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1 JULIELE BUENO T5 MED SBC Capítulo 11 Robbins ATEROSCLEROSE - é um processo multifatorial caracterizado pelo depósito de gordura e outros elementos na parede da artéria, reduzindo seu calibre e trazendo déficit sanguíneo aos tecidos irritados por ela. → a probabilidade de desenvolver aterosclerose é determinada pela combinação de fatores de risco adquiridos( níveis de colesterol, tabagismo, hipertensão) e hereditários ( mutações dos genes receptores de LDL). Agindo em conjunto eles causam LESÃO DA CAMADA ÍNTIMA chamadas de ateromas ( também chamada de placas ateromatosas ou ateroscleróticas) TIPOS DE ARTERIOSCLEROSE → depósito de material proteico frente a uma isquemia. Aterosclerose 2 JULIELE BUENO T5 MED SBC → são relacionadas a idade. ATEROSCLEROSE Fisiopatologia A lesão aterosclerótica nas artérias, que começam silenciosamente na infância, ocorrendo primeiramente a partir de dois processos: acúmulo de colesterol e proliferação das células musculares lisas na túnica íntima. O ateroma é formado a partir dessas células musculares lisas, além de leucócitos derivados do sangue e de uma quantidade variável de tecido conjuntivo, formando uma placa fibrosa que se projeta para dentro do lúmen modificando a túnica média e levando uma série de complicações circulatórias. O desenvolvimento da placa inicia com a ativação das células endoteliais incluindo a produção exagerada de moléculas de adesão para leucócitos. Normalmente, essas moléculas de adesão não são expressas, mas na 3 JULIELE BUENO T5 MED SBC presença de fatores de risco, como hipercolesterolemia, hipertensão e tabagismo aumenta o recrutamento de células inflamatórias do sangue. O processo inflamatório mantido pela presença dos leucócitos ajuda a criar um estado pró- trombótico dos vasos. Os estágios histológicos da aterosclerose incluem estrias gordurosas, capa fibrosa, placas fibrosas e lesões avançadas. No primeiro estágio ocorre o espessamento focal da íntima na artéria com acúmulo de matriz extracelular e de macrófagos que expressam receptores “scavengers”, que captam LDL e outras lipoproteínas, e se transformam em células espumosas, formando a estria gordurosa. No segundo estágio, os ateromas formam placas com núcleo lipídico bem definido coberto por capa fibrosa, formada principalmente por colágeno. Posteriormente forma-se a placa fibrosa, que evolui da estria gordurosa por meio do acúmulo de tecido conjuntivo com um número aumentado de células musculares lisas cheias de lipídios. As lesões ateroscleróticas mais avançadas geralmente contêm um núcleo necrótico rico em lipídios e, eventualmente, regiões calcificadas. A aterosclerose primariamente afeta artérias elásticas como a aorta, a carótida e as ilíacas, mas também pode comprometer as grandes e médias como a coronária e as poplíteas. → as placas ateroscleróticas também podem aumentar a distância de difusão da luz para a média, levando a lesões isquêmicas e ao enfraquecimento das paredes dos vasos, alterações que podem resultar na formação de aneurisma. Principais fatores de risco modificáveis Hiperlipidemia ( mais especificamente hipercolesterolemia) é um dos principais fatores de risco da aterosclerose, na ausência de outros fatores de risco, essa doença é suficiente para iniciar o desenvolvimento de uma lesão. → aumento dos níveis de gordura na corrente sanguínea → hipertensão/ tabagismo/ diabetes melito Diabetes- aumento de glicose circulante ( glicação) vai acabar levando lesões no endotélio, maior processo inflamatório, depósito de gordura , aumentando a formação de placa aterosclerótica. Patogenia da aterosclerose A aterosclerose é vista como uma resposta crônica inflamatória e reparativa da parede arterial à lesão endotelial. A progressão da lesão ocorre pela interação entre lipoproteínas modificadas, macrófagos derivados de monócitos e linfócitos T, 