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Resumo aparelho respiratório - sinais e sintomas

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Semiologia Básica - Exame Clínico - Aparelho Respiratório 
Medicina – UFAL - Turma 82 - Maryelle Barros 
 Exame clínico 
 
 
SINAIS E SINTOMAS 
NARIZ E CAVIDADES PARANASAIS 
✓ Os principais são dor, espirro ou esternutação, alterações 
do olfato, obstrução nasal, rinorreia ou corrimento nasal, 
epistaxe ou sangramento nasal,, dispneia e alterações da 
fonação. 
DOR 
✓ Presente nos processos inflamatórios agudos e nas neo-
plasias nasossinusais. 
✓ Podendo irradiar para os ouvidos. 
1- Seio 
frontal. 2- 
Ducto na-
solacri-
mal. 3 e 4- 
hiato se-
milunar. 
Drena-
gem de 
células et-
moidais 
anteriores 
e seio ma-
xilar. 5- 
meato superior. Drena-
gem de células etmoidais 
posteriores. 6- seio esfe-
noidal. 
ESPIRRO OU ESTERNUTAÇÃO 
✓ Pode ser fase inicial da rinite catarral aguda do resfriado 
comum. 
✓ Crises de espirro são características dos rinopatias alérgi-
cas. A presença de prurido é indício de alergia respirató-
ria. 
ALTERAÇÕES DO OLFATO 
✓ Diminuição ou abolição, aumento, cacosmia e parosmia. 
DIMINUIÇÃO OU ABOLIÇÃO DO OLFATO 
 
 
✓ A hiposmia ou anosmia pode ocorrer pelo impedimento 
das partículas à zona olfatória, pode ser por pólipos, 
edema da rinite alérgica, hipertrofia dos cornetos. 
✓ Atrofia da mucosa pituitária (ozena), lesões das termina-
ções nervosas olfatórias, processos intracranianos que 
atingem o bulbo olfatório atuam indiretamente por au-
mentar a tensão intracraniana. 
AUMENTO DO OLFATO 
✓ Hiperosmia pode sugerir gravidez, no hipertireoidismo e 
em pacientes neuróticos. 
CACOSMIA 
✓ Sentir mal cheiro. 
✓ Pode ser subjetiva, quando só o indivíduo sente o mal 
cheiro. 
✓ E objetiva, quando paciente e as pessoas perto perce-
bem. Pode ser na sífilis nasal, tumores, corpo estranho. 
PAROSMIA 
✓ Interpretação errônea de uma sensação olfatória. 
✓ Surge em pacientes com afecção neurológica. 
OBSTRUÇÃO NASAL 
✓ Tem em quase todas as enfermidades das fossas nasais. 
✓ Rinite, alergia respiratória, pólipos, vegetações adenoi-
des, neoplasias, hipertrofia de cornetos, imperfuração 
coanal congênita 
RINORREIA OU CORRIMENTO NASAL 
✓ Secreção pode ser serosa ou seromucosa, purulenta ou 
mucopurulenta, sanguinolenta ou até com fragmentos 
de falsas membranas, 
EPISTAXE OU SANGRAMENTO NASAL 
✓ Origina-se mais frequentemente no plexo de Kierssel-
bach (no septo anterior). 
✓ Pode ser por causas locais: traumatismos, quedas, fratu-
ras etc. 
✓ Causas gerais: estados febris, afecções hemorrágicas, do-
ença reumática, gripe, febre tifoide, nefrite aguda, 
 Ap. Respiratório 
Semiologia Básica - Exame Clínico - Aparelho Respiratório 
Medicina – UFAL - Turma 82 - Maryelle Barros 
congestão passiva produzida por obstrução da veia cava 
superior. 
✓ Na hipertensão arterial e nas nefrites crônicas é muito 
comum. 
DISPNEIA 
✓ A imperfuração coanal congênita, quando bilateral, pode 
acarretar grave dispneia no recém-nascido, com cianose, 
asfixia e até a morte da criança. 
✓ Síndrome de apneia obstrutiva do sono. 
ALTERAÇÕES DA FONAÇÃO 
FARINGE 
DOR DE GARGANTA 
✓ Pode piorar com a deglutição (odinofagia) 
✓ Odinofagia associada a dor reflexa nos ouvidos. 
DISPNEIA 
✓ Pouco comum 
✓ Pode acontecer na hipertrofia exagerada das amígdalas 
palatinas 
DISFAGIA 
✓ Decorrente de processos inflamatórios, neoplásicos ou 
paralíticos do véu palatino e dos músculos constritores. 
TOSSE 
✓ Causa comum é o hábito de fumar. 
HALITOSE 
✓ Depósito de detritos alimentares 
SURDEZ E RONCO 
✓ Surdez de condução pode ser causada por adenoides hi-
pertrofiadas e neoplasias. E obstrução da tuba auditiva. 
✓ Ronco é a condição mais grave associado à apneia do 
sono. 
LARINGE 
DOR 
✓ Nas laringites agudas ou crônicas. 
✓ Espontânea ou à deglutição. 
✓ Lancinante → na artrite cricoaritenóidea e na tubercu-
lose laríngea 
DISPNEIA 
✓ Frequente nas laringopatias: diftérica ou crupe, estridu-
losa, paralise dos músculos dilatadores da glote etc. 
 
