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APS PROCESSOS GRUPAIS ANALISE DO FILME 12 HOMENS UMA SENTENCA

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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIENCIAS HUMANAS 
CURSO DE PSICOLOGIA 
CAMPUS ANCHIETA
JOYCE SIQUEIRA DE CARVALHO – RA: T955343
ANÁLISE DO FILME “12 HOMENS E UMA SENTENÇA” COM A APLICAÇÃO DOS CONCEITOS DA TEORIA DE KURT LEWIN
SÃO PAULO
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIENCIAS HUMANAS 
CURSO DE PSICOLOGIA 
CAMPUS ANCHIETA
JOYCE SIQUEIRA DE CARVALHO – RA: T955343
Análise do filme “12 homens e uma sentença” com a aplicação dos conceitos da teoria de Kurt Lewin
SÃO PAULO
2021
 
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 EMBASAMENTO TEORICO DE KURT LEWIN	5
3 FILME 12 HOMENS E UMA SENTENÇA	6
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO	9
5 CONCLUSÃO	12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	13
1 INTRODUÇÃO
Com o objetivo de desenvolver a compreensão dos fenômenos humanos em diferentes contextos, e de aprender os processos psicológicos de indivíduos, grupos e instituições, bem como coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças individuais e socioculturais dos seus membros, foi nos proposto fazer a análise do filme “12 homens e uma sentença” a luz de uma teoria, especificamente aquelas relativas aos Processos Grupais.
O processo grupal constitui-se em seres humanos comuns sociáveis e socializados, onde, o ser humano é influenciável socialmente e é capaz de influenciar. Deste modo, o estudo irá implicar nas relações sejam elas equilibradas entre os indivíduos ou relações de poder, em que possuem líderes ou subgrupo que determina as ações de um determinado grupo. Estes grupos normalmente iniciam através de interesses em comum. Sendo assim, através das histórias criadas pelo grupo, haverá punições a quem infringir as regras determinadas, seja elas rígidas ou mais brandas.
“12 homens e uma sentença”, é um filme americano produzido por Sidney Lumet em 1957, ao qual é retratado o julgamento de um assassinato cometido por um adolescente de 18 anos que é acusado de matar seu pai com uma facada. O juiz orienta os jurados a respeito da enorme responsabilidade e explica que apenas se tiverem absoluta certeza devem condenar ou inocentar o réu que está sob sentença de morte. Em caso de dúvidas ou incertezas, prevalece a inocência e que se faz necessário concesso de todos os votos para que haja a condenação ou não do mesmo. Observa-se que o júri é composto, em sua maioria, por homens que não estão interessados nos fatos, e sim pelo que os outros pensam, mas a partir do momento que um jurado vota pela inocência do jovem, começam a perceber aos poucos que as evidências que para eles eram conclusivas e faziam o réu culpado, vão desaparecendo. Então surge a preocupação de condenar um inocente, esgotando os preconceitos pessoais de cada jurado. O grupo começa então a se basear nos fatos para poder fazer a escolha certa.
Baseando-se na história do filme, a teoria de Kurt Lewin, um dos pioneiros da psicologia social, foi escolhida para analisar o filme e correlacionar a teoria com as cenas. 
2 EMBASAMENTO TEORICO DE KURT LEWIN
Kurt Lewin foi um grande estudioso das dinâmicas de grupos, fornecendo em suas hipóteses de trabalho mais válidas e instrumentos de pesquisa e técnicas de aprendizagem mais eficientes. Em uma de suas experiências conclui que a produtividade de um grupo e sua eficiência estão estreitamente relacionadas, não somente com a competência de seus membros, mas, sobretudo, com a solidariedade de suas relações interpessoais.
Segundo MAILHIOT (1970), na contribuição de Lewin, reconhece-se a diversificação das ciências sociais fundamentais, sendo: a sociologia, a antropologia cultural e a psicologia social. A observação científica, como um fenômeno multidimensional que só pode ser atingido e explorado por abordagens sucessivas e complementares como essas três ciências fundamentais e que se relacionam.
Ao analisar o filme, podemos fazer diversas relações à Psicologia, pois são apresentadas questões relacionadas à ética na sociedade e rupturas da justiça, por muitas vezes refletir estereótipos, dogmas e preconceitos que afetam sua imparcialidade e seu funcionamento eficiente. Isso deve-se ao fato de a justiça ser parte do meio social e estar diretamente ligada a relações grupais, onde quando acontecem decisões de indivíduos, elas estarão carregadas de suas características como ser social. 
