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IEDUnidade 2
Fontes Jurídicas
O que são as fontes formais e materiais do
Direito? 
As fontes do Direito é de onde ele se origina
e o que dá fundamento de validade às
normas.As fontes materiais significam a
matéria,substância ou essência do Direito,
essa fonte refere-se aos fatos que acontecem
no meio social, exemplo, quando uma lei é
criada ela deve ter como referência os
acontecimentos daquela sociedade, podendo
citar a economia, cultura, religião,
política,etc.Já as fontes formais tratam-se da
forma ou “embalagem” sendo um meio de
exteriorizar o Direito e torná-lo palpável ,são
fontes formais a doutrina, a jurisprudência e
os costumes.
Classificação das fontes formais
As fontes formais podem ser primárias ou
secundárias, em que as primárias são aquelas que
são auto suficientes para gerarem a regra
jurídica, elas não precisam de outra norma pois
detém coercitividade própria,a lei é o único
exemplo de fonte primária .Já as secundárias
precisam da norma primária para ter validade ,
sua função é regular , trazer complemento e dar
fiel execução à lei, podendo citar os costumes, a
jurisprudência e a doutrina.
Jurisprudência com fonte do Direito
Jurisprudência é um conjunto de decisões
sobre determinadas Lides,conflito de
interesses manifestado em juízo, que são
julgados pelos tribunais, ademais, ela não
precisa ser sumulada para virar fonte.
Direito Consuetudinário
Os costumes são práticas reiteradas
de uma sociedade ou grupo de
pessoas. Existem dois requisitos
para os costumes: o objetivo e o
subjetivo sendo o primeiro o uso
continuado ,a exterioridade, a
percepção tangível de uma prática
ou conduta, e o segundo é a
consciência coletiva de
obrigatoriedade da prática. Os
costumes são classificados por
serem secundum legem que é
autorizado pela própria lei,praeter
legem,ou seja ao lado da lei e contra
legem que contrariam a lei.
Costume como fonte do jurídica
Doutrina como fonte do Direito
A doutrina é uma construção jurídica
elaborada por juristas, ou seja, são os textos e
livros produzidos ,que tratam de
determinados temas do direito e ajudam a
sistematizar as normas jurídicas,
interpretando os textos legais e criando
novos, assim a doutrina não só tem uma
função ordenadora do sistema, como também
criativa.
O Direito Consuetudinário é aquele que de forma a
partir dos costumes da sociedade, que se consolidam
em normas jurídicas. Essas normas não precisam
passar por um processo legislativo e nem estar
expressas na forma escrita. Afinal, a positivação é
uma solução para dar conhecimento a todos sobre o
comportamento exigido pela norma; mas, quando a
própria norma parte de um comportamento que já é
adotado pelos indivíduos, a positivação torna-se
menos necessária.
Direito e Estado
Historicamente o Direito surgiu como meio de defesa da
vida e patrimônio do homem. O seu papel
era apenas o de pacificação. Hoje, a sua faixa de proteção
é bem mais ampla. Além de defender aqueles
interesses, pelo estabelecimento da ordem e manutenção
da paz, visa a dar a cada um o que é seu de
modo mais amplo, favorecendo e estimulando ainda o
progresso, educação, saúde, cultura, ecologia.
A justiça é o valor supremo do Direito e corresponde
também à maior virtude do homem. Para que
ela não seja apenas uma ideia e um ideal, necessita de
certas condições básicas, como a da organização
social mediante normas e do respeito a certos princípios
fundamentais; em síntese, a justiça pressupõe o
valor segurança. Apesar de hierarquicamente superior, a
justiça depende da segurança para produzir os
seus efeitos na vida social. Por este motivo se diz que a
segurança é um valor fundante e a justiça é um
valor fundado. Daí Wilhelm Sauer ter afirmado, em
relação ao Direito, que “a segurança jurídica é a
finalidade próxima; a finalidade distante é a justiça”.
Admitimos dois níveis de segurança, um elementar e
outro de segurança plena. A elementar é
insuficiente, se satisfaz com o sistema de legalidade e a
certeza jurídica, enquanto a segurança plena
requer outros predicados, que genericamente já
indicamos como respeito a certos princípios
fundamentais, que serão desenvolvidos neste capítulo.
Adotando, em parte, a orientação de Henkel,
reunimos os princípios gerais de segurança em três
grupos: a) princípios relativos à organização do
Estado; b) princípios do Direito estabelecido; c)
princípios do Direito aplicado.
Os conceitos de segurança jurídica e de certeza jurídica
não se confundem. Enquanto o primeiro é de
caráter objetivo e se manifesta concretamente através de
um Direito definido que reúne algumas qualidades, a
certeza jurídica expressa o estado de conhecimento da
ordem jurídica pelas pessoas. Pode- se dizer, de outro
lado, que a segurança possui um duplo aspecto: objetivo
e subjetivo. O primeiro corresponde às qualidades
necessárias à ordem jurídica e já definidas, enquanto o
subjetivo consiste na ausência de dúvida ou de temor no
espírito dos indivíduos quanto à proteção jurídica.
Segurança Jurídica
A visão do fenômeno jurídico não pode ser
completa se não for acompanhada pela
noção de Estado e seus fins. Entre ambos, na
expressão de Alessandro Groppali, há uma
interdependência e compenetração. O
Direito emana do Estado e este é uma
instituição jurídica. Da mesma forma que a
sociedade depende do Direito para
organizar-se, este pressupõe a existência do
Poder Político, como órgão controlador da
produção jurídica e de sua aplicação. Ao
mesmo tempo, a ordem jurídica impõe
limites à atuação do Estado, definindo seus
direitos e obrigações.Vários elementos são
comuns a ambos. Direito e Estado
constituem um meio ou instrumento a
serviço do bem-estar da coletividade.

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