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Célula procarionte: simples, sem núcleo, sem organelas membranosas, pequenas Possibilidade de elaborar medicamentos que atuem na: o Parede celular o Síntese de proteínas o Síntese de ácidos nucleicos o Síntese de metabolitos o Alterações na membrana Usufruir dos benefícios das bactérias Tecido epitelial com bactérias sobre ele (pontinhos rosas escuro) TAMANHO Micrômeros 1 trilhão de baterias pesam aproximadamente 1 grama FORMAS Três formas principais: esféricas, cilíndricas e espirais A forma bacteriana é uma característica genética A maioria das bactérias não monomórfica, porém, há algumas pleomórficas (sofrem pequenas alterações na sua forma dependendo do ambiente) Podem sofrer arranjos: Por exemplo, as bactérias espiraladas Cocos podem, na hora da divisão, permanecerem isoladas ou agrupadas, formando os diplococos. Também, podem originar os estreptococos, onde muitos se unem formando um “cordãozinho” O espirilo é rígido e a espiroqueta é flácida ESTRUTURAS Parede celular: essencial para a grande maioria das bactérias o Envoltório externo a membrana citoplasmática o Mantem a forma da célula o Impede ruptura por pressão (PO no meio interno é muito maior) o Suporte para apêndices o Atua no crescimento e divisão celular o Barreira para algumas substancias Coloração de Gram paredes celulares diferentes Gram + (roxa) e – (rosa) Estrutura química em comum: Peptideoglicano o Ele é formado por dímeros de N-acetilglicosamina (NAG) e ácido N- acetilmurâmico (NAM) fileiras de NAM e NAG o Rigidez o O NAM é ligado lateralmente em outro NAM através de cadeias de tetrapeptídeos Gram – o Na Gram +, as cadeias de tetrapeptídeos não conseguem se ligar uma na outra, necessitando de uma ponte interpeptídea o Essa ponte é formada por diferentes aminoácidos e varia de espécie para espécie o Existem mais de 100 tipos diferentes de peptideoglicanos BACTERIAS GRAM + Parede celular: 90 – 95 % composta por peptidioglicano, proteínas e ácido tecóico (um polímero de glicerol ou ribitol unido por fosfodiésteres) o O ácido tecóico pode ser de dois tipos: acido tecóico de parede, o qual só encosta no peptidioglicano, e acido lipotecóico, o qual chega até a parte lipídica da membrana citoplasmática Funções do ácido tecóico: o Responsável pela carga negativa da superfície devido as ligações fosfodiésteres ajuda o mecanismo de escape da bactéria ao sistema imunológico o Facilita a ligação e a regulação da passagem de cátions o Regula a atividade das autolisinas, as quais quebram o peptidioglicano da parede celular formando pequenos buraquinhos. Nisso a bactéria expande e o buraco é fechado por peptidioglicano novamente o Receptor de bacteriófagos o Atuam como adesinas, facilitando a adesão de uma bactéria em outra o Antígenos celulares ativam o sistema imunológica do hospedeiro BACTÉRIA GRAM – Composição da parede celular: o 10-15% de Peptideoglicano, que fica dentro de um espaço periplasmático o Enzimas hidrolíticas o Proteínas de transporte o Por fora do peptidioglicano, há uma membrana externa: Lipídios e Fosfolipídios Lipopossacarídeos - LPS Proteínas (porinas, lipoproteínas...) o Membrana externa e peptidioglicano ficam aderidos por lipoproteínas O LPS é uma endotoxina composta por um lipídeo A + polissacarídeo chamado de antígeno O O lipídeo A é toxico e causa uma serie de reações no nosso organismo, que podem levar ao óbito liberado quando ela morre O antígeno O é importante para a identificação da 3bactéria A membrana externa gera uma carga negativa, a qual facilita a evasão da célula de defesa do hospedeiro. É uma barreira contra algumas substancias. Tem uma permeabilidade seletiva AGENTES QUE PODEM ATUAR NO PEPTIDIOGLICANO Lizoenzimas (secreções animais) capazes de quebrar a ligações glicosídicas NAM-NAG, enfraquecendo o peptidioglicano e provocando