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Patologia Bucal - cistos odontogênicos

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[ Patologia Bucal ] 
Cistos Odontogênicos 
 
  O que é um cisto? 
 
 Cavidade patológica revestida total ou parcialmente 
por epitélio contendo no seu interior material líquido 
ou semifluido revestido por uma cápsula fibrosa. 
Cistos que se originam de remanescentes epiteliais 
do desenvolvimento dentário localizados nos ossos 
maxilares ou tecidos de sustentação dos dentes. 
 
 
 
 
 
 
@ODONTOHANAH 
 
 Existem várias lesões císticas na nossa área: 
 Um elemento dentário com características 
morfológicas de um molar envolto por uma 
cápsula fibrosa. 
 
  A radiografia mostra uma lesão envolvendo a 
coroa de um dente incluso, aparentemente um 
terceiro molar. 
 
 Uma lesão com características de tumefação, 
que lembra muito uma lesão cística, podemos 
palpar essa lesão e sentir que ela possui 
flutuação ou movimento, possui material líquido 
no seu interior. 
 
 Na radiografia observamos uma lesão extensa. 
envolvendo a coroa de um dente incluso. 
 
[ O epitélio presente em cada um dos cistos 
odontogênicos é derivados de uma das 
seguintes fontes: 
 
 Lâmina dentária 
 Órgão do esmalte 
 Bainha de Hertwig 
  É necessário ação 
de um agente inflamatório por exemplo, capaz 
de estimular e determinar a proliferação das 
chamadas remanescentes. 
[ Segundo Neville nós temos uma classificação 
dos cistos odontogênicos, que são os cistos de 
desenvolvimento e os cistos inflamatórios. 
Cistos de 
desenvolvimento 
 
Cistos inflamatórios 
 
 Cisto dentígero 
 Cisto de erupção 
 Ceratocisto 
odontogênico 
 Cisto odontogênico 
ortoceratinizado 
 Cisto gengival 
(alveolar) do recém-
nascido 
 Cisto gengival do 
adulto 
 Cisto periodontal 
lateral 
 Cisto odontogênico 
calcificante 
 Cisto odontogênico 
glandular 
 
 Cisto periapical 
(radicular) 
 Cisto periapical 
(radicular) residual 
 Cisto da bifurcação 
vestibular 
 
 
 1. Cisto dentígero 
 Clínica: 
 É um dente que sempre vai estar associada 
com dente incluso/ impactado; 
 Comum em terceiros molares inferior; 
 Raramente envolve descidos inclusos; 
 Comum em pacientes de 10 a 30 anos; 
@ODONTOHANAH 
 São pequenos e assintomáticos; 
 É o cisto mais comum de todos os cistos 
odontogênicos que aparecem, aparece com uma 
frequência em média de 20%; 
 Patogênese incerta - acúmulo de fluido entre o 
epitélio reduzido do esmalte e a coroa do dente. 
 
 
 
Histopatologia 
 Cápsula de tecido conjuntivo fibroso; 
 Pequenas Ilhas e cordões de epitélio odontogênico 
de aspecto inativo podem estar presentes na cápsula; 
Revestimento epitelial: 2 a 4 camadas de células 
achatadas não ceratinizadas; 
  Interface epitélio / TC é plana; 
 
Tratamento 
 Enucleação cirúrgica. 
Radiograficamente 
a gente pode ver os 
diversos aspectos 
que o cisto 
dentígero pode ter. 
Cisto dentígero. Esse cisto 
dentígero não inflamado mostra 
um revestimento epitelial delgado 
não ceratinizado. 
 
 
Exemplo: Serviço de Patologia de Manaus - AM, no 
caso temos um terceiro molar incluso, possui uma 
lesão radiolúcida contornando a área de molares 
posteriores na região de ângulo e ramo de 
mandíbula. Após a remoção cirúrgica foi constatado 
que era um cisto dentígero. Possui duas camadas de 
células, epitélio fino e contendo uma cápsula fibrosa 
na lesão. 
 
Artigo mostrando o passo a passo do diagnóstico e 
tratamento do cisto dentígero. 
 
ATENÇÃO! O diagnóstico definitivo da lesão de cisto 
dentígero vai ser pela histopatologia, é necessário 
que se faça biópsia, a análise daquele tecido 
microscopicamente para poder conduzir o 
tratamento do paciente. 
 
