Jodatville (1)

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“Jadotville”, produção original Netfilx, inspirado na obra de Declan Power, em inglês, “Siege at Jodotville: The Irish Army’s Forgotten Battle”. O filme retrata a história da Missão de Paz das Nações Unidas, no Congo em 1961.
O Congo elegeu em 1961, o seu primeiro ministro é este possuía uma postura protecionista em relação a exploração de bens naturais no seu território. O seu posicionamento político possuía semelhanças com o comunismo da URRS,devido a essa posição protecionista o primeiro-ministro foi assassinato e iniciou-se a guerra civil no Congo. 
A Guerra Fria (1947–1991) atuou no plano de fundo de diversos conflitos no continente Africano, assim como no Congo. A região do Congo se tornou um dos palcos da Guerra Fria, devido a sua riqueza mineral e o interesse das duas potencias.
A cena inicial do filme se passa nas Nações Unidas, durante uma reunião do Conselho de Segurança que designa a necessidade de uma Missão de Paz no Congo. A Irlanda oferece uma tropa composta por 150 soldados como parte da Força de Paz da ONU, devido a sua relação neutra quanto ao conflito. A tropa é direcionada a Jadotville na província de Katanga e é liderada pelo Comandante Patrick Quinlan (Jamie Dornan). A província de Katanga se encontra sob o poder de Moïse Tshombe (Danny Sapani), após o golpe de estado e este repudia a presença de tropas das Nações Unidas, os capacetes azuis, em seu território.
A Operação Motor comandada pelo diplomata Connor O’Brien (Mark Strong) torna-se parte da Missão de Paz, com o objetivo de retomar a cidade de Katanga de rebeldes comandados por Moïse Tshombe. Em tentativa de retomar a rádio na capital de Katanga, as tropas na Missão de Paz mataram 30 civis desarmados por engano.
Em reposta a tentativa da Operação Motor, o General Tshombe toma a ponte que conecta Elizabethville a Jodatville, isolando os soldados irlandeses do Segmento Especial A. Assim se inicia a trama principal do filme o cerco de Jodatville. 
Os soldados Irlandeses resistem ao cerco formado entre 3.000 a 5.000 homens durante seis dias. Para que a resistência dos soldados fossem possível, o Comandante Quinlan , que ordenou no primeiro dia da ofensiva inimiga a criação de trincheiras, o racionamento de alimento e munição. Os pedidos de retiradas e o envio de reforços foram negados durante os primeiros quatro dias. Durante esse período foram realizadas tentativas de negociação entre o Connor O’Brien e o General Tshombe, no entanto, O’Brien não obteve sucesso. No quinto dia houve a tentativa de envio de reforços, porém essas não foram capazes de avançar pela ponte e o resgate aéreo foi derrubado.
Diante do aumento do conflito civil no Congo e a repercussão internacional, o Chefe Geral da Nações Unidas, Dag Hammarskjöld, marcou um encontro com Tsombe para a negociação da paz. Porém, o avião particular em que o diretor geral e sua equipe se encontravam foi derrubado, a razão de sua queda se tornou um dos maiores mistérios das Nações Unidas.
Os soldados Irlandeses se renderam ao acabar a munição e foram levados para prisões senteciaodos a morte. Permaneceram nas prisões de Katanga durante cinco messes, que foi o tempo necessário para a negociação de suas liberdades. 
Para que não fosse descoberta a falha das Nações Unidas em Katanga, atenta-se a morte de 30 civis, foi escondido as reais condições no território. Dessa forma os soldados irlandeses passarem a ser considerados covardes, ganhando até mesmo o apelido de “Patetas de Jerodtville”.
O filme apresenta uma das principais criticas da primeira geração de missão de paz, a quando a presença da ONU eleva o nível de conflito ao invés de ameniza-lo. Pode- se observar também os movimentos das potencias na Guerra Fria, por meio das Nações Unidas e por meio do apoio a determinado representante de Estado. E a atuação dos interesses privados no pano de fundo de conflitos em países africanos. Em suma, podemos observar características similares que moldaram os conflitos em países africanos durante a Guerra Fria.