a lise da bactéria Antibióticos Autolisinas PAREDES CELULARES ÁLCOOL- ÁCIDO RESISTENTE Mycobacterium spp e Nocardia spp Apresentam pouquíssimo peptidioglicano (fina camada) e MUITO lipídeo, os ácidos micólicos Parede extremamente resistente, não cora com o método Gram BACTÉRIAS SEM PAREDE CELULAR Grupo das Micoplasmas o São bem pequenas o Possui uma membrana plasmática bem rígida Esteróis Grupo das formas L bactérias gram + e – que perderam a parede celular por meio do contato a alguma substância química o Protoplasto: perde toda a parede o Esferoplasto: perde pedaços da parede Thermoplasma Archae Nas arqueas em geral, não tem peptidioglicano e sim pseudomureina MEMBRANA CITOPLASMÁTICA Estrutura delgada que forma uma barreira responsável pela separação do meio interno e externo da célula Composição: proteínas (60%) e lipídios-fosfolipídios (40%) no geral, podendo ter proporções variadas Ausência de esteróis na membrana, com exceção das micoplasmas Podem apresentar hopanóides que conferem rigidez Estrutura química: o Bicamada de fosfolípides o Proteínas periféricas o Proteínas integrais (transmembranas) o Algumas proteínas e carboidratos e lipídios podem se ligar na superfície, formando glicoproteínas e glicolipídios proteger e lubrificar a célula, além de garantir a interação celular FUNÇÕES DA MEMBRANA CITOPLASMÁTICA Modelo mosaico fluido permeabilidade seletiva e o transporte de solutos Algumas proteínas necessitam de proteínas de transporte para adentrarem ou saírem da célula o Uniport: transportam uma única molécula o Simport: transportam mais de uma molécula para uma direção (molécula que precisam e molécula auxiliar) o Antiport: transportam duas moléculas em sentidos diferentes MECANISMOS SEM GASTO DE ENERGIA A favor de um gradiente de concentração Difusão passiva: moléculas pequenas, como o O2, são transportadas Difusão facilitada: necessita de um agente facilitador, as proteínas transmembranas o Inespecíficas: qualquer molécula pode utilizar o Específica: a molécula, quando está passando, sofre uma mudança em seu formato Moléculas grandes também podem utilizar esse processo, no entanto, precisam ser quebradas antes. As bactérias podem produzir uma série de substancias (enzimas extracelulares) MECANISMO COM GASTO DE ENERGIA Contra o gradiente de concentração Transporte de solutos Transporte ativo: bactéria gasta ATP e necessita de proteínas transportadoras Na, K, H, Ca, Cl, aa e açúcares simples essas moléculas não sofrem alteração Translocação em grupo: o gasto energético é do tipo de fosfato de alto energia o O fosfato de alta energia chega à membrana e sofre alterações em cascata, gerando energia e favorecendo a entrada da molécula o A molécula sofre uma alteração QUÍMICA. A substancia que está entrando recebe o grupo fosfato e se transforma numa molécula fosforilada. Com isso, a membrana deixa de ser permeável a ela, o que faz com que a célula consiga acumular glicose em concentrações elevadas Sistema de transporte ABC: tem 3 componentes necessários o Proteínas periplasmática de ligação (Gram -) ou proteínas periféricas de membranas (Gram +): capturam a substancia e levam para a proteína transmembrana o Componente transmembranico: proteína transmembrana o Proteína que hidrolisa o ATP: proteína citoplasmática próxima ao componente, a qual hidrolisa a molécula de ATP, gerando a energia necessária para a substancia entrar na célula OUTRAS FUNÇÕES IMPORTANTES DA MEMBRANA Produçãode energia e fosforilação oxidativa na membrana, há citocromos e enzimas de cadeia de transporte de elétrons Biossíntese produção de lipídios e de macromoléculas que irão ser componentes externos à membrana citoplasmática Atua na duplicação do DNA presença de regiões de acúmulos de proteínas que vão ser importantes na hora da duplicação o Além disso, o DNA bacteriano fica preso em um ponto da