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FIBROMIALGIA FISIOPATOLOGIA E COMPLICAÇÕES pronto 2

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FISIOPATOLOGIA E IMPLICAÇÕES NA ROTINA DO PORTADOR DE FIBROMIALGIA (SFM[footnoteRef:1]) [1: Endrew Jonathan Marques Acácio, Mairlem Mendes Santos, Rayane Brito Prestes, Ailson Paulo de Souza Martins 
 Tutor externo: Neilson do socorro Freitas Maciel
 Centro Universitário Leonardo Da Vinci - UNIASSELVI - Biomedicina(BBI0079/2) – Seminário interdisciplinar – Introdução a Pesquisa - 04/12/2019 ] 
Endrew Jonathan Marques Acácio 
Mairlen Mendes Santos 
Rayane Brito Prestes
Ailson Paulo de Souza Martins
Tutor Externo: Neilson do Socorro Freitas Maciel
RESUMO
 A fibromialgia é caracterizada por dor crônica, generalizada e pela presença de pontos dolorosos à palpação em regiões específicas do corpo, não-inflamatória e é considerada como uma síndrome pelo fato de acarretar diferentes manifestações clínicas e psicossomáticas que além das dores o paciente também precisa lidar com a fadiga, distúrbios do sono, entre outras patologias acometidas pela síndrome tanto ao corpo como ao emocional do portador. A dor musculoesquelética é uma manifestação muito frequente na fibromialgia, podendo ser difusa, no corpo todo e/ou pontos mais específicos como o pescoço, ombros e região lombar. A fisioterapia (infravermelho. RPG, acupuntura entre outros), exercícios físicos aeróbicos, de baixo impacto, bem como hidroginástica e caminhada e acompanhamento psicossocial geralmente são incluídos no programa de reabilitação de pacientes com SFM. E em muitos pacientes tem efeito positivo e progressivo para melhorar a qualidade de vida, minimizando a mialgia significativamente. Para corroborar com o referencial teórico foi usado as discussões sobre o tema a partir da visão de DA SILVA (2016) que fala sobre “Fibromialgia: controvérsias e estilo de pensamento no discurso biomédico sobre a doença”; SÁ, Eduardo et al.(2005) sobre “A dor e o sofrimento: algumas reflexões a propósito da compreensão psicológica da fibromialgia”; entre outros autores.
Palavras-chave: Fibromialgia, fisiopatologia, diagnóstico.
1. INTRODUÇÃO
 Segundo o enciclopédia livre Wikipédia a palavra Fibromialgia deriva do latim fibro (tecido fibroso: tendões, fáscias), do grego mio (tecido muscular), algos (dor - algós) e ia (condição). A fibromialgia é uma patologia dolorosa que tem trazido à tona muitas discussões acerca do diagnóstico e tratamento correto da doença visto ser difícil detectar em exames de rotina e/ou mais complexos. Ficando assim o diagnóstico conclusivo à observação do histórico do quadro clínico paciente, da evolução do tratamento, exclusão de doenças com sintomas similares, entre outros fatores que auxiliam na obtenção de um diagnóstico mais preciso para que então ocorra o tratamento adequado que exige acompanhamento multidisciplinar com diferentes especialidades médica.
 O sofrimento físico, psíquico, emocional e patológico vivenciado por portadores dessa síndrome instigou está pesquisa, que tentará entender como vivem as pessoas acometidas com essa patologia? Quais tratamentos clínicos e/ou alternativos elas usam no cotidiano? É possível conviver com a doença e ter qualidade de vida? Qual o porquê da incompreensão sobre a doença?
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 A Fibromialgia ainda hoje parece ser uma doença recém descoberta por ser pouco conhecida da grande massa da população e até hoje ter muitos conceitos e estudos antagônicos sobre a doença. Entretanto ela vem sendo objeto de estudo a bastante tempo, segundo Sá (2005) “as primeiras descrições de sintomas fibromiálgicos datam de meados do séc. XIX”, mas apenas em 1977 especialistas na área de reumatologia começaram a falar sobre o quadro clínico de pacientes com dor aguda em proporções musculoesqueléticas e com base em análises mais cientificas. Baseando-se na intensidade da dor e os locais mais habituais onde elas ocorriam no corpo do paciente começou-se a traçar sinais, sintomas e tratamentos adequados para tratar a SFM. Em contra partida 
Os critérios de diagnóstico, essencialmente centrados na dor, desvalorizam a importância de outros sintomas, como as perturbações do sono, a fadiga e a rigidez, que foram considerados como características centrais da FM, estando, cada uma delas, presente, de uma forma isolada, em mais de 75% dos doentes. Neste sentido, uma outra perspectiva começa a ganhar maior peso: a que estabelece a ligação entre pontos dolorosos e os sintomas atrás referidos, habitualmente apelidados de síndromes funcionais. (SÀ, p. 102, 2005). 
 Frente aos pensamentos como o de Sá (2005) supracitados é que a medicina começou a ver outros sintomas ligados à SFM capazes de definir um diagnóstico mais preciso sobre a doença e o que ela causa nos pacientes que a possuem para então ter tratamentos mais assertivos que, até então, eram negligenciados, como, por exemplo, a necessidade de um acompanhamento psicossomático e terapêutico que ajudasse o paciente a entender a sua condição assim como aceitar o acompanhamento multidisciplinar que a doença precisa para que o portador de SFM possa ter mais qualidade de vida, apesar da dor e outros sintomas ligado a SFM, que até hoje ainda não se tem uma teoria científica precisa para o aparecimento dos sintomas nos pacientes portadores dessa síndrome e o que desencadeia o surgimento deles, por isso, segundo Ribeiro (2004), 
O modelo fisiopatológico que melhor descreve a fibromialgia parte da observação de que o aparecimento dos sintomas dolorosos ocorre de forma geralmente espontânea, simétrica e num sentido craniocaudal, contrariando uma hipótese de lesões periféricas e sugerindo uma origem nervosa central para a síndrome (RIBEIRO, p. 79, 2004)
 