4 JULIELE BUENO T5 MED SBC com células endoteliais e células musculares lisas da parede arterial → evolução das alterações das paredes arteriais na hipótese da resposta a injuria 1- normal 2- lesão endotelial com adesão de monócitos e plaquetas 3- migração de células musculares lisas e monócitos na íntima com ativação de macrófagos ( fagocitose) 4- captação de lipídios modificados por macrófagos e células musculares lisas com posterior ativação e recrutamento de células T 5- proliferação de células musculares lisas na camada íntima com produção de matriz extracelular, formando placa bem desenvolvida → lesão e disfunção endoteliais causando aumento da permeabilidade vascular, adesão de leucócitos e trombose. → acúmulo de lipoproteínas ( principalmente LDL e sua formas oxidadas) na parede do vaso. → adesão de monócitos no endotélio, seguida por migração para a íntima e transformação em macrófagos e células espumosas. → adesão plaquetária → fatores liberados por plaquetas, macrófagos e células da parede vascular ativados, induzindo recrutamento de células musculares lisas, seja da média ou de precursores circulares. → proliferação de células musculares lisas, produção de matriz extracelular e recrutamento de células T → acúmulo de lipídios extracelulares e dentro das células ( macrófagos e células musculares lisas) LESÃO ENDOTELIAL → a lesão do endotélio provoca o espessamento da camada intima, sendo a base da maior parte dos casos de aterosclerose, uma vez que células endoteliais intactas, porém disfuncionais mostram aumento da permeabilidade endotelial, aumento da adesão leucocitária e expressão genética alterada. Sendo as duas principais causas da disfunção endotelial o desequilíbrio hemodinâmico e a hipercolesterolemia. LIPÍDIOS As evidências que implicam a hipercolesterolemia na aterogênese incluem: → Hiperlipidemia crônica, particularmente hipercolesterolemia, pode comprometer diretamente a função das células endoteliais por aumento da produção de espécies reativas de oxigênio local; além de causar lesões na 5 JULIELE BUENO T5 MED SBC membrana e na mitocôndria, os radicais livres do oxigênio aceleram o declínio do óxido nítrico, reduzindo sua atividade vasodilatadora. →Com hiperlipidemia crônica, as lipoproteínas se acumulam dentro da íntima, onde elas podem se agregar ou ser oxidadas por radicais livres produzidos por células inflamatórias. Esta LDL modificada é acumulada por macrófagos através de vários receptores scavengers ou depuradores (diferentes do receptor LDL). Como as lipoproteínas modificadas não podem ser completamente degradadas, a ingestão crônica leva à formação de macrófagos cheios de lipídios, chamados de células espumosas; as células musculares lisas podem se transformar de forma similar em células espumosas pela ingestão de lipídios modificados através das proteínas relacionadas a receptores LDL. As lipoproteínas modificadas não só são tóxicas para as células endoteliais, células musculares lisas e macrófagos, como também sua ligação e captação estimulam ainda a liberação de fatores de crescimento, citocinas e quimiocinas, criando círculos viciososde recrutamento e ativação de monócitos. RESUMO → conceito de aterosclerose como resposta inflamatória crônica — e finalmente uma tentativa de reparo vascular — produzida por várias agressões, incluindo lesão de células endoteliais, acúmulo e oxidação de lipídios e inflamação. Os ateromas são lesões dinâmicas que consistem em células endoteliais disfuncionais, células musculares lisas proliferadas, além de linfócitos e macrófagos misturados. Todos os quatro tipos de células são capazes de liberar mediadores que podem influenciar a aterogênese. Dessa forma, em estágios iniciais, as placas na íntima são constituídas por pequenos agregados de células musculares lisas, macrófagos e células espumosas; a morte dessas células libera lipídios e restos necróticos. Com