2. Cisto de erupção 
Clínica: 
  Aumento de volume de consistência mole, 
translúcido, na mucosa gengival que recobre a coroa 
de um dente em erupção; 
 
@ODONTOHANAH 
  Comum em crianças menores que 10 anos; 
  O trauma pode resultar em sangue do fluido cístico 
Azul a marrom-arroxeada. 
 
Cisto de erupção. 
Esse aumento de 
volume gengival 
de consistência 
mole contém 
considerável 
quantidade de 
sangue e pode 
também ser 
designado como 
um hemaloma 
erupção 
 
Cisto de erupção. 
Uma cavidade 
cística revestida por 
epitélio pode ser 
observada logo 
abaixo da mucosa 
de superfície. 
 
Imagem do serviço de 
Patologia, mostrando 
epitélio de revestimento 
da mucosa bucal, logo 
mais abaixo na seta 
preta, temos o epitélio 
do cisto. 
 
 
Tratamento 
 Se rompe espontaneamente; 
 Ou faz-se necessário a intervenção cirúrgica, 
como a excisão da mucosa subjacente para expor 
a coroa e drenar o líquido acumulado na lesão, 
procedimento chamado de Ulectomia, o que 
facilita a erupção do dente relacionado à 
patologia. 
 
3. Ceratocisto odontogênico 
 Cistos de desenvolvimento; 
 ORIGEM: Lâmina dental; 
 Shafer: Extensão de células basais do epitélio 
oral; 
 Tumor odontogênico ceratocístico; 
 3 a 11 % dos cistos odontogênicos. 
Clínica: 
  Idade variável; 
  60%  de 10 e 40 anos (NEVILLE); 
  40%  3° e 4 ° década (SOOK); 
  Sexo masculino 2:1 / MANDÍBULA; 
  Múltiplos  Síndrome do carcinoma nevóide 
basocelular / não ter associação; 
 Pequenos e assintomáticos; 
 Exames radiográficos e fraturas ósseas; 
  Grandes dimensões  dor, edema, drenagem 
ou assintomáticos; 
@ODONTOHANAH 
 Crescimento ântero-posterior cavidade 
medular  não causa expansão óssea; 
  Deslocamento dentário; 
 Voorsmit (1984) e Lund (1995) - maxila -
deslocamento e destruição da órbita - proptose 
ocular. 
 
Histórico do cisto 
 Colesteatoma - Hauer , 1926; Kostecka, 1929; 
 Os primeiros relatos da literatura de uma lesão 
que lembra muito um ceratocisto odontogênico - 
Mikuliez, 1876; 
 "Ceratocisto odontogênico" cisto que produz 
ceratina ou queratina na sua superfície epitelial - 
Philipsen, 1956; 
 Toller, 1967  Neoplasia  comportamento; 
  OMS, 2005 - TUMOR ODONTOGÊNICO 
CERATOCISTICO; 
 
 
1. Comportamento: 
 Localmente agressivo; 
 Alta taxa de recorrência - deve ser feito uma 
margem extra de tecido. 
2. Histopatologia: 
 Proliferação da camada basal; 
 Cistos "filhos" (satélites) - isso fortalece a 
recorrência da lesão; 
 Figuras de mitose nas camadas suprabasais. 
3. Genética: 
  Deficiência no PTCH (Gene supressor de 
tumor). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Radiograficamente: 
 
 Área radiolúcida 
 Bordas escleróticas 
 Bem definidas 
 
Uma mandíbula removida, que mostra uma lesão 
super extensa, é uma reprodução em 3D, 
demostrando o ceratocisto odontogênico e o 
potencial de destruição dessa lesão, é uma lesão 
ampla que destrói até quase a região de côndilo.
 
 
@ODONTOHANAH 
Histopatologia: 
 Cápsula fibrosa fina; 
 Friável - difícil remoção; 
 Lúmen ( cavidade 
patológica) - líquido claro 
ou ceratina/ queratina; 
 SEM Infil. inflamatório. 
 
 
 
Outras imagens de ceratocisto odontogênico, 
possuem o epitélio cístico mais espesso, na superfície 
há queratina, todo o material solto na cavidade 
patológica é queratina e por fora há a cápsula cística. 
 
Histologia: 
 Camada uniforme 
de epitélio escamoso 
estratificado; 
 5 a 10 camadas de 
células; 
 Interface epitélio - 
TC plana; 
 DESTACAMENTO DE 
PORÇÕES EPITELIAIS. 
 
