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Coração
Amanda Gonçalves Jesus da Silva M2 2020.2/UFRJ Macaé
- Fluxo sanguíneo centrífugo: Fluxo de sangue que deixa o centro do sistema do
coração e vai ao corpo inteiro (pelas artérias)
- Fluxo centrípeto: Sangue que retorna ao coração pelas veias
- O tronco pulmonar se divide em artéria pulmonar direita e esquerda, e cada uma
entra em cada pulmão e vão se ramificando até alcançarem os alvéolos pulmonares
- Coração se localiza no mediastino, que é um espaço preenchido entre os dois
pulmões, ele repousa sobre o diafragma e é protegido pelo corpo do esterno e
pelas cartilagens costais
- O ápice do coração se volta para frente, para baixo e para a esquerda (parte anterior
e inferior e à esquerda)
- A base do coração é formada pelo átrio esquerdo, parte do átrio direito e pelas veias
pulmonares (parte posterior e inferior), voltado para cima, para trás e para a direita
- O mediastino é dividido em superior e inferior, usando o ângulo esternal e o disco
intervertebral T4 e T5 como referência
- O mediastino inferior se subdivide em mediastino médio (onde o coração está),
anterior (preenchido por ligamentos) e posterior (onde passa a aorta, onde está
presente o esôfago)
- Margem direita do coração: Formada por veia cava superior, inferior e átrio
direito
- Margem esquerda: Formada pela superfície do ventrículo esquerdo
- Margem inferior: Formada pela borda do ventrículo direito com participação do
ventrículo esquerdo
- Margem superior: formada pelas aurículas direita e esquerda, o tronco pulmonar e a
artéria aorta
- 4 faces:
1. Face esternocostal: formada principalmente pelo ventrículo direito
2. Face diafragmática: formada pelos átrios esquerdo e direito
3. Face pulmonar direita: formada pelo ventrículo direito
4. Face pulmonar esquerda
- Pericárdio: Saco fibroso, rico em colágeno, que envolve o coração e as raízes dos
vasos ligados a ele. É preso por meio de ligamentos: se prende ao esterno, ao
diafragma e à pleura.
- O pericárdio pode ser dividido em dois:
1. Fibroso: O que envolve o coração, o saco
2. Seroso: Revestimento interno do pericárdio fibroso, que se continua com a
parede externa do coração. Formado por duas lâminas - parietal (na face
interna do pericárdio fibroso) e a visceral ou epicárdio (na parede externa do
coração, camada mais externa do coração)
- Esse pericárdio seroso é lubrificado, o que permite que suas duas lâminas deslizem,
reduzindo drasticamente o atrito (pois o coração se contrai e ainda sofre torção,
então ele precisa deslizar)
- Os vasos e nervos que vascularizam e inervam o pericárdio são diferentes dos que
realizam isso no miocárdio, com exceção da lâmina visceral do pericárdio seroso
- O nervo frênico inerva o pericárdio fibroso (inervação sensitiva), e termina
inervando o diafragma (inervação motora)
- A artéria torácica interna nasce da subclávia, e dela nasce a artéria
pericárdiofrênica (vasculariza o pericárdio fibroso)
- A drenagem sanguínea é feita pelos ramos que formam a veia pericárdiofrênica, que
por sua vez sobe e termina na veia braquiocefálica de cada lado
- O pericárdio seroso se reflete
no coração mas, em alguns
pontos, ele deixa espaços:
1. Seio transverso do
pericárdio (dá para
passar o dedo atrás do
tronco pulmonar, da
aorta e a frente da veia
cava superior)
2. Seio oblíquo: Se
forma por conta das 4
veias pulmonares e da
veia cava inferior. Saco
fundo, não tem saída.