a progressão, o ateroma é modificado pela matriz extracelular sintetizada pelas células musculares lisas; o tecido conjuntivo é particularmente proeminente na íntima, formando uma capa fibrosa, embora as lesões possam, caracteristicamente, possuir um núcleo de células espumosas e resíduos gordurosos que podem se calcificar. A placa na íntima pode invadir progressivamente a luz vascular, ou pode comprimir a camada média subjacente, levando à sua degeneração; por sua vez, isso pode expor fatores trombogênicos, como o fator tecidual, resultando na formação de trombos e oclusão vascular aguda. A sequência de interações celulares na aterosclerose. A hiperlipidemia, hiperglicemia, hipertensão e outras influências causam uma DISFUNÇÃO ENDOTELIAL. Isto resulta na adesão plaquetária e recrutamento de monócitos circulatórios e células T, com liberação de citocinas e fatores de crescimento pelas células inflamatórias, acarretando a migração e proliferação das células musculares lisas e ativação de macrófagos. As células espumosas nas placas ateromatosas derivam de células musculares lisas e macrófagos que acumularam lipídios modificados ( por exemplo, lipoproteína de baixa densidade agregadas e oxidadas ( LDL)) . O acúmulo de colesterol nas placas reflete o desequilíbrio entre o influxo e efluxo, a lipoproteína HDL também ajuda a retirar colesterol nesse acúmulo. Em resposta as citocinas e quimiocinas, as células musculares lisas migram para a camada intima, proliferam produzem MEC incluindo colágeno e proteoglicanas, IL-1, etc. → tem- se uma lesão endotelial → excesso de LDL circulante, o LDL acaba oxidando e acumulando na camada íntima → a acumulo de células inflamatória → macrófago se transforma em macrófago espumoso → fibroblastos se estabilizam na placa → camada intima começa a se espessar ( deposito de gordura) → com um passar do tempo placa mais estruturada com camadas fibróticas → placa aterosclerótica pode se destacar e cair na corrente sanguínea e ter complicações. MORFOLOGIA 6 JULIELE BUENO T5 MED SBC Seta vermelha – estrias gordurosa mais amareladas. → espessamento da íntima → células muculares lisas, macrófagos e células T → lipídios intra e extracelulares → camada fibrosa superficial → centro necrótico Macrófagos espumosos cheio de lipídios ao seu redor Cristais de colesterol, espessamento da camada intima. C- centro necrótico, L- luz do vaso, já bem estreito. 7 JULIELE BUENO T5 MED SBC Seta vermelha- calcificação dentro da placa em virtude da deposição de cálcio pelo processo inflamatório e necrose. PLACA ESTAVEL – capa fibrosa espessa. → predomínio de colágeno, organizado em capa fibrosa espessa, escassas células inflamatórias e núcleo lipídico e necrótico em menor proporção PLACA INSTAVEL – atividade proteolítica intensa, atividade inflamatória intensa, capa fibrosa bem fina que pode se romper a qualquer momento ( formação de um trombo). As placas ateroroscleróticas são suscetíveis as seguintes alterações patológicas clinicamente importantes. → ruptura, ulceração ou erosão da superfície das placas ateromatosas, expõem substancias altamente trombogênicas, acarretando trombose, podendo ocluir parcial ou totalmente a luz do vaso. → hemorragia dentro da placa a ruptura da placa fibrosa ou dos vasos com paredes finas pode causar hemorragia intraplaca, um hematoma contido pode expandir a placa ou induzir a hemorragia → ateroembolismo a ruptura da placa pode soltar resíduos ateroscleróticos na corrente sanguínea, produzindo microêmbolos. → formação de aneurisma a pressão induzida pela aterosclerose ou a atrofia isquêmica da camada média subjacente, com perda de tecido elástico, causa fraqueza e potencial ruptura. Estenose aterosclerótica: Nas pequenas artérias, as placas ateroscleróticas podem ocluir gradualmente a luz, comprometendo o fluxo sanguíneo e causando lesão isquêmica. (perfusão diminuída nas extremidades) são consequências da estenose com restrição de fluxo. Os efeitos da oclusão vascular finalmente dependem do suprimento arterial e da demanda metabólica do tecido afetado. Alteração aguda da placa Ruptura/fissura, expondo constituintes da placa altamente trombogênicos. 