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CRONOLOGIA • Acolhimento na recepção: checar alimentação e estado geral; • Encaminhar até a cadeira odontológica: verificar SSVV; • Encaminhar o paciente de volta à recepção. • Providenciar instrumentais e demais materiais a serem utilizados **; • O operador se paramenta. • O operador monta a mesa (inclusive anestesia e bisturi). **: quando se trabalha em trio, o aluno circulante pode adiantar já os materiais que serão utilizados. • O auxiliar chama o paciente (que estava na recepção) e lhe oferece o bochecho (antissepsia intraoral). • o operador executa a antissepsia extraoral. • O operador instala o campo fenestrado, monta caneta (técnica terceira) e aspirador e posiciona (sempre presente) corretamente o encosto da cadeira odontológica. • O auxiliar se paramenta. • Os tempos cirúrgicos são executados. • O operador insere uma gaze sobre o alvéolo, remove o campo fenestrado do paciente e remove o produto de antissepsia extraoral. • O auxiliar de desparamento e providencia a desparamentação da mesa cirúrgica e faz descarte dos materiais (em local apropriado). • O operador fica em companhia do paciente, reforça as instruções PC, as medicações a serem administradas e eventual atestado. • A documentação do prontuário é preenchida. (antes do paciente ir acompanhado a recepção) • O paciente é acompanhado até a recepção. EXAMES COMPLEMENTARES → Exame imagem. → Exame laboratorial. → Estudo de modelos. → Estudo de fotografias. INDICAÇÕES PARA EXODONTIA • Cárie (impossibilidade de reabilitação). • Insucesso endodôntico. • Doença periodontal. • Motivos ortodônticos/ protéticos. • Mal posicionamento (traumas a tecidos moles adjacentes). • Fratura. • Dentes impactados. • Dentes associados a processos patológicos. • Terapia pré radiação. • Dentes envolvidos em traços de fraturas ósseas. CONTRA-INDICAÇÕES SISTÊMICAS • Desordens metabólicas descompensadas (diabetes, insuficiência renal). • Leucemias e linfomas (risco de infecções e sangramento). • Cardiopatia grave descompensada / disritmias graves. • Isquemia grave de miocárdio (angina pectoris) / infarto recente. • Hipertensão severa descompensada (risco de sangramento, infarto e EVE). • Gravidez * (1° e 3° trimestres, procedimentos menos extensos). • Diáteses hemorrágicas (hemofilia, hepatopatias, desordens plaquetárias). • Uso de anticoagulantes, corticosteroides, imunossupressores, inibidores de reabsorção óssea (ácido zoledrônico) e agentes quimioterápicos. *: depende da gravidade da paciente gestante. LOCAIS • Radioterapia (osteorradionecrose). • Interior de lesões com suspeita de malignidade (disseminação celular). • Pericoronarite grave (risco de infecção pós-operatório). • Pericoronarite branda: a exodontia pode ser feita, desde que sem retalho e remoção óssea. • Abcesso dentoalveolar agudo* (o trismo e a dificuldade de anestesia que impedem). ESTUDO DE IMAGEM *Complemento clínico. → Radiografia periapical. (mais detalhada). → Radiografia panorâmica. (limitações: imagens distorcidas, imagens fantasmas, superposição de imagens, distorção volumétrica) → Radiografia oclusal. (pacientes que usam expansor de maxila, dentes inclusos, pesquisa de sialolitos). → Radiografia lateral (telerradiografia). → Tomografias. → Ressonância magnética. (mais distante). ESTUDOS LABORATORIAIS → Exames solicitados frequentemente em odontologia: 1. Hemograma. 2. Coagulograma. 