- Tamponamento cardíaco:
realizado em situações em que as veias ou artérias pericárdiofrênicas sofrem ruptura
e o sangue se coleciona entre a lâmina visceral e parietal do pericárdio seroso, o que
diminui a capacidade do coração de se expandir e pode levar a uma parada
cardiorespiratória
- Nesses casos, o médico pode introduzir uma agulha entre o processo xifóide do
esterno e a sexta cartilagem costal (espaço livre entre a pleura parietal), e drenar o
sangue do pericárdio (técnica: pericardiocentese)
CAMADAS E CÂMARAS CARDÍACAS
- Átrio direito e esquerdo estão separados pelo septo interatrial
- O ventrículo esquerdo e direito estão separados pelo septo interventricular
- Aurícula não é sinônimo de átrio
- A parede muscular do ventrículo esquerdo é 3x mais espessa que o do ventrículo
direito, o que está relacionado à distância percorrida pelo sangue
- Endocárdio é o revestimento interno das câmaras/cavidades
- O coração é um órgão essencialmente muscular
- Sua camada média é o miocárdio e sua camada externa é o epicárdio (lâmina
visceral do pericárdio seroso)
- A face interna do pericárdio fibroso é a lâmina parietal
- Há uma cavidade e um líquido entre a lâmina visceral e parietal do pericárdio
seroso, o líquido pericárdico
- Entre o miocárdio e o epicárdio existem veias cardíacas e artérias coronárias que
vascularizam o miocárdio e a lâmina visceral do pericárdio
- O miocárdio é rico em mioglobina (dentro das células mioglobinas), que conduz o
oxigênio em direção às mitocôndrias
- Os miócitos se conectam por discos intercalares, e entre os miócitos existem
junções do tipo gap que permitem que íons passem de uma célula a outra
- O músculo estriado cardíaco é mononucleado
ESTRUTURA DO CORAÇÃO
- No interior dos ventrículos há músculos papilares, que permitem a fixação das
cordas tendíneas, que estão presas (são prolongamentos) nas válvulas
atrioventriculares (bicúspide - tem 2 cúspides/válvula - e tricúspide - tem 3 válvulas)
- As válvulas regulam o fluxo de sangue entre cada átrio e ventrículo
- O seio coronário localiza-se no seio atrioventricular, que recebe sangue oriundo das
veias cardíacas e lança-se ao átrio direito
- O átrio direito recebe sangue rico em CO2 vindo do seio coronário, que drena
sangue das veias cardíacas (drenam do miocárdio), e das veias cavas superior e
inferior
ÁTRIO DIREITO
- A parede medial separa o átrio direito do esquerdo
- No septo interatrial existe uma depressão, a fossa oval (uma válvula), que no
período intrauterino era um forame pelo qual os dois átrios se comunicavam (pois o
feto ainda não respirava). Quando a criança nasce e inicia a respiração pulmonar, o
sangue começa a circular dos pulmões ao átrio esquerdo, preenchendo-o, e e esse
sangue distende e, com a pressão mais ou menos equalizada pelos dois átrios, essa
válvula não abre mais
- Óstio: abertura com seios/depressões causadas pela abertura e entrada das veias
cavas e do seio coronário. Em cada óstio existe uma válvula que regula a passagem
de sangue entre o vaso e a cavidade
- Existem 4 óstios no átrio direito (3 de entrada: óstio da válvula cava inferior e
superior e do seio coronário, e 1 de saída: óstio do átrio ventricular direito)
- Sua parede possui fibras musculares de músculos pectíneos (parecem um pente)
VENTRÍCULO DIREITO
- A parte superior do ventrículo forma um cone
- A valva tricúspide apresenta 3 válvulas: A anterior, a septal (próxima ao septo,
medial) e a posterior
- De cada válvula dessa partem cordas tendíneas que se prendem a músculos
papilares (anterior, posterior e medial)
- Trabécula cárnea septomarginal: estrutura ramificada que se distribui entre o
