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Tanatologia: Estudo da Vida e da Morte

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CONCEITO 
É a ciência da vida e da morte que visa 
humanizar o atendimento aos que estão 
sofrendo perdas graves, podendo 
contribuir dessa forma na melhor 
qualificação dos profissionais que se 
interessam pelos Cuidados Paliativos 
(Sociedade Brasileira de Tanatologia de 
MG, 2012). 
 a morte no XXI é vista como tabu; por 
outro lado, o grande desenvolvimento 
de várias doenças e um prolongamento 
da vida. 
 desde os primórdios da civilização que 
o nascimento e a morte despertam no 
ser humano uma grande curiosidade e 
inquietação. 
 a morte, assim como a doença e o 
sofrimento, são partes integrantes da 
condição humana. 
 quando a morte se anuncia na nossa 
vida ou na vida dos seres da nossa 
intimidade através de uma doença 
incurável, ou nas premissas de uma 
sentença irreversível, ficamos 
demasiados abalados por tudo aquilo 
que acontece para nos entregarmos a 
considerações gerais sobre a morte. 
Tanatologia Forense: parte da Medicina 
Legal que estuda a morte e suas 
implicações jurídico-social. 
 
CONCEITO DE MORTE 
Morrer é o cessar irreversível: 
1. da função de todos os órgãos, tecidos 
e células; 
2. do fluxo de todos os fluídos do corpo 
incluindo o sangue e o ar; 
3. do funcionamento do coração e do 
pulmão; 
4. do funcionamento de todo o cérebro, 
incluindo o tronco cerebral; 
5. da capacidade corporal de ser 
consciente. 
 
CRITÉRIOS ATUAIS PARA UM 
DIAGNÓSTICO DE MORTE 
 a morte atualmente é definida por 
critérios estabelecidos pelo Conselho 
Federal de Medicina (resolução 1480/97) 
que a considera como sendo a parada 
total e irreversível das atividades 
encefálicas. É o que se denomina morte 
encefálica. 
 religiosidade da morte: quando a 
ciência não explica busca-se o apoio na 
religião; alma, espírito ou transcendente 
(se deslocando para outro espaço). 
 
5 ESTÁGIOS DO LUTO 
 
- Negação da morte: negar a morte leva 
a um sério problema: má elaboração do 
luto, chance maior de adoecimento. 
 
- Raiva: indivíduo se revolta com o 
mundo, sente-se injustiçado, não há 
conformação com o momento vivido. 
 
- Barganha: é a fase em que o indivíduo 
começa a negociar, começando por si 
mesmo, acaba querendo dizer que será 
uma pessoa melhor se sair daquela 
situação, faz promessas a Deus. 
 
- Depressão: já nessa fase a pessoa se 
retira para seu mundo interno, se 
isolando, melancólica e se sentindo 
impotente diante da situação. 
 
- Aceitação: é o estágio em que o 
indivíduo não tem desespero e consegue 
enxergar a realidade como realmente é, 
ficando pronto pra enfrentar a perda ou 
a morte. 
 
 a morte pode ocorrer por: 
- velhice; injúria; alterações orgânicas; 
 tipos de óbito: 
- definido: quando a causa da morte é 
conhecida; 
- mal-definida: quando a causa da morte 
é desconhecida. O corpo é submetido a 
autópsia. 
- caso de polícia: tem comprometimento 
legal (decorrentes de acidentes, 
agressões); quando é encaminhado ao 
IML. 
 
FENÔMENOS CADAVÉRICOS OU 
SINAIS TANATOLÓGICOS 
 
 FENÔMENOS ABIÓTICOS IMEDIATOS 
- perda de consciência; 
- perda da sensibilidade; 
- perda da motilidade e do tono 
muscular; 
- cessação da respiração; 
- cessação da circulação; 
- cessação de atividade cerebral. 
 
 FENÔMENOS ABIÓTICOS 
CONSECUTIVOS 
1. Desidratação cadavéricas; 
2. Livor mortis ou manchas de 
hipótese ou livor cadavérico 
 
 
3. Algor mortis ou esfriamento 
cadavérico; 
 
 
 
4. Rigor mortis ou rigidez cadavérica; 
 
 
 
 Tríade da morte LAR – livor, algor e 
rigor 
 
FENÔMENOS ABIÓTICOS 
TRANSFORMATIVOS 
- são sinais tardios e divididos em: 
a) destruidores – autólise, putrefação e 
maceração. 
b) conservadores – saponificação, 
calcificação e corificação.

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