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Cistos maxilares

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Cistos maxilares
Foliculares
· Relacionados ao folículo pericoronário, ficando ao redor dos dentes até a erupção;
· Radiolucidez homogênea sem pontos radiopacos, limite ósseo nítido com linha contínua e uniforme, espessura uniforme, contorno regular com medida da espessura 1 e 5,6mm, no qual caracteriza o folículo pericoronário com normalidade.
Cisto dentígero
· Líquido se acumula entre a superfície do dente e o epitélio reduzido do esmalte;
· Dente não irrompido;
· Microscopia: se o cisto for mais antigo o epitélio reduzido do esmalte vai se transformar em epitélio pavimentoso estratificado; pode estar hiperplasiado (aumentado) com infiltrado inflamatório no tecido conjuntivo se tiver uma infecção secundária.
· Cisto inicial: epitélio reduzido do esmalte.
· Diagnóstico final: exames clínicos, cirúrgicos e radiografia. 
Cisto dentígero variante de erupção
· Passou da fase intraóssea de erupção e está na fase de submucosa – dentígero submucoso;
· Hemorragia local: causado por traumas, mastigação que pode formar equimoses e hematomas;
· Tratamento: ulotomia (incisão cirúrgica no local) ou ulectomia (remoção do cisto para visualização).
Cisto dentígero variante folicular inflamatório
· Etiopatogenia: o antecessor decíduo apresenta algum problema, como uma infecção que vai se repercutir nos tecidos periapicais, podendo refletir no folículo do dente sucessor permanente, com possível formação de um cisto dentígero variante folicular inflamatória;
· PMI;
· 1ª e 2ª década de vida;
· Microscopia: origem incerta que infectou secundariamente;
· Tratamento: em alguns casos o cisto se resolve sozinho, já em outro se deve realizar a exodontia do dente decíduos, mas se ainda faltar muito para o dente esfoliar deve-se tratar, se não fazer a exodontia e colocar um mantenedor de espaço na região de erupção do dente permanente.
Cisto colateral inflamatório (cisto de bifurcação V, cisto paradentário)
· 2M e 1M, principalmente nas vestibulares e 3M, principalmente na distal;
· Dente parcialmente irrompido;
· Surtos de pericoronarite: infecção do tecido gengival que está ainda erupcionando;
· Dentes antagonistas na oclusão;
· O dente com o cisto está com parte do folículo intraósseo e a outra parte no tecido mole (mucosa);
· Opérculo gengival: gengiva que recobre o dente que está erupcionando;
· Condenado o dente= extrair;
· Ocorre acúmulo de alimentos que gera inflamação com liberação de citocinas, reabsorção óssea e posterior formação dos ossos;
· Microscopia: epitélio de revestimento hiperplasiado com inflamação (LEMBRA O CISTO DENTÍGERO VARIANTE FOLICULAR INFLAMATÓRIA);
· 3M;
· Tratamento preventivo: retirar opérculo ou extrair o dente condenado;
· Radiografia: área radiolúcida na V de 1M e 2M e D dos 3M.
Cistos odontogênicos não foliculares
Cisto periodontal apical
· O epitélio na região do ápice de um dente sem vitalidade presumivelmente pode ser estimulado pela inflamação para formar um cisto verdadeiramente revestido por epitélio ou cisto periapical;
· A fonte epitelial é formada por restos de Malassez;
· Estimulação a partir de uma necrose pulpar que produz uma inflamação, estimulando os restos epiteliais de Malassez, no qual o epitélio prolifera-se, sendo a parte central com menor quantidade de nutrientes formando assim uma cavidade com maior pressão oncótica (puxa líquido para dentro);
· OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: DENTE DEVE TER NECROSE PULPAR E POSSUIR VITALIZADADE PULPAR NEGATIVA;
· Microscopia: presença de corpúsculos de Hungton, epitélio pavimentoso hiperplásico com cápsula inflamada (IGUAL O CISTO COLATERAL INFLAMATÓRIO E O CISTO DENTÍGERO VARIANTE FOLICULAR INFLAMATÓRIO) – PROVA. Presença de cristais de colesterol derivados da membrana plasmática de células mortas (vê-se através de espaços negativos) e macrófagos que englobam a gordura;
· Ocorre reabsorção óssea;
· Sem solução de continuidade da lâmina dura;
· Radiografia: corticalização (linha radiopaca periférica) com área radiolúcida bem delimitada;
· Região anterior da maxila;
· 1 a 2% são queratocistos odontogênicos;
· Tratamento: endodôntico;
· Diagnóstico diferencial: CERATOCISTO ODONTOGÊNICO OU AMELOBRASTOMA CÍSTICO.
Cisto periodontal apical variante residual
· É um periodonto apical abandonado no alvéolo;
· Persiste após a remoção do dente afetado;
· Radiografia: área radiolúcida com corticalização circunscrita;
· OBSERVAÇÃO: CISTO PERIODONTAL APICAL VARIANTE RADICULAR LATERAL: ORIUNDO DE UMA NECROSE PULPAR, SEM CONTINUIDADE DA LÂMINA DURA.
Cisto periodontal lateral
· Origem incerta com relação a inflamação;
· A fonte epitelial são os restos da bainha de Hertwig;
· Achado ocasional;
· Não desloca as raízes;
· PM, 1PMI, 2PMI e C;
· Microscopia: epitélio estratificado com formação de novelos, fino e uniforme;
· Radiografia: unilocular com forma arredonda ou oval, corticalização com imagem circunscrita;
· Descartar cisto radicular lateral devido à continuidade da lâmina dura dos dentes vizinhos e do dente afetado e devido ao teste de vitalidade ser positivo;
· Tratamento: excisão cirúrgica.
