ser utilizado como uma forma de comércio e, também, a ser interpretado como um símbolo de liberdade por parte da sociedade, muitas pessoas de baixo poder aquisitivo passaram a ter acessos aos livros e consequentemente puderam aprender/ aperfeiçoar e expandir o seu conhecimento, coisa que até o momento ficava restrito, apenas aos sábios e estudiosos, por serem considerados símbolos de status de poder. Consequentemente, no século XX, ouve um aumento do consumo e da produção de livros por parte da sociedade. Entretanto, com o surgimento das Tecnologias mais eficazes, como: o rádio, o cinema e a televisão, muitos se questionaram quanto ao fim dos textos escritos como o livro, mas o fato é que os meios eletrônicos só ajudaram a complementar as antigas criações, além, de contribuir na difusão, expansão e armazenamento do conhecimento. Nessa primeira parte, o que o autor pretende mostrar é a importância que o povo tem de fazer valer os seus direitos, principalmente, de tê-los valorizados diante de quaisquer circunstâncias os seus direitos no meio em que vivem, para evitar que possíveis desvios ou restrições ocorram na sociedade, pois, esta evolução do processo de construção do conhecimento que ocorreu lentamente ao longo dos anos, é a prova concreta da luta do povo, fazendo valer os seus direitos contra as injustiças e opressões daqueles que detém o poder, visando exclusivamente o seu próprio bem estar ou beneficio. Na segunda parte, o autor exemplifica sua argumentação para mostrar a importância de saber lutar pelos seus direitos, quando o mesmo tiver sido atacado ou desprezado por uma pessoa, cabendo reivindicá-los sempre que forem necessários evitando suprimir ou calar-se diante dos problemas, pois, para o autor, a negação dos seus direitos também, consiste em omitir-se perante um fato que tenha visto (ou presenciado em uma determinada situação) como, por exemplo: quando um Juiz que dotados de poderes deixa de julgar algo, sem verificar (ou analisar) por completo o fato, que segundo a norma jurídica, o mais viável seria admitir como favorável a sentença que o mesmo esteja tentando negar, ou seja, isto também pode ser considerado como uma omissão dos seus ou dos direitos do outro. Vale destacar, que diante de uma possibilidade de confronto ou de um momento já estabelecido de luta entre os indivíduos, entraria a atuação do direito, visando tentar restabelecer a paz e a harmonia dentro da sociedade, pois, na concepção do autor Ihering as lutas pelos nossos direito são importantes por vários fatores: Primeiro, porque permite aumentar os laços afetivos entre os grupos que estão defendendo a mesma causa, pois, essa união poderá ajudar na concretização e incorporação das suas idéias, por parte do direito, contribuindo para aperfeiçoar as normas jurídicas dentro da mesma; Segundo, quando optamos por não realizar uma luta, estamos negando os nossos próprios direitos de reivindicar ou questionar sobre algo que não esteja totalmente de acordo, por isso, alguns idealizadores acreditam que este ato de covardia, caso perpetuasse entre os outros membros, posteriormente esta atitude poderia trazer sérias consequências para direito e uma delas seria, que sem a ação do indivíduo, o sistema jurídico perderia o seu poder de vigor, de mediação e de atuação sobre os mesmos, fazendo com que o próprio sistema jurídico entrasse em crise pelo fato, dele existir unicamente para defender os interesses e bem estar do povo. E, a terceiro, sendo a moral a razão por motivar o sentimento de dor de um indivíduo, cuja sua honra tenha sido atacada ou ameaçada, caberia à própria pessoa lutar e defender pelos seus próprios direitos e ao direito fazer a mediação e o juízo destas prerrogativas. Portanto, o autor pretende mostrar que a luta pelo direito é um dever do interessado para consigo próprio e a sua defesa tem grande importância para nossa sociedade, porque visa garantir a proteção dos seus direitos. A força e a consolidação do instrumento jurídico no direito se estabelecem a partir desta relação com a luta, cujo seu objetivo é tentar proporcionar a paz (ou a harmonia) na civilização, em que a construção do direito consiste em um trabalho constante não somente por parte dos poderes públicos ou privados, mas, pela nação inteira, pois, a luta é a grande responsável por dá vida ao direito. -------------------x--------------------x--------------------x--------------------x-----------------------x------------------ Referências Bibliográficas IHERING, Rudolf Von. A Luta pelo Direito. 2. Ed. São Paulo: Martin Claret, 2009. -------------------x--------------------x--------------------x--------------------x-----------------------x------------------ -- Autor: Henrique D. – -------------------x--------------------x--------------------x--------------------x-----------------------x------------------
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