 
 
 
 
 
 Lesões grandes 
 Corpo e ramo da 
mandíbula 
 Multiloculadas 
 Dente não 
erupcionado 
 25% a 40% dos 
casos 
Epitélio se rasga – dificulta o 
ato cirúrigico, pois pode 
deixar remanescentes desse 
cisto no interior. 
 
 
Histopatologia: 
 Células 
paraceratóticas 
achatadas; 
 Aspecto ondulado 
ou corrugado; 
 Camada basal  
paliçada, células 
cuboidais/colunares, 
hipercromáticas, 
hiperplasia; 
 "Cerca" ou "lápide" 
(SHAFER) 
 
 Cistos filhos ou cistos satélites que estão presente 
na cápsula, podem favorecer para recidiva. 
 
Tratamento 
 Enucleação e curetagem; Difícil remoção; 
 Alta taxa de recidiva ( 5% a 62% ). 
 
Síndrome do Carcinoma Nevóide 
Basocelular - Síndrome de Gorlin 
 A síndrome de Gorlin, também denominada 
síndrome GorlinGoltz, síndrome do nevo basocelular 
ou síndrome do carcinoma nevóide de células basais 
é desordem autossômica dominante causada por 
mutações no Patched (PTCH), gene supressor de 
tumor localizado no cromossomo 9q22.3-q31, que 
funciona como componente da via de sinalização 
Hedgehog. Diversas manifestações clínicas estão 
presentes e as principais são múltiplos carcinomas 
basocelulares que se iniciam em idade precoce, 
 
@ODONTOHANAH 
tumores odontogênicos ( CERATOCISTO 
ODONTOGÊNICOS) e alterações esqueléticas . 
Manifestações neurológicas, oftalmológicas, 
endócrinas e genitais também fazem parte dessa 
desordem. A prevalência é de 1/57000 e a incidência 
varia na literatura de 1/164000 a 1/256000. Está 
presente em 2% dos pacientes portadores de 
carcinoma basocelular com menos de 45 anos de 
idade. Foi descrita pela primeira vez em 1894 por 
Jarish e White, mas melhor definida por Gorlin e 
Goltz em 1960. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Hipertelorismo  
afastamento 
ocular 
 Aumento de 
volume da 
mandibular 
 
 
 
 
Síndrome do carcinoma nevoide basocelular de 
pressões na planta do pé e, respectivamente, um 
carcinoma basocelular ulcerado está presente na 
região superior da face 
 
 
 
 
 
 
 
 Carcinomas basocelulares da pele  
COMPONENTE PRINCIPAL 
 Sindrômicos = não-sindrômicos 
 Sindrômicos  menos agressivos 
✓ Puberdade ou 2° a 3° década da vida. 
 
 Oral: 
 Múltiplos ceratocistos 
 Prognatismo mandibular suave 
 
 
@ODONTOHANAH 
 
 
Imagem radiográfica mostrando várias lesõs 
radiolúcidas, isso ocasiona uma suspeita de múltiplos 
ceratocistos que é uma característica da Síndrome de 
Gorlin. 
 
Tratamento 
 Prognóstico  tumores epiteliais 
 Cistos  enucleação 
 Remoções contínuas  deformações facias 
 
4. Cisto gengival do recém-nascido 
( Cisto da lâmina dentária) 
 Acontece na mucosa alveolar de recém-nascidos; 
 Origem: remanescentes da lâmina dental; 
 Diferenciar Pérolas de Epstein e nódulos de Bohn - 
somente para palato, e não na gengival. 
 
 
Cisto gengival do 
recém-nascido. 
Múltiplas pápulas 
esbranquiçadas a 
crista alveolar de 
uma criança recém-
nascida. 
 
 
Exemplos de pacientes que possuem 
múltiplas lesões em face, múltiplos 
carcinomas nevóides basocelulares de um 
adulto e uma criança. 
 
 Caso mostrando 
estruturas 
esbranquiçadas, 
arredondadas e nodulares 
que são cisto gengival do 
recém-nascido. 
 
 
 
NÃO CONFUNDIR ... 
 
 Pérolas de Epstein. Pequenos cistos preenchidos 
por ceratina na junção entre o palato duro e o palato 
mole. 
 
Histopatologia: 
Cavidade com várias estruturas que são ceratinas , o 
revestimento epitelial é fino envolvendo a cavidade 
patológica, e por fora uma fina cápsula fibrosa. O 
cisto gengival do recém-nascido fica abaixo do 
epitélio hucal. 
 