3. Glicemia ou hemoglobina glicada. CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO FÍSICO DO PACIENTE (ASA) ESTUDOS DE FOTOGRAFIAS EXTRABUCAL → Fotos de perfil, fotos extraorais. → Fotos intraorais, mostrando a relação oclusal entre dos dentes. → Analise de saúde dos tecidos de mucosa, gengivais, etc. A melhor forma de evitar uma complicação é não deixar que ela aconteça, trabalhando no processo de prevenção. • Formação e habilidade profissional. (não só falando de pós-graduação.) • Planejamento correto do procedimento cirúrgico: → Revisão da história medica. → Solicitação e análise de exames radiográficos. → Planejamento pré-operatório: • Plano para controlar ansiedade e dor. • Plano de recuperação pós-operatória. • Plano cirúrgico detalhado. → Uma boa anamnese. → Princípios cirúrgicos básicos. ACIDENTES E COMPLICAÇÕES • Anestésicas. • Transoperatório. • Pós -operatório. REAÇÕES PSICOGÊNICAS LIPOTÍMIA → Causas: • Psicogênica: colapso circulatório devido forte excitação do parassimpático (estímulo emocional); • Postural: compressão da veia cava inferior (gestante); • Medicamentosa: hipoglicemia (insulina) ou hipotensão. → Sinais e sintomas: • Palidez facial com sudorese; • Pele fria; • Escurecimento momentâneo da visão; • Perda momentânea dos sentidos; → Tratamento: • Posição de trendelemburg. • Conversar, desviando a atenção do paciente. ASA i Paciente normal, saudável Ambulatório ASA iI Paciente portador de doenças sistêmicas leves (obeso, tabagistas, etilistas) Ambulatório. ASA iII Portador de doenças sistêmica limitante Ambulatório ASA iV Portador de doença sistêmica severa incapacitante – risco de vida (Cirurgia-último recuso) Urgência Hospitalar ASA V Paciente moribundo – 24 horas de vida Hospitalar ASA vi Morte cerebral- doação de órgãos Hospitalar • Fazê-lo inalar sais de amônia ou álcool. • Oferecer açúcar. • Ministrar oxigênio. SÍNDROME DE HIPERVENTILAÇÃO → Causas: • Excitação do SNC. • Pacientes histéricos, nervosos, angustiados. → Sinais e sintomas: • Intranquilidade. • Cefaleia. • Tremor nas mãos e nas pernas. • Lucido. • Não existe sudorese. → Tratamento: • Posição reclinada quase horizontal. • Conversar com o paciente, acalmando-o, desviando a atenção. • Ministrar CO 2 ou produzi-lo empregando saco plástico perfurado. REAÇÕES ALÉRGICAS Causas: • Antissépticos. • Antibióticos e quimioterápicos. • Agente anestésicos e/ou preservador. • Outros. Teste de intradermorreação. Tratamento: • Hipersensibilidade: anti-histamínico. • Alergia moderada a severa: anti- histamínico ou corticoides. ACIDENTES EM FILETES NERVOSOS PARESTESIA – TRATAMENTO • Compressas com calor – sessões diárias de 5 a 10 minutos. • Complexo vitamínico B1 (benerva) – 1 drágea ao dia por 7 dias/ para 7 dias. PARALISIA TEMPORÁRIA- TRATAMENTO • Tranquilizar e orientar o paciente. • Fazer curativo com micropore. NÁUSEAS E VÔMITOS- TRATAMENTO • Tranquilizar e orientar o paciente. FRATURA – CAUSAS • Agulha com parede de espessura fina. • Defeito de fabricação, quando do estiramento do metal. • Movimentos bruscos do paciente. FRATURA-TRATAMENTO • Guias referencias. • Filmes radiográficos. • Radioscópio. ENFISEMAS Causas: • Instrumentos rotatórios movidos ao ar. Tratamento: • Observação. • Antibioticoterapia. LACERAÇÃO DO RETALHO Causa: • Natureza delicada da mucosa. • Força excessiva e descontrolada. Prevenção: • Retalhos com tamanhos adequados. • Controle da força sobre o retalho. Tratamento: • Reposicionamento e sutura. PERFURAÇÃO INADIVERTIDA DO TECIDO Causa: • Natureza delicada da mucosa. • Força excessiva e descontrolada. Tratamento: • Evitar infecção e promover a cicatrização por