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Resumo da Aula: Avaliação pré, trans e pós operatória Aluna: Andressa Venancio Rodrigues – 18.2.000095 Avaliação pré-operatória: Anamnese: etapa que tem como função obter informações como a bibliografia do paciente (nome, idade, nascimento...); sua queixa principal, histórico médico, odontológico e familiar. Exames: clínico, exames de imagem (radiografias, tomografias, etc.), exames laboratoriais. Princípios básicos para avaliação dos sistemas – temperatura, frequência respiratória, pulso, pressão arterial. Temperatura: normal – 36,7 °C a 37,2 °C - Aumento da temperatura pode ocorrer doenças infecciosas, traumas, ansiedade. → diferenciar o aumento dessa temperatura. Frequência respiratória: 14-20 respirações por minuto. - Observar o número de vezes que o tórax eleva e retrai (inspiração e expiração) - Paciente não deve perceber para não ter nenhuma interferência - Observar se o ritmo está regular ou irregular e se o padrão é superficial ou profundo. - Sinais de comprometimento: cianose, inquietação, dispnéia, sons respiratórios anormais Pulso: avaliar a frequência cardíaca – o sangue flui pelas artérias, gerando uma pressão na parede dos vasos. - Ritmo regular ou irregular - Intensidade forte ou fraco - Frequência – no adulto: 60-100 bpm - Considerar a idade do paciente; alguns aspectos como o atraso do paciente; se é atleta de alto rendimento, sedentários - Locais mais comum para aferição: artéria radial, braquial ou carotídeo. Pressão Arterial - Sistólica: 100-140 mmHg - Diastólica: 90-60 mmHg - Diferenciar o paciente hipertenso do paciente que está ansioso. AVALIAÇÃO DA CAVIDADE ORAL (intra e extraoral) - Avaliar se tem lesões - Atentar as lesões malignas - Avaliar de forma complexa e completa a cavidade oral. - Pacientes que usam prótese, observar a conservação da prótese. - Inspecionar o número e qualidade dos dentes. - Observar presença de exostose, freios, Avaliação do tecido ósseo - Visual: visualizar e iluminar bem o local - Palpação: uso de exames radiográficos - Estudos dos modelos de gesso - Estudo radiográfico: - Panorâmica: visão geral das arcadas e das bases ósseas. – Desvantagens: distorção de imagens e diagnóstico de algumas regiões. - Outras radiografias: interproximal, periapical, tomografia. Avaliação do tecido mole - Visual: observar e iluminar bem - Palpação: com as mãos de forma firme. - Tencionamento dos tecidos Exames Laboratoriais – solicitados frequentemente em Odontologia - Hemograma, coagulograma e glicemia. - Pacientes podem ser classificados de I a VI: ASA I: paciente normal ASA II: paciente portador de doenças sistêmicas leves (obeso, tabagista, etilista) - ambulatório ASA III: paciente portador de doença sistêmica limitante (ambulatório) - De ASA I ao III são os que mais se atendem. ASA IV: Portador de doença sistêmica severa incapacitante – risco de vida (urgência hospitalar) ASA V: paciente moribundo – 24 horas de vida (hospitalar) ASA VI: morte cerebral – doação de órgãos (hospitalar) AVALIAÇÃO DE FOTOGRAFIAS EXTRABUCAIS - Antes e depois para mostrar ao paciente - Avaliar alterações estéticas - Observar o sorriso - Registro e avaliação dos arcos PLANEJAMENTO DO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO - Revisão da história médica - Solicitação e análise dos exames complementares - Planejamento pré-operatório: plano cirúrgico detalhado, plano para controlar a ansiedade e dor, plano de recuperação pós operatória (tempo de repouso do paciente). - Princípios cirúrgicos básicos: - Princípios de biossegurança - Manuseio atraumático dos tecidos - Controle da força - Hemostasia - Cuidados com a ferida ACIDENTES E COMPLICAÇÕES - Acidentes: intercorrências que acontecem durante o procedimento - Complicações: dificuldades que acontecem após um procedimento. - Anestésicas - Transoperatórias - Pós-operatórias - Principais acidentes: lesões a tecidos moles, fratura de