ALTERAÇÕES DA VOZ (DISFONIAS) 
✓ Discreta: rouqui-
dão. 
✓ Ausência da voz 
ou afonia. 
✓ Pode ocorrer 
nas laringites agudas ou 
crônicas, na blastomi-
cose, tuberculose, póli-
pos e tumores endolarín-
geos, mau uso da voz etc. 
✓ Em distúrbios 
endócrinos da menopausa, insuficiência hormonal mas-
culina ou feminina. 
TOSSE 
✓ Tosse roupa quase sempre indica comprometimento das 
cordas vocais 
DISFAGIA 
✓ Comum nos processos neoplásicos da laringe. 
PIGARRO 
✓ Hipersecreção de muco que se acumula e adere na pa-
rede posterior da faringe. 
TRAQUEIA, BRÔNQUIOS, PULMÕES E PLEURAS 
DOR TORÁCICA 
✓ Dor ser de qualquer estrutura do tórax. (risos) 
✓ O paciente quase sempre vai localizar com precisão a 
área da dor. 
✓ Nas laringotraqueítes e nas traqueobronquites agudas o 
paciente localiza a dor na área de projeção da laringe e 
da traqueia, colocando a mão espalmada sobre o es-
terno. 
✓ Nas pleurites, a dor costuma ser aguda, intensa e em pon-
tada. Aumenta com a tosse. 
Semiologia Básica - Exame Clínico - Aparelho Respiratório 
Medicina – UFAL - Turma 82 - Maryelle Barros 
✓ Na pleurite diafragmática periférica, a dor é sentida na 
área dos nervos intercostais mais próximos, enquanto na 
pleurite diafragmática central ela se localiza no território 
inervado pelo frênico (pontos frênicos), incluindo o om-
bro. 
✓ A dor no pneumotórax espontâneo é súbita, aguda e in-
tensa. Relatada como uma punhalada. 
✓ A sensação dolorosa nas pneumonites intersticiais é bem 
diferente. O paciente queixa-se de dor difusa, como um 
desconforto, quase sempre de localização retroesternal, 
que se exacerba com a tosse, que é seca. A origem de dor, 
nesses casos, é no interstício pulmonar. 
TOSSE 
Causas da tosse: no segundo 
quadro. 
✓ Avaliação semiológica in-
clui: frequência, intensidade, 
tonalidade, presença ou não 
de expectoração, relação com 
o decúbito, período em que 
predomina. 
✓ Tipos de tosse: não cede 
à medicação pode ser um 
equivalente da asma. 
1. Seca ou improdutiva: 
quando frequente pode ser vi-
rose, pneumopatia intersti-
cial, alergia, ansiedade, medi-
camento com iECA. 
2. Produtiva: 
3. Rouca: comum nos taba-
gistas. Indicativa de laringite 
crônica. 
4. Metálica: tosse de cachorro. Indica edema da laringe. 
5. Bitonal: parestesia ou paralisia de uma das cordas vo-
cais. 
6. Quintosa: surge em acessos, acompanhada de vômi-
tos e sensação de asfixia. Sugestivo de coqueluche. 
7. Tosse-síncope: 
após crise resulta na perda 
da consciência. 
8. Crônica: > 3 me-
ses. Comum no tabagismo. 
Quando produtiva pode 
ser bronquiectasias, tuber-
culose, bronquite crônica. 
EXPECTORAÇÃO 
✓ Características 
semiológicas: volume, cor, 
odor, transparência e a 
consistência. 
✓ A serosa contém 
água, eletrólitos, proteínas 
e é pobre em células. 
✓ A mucoide, 
translúcida ou esbranqui-
çada tem muita água, 
Semiologia Básica - Exame Clínico - Aparelho Respiratório 
Medicina – UFAL - Turma 82 - Maryelle Barros 
proteínas, substância pegajosa, incluindo mucoproteí-
nas, eletrólitos e baixo número de células. 
✓ A purulenta (amarelada ou esverdeada) é rica em pióci-
tos e temcelularidade alta. 
✓ A hemoptoica, além desses elementos, contém sangue. 
✓ No edema pulmonar agudo, a expectoração tem aspecto 
seroso, coloração rósea e é rica em espuma. 
✓ A expectoração do asmático é mucoide, com alta viscosi-
dade, lembrando a clara de ovo, sendo difícil de ser eli-
minada e aderindo facilmente às paredes do recipiente 
que a contém. 
✓ Na bronquite crônica, a expectoração pode ser predomi-
nantemente mucosa, passando para mucopurulenta ou 