membrana para a realização da divisão celular (função do fuso e citoesqueleto nos eucariontes) Presença de quimiorreceptores responsável pela quimiotaxia sinalizam a bactéria se o meio é favorável ou não AGENTES ANTIMICROBIANOS CONTRA A MEMBRANA Álcoois Compostos de amônia quaternária Antibióticos – Polimixinas ESTRUTURAS INTERNAS DA BACTÉRIA CITOPLASMA Solução aquosa, espessa, semitransparente, elástica, limitada pela membrana citoplasmática Composição: Água (70%), proteínas, carboidratos, íons inorgânicos Partículas insolúveis essenciais, como o ribossomo e o nucleóide Partículas insolúveis especializadas, encontrados em algumas bactérias, com grânulos e vacúolos NUCLEÓIDE Cromossomo bacteriano DNA de dupla hélice Única molécula na maioria das vezes, é circular Um ponto dele é ligado à membrana citoplasmática Sem carioteca e histonas PLASMÍDEO Moléculas de DNA extracromossômico em algumas somente Independente do DNA DNA duplo e circular Autorreplicação não necessariamente na hora da divisão celular, pois pode ser passado para outras bactérias pela conjugação Número variável Contém vantagens: o Resistencia a antibióticos o Tolerância a metais tóxicos o Síntese de enzimas RIBOSSOMO Partícula citoplasmática onde ocorre a síntese de proteínas Composto por 2 subunidades Quanto maior o metabolismo da bactéria, maior é a quantidade de ribossomos Alvo potente de antibióticos Coeficiente de sedimentação 70S relacionado ao peso na sua estrutura Se o antibiótico age aqui, não age no do humano INCLUSÕES CITOPLASMÁTICAS Depósito de reserva Armazena substancias de natureza variável Essas moléculas soltas no citoplasma iriam aumentar ainda mais a pressão osmótica do ambiente interno Identificação bacteriana Grânulos metacromáticos: altera a cor do corante o Reserva de fosfato inorgânico (polifosfato) o Síntese de ATP, ac nucleicos e fosfolipídios Grânulos de enxofre: o Obtenção de energia o Gênero Thiobacillus Inclusões lipídicas: o Diversos polímeros como o polímero de acido poli- beta-hidroxibutírico utilizado como plástico biodegradável Magnetossomos: o Acumulam oxido de ferro gera magnetotaxia (campo magnético ao redor da bactéria) o Ele decompõe o peróxido de hidrogênio Grânulos de polissacarídeo o Glicogênio e amido ESPORO BACTERIANO Produz os esporos bacterianos Estrutura diferenciada que se forma na célula vegetativa em resposta à condição desfavorável do ambiente Endósporo Bactérias gram + Forma de resistência Esporogênese: diferenciação de uma célula que é capaz de produzir uma única célula vegetativa (NÃO É REPRODUÇÃO) o Nesse processo, a bactéria duplica o DNA para ser armazenado dentro do esporo e outro será degradado assim como o restante das estruturas o Ao redor desse novo DNA, surge uma invaginação da parede o O DNA velho é separado e continua funcional por um tempo até ser degenerado o Formado a dupla membrana, bactéria vai encher de peptidioglicano esse novo compartimento, formando o córtex o Por fora do córtex, muitas proteínas se juntaram formando uma capa extremamente resistente o Mais uma camada ainda é formada chamada de exósporo (formada por lipoproteínas) o O esporo formado é desidratado para não ter metabolismo o Substancia única no esporo: ácido dipicolínico- calcio e pequenas proteínas ácido solúveis desidratação, estabilidade ao DNA e resistência ao UV, calor... Ativação: nutrientes específicos no ambiente ativam o esporo Germinação: o esporo perde o dipicolinato de cálcio e as proteínas pequenas ácidos solúveis. Isso enfraquece a capa do esporo Extrusão: captação de água e síntese de DNA, RNA e proteínas Esporo bacteriano: identificação o Localização da sua formação o Central, subterminal e terminal Resistência: processos capazes de matar células vegetativas não são suficientes contra esporos EXTRUTURAS EXTERNAS
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