segunda intenção. Prevenção: • Controle da força. • Dedo de apoio. Abrasões ou queimaduras dos lábios Causa: • Natureza delicada da mucosa. • Fricção de instrumentos. Tratamento: • Mantê-la com vaselina ou pomada antibiótica. Prevenção: • Lubrificação com vaselina. • Cuidado com a localização da haste e da broca. Lesões de estruturas ósseas • Cuidadoso exame clinico e radiográfico pré operatório. • Evitar força excessiva ou descontrolada. • Optar com antecedência pela extração cirúrgica com remoção de quantidade controlada de osso e seccionamento dos dentesmultirradiculares. • Se o osso for completamente removido do alvéolo junto com o dente, não deve ser recolocado na posição. • Regularizar quaisquer espiculas ósseas. • Se o osso permanece aderido ao periósteo, o cirurgião deve dissecar cuidadosamente o osso e o tecido mole do dente. • Caso o osso não permaneça aderido, deve ser removido. • Fraturas do Tuber da maxila. Comunicação buco-sinusal Diagnóstico: • Exame do dente extraído. • Teste de valsalva. Tratamento: • Depende da dimensão de abertura. • História de sinusite crônica. • Técnicas hemostáticas. • Retalhos. Cuidados gerais: • Fazer sutura em forma de oito, para ajudar a assegurar a manutenção do coagulo. • Precauções respiratórias anteriores. • Terapêutica medicamentosa (penicilina 7 dias, descongestionante nasal). • Fechamento com retalho e se necessário à altura de parte do processo alveolar. • Incisão perifistular. Complicações nas extrações • Fratura de raiz. • Deslocamento da raiz para o seio maxilar. • Lesões das estruturas adjacentes. Dor • Analgésicos, anestésicos (controle de dor). • Lidocaina com vaso, mepivacaína com vaso, articaina com vaso, bupivacaina com vaso (anestésicos). • Dipirona sódica e paracetamol (analgésicos). Trismo • Inflamação que envolve os músculos da mastigação. • Fisioterapia com calor e movimento. • Alteração da ATM – relaxante muscular. Sangramento Razões: • Tecidos altamente vascularizados. • Ferida aberta pós -extrações. • Dificuldade de tamponamento trans cirúrgico. • Ação da língua no deslocamento do coágulo. • Ação de enzimas celulares. Prevenção: • Cuidado histórico do paciente. • Tratamento profilático: suprir as deficiências dos fatores de coagulação. Classificação: • Primária: ocorre no transoperatório. • Secundárias: pós-operatórias. • Recorrências: são as que se repetem. Edema • Aumento de volume máximo em 48 a 72 horas. • Aumento de volume após 3 dias: infecção. Tratamento curativo: mecânico • Tamponamento com gaze. • Eletrocoagulação. • Laqueamento. Equimose Infecção e atraso da cicatrização • Deiscência da ferida. Alveolite Causas: • Insuficiente suprimento sanguíneo no alvéolo. • Aumento da atividade fibrinolítica. • Presença de infecção durante ou após a extração. • Trauma do osso alveolar durante o ato operatório. Achados clínicos: • Desintegração do coágulo. • Alvéolo vazio. • Paredes alveolares desnudas e sensíveis. • Camada amarelo-acinzentada. • Gengiva circunjacente inflamada. • Dor intensa. Alveolite seca • Limpeza alveolar (soro e curetagem do tecido necrótico). • Preenchimento do alvéolo com pastas (alveosan e alveoliten): evitar contaminação e dor. • Trocas de pasta de 24/24 horas até remissão dos sintomas. • Fazer antibioticoterapia sistêmica associada. CONSIDERAÇÕES FINAIS • Detalhada avaliação do paciente. • Sequencia nos procedimentos. • Reconhecer e prever complicações cirúrgicas. • Protocolos de trabalho. ORGANIZAÇÃO DA BANCADA
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