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Arterioesclerose e Aterosclerose: Entenda as Diferenças

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Olá, tudo bem? Nesse resumo vou tentar 
explicar o conteúdo de forma mais simples 
possível. Espero que goste 
Arterioesclerose e aterosclerose: 
A arterioesclerose é o processo no qual há o 
espessamento da parede arterial, perda de sua 
elasticidade e consequente endurecimento das 
artérias e seus tipos são a aterosclerose, 
arteriolosclerose e a esclerose média de 
Monckeberg. A aterosclerose é caracterizada 
pelo endurecimento arterial por deposição 
lipídica em suas paredes. Também existem 
outros processos que afetam as artérias como a 
arteriolosclerose (afeta pequenas artérias e 
arteríolas, podendo ser hiperplásica ou de hialina) 
e a esclerose média de Monckeberg 
(caracterizada pela calcificação das paredes das 
artérias musculares). 
Camadas das Artérias: 
 
A camada intima possui membrana elástica, 
células endoteliais e membrana basal. 
A camada média é formada por fibras 
musculares lisas. 
A camada adventícia é composta por tecido 
conjuntivo denso. 
Aterosclerose: 
É a formação de placas de ateroma (placas 
gordurosas) sobre a parede de artérias. Alguns 
dos fatores de risco para sua formação são 
principalmente: Hiperlipidemia (só esse fator de 
risco já é capaz sozinho de desenvolver a placa), 
tabagismo, hipertensão e alterações genéticas 
(como mutação dos genes de formação dos 
receptores de LDL). 
Estrutura da placa de ateroma: 
Camada fibrosa (mais próxima ao lúmen, ou seja, 
mais interna abaixo do endotélio): Possui células 
musculares lisas, macrófagos, colágeno, elastina e 
proteoglicanas 
Centro necrótico: Possui restos celulares, células 
espumosas (macrófagos que digeriram lipídeos), 
cálcio e cristais de colesterol 
 
Patogênese da aterosclerose: 
O endotélio da artéria sofre alguma lesão e 
dentre alguns de seus motivos podemos citar 
alterações ocasionadas por hipertensão, 
tabagismo, fatores hemodinâmicos, etc. No local 
dessa lesão ocorre o acúmulo de lipoproteínas 
que acabam oxidando e assim gerando uma 
inflamação local com aumento da permeabilidade 
vascular, recrutamento de leucócitos e adesão 
de monócitos e plaquetas. Os monócitos viram 
macrófagos e começam a fagocitar os lipídeos 
(colesterol), formando as células espumosas 
Camada 
íntima 
Camada 
média 
Camada 
adventícia 
 
 
(macrófagos que englobaram e apresentam em 
seu interior lipídeos). Com isso, as células 
musculares da camada média começam a 
proliferar e migrar para a superfície fazendo 
parte da camada fibrosa (capa). Vale lembrar que 
nesse processo tbm há ativação de linfócitos e 
a deposição de colágeno devido síntese de 
matriz extracelular. Assim, a estrutura básica do 
ateroma está montada, mas essa capa pode se 
romper liberando trombos na corrente 
sanguínea que pode acabar ocluindo outros 
vasos e gerando, por exemplo, o infarto. 
Morfologia do Ateroma: 
Estria Gordurosa: São elevações na parede 
arterial causada pela presença de células 
espumosas ricas em lipídeos. 
Possui capsula fibrosa, núcleo necrótico central 
com colesterol e outros lipídeos. Também nota-
se a presença de colágeno, elastina atenuadas e 
camada média mais fina sob a placa. Na junção 
da capa com o núcleo pode-se notar calcificação, 
células inflamatórias e neovascularização. 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem: Robbins patologia básica. 9ª Edição. 
Rio de Janeiro: Elsevier, 2013 
Histology Guide (Com alterações feitas por mim)

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