francamente purulenta, com a progressão do processo 
infeccioso. Essa mudança denuncia, na maioria das vezes, 
a participação de germes como o Pneumococcus e o Ha-
emophilus. 
✓ Nas pneumonias por bacilos gram-negativos (Klebsiella, 
Aerobacter, Pseudomonas), a expectoração adquire um 
aspecto de geleia de chocolate. 
✓ Além da tuberculose, expectoração hemoptoica é obser-
vada no infarto pulmonar, bronquiectasias, abscesso pul-
monar, neoplasias, edema pulmonar agudo e nos distúr-
bios hemorrágicos. 
VÔMICA 
✓ Consiste na eliminação mais ou menos brusca, através 
da glote, de uma quantidade abundante de pus ou lí-
quido de aspecto mucoide ou seroso. 
HEMOPTISE 
✓ É a eliminação, com a tosse, de sangue proveniente de 
uma fonte abaixo das cordas vocais, ou seja, da traqueia, 
dos brônquios ou dos pulmões. 
✓ Pode ser causado por tuberculose, bronquites, bron-
quiectasias, micoses pulmonares, abcesso pulmonar, 
câncer do pulmão, traumatismo torácico, embolia pul-
monar, infarto pulmonar, fístula arteriovenosa, doenças 
hemorrágicas, estenose mitral, insuficiência ventricular 
esquerda, leucemias, corpo estranho e medicamentos. 
DISPNEIA 
✓ Caracterizar em relação às condições em que surge: aos 
grandes, médios e pequenos esforços. 
✓ Ortopneia é quando impede o paciente de ficar deitado 
e o obriga a assentar-se ou ficar de pé para alívio. 
✓ Trepopneia é quando aparece em decúbito lateral. No 
derrame pleural. 
✓ Platipneia é raro. Surge sentada, aliviando pelo decúbito. 
Aparece na pós-pneumectomia, na hipovolemia e na cir-
rose hepática. 
✓ As causas podem ser dividias em: 
1. Causas atmosféricas: pouco oxigênio ou pressão diminu-
ída. 
2. Obstrutivas: redução de calibre da faringe aos bronquío-
los. Ou por corpo estranho. Também compressão extrín-
seca. 
3. Parenquimatosas: afecções que reduzem a área de he-
matose de modo intenso (pneumonia, fibrose, enfisema). 
4. Toracopulmonares: fraturas dos arcos costais, cifoescoli-
ose e alterações musculares. 
5. Diafragmáticas: paralisia, hérnias, elevações por ascite, 
hepatoesplenomegalia ou gravidez. 
6. Pleurais: dor, derrames pneumotórax. 
7. Cardíacas: falência do ventrículo esquerdo ou estenose 
da valva mitral. 
8. Neurológicas: qualquer condição que se acompanhar de 
hipertensão intracraniana que altera o ritmo respirató-
rio. 
9. Psicogênicas: transtornos emocionais: ansiedade e da 
síndrome de hiperventilação. 
CHIEIRA OU SIBILÂNCIA 
✓ Quase sempre acompanhado de dispneia. 
✓ Ruido com timbre elevado e tom musical, comparado 
com miado de gato. 
✓ É a redução do calibre da árvore brônquica devido ao es-
pasmo ou edema da parede. 
CORNAGEM 
✓ Consiste na dificuldade inspiratória por redução do cali-
bre das vias respiratórias superiores, na altura da laringe, 
e que se manifesta por um ruído (estridor) bastante alto. 
✓ Causas mais comuns: laringite, difteria, edema da glote e 
corpos estranhos. 
ESTRIDOR 
✓ É característica na laringite estridulosa dos recém-nasci-
dos e traduz acentuada dificuldade na passagem do ar 
nas vias respiratórias superiores. 
TIRAGEM 
✓ Corresponde ao aumento da retração que os espaços in-
tercostais apresentam em consequência das variações da 
pressão entre os folhetos pleurais durante as fases da 
respiração. 
Semiologia Básica - Exame Clínico - Aparelho Respiratório 
Medicina – UFAL - Turma 82 - Maryelle Barros 
 
Referências: 
Porto, Celmo Celeno. Exame clínico / Celmo Celeno Porto, 
Arnaldo Lemos Porto. 8. 
ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2017. 
 
Bates - Propedêutica Médica - Lynn S. Bickley. 10ª Edição.

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