endocárdio e o miocárdio, liga o septo ao músculo papilar anterior
- As trabéculas cárneas são maiores no ventrículo direito e mais numerosas no
esquerdo (menores no esquerdo)
- A valva do tronco pulmonar contém 3 válvulas semilunares (uma anterior e duas
semilunares direita e esquerda)
- Essas válvulas, quando abertas, permitem que o sangue do ventrículo direito passe
para o tronco pulmonar. Mas, quando elas se fecham, elas impedem o retorno do
sangue ao ventrículo
- Milissegundos antes da parede muscular dos ventrículos se contrair, os
músculos papilares se contraem, por conta da banda moderadora e da
distribuição dos ramos do feixe de hiss na forma das fibras de purkinje pela
parede dos ventrículos (isso fecha a válvula tricúspide e mitral antes do ventriculo
se contrair, o que impede que a pressão do sangue, advinda dessa contração, reabra
as válvulas e retornem ao átrio)
- Esses músculos se contraem milisegundos antes para que as válvulas fechem o
óstioatrioventricular, impedindo que o sangue retorne ao átrio e garantindo que ele
deixe o ventrículo direito e ganhe o tronco pulmonar
ÁTRIO E VENTRÍCULO ESQUERDO
- A valva bicúspide (mitral) é formada por uma válvula posterior e outra anterior
- De ambas as cúspides também partem cordas tendíneas que se prendem em ambos
os músculos papilares
- As trabéculas cárneas são mais
numerosas que do ventrículo
direito, mas são menores
- O tronco pulmonar está sempre
anteriorizado à aorta
- O coração apresenta um
esqueleto fibroso rico em
colágeno que permite que os
óstios das valvas existam, que as
válvulas dessas valvas se fixem e
que o sangue não aumente ou
reduza o diâmetro do óstio . Ele
dá resistência aos óstios.
- Esse esqueleto fibroso forma
anéis ou septos (ex: o septo
atrioventricular é formado por um
componente membranáceo
fibroso e um componente muscular, para impedir que o sangue altere a morfologia
das cavidades e dos óstios dessas valvas)
- O coração possui um componente espiral muscular
basal (formado pelo miocárdio que compõe o ventrículo
esquerdo e o direito) e um componente espiral apical
(que forma parte do septo interventricular e o
ventrículo esquerdo).
- Por conta dessa organização mais espiralada ocorre
redução do diâmetro do coração
- Por conta dessa organização mais vertical, há uma
redução do diâmetro vertical
- Assim, o coração se contrai reduzindo diâmetro
ântero-posterior e reduzindo o comprimento, e ainda
realizando torção, o que só é possível graças à
organização do espiral basal e apical presente nos
ventrículos. Se não fosse assim, o coração não
poderia atuar como uma bomba propulsora (sístole)
e de sucção (diástole)
CICLO CARDÍACO
- Formado por 7 fases:
1. Contração isovolumétrica: Aumento da pressão que o sangue exerce na
parede do ventrículo esquerdo devido ao início da contração das paredes
musculares (contração isovolumétrica). Valvas fechadas e ventrículos
preenchidos com sangue (aumento de pressão)
2. Ejeção rápida: O sangue deixa o ventrículo de forma rápida inicialmente,
mas depois reduzida (quando o volume diminui).
3. Ejeção reduzida: Assim, a valva aórtica precisa fechar para impedir que o
sangue retorne ao ventrículo (a pressão dentro dele diminuiu).
4. Protodiástole: momento/intervalo entre o final da sístole ventricular e o início
de sua diástole (protodiástole)
5. Enchimento rápido: A valva aórtica se fecha e a bicúspide se abre, e o
ventrículo e o átrio esquerdos se comunicam por meio do óstio. Nesse
momento, o ventrículo age como uma câmara de sucção e então o sangue
vai do átrio para o ventrículo.
