Buscar

acao-de-danos-morais-por-corte-indevido-de-agua-c-c-pedido-de-tutela-de-urgencia-antecipada

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA xxxx (Cidade) – xx (Estado).
(espaço)
FULANA DE TAL, nacionalidade, estado civil, profissão, portadora da Carteira de Identidade sob o número xxxx, inscrita no CPF sob o número xxx, residente e domiciliada na Rua xxxx, nºxxx, bairro, CEP: xxx, cidade/estado - , não possuindo endereço eletrônico, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, através de sua advogada e procuradora que a esta lhe subscreve, com endereço profissional na Rua xxxx, n xx, bairro, CEP: xxx, cidade/estado, local onde receberá intimações, endereço eletrônico no e-mail xxxx, com fulcro nos artigos 300, 319, 320 e 106, I ambos do Código De Processo Civil e artigos 186 e 927 do Código Civil, propor a presente
AÇÃO DE DANOS MORAIS POR CORTE INDEVIDO DE ÁGUA c/c PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA ANTECIPADA
Em face ao xxxx (COMPANHIA DE SANEAMENTO), Pessoa Jurídica de Direito Público, Inscrita no CNPJ sob o nº xxxxxxx, com endereço na xxxxxxx, n xx, bairro, cidade/estado, CEP xxxxx, Fone: xxxxxxx. Pelos fatos e fundamentos que a seguir passa a expor:
I. PRELIMINARES 
DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA
Preliminarmente, a Requerente pleiteia os benefícios da Justiça Gratuita, com fulcro na Lei 1.060/50, artigo 98 do Código de Processo Civil e artigo 5º LXXIV da Constituição Federal, pois não possui condições de arcar com os encargos decorrentes do processo, sem prejuízo de seu próprio sustento e de sua família, uma vez que a mesma apenas cuida do lar, passando por situações financeiras difíceis, requerendo assim os benefícios da Justiça Gratuita (conforme declaração de hipossuficiência juntada em anexo.)
DA PRIORIDADE PROCESSUAL 
A Demandante é pessoa maior de 70 anos, requerendo ela ter os benefícios da prioridade processual face a sua idade avançada.
II. DOS FATOS 
A Requerente é usuária dos serviços de distribuição de água da requerida, no endereço acima citado, tendo quitado suas obrigações financeiras para com a requerida regularmente.
A Autora é consumidora dos serviços disponibilizados pela requerida, por meio do contrato de nº xxxxxxx.
Entretanto, a requerida no dia 04 de janeiro de 2021, suspendeu os serviços de fornecimento de água na residência da autora (doc. anexo), alegando que a mesma está inadimplente referente aos meses de março de 2018 com vencimento no dia 05.04.2018 no valor de R$ 108,61 (cento e oito reais e sessenta e um centavos) e setembro de 2020 com vencimento no dia 05.10.2020 no valor de R$ 79,34 (setenta e nove reais e trinta e quatro centavos). Porém, as faturas foram quitadas nos dias 10.04.2018 e 25.09.2020, respectivamente, conforme comprovantes em anexo.
Insta dizer que a requerente no dia 18 de dezembro de 2018, recebeu uma notificação de débito referente a conta do mês de março de 2018, qual seja, cobrança indevida, onde após este fato a requerida visitou a autora para efetuar o corte do fornecimento da água, ocasião que foi apresentado o comprovante de pagamento efetuado requerente a tal conta.
Mas como mencionado alhures, a requerida em total descaso com a consumidora insiste na cobrança, e pior, suspende o fornecimento de um serviço essencial na moradia da autora.
Assim, diante do desrespeito da requerida em suspender o fornecimento de água e realizando cobranças de faturas já quitadas, não restou alternativa senão buscar a tutela jurisdicional do Estado, para que a requerente tenha garantido o seu direito de usufruir pelo serviço contratado, bem como ser ressarcida pelos danos morais provocados.
III. DA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA 
Nos termos do artigo 300, do Código de Processo Civil, prevê a hipóteses de tutela de urgência, a seguir:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
§ 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. 
§ 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
§ 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.”
De conformidade com o Código de Processo Civil, poderá o juiz conceder a tutela de urgência, direito plenamente atribuível ao caso em tela, ante a robustez das alegações da autora e da veracidade dos fatos, presentes ainda a probabilidade do direito e o perigo de dano.
No caso em tela a PROBABILIDADE DO DIREITO resta evidenciada, vez que a requerente tem cumprido com a sua obrigação, qual seja, o pagamento das faturas inclusive as cobranças referentes aos meses de março de 2018 e setembro de 2020. (doc. anexo). No entanto, a requerida em atitude de má-fé suspendeu o fornecimento de água na residência da autora.
Outro elemento necessário para concessão da tutela se refere ao PERIGO DO DANO causado à parte, o qual está insculpido na própria matéria aqui alegada, tendo em vista que a autora está enfrentando sérios transtornos em virtude da suspensão do fornecimento de água.