 Essa observação é feita de forma minuciosa por um reumatologia e neurologista que são os principais especialistas que acompanham o doente desde quando este é encaminhado por um clínico a ser assistido por eles. Os mesmo terão a responsabilidade de descartar possíveis doenças reumáticas e neurológicas detectáveis em exames laboratoriais e por imagem visto que as dores da fibromialgia, parafraseando Ribeiro (2004), não apresenta lesões periféricas, o que dificulta o diagnóstico levando o paciente a ficar anos em avaliação e investigação de outras possíveis doenças que desencadeiam a dor, descartando-os, só então se terá fechado o diagnóstico com a CID 10 M79.1, para Da Silva Mattos (2012) um dos maiores desencadeadores da Fibromialgia são a exaustão e o estresse cotidiano aliados às perdas cotidianas que tendem a sugar nossa alegria de viver Por isso 
A incompreensão por parte da comunidade médica, o desconhecimento por parte da sociedade sobre a doença e a falta de diagnóstico médico preciso obriga muitas mulheres a suportarem o sofrimento sozinhas. Não raro, essas mulheres são taxadas de pessoas nervosas, “frescas”, porque até o momento não se encontrou qualquer método 100% eficaz (à luz da Biomedicina) capaz de estabelecer a causa das dores. Quando as causas não são precisamente identificadas, a terapêutica fica comprometida. Assim, cresce a busca por estratégias terapêuticas que possam, ao menos, minimizar a dor dessas mulheres (DA SILVA MATTOS, p. 09, 2012).
 Hoje o que mais tem se aceitado para o entendimento fisiopatológico da fibromialgia envolvem o desequilíbrio entre a percepção dolorosa e os mecanismos de modulação dessas vias, principalmente o baixo nível de liberação de serotonina em pacientes portadores de SFM. Mesmo assim, ainda hoje, estudar sobre essa enfermidade ainda é algo complexo tanto no meio médico quanto pelos portadores da síndrome visto que além de não detectável por exames, também é vista com desconfiança pelos familiares do portador de SFM. 
 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS
 O presente trabalho está focado em conhecer a síndrome Fibromialgia, quais as dificuldades em obter um diagnóstico conclusivo sobre o problema e como vivem os portadores dessa síndrome. Para alcançar esses objetivos foi preciso seguir doispassos. O primeiro passo, de cunho qualitativo, foi selecionar bibliografias compatíveis com a temática como a de Danielle Souza Fialho da Silva que reproduz em sua análise sobre a doença não apenas um discurso médico-científico, mas humanizado, pela elucidação que faz sobre o que sofre o portador da síndrome por conta das dúvidas que são instauradas em sua mente sobre a dificuldade de se ter um diagnóstico rápido da doença.
 Também a leitura do livro de Rafael da Silva Mattos que aponta a Fibromialgia como o mal do século XXI por conta das tensões e sofrimento que passa a sociedade pós-moderna e do que acarreta no Sistema Nervoso Central das pessoas, especialmente mulheres no final dos 40 e início dos 50 anos, que se tornam fibromiálgicas. Outras bibliografias foram fundamentais para compor o arcabouço teórico e a análise a ser alcançada pretendida com o tema. O segundo passo foi observar durante uma semana a rotina de um portador de fibromialgia, quais suas aflições em relação ao tratamento, que remédios e atividades físicas podem ser só matizados à possível melhora na qualidade de vida dele. 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
 Pensar em práticas terapêuticas resulta em investigar e englobar todas as estratégias, táticas e ações de combate ao adoecimento e o sofrimento provenientes das inúmeras patologias crônico-degenerativas ou das inabilidades que afetam as pessoas na contemporaneidade para poder compreendermos que a saúde não pode ser datada apenas em dados físicos ou biológicos precisamos compreender que as relações de sofre, adoecer, morrer de um indivíduo são relações sócias e que e preciso considerar a sua diversidade pois relações sócias podem auxiliar tanto no adoecimento quanto na recuperação da saúde do portador da SFM.
 Pois minimizar tudo é o que todo paciente fibromiálgico quer à priori, o que seria a primeira etapa do tratamento buscada, uma vez que quanto maior a dor mais a probabilidade de desenvolver problemas psicossomáticos, levando o paciente a desenvolver outras doenças além da SFM, como por exemplo, problemas na tireoide, enxaquecas, etc., diminuindo a possibilidade de desenvolver estratégias para alavancar a qualidade de vida mesmo com um problema de ordem crônica. 
 Ora queremos chegar a conclusão de que com um bom tratamento multidisciplinar o paciente portador de SFM possa voltar a sua rotina de antes da doença, não com a mesma intensidade de 
alguém totalmente saudável, mas com mais conhecimento de causa e disposto a buscar maneiras de melhorar a sua vida pelo autoconhecimento, pela aceitação do problema e o enfrentamento do mesmo. 
 