6. Enchimento reduzido: devido ao volume de sangue que vai diminuindo no
átrio
7. Contração atrial final: a parede do átrio esquerdo se contrai para o sangue
arterial passar por completo para o ventrículo esquerdo, e essa sístole atrial
completa o ciclo cardíaco
- Tanto a artéria pulmonar quanto a aorta apresentam valvas semilunares. No
entanto, a valva pulmonar é anterior, e a aórtica é posterior. Mas as duas
apresentam uma válvula semilunar esquerda e direita
- Nas valvas semilunares direita e esquerda da valva aórtica há uma artéria coronária
levando sangue delas para irrigar o miocárdio, dos ventrículos e os átrios
COMPLEXO ESTIMULADOR DO CORAÇÃO
- Sistema de condução elétrica do coração
- É um órgão autoestimulado
- Nó sinoatrial/sinusal: localizado no ponto em que a veia cava penetra o átrio
direito. Gera espontaneamente o impulso elétrico
- Essa produção de corrente se dá por uma alteração espontânea da
condutância de cátions
- Quando isso ocorre, o sinal se propaga do miocárdio do átrio direito pelos
miócitos (discos intercalares + junções gap), o que permite que o átrio
esquerdo e direito se contraiam (condução miogênica)
- Condução neurogênica: realizada por feixes dessas células
neuromusculares especializadas. Por meio do feixe internodal (entre os dois
nodos, conduz o sinal em direção ao nodo atrioventricular) e por meio do
feixe de bachmann que permite que o sinal va do nodo sinoatrial à parede
muscular do átrio esquerdo)
- O nó atrioventricular localiza-se junto ao septo interatrial
- Quando o sinal chega ao nó atrioventricular, ele sofre um retardo de
milionésimo segundo, tempo suficiente para que os átrios terminem de se
contrair enquanto os ventrículos ainda estão dilatados
- Em seguida, o sinal deixa o nodo atrioventricular, perfura o septo
atrioventricular direito e ganha o interior do septo interventricular por meio do
feixe de hiss (feixe ou fascículo atrioventricular)
- O feixe de hiss se divide num ramo lateral colateral direito, percorrendo a face
direita do septo interventricular, e o ramo colateral esquerdo
- Ao longo do caminho, cada ramo desse dá outros ramos que juntos formam
um sistema de fibras de purkinje (feixes subendocárdicos que estimulam o
miocárdio a se contrair para que os ventrículos se contraiam), que se distribui
pela parede muscular (miocárdio) dos ventrículos, liberando corrente elétrica
no miocárdio
- Trabécula septo marginal
1. Ramo presente na banda moderadora
2. Seus ramos se dirigem aos músculos papilares, permitindo que
eles se contraiam antes da parede muscular dos ventrículos
3. Esses ramos são subendocárdicos
- O sistema nervoso autônomo, por meio do controle exercido pelo hipotálamo, regular
a frequência cardíaca (atividade cronotrópica) e a força (atividade inotrópica)
com que esse músculo se contrai
- Existe no SNA simpático, na medula torácica, motoneurônios do corno lateral que
deixam a medula, ganham a raiz ventral e vão ao gânglio do tronco simpático, até um
neurônio pós-ganglionar que vai em direção ao coração
- No coração, esse motoneurônio inerva o nodo sinoatrial, o atrioventricular e os
miócitos dos ventrículos
- Quando há um aumento da atividade simpática, o coração bate mais rápido e com
mais força (esse sistema aumenta o débito cardíaco). Isso ocorre pois o hipotálamo
é extremamente sensível a mudanças de posições, já que existe um sistema
baroceptivo na bifurcação da carótida (formada pelo n. glossofaríngeo) e no arco
da aorta (formada pelo nervo vago). Quando mudamos de posição, esses nervos
detectam alteração da pressão dos vasos e mandam esses sinais para o núcleo do
trato solitário do tronco encefálico, do tronco vai para o tálamo e do tálamo para o
hipotálamo.
- O hipotálamo então avisa ao neurônio pré-ganglionar que é preciso aumentar a
frequência cardíaca.
- Quando a pressão diminui, é o sistema parassimpático que é ativo por meio do nervo
vago, o que diminui a frequência cardíaca (efeito cronotrópico e inotrópico
negativos)
- Como o hipotálamo recebe informações de áreas do cerebrais do pensamento
(córtex pré-frontal), o pensamento ansioso faz com que fibras do córtex se projetem
para o hipotálamo e para a amígdala cerebral, o que pode levar a um aumento da
atividade simpática sem que os músculos precisem de mais energia.