Importante trazer a baila, que o serviço de tratamento e abastecimento de água é considerado serviço essencial, conforme aduz o artigo 11 da Resolução nº 414 da ANEEL, senão vejamos:
Art. 11. São considerados serviços ou atividades essenciais aqueles cuja interrupção coloque em perigo iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população.
Parágrafo único. Para fins de aplicação do disposto neste artigo, classificam-se como serviços ou atividades essenciais nas unidades consumidora a seguir indicados;
I – Tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis;
No caso em tela, a autora sente-se inteiramente prejudicada pela lesão ou ameaça de lesão a direito por estar ausente um serviço contratado e pago regularmente, razão pelo qual busca proteção e tutela jurisdicional. Insta dizer, que a autora necessita do abastecimento de água para tomar banho, lavar, cozinhar etc.
Como dispõe o artigo 927 do código civil:
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.”
Sendo assim é visto que o ato ilícito foi gerado e o dano causado, devendo mediante isso haver a reparação em caráter de urgência, pois sua demora acarretará em perdas para a requerida.
Desta forma se pede que:
a) Em caráter de urgência seja o dano reparado, sendo deferida os efeitos da tutela provisória de urgência, determinando que a requerida efetive imediatamente a Religação do fornecimento da água no imóvel da requerente, situado na Rua xxxxxx, nºxx, bairro, CEP: xxxx, cidade/estado, observando as penas diárias que também deverão ser arbitradas.
IV. DO DIREITO
DA OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR 
O dano moral sofrido pela autora resta claramente demonstrado, tendo em vista a suspensão de um serviço essencial, o qual em virtude do ilícito provocado pela requerida que, mesmo diante das várias comunicações de pagamento, a ré insiste em realizar as cobranças das faturas referente aos meses de março de 2018 e setembro de 2020.
A Carta Republicana, por seu turno, prescreve em seu art. 5º inciso X:
“São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra, e a imagem das pessoas, assegurando o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”.
Já o art. 37, § 6º do mesmo diploma legal estatui que:
Art. 37, § 6º. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurando o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
Neste sentido, encontra-se estampado nas disposições do CDC - Código de Defesa do Consumidor – que neste caso, a teoria ser aplicada em sede de responsabilidade civil, é a teoria objetiva, mas a procedência dopedido não sofreria qualquer restrição, mesmo que a responsabilidade seja subjetiva, visto que, não resta dúvida de que a requerida se comportou de forma negligente, não tomando a devida cautela de cuidado exigida para o caso em questão.
O Código de Defesa do Consumidor estabelece em seu art. 14 que:
Art. 14 O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação de serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
Este artigo ressalta que aquele que praticar qualquer ato, comissivo, de que resulte prejuízo, deve suportar as consequências do procedimento. É a justa reparação que a lei impõe a quem causa danos injustamente a outrem, ou seja, todo aquele que se dispõe a exercer atividade nos fornecimentos de bens ou serviços responde civilmente pelos danos causados resultantes do vício do empreendimento.
Neste sentido o Egrégio Tribunal de Justiça de Rondônia entende:
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE IINDENIZAÇÃO. CORTE NO FORNECIMENTO DE ÁGUA. MÁ PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO. MANUTENÇÃO. APELO DESPROVIDO. A CONDUTA ILÍCITA DEMONSTRADA PELO CORTE EQUIVOCADO NO FORNECIMENTO DE ÁGUA E SEM A DEVIDA PRÉVIA NOTIFICAÇÃO CAUSA DANO MORAL PURO. Cabe ao Tribunal rever o valor da indenização a título de dano moral, fixada pela instância ordinária, quando este se mostrar irrisório ou exorbitante, o que não ficou configurado na hipótese. (Apelação, Processo nº 0005535-30.2014.822.0001, Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, 2ª Câmara Cível, Relator (a) do Acórdão: Des. Isaias Fonseca Moraes, Data de Julgamento: 23/02/2017).
APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. CORTE INDEVIDO. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. FALHA NO SERVIÇO, DANO MORAL. RECONHECIMENTO. INDENIZAÇÃO DEVIDA. Configura-se abusiva a interrupção injustificada do fornecimento de energia elétrica pela concessionária, sendo cabível indenização por danos morais. A reparação deve atender aos critérios de quantificação pertinentes ao caso concreto. (Apelação, Processo nº 0025148-70.2013.822.0001, Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, 2ª Câmara Cível, Relator (a) do Acórdão: Des. Marcos Alaor Diniz Grangeia, Data de julgamento: 09/12/2016). 
Por todo o exposto, vem a requerente, através dessa via procedimental, requerer a tutela jurisdicional, a fim de minimizar toda essa gama de sofrimento. 
DO DANO 
Entendemos por dano, a lesão de direito legítimo, provocada de forma injusta por ato intencional, negligência, imprudência ou imperícia. Assim, o responsável por quaisquer destes atos fica obrigado a indenizar a titular do direito violado, na forma da lei. Modernamente, verificamos que o dano moral não corresponde à dor, mas ressalta efeitos maléficos marcados pela dor, pelo sofrimento. São a apatia, a morbidez mental, que tomam conta da ofendida. Surgem o padecimento íntimo, a humilhação, a vergonha, o constrangimento de quem é ofendido em sua honra ou dignidade, o vexame e a repercussão social.