 O portador de SFM não quer sentir dor, quer antes se sentir útil, haja vista que com a presença da síndrome a sua vida ficara limita e a mercê de uma crise repentina que lhe tira a paz e a alegria de viver. O coloca em um poço sem fundo e sem água para se afogar, visto que este sentirá apenas o frio do buraco perfurando seu corpo dolorido.
 
5. CONCLUSÃO
 Não se pode negar a urgência em encontrar tratamentos que possibilitem diminuir a dor e a angústia do portador de SFM mesmo não sendo fácil que seja possível dar à essas pessoas uma oportunidade para sorrir e viver mais plenamente a vida como viviam antes da fibromialgia. Ter fibromialgia, pelas leituras e abordagens lidas, é como está no corredor da morte sem saída esperando que alguém o inocente e lhe dei a liberdade e a chance de uma nova vida. 
 Essa chance não está longe de ser conquistada uma vez que muitos profissionais da área de saúde estão cada dia se interessando mias pelo tema e buscando apontar soluções eficazes que diminuam a dor, a tristeza, a depressão em portadores de SFM. A aceitação é fundamental para que o paciente entenda sua condição e trabalhe os seus sentidos e emoções para produzir o hormônio do prazer necessário, e imprescindível, para diminuição dor e o aumento da qualidade de vida. 
 Por isso esse trabalho se propões a estudar o portador de SFM e encontrar maneiras eficazes de lidar com o problema sem, no entanto, que o portador adoeça de forma abrupta ao ponto de não ter mais vontade de viver, e/ou fazer de sua vida um ciclo de dor sem fim. Existe vida após a Fibromialgia, mas parte disso depende dos profissionais que atendem o paciente, do próprio paciente, da família, de uma boa rotina de cuidados e, principalmente, autoconhecimento de eu interior e exterior e do desejo de ter prazer naquilo que faz. Seja de forma direta ou indireta para liberar o hormônio do prazer tão diminuído pela dor crônica em pacientes fibromiálgicos. 
REFERÊNCIAS
DA SILVA, Danielle Souza Fialho. Fibromialgia: controvérsias e estilo de pensamento no discurso biomédico sobre a doença. In: 15º Seminário Nacional de História da ciência e da Tecnologia, Florianópolis, santa Catarina, 16 a 18 de novembro de 2016.
DA SILVA MATTOS, Rafael. Fibromialgia: O mal-estar do século XXI. Phorte Editora LTDA, 2012.
RIBERTO, Marcelo; PATO, Thais Rodrigues. Fisiopatologia da fibromialgia. Acta fisiátrica, v. 11, n. 2, p. 78-81, 2004.
SÁ, Eduardo et al. A dor e o sofrimento: algumas reflexões a propósito da compreensão psicológica da fibromialgia. Revista Portuguesa de Psicossomática, v. 7, n. 1-2, p. 101-113, 2005. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fibromialgia <Acesso em: 08/11/2018>

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