CIRCULAÇÃO CORONARIANA
- Supre o miocárdio e o epicárdio visceral
- As artérias coronárias direita e esquerda emergem da fase ascendente da aorta,
onde há as valvas aórticas
- A coronária direita acompanha o sulco atrioventricular direito e se estende até a
margem direita do coração, onde se ramifica na artéria marginal direita e artéria
interventricular posterior
- A artéria coronária direita continua e dá ramos ventriculares esquerdos
posteriores e ramos ascendentes que vão ao átrio esquerdo, passando sobre o
seio coronário que está sobre o sulco atrioventricular esquerdo
- O ramo do nó sinoatrial advém, em 60% das pessoas, da coronária direita
- A coronária esquerda emerge do ponto onde fica a valva semilunar esquerda da
aorta, e origina a artéria interventricular anterior ou descendente anterior, que
permite a irrigação da parede anterior do ventrículo direito e do esquerdo
- Outro ramo da coronária esquerda é a artéria circunflexa, que origina os ramos
marginais esquerdos
- A rede colateralizada gerada pelas artérias coronárias garante o suprimento dos
ventrículos
- A coronária esquerda dá o ramodo nodo atrioventricular
- Cerca de 70% das pessoas tem esse ramo oriundo da coronária direita
- As artérias interventriculares anterior e posterior suprem o septo
interventricular
- O terço posterior do septo interventricular é responsabilidade da coronária direita, e
seus dois terços anteriores são de responsabilidade da coronária esquerda
- “Cruz do coração”: Relação entre os septos interatrial acima, interventricular abaixo
e os septos atrioventriculares. Essa cruz se alinha com a formação feita pelo arranjo
da coronária direita, em vista posterior, e da coronária esquerda com a
interventricular anterior (que permite a irrigação a face anterior do septo
interventricular de ser irrigado)
- A parte mais proximal/alta do complexo estimulador do coração depende mais
do fornecimento de sangue que vem da coronária direita, enquanto a parte mais
distal desse complexo depende mais de ramos oferecidos pela coronária
esquerda
- Além de irrigar o miocárdio, as coronárias também suprem os nodos sinoatrial e
atrioventricular, o feixe de hiss, os ramos colaterais e os feixes de purkinje
VEIAS CARDÍACAS
- O seio coronário fica entre o sulco atrioventricular esquerdo, não é uma veia mas
recebe sangue das veias cardíacas e deposita esse sangue no átrio direito
- Veia interventricular anterior ou veia cardíaca magna: a mais longa veia cardíaca, se
colateralizado com a veia interventricular posterior,veia cardíaca média, e termina no
seio coronário
- Veia cardíaca parva: a menor veia cardíaca
APLICAÇÃO CLÍNICA: CORONARIOPATIA
- Se uma placa de ateroma se forma em um dos ramos da artéria coronária (que
também origina ramos menores que se infiltram no miocárdio para irrigar os
miócitos), uma área considerável será atingida, o que leva a um infarto (o não
fornecimento de nutrientes)
- O infarto leva o tecido à necrose
- LDL e colesterol aumentados se colecionam entre as túnicas e espessam a parede
da artéria em direção à luz do vaso(por onde o sangue passa), visto que células de
defesa também atacam a gordura, gerando um processo inflamatório , o que leva a
formação de uma placa, que pode ser mole (não manda avisos, vai se formando e
subitamente ocorre a ruptura da placa, mais perigosa. O coágulo se desloca e pode
obstruir uma artéria coronariana, causando infarto) ou dura (lenta, progressiva,
causa dor referida na região precordial, mais fácil de ser identificada)
- Em muitos casos, o tratamento é realizado com uma angioplastia ou cirurgia de
revascularização do miocárdio (ponte de safena)

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