 
 
 
Tratamento 
 Não se indica tratamento para o cisto gengival do 
recém-nascido. 
 
@ODONTOHANAH 
 
5. Cisto gengival do adulto 
 Lesão incomum; 
 Origem: remanescentes da lâmina dental (restos de 
serres); 
 É considerado a contraparte em tecidos moles do 
cisto periodontal lateral; 
 
 É comum em 
canino e pré-
molares inferiores ( 
60% a 75%); 
  5° e 6° décadas de 
vida; 
 
 Gengiva vestibular ou mucosa alveolar; 
 Maxila: incisivos, caninos e pré-molares 
 
Características clínicas: 
Cisto gengival do 
adulto. Tumefação 
retesada, preenchida 
por fluido, na gengiva 
vestibular. 
 
 
 Nódulo indolor ( cúpula); 
 Cerca de 0,5 cm; 
 Coloração azulada; 
 Ocasionalmente Reabsorção em taça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Histopatologia: 
Revestimento epitelial 
delgado e achatado 
(pavimentoso estratificado 
fino); 
Placas focais com células 
claras; 
Conteúdo líquido. 
 
Cisto gengival do adulto. Cistos de paredes delgadas 
nos tecidos moles em gengivais. 
,Cisto gengival do adulto. Fotomicrografia de grande 
aumento mostrando um espessamento do 
revestimento epitelial semelhante à placa. 
 
Tratamento 
 Simples excisão cirúrgica; 
 O prognóstico é excelente. 
 
6. Cisto periodontal lateral 
 Ocorre tipicamente ao longo da superfície radicular 
lateral de um dente; 
 Representa menos de 2% de todos os cistos dos 
ossos gnáticos; 
 Contraparte intraóssea do cisto gengival do adulto; 
 Origem: remanescentes da lâmina dental. 
 
 
 
@ODONTOHANAH 
Características clínicas: 
 
Cisto periodontal lateral. 
Distribuição relativa dos 
cistos periodontais laterais 
nos ossos gnáticos. 
 
 
 Assintomático; 
 5° e 7° década de vida; 
 É raro antes dos 30 anos; 
 Mais comum em Mandíbula do que em maxila . 
 Cerca de 75 % a 80% dos casos ocorre MANDÍBULA:
na região de pré-molares, canino e incisivo lateral. 
 : Mesmas regiões de mandíbula. MAXILA
 
Características radiográficas: 
 
 Área radiolúcida, 
bem definida, às 
vezes com linha 
esclerótica; 
 Lateralmente as 
raízes de dentes 
VITAIS; 
 1,0 cm de 
diâmetro. 
 
 
Cisto periodontal 
lateral. Uma lesão maior 
provocando o 
afastamento das raízes. 
 
 
 
Pequenos ninhos de células 
claras ricas em glicogênio, que 
apresentam restos de lâmina 
dental. 
 
Cisto periodontal lateral - DPML 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CISTO PERIODONTAL 
LATERAL 
 
 
 
 PEQUENO 
CERATOCISTO 
ODONTOGÊNICO 
 
 
 
 cuidado ao dar o diagnóstico final de um ATENÇÃO: 
cisto ou tumor, pois precisamos somar aspectos 
clínicos, radiográficos e histopatológicos para poder 
dá o diagnóstico certo e tratar o paciente. 
 
 
 
@ODONTOHANAH 
 
Características histopatológicas: 
 
Cisto periodontal lateral. Revestimento epitelial 
delgado com espaçamento nodulares focais. 
 
 Revestimento epitelial delgado e achatado; 
 Pavimentoso estratificado, células cúbicas ou 
cilíndricas; 
 Pequenos ninhos de células claras ricas em 
glicogênio, que apresentam restos de lâmina dental; 
 Placas focais com células claras. 
Esses espessamentos frequentes revelam um 
aspecto em redemoinho das células. 
 
Tratamento 
 Enucleação; 
 A recidiva não é comum, apesar de ter sido 
relatada na variante botrioide, presumidamente a 
sua natureza policística; 
 
Um cisto discreto localizado entre dois dentes 
hígidos, entre eles existe uma região radiolúcida 
bem delimitada, que possivelmente é um cisto 
periodontal lateral. 
 
 
 Carcinoma de células escamosas que 
aparentemente se originou em um cisto periodontal 
lateral já foi relatado. 
 