3 FILME 12 HOMENS E UMA SENTENÇA
Neste item, apresentaremos aqui uma visão detalhada do filme com a intenção de descrever as interações do grupo de personagens e trazer ao leitor uma forma de entender tais interações sob a luz das teorias apresentadas no capítulo anterior e a análise a ser apresentada posteriormente.
O filme apresenta o julgamento de um caso de assassinato, sendo abordada as ações do grupo de jurados que deverão proferir a sentença. A cena inicial apresenta o tribunal, onde o juiz indica o júri a se reunir para proferir o seu veredito, sendo salientada a responsabilidade do grupo de jurados sobre sua decisão pois a pena para o crime a ser julgado trata-se de condenação a morte.
Os jurados são levados a uma sala onde passam a interagir e proferir sua decisão. Neste momento eles apresentam seus votos, sendo que o veredicto somente será apresentado se existir unanimidade nos votos.
Todos os jurados, exceto o Jurado 8 votam a favor da condenação do acusado. Ao ser questionado, o Jurado 8 disse que não sabia e queria debater. Ele passa a debater a favor do julgado. O Jurado 10 o contrapõe e o Jurado 9 sai em defesa do Jurado 8. 
O Jurado 12 propõe que como o Jurado 8 tem seu voto contra a maioria deve ser convencido pelos demais. Sendo assim, cada jurado passa a apresentar seus motivos para sua escolha. O Jurado 2 atesta simplesmente achar que o acusado é culpado, sendo seguido pelo Jurado 3 que cita os fatos apresentados no testemunho de um vizinho que ouviu uma briga. 
O Jurado 4 cita o álibi do acusado de estar no cinema e de não saber qual filme assistiu. O Jurado 10 interrompe e menciona a mulher que diz ter visto o assassinato, sendo questionado pelo Jurado 9 (que já apresentou posição favorável ao Jurado 8). 
O Jurado 5 passa a vez, não apresentando justificativa. O Jurado 6 se convenceu com os depoimentos dos vizinhos sobre brigas. O Jurado 7 se baseia nos antecedentes do acusado. Inicia-se uma discussão sobre a origem do jovem, em que o acusado foi criado em um cortiço, momento em que os Jurados 4 e 10 dizem que os que vem de classes baixas da sociedade são perigosos. Neste instante o Jurado 5 diz ter a mesma origem do acusado, causando um mal estar em todos devido ao comentário preconceituoso apresentado pelos Jurados 4, 10 e 7. 
O Jurado 8 é convidado a falar e demonstra empatia pelo acusado. Apresenta que a defesa não assegurou o direito do jovem por uma defesa consistente, não levantando todos os aspectos pertinentes ao caso, não contestando as testemunhas e alegando que as pessoas podem errar e mentir independentemente de estarem em juramento ou não.
O Jurado 4 refaz os a narração dos fatos do processo. É apresentada a arma do crime – uma faca – sendo única como apresentado pela testemunha. Os demais jurados concordam e dizem ser impossível ter outra faca igual, mas o Jurado 8 lhes apresenta uma faca igual, demonstrando ser possível sua inocência, pois a arma branca não era única como alegavam.
O Jurado 2 passa a rever as evidências e se demonstra interessado pelas teorias do jurado 8. O jurado 8 diz se abster se todos votarem novamente como culpado. É realizada uma nova votação, e que desta vez o voto é secreto.
É apresentado outro voto como inocente e o Jurado 5 é acusado pelo Jurado 10 de ter alterado seu voto por ter a mesma origem do acusado. O Jurado 9 diz ter sido ele que mudou seu voto para inocente, pois deseja ouvir mais. O placar passa para 10 culpados e 2 inocentes.
O Jurado 8 apresenta as contradições entre os depoimentos. Os jurados 5 e 6 passam a tentar entender estes acontecimentos se mostrando mais abertos aos argumentos do Jurado 8. 
O Jurado 9 começa a duvidar do testemunho do velho que argumentou dizendo ter ouvido a briga e que viu o jovem, pois ele mesmoé velho e verifica incoerências no comportamento da testemunha.
O Jurado 5 muda seu voto para inocente. O placar é alterado e passa para 9 votos como culpado e 3 como inocente.
O Jurado 11 apresenta anotações sobre o retorno do acusado a cena do crime, onde foi preso, se estava em pânico por ter fugido ou calmo por não ter deixado digitais. O Jurado 12 tenta confrontar sem sucesso, sendo que o Jurado 10 se apresenta irritado, solicitando uma nova votação.