Cisto periodontal lateral variante botrióide
· São vários cistos periodontais laterais em uma só cápsula que parece um cacho de uvas;
· São maiores;
· Mais agressivos;
· Raro.
Cisto periodontal lateral variante extraóssea gengival (cisto gengival do recém-nascido e cisto gengival do adulto)
· ADULTO
· As fontes epiteliais são os restos de Serres;
· Em geral sem comprometimento ósseo;
· Região de C e PMI; 
· Microscopia: similar ao cisto periodontal lateral;
· Atinge tecido mole: gengiva, rebordo alveolar;
· Com o aumento de tamanho pode ocorrer pressão no osso e causar ligeira reabsorção óssea formando imagem radiográfica, no qual normalmente é sem imagem;
· Pode ocorrer devido a algum trauma (IGUAL O CISTO DENTÍGERO VARIANTE DE ERUPÇÃO);
· Tratamento: remoção cirúrgica
· RECÉM-NASCIDO
· Microscopia: presença de pérolas de Epstein/nódulos de Bown, acúmulos de queratina arredondados no interior do cisto;
· Não necessita de tratamento, pois desaparece sozinho;
Ceratocisto odontogênico 
· Tem-se um maior crescimento podendo romper a cortical;
· Transformação neoplásica;
· Recorrência: devido à cápsula ser mais fina ela pode se romper com cistos satélites (são micro-ceratocistos na cápsula, sendo múltiplos), havendo maior probabilidade de recidiva quando se tem os cistos satélites associados à Síndrome de Gorlin Golds;
· Assintomáticos sem expansão da cortical;
· Região de molares;
· 1ª a 9ª década de vida;
· Ocorrência maior na mandíbula;
· É paraqueratinizado;
· Teste de vitalidade positivo;
· Com componente sindrômico;
· Radiografia: com continuidade da lâmina dura;
· Diagnóstico diferencial: cisto periodontal apical, mas diferencia-se, pois não apresenta a continuidade da lâmina dura;
· Localização: abandonado, região dos molares, associado a coroa ou no periápice;
· Microscopia: epitélio com disjunção do epitélio conjuntivo, epitélio uniforme e fino com corrugação superficial, presença de queratina;
· Síndrome do Carcinoma Nevóide basocelular: Gorlin – Goltz
· Múltiplos carcinomas basocelulares da pele;
· Tumores odontogênicos ceratocísticos;
· Anomalias das costelas e vértebras;
· Calcificações intracranianas;
· Índice de recidiva aumentado;
· Bossas frontais aumentadas;
· Hipertelorismo ocular.
Cisto odontogênico glandular
· Sialocisto odontogênico – Gardner 1988;
· Raro;
· Lesões maiores, multiloculares, podem levar ou não a reabsorção radicular;
· Mais frequente na região anterior da mandíbula;
· Microscopia: epitélio de revestimento com células cilíndricas e diversas estruturas ductiformes;
· Probabilidade de recorrência;
· Mais agressivo;
· Pode romper cortical, devido a áreas hemorrágicas;
· Teste de vitalidade positivo, sem relação com necrose pulpar;
· Bordas escleróticas;
· Radiografia: região radiolúcida;
· Tratamento: remoção cirúrgica. 
Cisto odontogênico calcificante
· Adultos jovens (5 a 92 anos);
· Assintomáticos nas lesões menores; 
· Lesões encontradas em qualquer parte da mandíbula e maxila;
· Início: totalmente radiolúcido, depois se formano centro estruturas radiopacas que são células fantasmas que sofrem mineralização;
· Microscopia: epitélio ameloblastomoso, células fantasmas, dentina displásica com aspecto radiopaco;
· 1/3 associados a dente não erupcionado;
· Radiografia: radiolucência sem ou com variável material radiopaco;
· Cisto de Gorlin/Produtor de Ameloblastoma, Odontoma; 
· Tratamento: remoção cirúrgica.
Cisto não-odontogênicos
Origem incerta
Cisto do ducto nasopalatino
· Canal incisivo;
· Ducto nasopalatino patente: 2 ductos laterais (podem ter orifícios) que vão do meio bucal para o oral, no qual as células sofrem apoptose e outras não, se tornando remanescentes. Não é totalmente aberto;
· Com vitalidade pulpar e integridade da lâmina dura;
· Dor só com infecção secundária; 
· Epitélio pode variar;
· ÚNICO QUE A CÁPSULA FIBROSA FECHA O DIAGNÓSTICO;
· Diagnóstico diferencial: Cisto periodontal lateral. 
Cisto nasolabial
· Canal nasolacrimal; 
· Cistos se desenvolvem pela deposição ectópica do epitélio do ducto nasolacrimal, devido à sua localização e aspecto histológico semelhante.
· Tumefação no sulco nasolabial abaixo da asa do nariz;
· Raro, geralmente não envolve osso;
· Células mucosas no interior do epitélio cilíndrico ciliado pseudoestratificado.
Cisto epidermóide
· Aumento de volume no soalho de boca, acima ou abaixo do m. milo-hióideo (localização mais comum); 
· Epitélio pavimentoso estratificado, ortoqueratinizados, granular proeminente;
· Sem anexos cutâneos.

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