Diante dos fatos acima relatados, mostra-se patente a configuração dos “danos morais” sofridos pela Demandante.
A moral é reconhecida como bem jurídico, recebendo dos mais diversos diplomas legais a devida proteção, inclusive amparada pelo art. 5º, inc. V, da Carta Magna/1988:
“Art. 5º (omissis):
V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;”
Outrossim, o art. 186 e o art. 927, do Código Civil de 2002, assim estabelecem:
“Art. 186 – Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.” 
Art. 927 – Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.”
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.
Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o ano, poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização.”
A Empresa Requerida atualmente está agindo com manifesta negligência e evidente descaso com a Requerente, pois jamais poderia ter realizado o corte do fornecimento de água, uma vez que as contas estão quitadas.
Ressalta-se, por fim, a relevância da matéria, ora em análise, pois através de sua moral o ser humano projeta sua imagem na sociedade. Por esta razão, demonstra-se a indeclinável necessidade da apreciação cautelosa, por parte do judiciário, de qualquer mácula em sua honra e tranquilidade íntima, provocada de forma injusta.
DO DANO MORAL – DANO IN RE IPSA 
Em nosso direito é certa e pacífica a tese de que quando alguém viola um interesse de outrem juridicamente protegido, fica obrigado a reparar o dano daí decorrente. Basta adentrar na esfera jurídica alheia, para que venha certa a responsabilidade civil e o dever de indenizar, seja moral ou materialmente os prejuízos decorrentes.
A Constituição Federal de 1988 apresenta a indenização por dano moral em seu artigo 5º, inciso X, o qual assim se pronuncia: 
“Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
X - São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;"
O dano moral traduz, mais precisamente, lesão a direito da personalidade e um abalo à “paz íntima” de alguém. No caso da indenização por danos morais, busca-se uma reparação e/ou compensação que satisfaça a Autora pelo mal sofrido.
Inicialmente, no desenvolvimento histórico do direito brasileiro, o dano moral não era indenizável, sob o principal argumento de não se poder quantificar o preço da dor. Mais tarde, somente a partir da CF/88 o instituto do dano moral efetivamente ganhou autonomia (art. 5º, V e X).
Indubitavelmente, feriu fundo à honra e à paz íntima da Demandante que teve um fornecimento básico, qual seja, de água restrito a ela por débitos inexistentes.
Ao observar o que foi explanado acima é visto a violação de outros dispositivos legais presente no nosso ordenamento jurídico nacional, uma vez que o Código Civil traz:
“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.”
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.”
Dessa forma Excelência o que se pede é que a Requerida se responsabilize por seus atos ilícitos praticados, uma vez que violou direitos fundamentais, interrompendo indevidamente o fornecimento de água por débitos inexistentes. 
Nesta feita a mesma têm o dever de indenizar a Requerente pelo Dano Moral sofrido, requerendo ela o valor R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelos Danos causados por parte da Requerida. 
V. DOS PEDIDOS
Diante de todo o exposto respeitosamente requer:
a) A CONCESSÃO DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA, nos termos do artigo 5º, inciso LXXIV da Constituição Federal e art. 98 do CPC, por ser, a requerente pessoa carente, não podendo arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento; 
b) A TUTELA ANTECIPADA INAUDITA ALTERA PARTS, em razão da verossimilhança dos fatos ora narrados, SENDO DEFERIDA OS EFEITOS, determinando que a requerida efetive imediatamente a Religação do fornecimento da água no imóvel da requerente, situado na Rua xxxx, nºxx, bairro, CEP: xxxx, cidade/estado, observando as penas diárias que também deverão ser arbitradas; 
c) A CITAÇÃO DA REQUERIDA, para tomar conhecimentoda presente demanda para, querendo no prazo legal possa RESPONDER, sob pena de revelia; 
d) Quanto ao mérito, Requer:
1. A CONFIRMAÇÃO DO PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DA TUTELA de urgência no sentido DA REQUERIDA FAZER A RELIGAÇÃO DO FORNECIMENTO DE ÁGUA NA CASA DA REQUERENTE.
2. Que seja a parte DEMANDADA CONDENADA ao pagamento de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo DANO MORAL causado a parte autora;
3. Ao final seja declarado inexistente os débitos impostos a Requerente para com a Requerida, quais sejam as faturas referentes aos meses de março de 2018 e setembro de 2020, determinando a exclusão do cadastro negativo junto ao SERASA e SPC e demais órgãos que possa constar o referido débito, na hipótese de inscrição;
Protesta, ademais, pela produção de todas as provas admissíveis em Direito, notadamente a juntada de novos documentos, prova pericial, depoimento pessoal e oitiva de testemunhas.
Dá-se o valor da causa em R$ 20.000,00 (Vinte Mil Reais), relativos aos danos morais sofridos pela Demandante.
Termos em que,
Pede Deferimento.
cidade, dia/mês e ano.
Advogado (a)
OAB/Estado nºxxx