O Jurado 11 altera seu voto para inocente. O placar fica 8 como culpado e a 4 para inocente. É solicitada a planta do apartamento para ser verificada a possibilidade do testemunho do velho ser falso devido sua impossibilidade de percorrer o caminho em 15 segundos por apresentar problemas de locomoção. Na simulação não é apresentado o tempo de 15 segundos, comprovando que pode haver erros de interpretação.
O Jurado 3 se irrita dizendo querer matar o Jurado 8, assim como foi apontado como fala do acusado pela testemunha, demonstrando que a fala não necessariamente se conclui em um assassinato.
O Jurado 2 e o Jurado 6 mudam seus votos, O Jurado 7 muda seu voto e é confrontado pelo Jurado 11, pois não apresenta uma justificativa de opinião e sim por conveniência. Os Jurados 12 e 1 também mudam seus votos em nova votação. O placar fica 9 a 3 para inocentar o acusado.
O Jurado 10 inicia afirmações contra o acusado devido a sua origem. Os jurados passam a se retirar da mesa. O preconceito novamente é trazido à tona, desta vez de forma explícita e citado pelos próprios jurados. O Jurado 10 se sente constrangido perante a sua atitude e se retira da mesa, permanecendo isolado.
O Jurado 4 traz à tona sua justificativa em manter seu voto como culpado baseando-se no testemunho da vizinha de frente que afirma ter visto o acusado cometendo o assassinato, questionando o Jurado 12 sobre sua posição que decide mudar seu voto. O placar é alterado para 8 como inocente e 4 com culpado.
O Jurado 9 traz a luz o fato de que que a jurada que afirmou ver a cena do crime usava óculos devido a observações sobre marcas de óculos na testemunha. O Jurado 12 altera novamente seu voto para inocente, voltando ao placar para 9 como inocentes e 3 como culpado.
O Jurado 10 e 4 alteram seus votos. Somente o Jurado 3 mantém seu voto como culpado. O placar fica com 11 jurados acreditando na inocência e apenas 1 para culpado (jurado 3). Todos confrontam o Jurado 3. Ele muda eu voto tomado por muita emoção.
Os jurados deixam a sala. O Jurado 3 se mostra muito abalado, sendo amparado pelo Jurado 8.
Na saída do fórum o Jurado 8 e 9 conversam e se cumprimentam, se apresentando cordialmente e falando seus nomes um ao outro. O Jurado 8 desce as escadas do fórum apresentando uma sensação de alívio, olhando para o céu. 
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Na obra, é possível identificar os tipos de grupos com coesão, existem pessoas que estão fixadas e inseridas com pensamentos formados e sólidos. O trabalho em equipe é predominante, buscando aumentar a satisfação e influência exercidas pelo grupo, entretanto, alguns aspectos negativos também são identificados nas cenas, como por exemplo, a certeza de invulnerabilidade e por vezes questões ético-morais não são levadas em consideração.
O filme apresenta o julgamento de um caso de assassinato, sendo abordadas as ações do grupo de jurados que deverão proferir a sentença. A cena inicial apresenta o tribunal, onde o juiz indica o júri a se reunir para proferir o seu veredito, sendo salientada a responsabilidade do grupo de jurados sobre sua decisão pois a pena para o crime a ser julgado trata-se de condenação à morte.
O dever do jure de condenação é a primeira questão reflexiva que podemos atrelar a teoria de Kurt, o grupo analisado como coeso com as ideias e opiniões inicialmente formadas, correlacionado abaixo:
“Ora, segundo Lewin, o ambiente social contribui para a formação e transformação das atitudes coletivas, favorecendo, ou, ao contrário inibindo as tendências sociais adquiridas” (MAILHIOT,1998, p. 51).
Ainda segundo essa teoria, outro aspecto que podemos observar na obra é o teatro de espontaneidade que leva ao psicodrama. Os atores fazem uma encenação representando a facada que o rapaz de 18 anos, então julgado, poderia ter dado em seu pai, trazendo o questionamento para os colegas do jure sobre como o crime poderia ter ocorrido, sendo que havia uma diferença de altura entre os dois de 27 centímetros. Segundo Minicucci (2002):
“Acredita Kurt Lewin que, até certo ponto, o indivíduo tem seus próprios objetivos pessoais. Precisa de suficiente espaço de movimento livre no interior do grupo para atingir tais objetivos e satisfazer às próprias necessidades. Os objetivos do grupo não precisam ser idênticos aos objetivos do indivíduo, mas as divergências entre indivíduo e grupo não podem ultrapassar determinados limites, além dos quais um rompimento entre ambos é inevitável” (p.32).