7. Cisto Odontogênico Calcificante 
(Cisto de Gorlin; Tumor Dentinogênico de Células 
Fantasmas; Tumor Odontogênico Cístico 
Calcificante; Cisto Odontogênico Calcificante 
de Células Fantasmas) 
 
 É chamado também de Cisto de Gorlin ( não 
confundir com Síndrome de Gorlin); 
 Possui outros sinônimos  Tumores 
dentinogênicos de células fantasmas ou tumores 
odontogênicos epitelias de células fantasmas; 
 Descrito pela primeira vez por Gorlin em 1962; 
 Há dúvidas  É um Cisto ? ou é uma Neoplasia ? 
 Ele pode parecer sozinho ou pode está associado 
com outros tumores odontogênicos. 
 
Características Clínicas : 
 
 
Cisto odontogênico calcificante. Distribuição relativa 
dos cistos odontogênicos calcificante nos ossos 
gnáticos. 
 
 Predominantemente intra-ósseo; 
 Variante extra-ósseo (13 a 30%); 
 Variante central e periférica = frequência na maxila 
e na mandíbula; 
 65% na região de incisivos e caninos; 
 
@ODONTOHANAH 
 
 2° a 3° década de vida; 
 Podem se associar a odontomas; 
 Variantes neoplásicas > Pacientes mais velhos. 
 
 
 
 
 
 
 
Lesão na maxila, na região de incisivos e vai até osmolares , é uma lesão que tem característica de 
tumefação na região de palato . 
 
 
Características radiográficas: 
 
Cisto odontogênico calcificante. Lesão radiolúcida 
na maxila contendo estruturas calcificadas. 
 
 Área radiolúcida unilocular ( ou multi) bem 
definida; 
 Estruturas radiopacas dentro da lesão são vistas ( 
30 a 50% dos casos); 
 1/3 dos casos: lesão associada a dente não 
erupcionado; 
 2 a 3 cm de diâmetro. 
 
 
Cisto odontogênicos calcificante. 
A. Expansão do rebordo alveolar súpero-posterior da 
maxila causada por um grande cisto odontogênico 
calcificante. 
B. Radiografia panorâmica do mesmo paciente 
mostrando uma grande lesão radiolúcida, na maxila 
posterior. Uma pequena estrutura calcificada pode 
ser observada na porção inferior do cisto. 
 
 
 Paciente com uma lesão com tumefação na região 
de mandíbula e de pré-molares. Lesão que causou 
uma deformidade na face. 
 
 
 Imagem mostra exame intra-oral, com lesão 
tumefeita, as condições de higiene bucal do 
paciente são péssimas, tem muito tártaro, restos 
radiculares, muitas restaurações para fazer, possui 
uma doença periodontal bem significante. 
@ODONTOHANAH 
 
 
 
Na radiografia panorâmica mostra uma grande área 
calcificada no local da lesão. 
 
 
 
 
 
Cisto odontogênico calcificante periférico. Aumento 
de volume nodular na gengiva vestibular da 
mandíbula. 
 
 
 Massas gengivais sésseis ou pediculadas; 
 Sem características clínicas específicas; 
 Podem se assemelhar a fibromas gengivais, cistos 
gengivais ou granuloma de células gigantes 
periféricas. 
 
 
 
A B 
 
Características macroscópicas: 
 
Lesão cística que foi removida com um elemento 
dentário, que é o canino. Na superfície da lesão há 
um material esbranquiçado, que são calcificacões, 
que está bem distribuído no tecido. 
Características histopatológicas: 
 
 
 As formas císticas (não neoplásicas) compreendem 
cerca de 86 % a 98% ; 
 Revestimento de epitélio odontogênico de 4 ou 10 
células de espessura; 
 Células basais: cuboides ou colunares; 
 Presença de células fantasmas no epitélio; 
 Cápsula fibrosa. 
Cisto odontogênico 
calcificante. O 
revestimento epitelial 
mostra células epiteliais 
ameloblastomatosas, 
com uma camada basal 
colunar. Grandes células 
fantasmas eosinofílicas 
que estão presentes no 
revestimento epitelial. 
 
@ODONTOHANAH 
 
Tratamento 
 Poucas recidivas após a enucleação; 
 Apesar de poucos casos terem sido relatados, os 
carcinomas odontogenicos de células fantasmas  
comportamento imprevisível  recidiva e são 
comuns  sobrevida total em 5 anos (73%). 
 
 
 
Com amor e carinho... Hanah Mattos! 
Fim!!!

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