coroa/raiz, fratura do processo dento alveolar, lesões a dentes adjacentes, fratura de agulha, fratura de instrumental, hemorragias, deslocamento dentário/introdução de dente no seio maxilar, comunicação bucossinusal, luxação da ATM, fratura mandibular. - Complicações: hemorragia, edema, equimose e dor, alveolite, infecções, distúrbios neurossensoriais, fístula bucossinusal. EDEMA E EQUIMOSE - Dissipação de exsudato inflamatório - Fragilidade capilar - Mais evidente em pacientes idosos - Aparece após aproximadamente 4 dias - Aparece em procedimentos maiores - Usar compressa de gelo nas primeiras 48 horas. - A partir do terceiro dia pode usar compressa morna. ALVEOLITE - Osteolite Alveolar - Características: retardo na cicatrização, 2 a 3 dias após a exodontia, etiologia não esclarecida (fibrinólise), sintomatologia dolorosa (moderada a intensa), exposição óssea. - Odor – paciente reclama de gosto ruim da boca. ALVEOLITE SECA - Dor - Alvéolo vazio - Ausência de coágulo - Odor fedido - Coloração acinzentada ALVEOLITE ÚMIDA - Dor - Alvéolo parcialmente preenchido - Presença de coágulo em desarranjo - Odor fedido - Coloração do róseo avermelhado - Tratamento - É importante que a exposição óssea seja diminuída. - Anestesiar a região. É importante lembrar que não é recomendado o uso de anestésico com vasoconstrictor diretamente na área (para não haver vasoconstricção) ou fazer anestesia a distância ou ainda um anestésico sem vasoconstrictor. - Ao concluir a anestesia, faz-se a irrigação desse alvéolo, removendo o que tiver dentro dele. - Fazer uma estimulação do sangramento (não fazer curetagem, pois será piorada a dor do paciente) e preencher o alvéolo com coágulo. - Medicamento: medicamentos opioides COMUNICAÇÃO BUCOSSINUSAL - Acontece normalmente no momento da cirurgia Diagnóstico - Inspeção visual no fundo alvéolo (evita inserção de instrumentais). Manobra de Valsalva: pedir para o paciente expirar pelo nariz e o profissional irá obliterar o nariz do mesmo. O ar então saíra pelo lugar que está “aberto”, ou seja, na região do alvéolo. Tratamento - Até 2mm fazer apenas uma sutura - 2 a 6mm se faz sutura + medidas adicionais - Maior ou igual a 7mm, fazer confecção dos retalhos - Precauções sinusais (não fazer sucções, não usar cigarro) - Antibioticoterapia - Descongestionantes – pois o alvéolo estará aberto. FÍSTULA BUCOSSINUSAL - É um canal de acesso direto entre as cavidades bucal e sinusal, revestido por tecido epitelial oriundo da proliferação dos tecidos que o circundam. - Paciente relata passagem de ar ou líquido para o seio maxilar. Diagnóstico - sintomatologia, avaliação clínica (inspeção, valsalva), tomografia computadorizada. - Paciente pode evoluir para um quadro de sinusite crônica. Tratamento - Confecção de retalhos (corpo adiposo bucal) - Deslizamento de retalho mucoso vestibular e palatino. - Sutura da mucosa + retalho (fechamento em 2 planos) *Cuidados: evitar diferenças de pressão entre a cavidade nasal e a boca. - Retalho Vestibular Vantagens: - Facilidade técnica - Alto índice de sucesso Desvantagens - Diminuição do fundo de sulco - Não confere suporte ósseo DESLOCAMENTO DENTÁRIO Causas - Manuseio equivocado do instrumental Principais localizações - Fossa infratemporal – arcada superior - Fossa submandibular e fossa sublingual – arcada inferior. FRATURA DA TUBEROSIDADE Causas - Anatomia Dentária – osso muito esponjoso - Esclerose óssea - Força excessiva – alavanca LESÃO DE TECIDOS MOLES Prevenção - Lubrificação com vaselina - Cuidado com a localização da haste e da broca/instrumental. Tratamento - Lubrificação com vaselina ou pomada com corticóide LUXAÇÃO DA ATM - Paciente não consegue abrir a boca - O tratamento é feito com um movimento de posicionamentoao contrário do movimento que foi feito para a abertura. - Utiliza atadura e espaladrapo logo após. - Em casos mais severos o tratamento é cirúrgico
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