Em todo o filme pôde-se identificar como uma grande dinâmica em grupo, criada por Kurt Lewin. O conceito de grupo parte da descrição do mesmo fenômeno social: Duas ou mais pessoas com objetivo comum. Vemos claramente que o objetivo comum do grupo era encontrar a melhor sentença:
“O caráter pioneiro dos métodos de Lewin não é menor que o da sua teoria. Mais que qualquer outro pesquisador, conseguiu ele adaptar a experimentação – o método preferido de pesquisa científica – a problemas complexos da vida do grupo. É espantosa a sua engenhosidade. Problemas que poderiam parecer inteiramente inacessíveis à experimentação, renderam a sua investida” (LEWIN, 1973a, p. 09).
Sendo que o veredicto somente será apresentado se existir unanimidade nos votos.
Foram feitas várias declarações preconceituosas sob o jovem acusado, grande parte disso devido à sua origem humilde e por ser negro, pobre e morar na periferia. Ressalta-se o preconceito enraizado nas falas dos jurados, que viam uma única via de pensamento.
No início desse processo grupal, 11 jurados afirmavam que o réu era culpado, e apenas um deles trouxe o primeiro questionamento e refez todos pensarem e racionalizarem com os fatos apresentados pelos acusadores. Contextualizando de forma lewiniana, o grupo coeso, estruturado, acabado é um processo linear e os conflitos ocorridos como ameaçador, é o que deve ser resolvido até chegar ao um consenso. 
Diante dessa concepção de processos grupais, as pessoas podem demonstrar as suas diferenças. Durante o filme alguns personagens revelaram suas vulnerabilidades, como por exemplo, um dos jurados que persevera na opinião de que o réu era culpado, mostrou alguns conflitos que tinha com seu filho e que a dois anos não ele não o via.
“Kurt Lewin conseguira, desde há algum tempo, agrupar em torno de si uma equipe de pesquisadores e organizar com eles o seu Centro de Pesquisas em Dinâmicas de Grupos, no MIT. Todos pareciam altamente motivados e adeptos sem restrições das hipóteses de Lewin, que em conjunto, tentavam então verificar experimentalmente. Todavia, nos momentos de auto-avaliação de seu trabalho, realizada periodicamente, haviam deplorado por diversas vezes a falta de integração real da equipe, o ritmo lento e artificial do encaminhamento de seus trabalhos, os parcos recursos inventivos e a fraca engenhosidade manifestados na exploração dos problemas estudados. Lewin, que participava fielmente desses encontros de autocracia, havia falado pouco até aquela data e, segundo seu hábito, escutara com atenção constante a expressão de descontentamento dos colaboradores. Um dia, entretanto, no momento em que a auto-avaliação parecia mais encaminhar-se para uma constatação negativa, enunciou a seguinte hipótese: ‘Se a integração entre nós não se realiza e se, paralelamente, nossas pesquisas progridem tão pouco, tal fato pode ocorrer em razão de bloqueios que existiriam entre nós ao nível de nossas comunicações” (Mailhiot, 1998, p.53).
 
5 CONCLUSÃO
O filme 12 Homens e um sentença traz a reflexão sobre como os grupos influenciam na vida e no cotidiano dos seres humanos. 
Traz a reflexão ao observarcomo as pessoas comportam-se em grupo e diante de uma idealização. Grupos com coesão são compostos por líderes que tomam suas ações e geram influência sobre suas decisões diante a uma ideia. 
Vemos como a relação em grupo pode ser discutida sobre a verdade, a argumentação, o método indutivo e dedutivo.
O comportamento em grupo resulta na evolução das relações, criando senso crítico do ser humano, sentimento de pertencimento e inclusão.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MAILHIOT, Gerald B. Dinâmica e gênese dos grupos. 8º edição. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1998.
LEWIN, Kurt. Teoria de campo em ciência social. Tradução de Carolina Martuscelli Bori. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1965.
MINICUCCI, Agostinho. Psicologia aplicada à administração. São Paulo: Editora Atlas S.A., 1995.
12 Angry Men. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/12_Angry_Men>, acessado em 12/04/2021 as 13h.

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