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estagio dupla

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL GUAXUPÉ 
ESTAGIO PROFISSIONAL III
ANA CAROLINA SANTANA DUTRA
THAYNA STEFANI HILARIO
GUAXUPÉ
2021
No texto fala sobre casos de violência sexuais de meninas que foram abusadas por familiares ou pessoas bem próximas a elas, a maioria dos abusadores usaram ameaças para não serem denunciados e estes abusos duraram cerca de um ano. A violência sexual é qualquer contato ou interação de uma criança/adolescente com uma pessoa em estágio mais avançado do desenvolvimento no qual a vítima está sendo usada, tocada ou sendo exposta a imagens, pornografia. O abuso sexual também pode ser definido, de acordo com o contexto de ocorrência. O abuso intrafamiliar é aquele que ocorre no contexto familiar e é perpetrado por pessoas afetivamente próximas da criança ou do adolescente, com ou sem laços de consanguinidade, que desempenham um papel de cuidador. Por outro lado, o abuso sexual que ocorre fora do ambiente familiar envolve situações nas quais o agressor é um estranho.
O impacto da violência sexual está relacionado a três conjuntos de fatores: fatores intrínsecos à criança, tais como vulnerabilidade e resiliência pessoal; fatores extrínsecos, envolvendo a rede de apoio social e afetiva da vítima; e, fatores relacionados com a violência sexual em si. O abuso podem apresentar alterações comportamentais, emocionais, afetivas, sociais, cognitivas, e apresentar transtornos psicopatológicos. Algumas alterações que ocorreram com essas meninas da entrevistas foram: baixo rendimento escolar, depressão, ansiedade, hipervigilância, estresse pós-traumático, culpa pelo abuso e baixa percepção de confiança interpessoal. 
Os agressores em geral, utiliza do seu papel de cuidador, da confiança para iniciar o abuso, e muitas das vezes as crianças/adolescentes demoram a perceber e silenciam. Em alguns casos os profissionais de saúde e os educadores não denunciam. 
As participantes do estudo tinham entre 05 a 13 anos, todos os agressores eram da família. Em apenas 3 encontros com duração de 1 hora utilizando de vários tipos de entrevistas na avaliação psicológica, obtiveram um resultado e até mesmo alguns fatores de risco adicionais foram encontrados nas oito famílias das vítimas, tais como: abuso de álcool, desemprego, presença de outras formas de violência contra a vítima e entre os demais membros, mães com depressão ou ansiedade, dificuldades conjugais, dificuldades econômicas. Uma coisa importante foi que cada participante relatou o abuso de uma forma, algumas apenas afirmando o abuso e outras relatando o abuso com detalhes. É importante a vítima relatar a situação assim ela ativa e reorganiza a memória traumática, tendo a percepção de que existe pessoas que acreditam no seu relato e de ativar a confiança em outras pessoas. 
Os profissionais da saúde, assim como os educadores deveriam ter um treinamento para lidar com esses casos já os psicólogos que forem atender estes casos precisam ser capacitados e especializados, acima de tudo conquistando a confiança da vítima, exercendo intervenções adequadas, e nesses casos fazendo relatórios para a área juridica.

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