8 JULIELE BUENO T5 MED SBC • Erosão/ulceração, expondo ao sangue a membrana basal subendotelial trombogênica. • Hemorragia no ateroma, expandindo seu volume. As placas se rompem quando elas não podem suportar o estresse mecânico gerado pelas forças de cisalhamento vascular. Os eventos que desencadeiam as mudanças abruptas nas placas e na trombose subsequente são complexos e incluem fatores intrínsecos (p. ex., estrutura e composição de placas) e elementos extrínsecos (p. ex., pressão arterial, reatividade plaquetária, espasmos vasculares). Desse modo, as placas que contêm grandes áreas de células espumosas, de lipídios extracelulares, e aquelas nas quais as cápsulas fibrosas são finas ou contêm poucas células musculares lisas, ou têm agrupamentos de células inflamatórias, têm mais probabilidade de ruptura, sendo denominadas “placas vulneráveis” Trombose: Como mencionado, a trombose parcial ou total sobreposta à ruptura de uma placa é um fator central nas síndromes coronarianas agudas. Nas formas mais sérias, a trombose pode desencadear a oclusão total dos vasos afetados. O trombo mural numa artéria coronária também pode embolizar. Por último, a trombina e outros fatores associados à trombose são ativadores potentes das células musculares lisas e, portanto, podem contribuir para o crescimento de lesões ateroscleróticas. Vasoconstrição A vasoconstrição compromete o tamanho da luz, e por aumentar as forças mecânicas locais, pode potencializar a ruptura da placa. A vasoconstrição em sítios de ateroma pode ser estimulada por: (1) agonistas adrenérgicos circulantes; (2) conteúdo plaquetário localmente liberado; (3) disfunção da célula endotelial com comprometimento da secreção de fatores relaxantes derivados do endotélio (óxido nítrico) relativos aos fatores de contração (endotelina), e (4) mediadores liberados das células inflamatórias. Listas a diversidade de processos patológicos envolvidos no mecanismo de placa de ateroma. - alteração gordurosa - inflamação crônica INESPECIFICA( não tem a formação clássica de um granuloma) a organização não é granulomatosa ( centro necrótico, macrófagos epitelioides, linfócitos t ativos), tem as células do granuloma, mas não é - necrose - calcificação -lesão endotelial( não é processo patológico) e sim o que causa isso aí vai ter inflamação, ativação plaquetária, processos tromboembólicos, hipercoagulabilidade 9 JULIELE BUENO T5 MED SBC - alteração de fluxo sanguíneo -trombose, altera fluxo sanguíneo, tem lesão endotelial e tem ativação de mecanismos pro- coagulantes. ( alteração circulatória) -lesão celular irreversível ( NECROSE) - distúrbios hemodinâmicos como a hiperemia ativa. -formação de hematomas. Hemorragia (extravasamento de hemácia e formação de hematomas) - conforme a placa vai ocupando o lúmen do vaso, dificuldade do sangue de fluir vai causar uma hipóxia, que pode desencadear uma estase sanguínea. - aterosclerose enrijecimento da parede vascular em virtude da placa de ateroma. - bifurcação das artérias coronárias são críticos para ter trombo, são áreas de impacto com o endotélio vascular( impacto mecânico), com um sangue lipídico ( LDL circulante) vê a lesão e começa a se depositar na túnica intima. Por isso tem relação de doenças ateroscleróticas com o infarto - arteríola cerebrais, área de bifurcação polígono de willes, vulnerável ao tipo de lesão - aorta abdominal, a hora que entra na cavidade abdominal são áreas suscetíveis, pode ter isso nas arteríolas renais, mesentéricas. De acordo com anomia tem pontos de vulnerabilidade ( RINS, INTESTINO) - pontos vulneráveis de formação de placa de ateroma, coração, cérebro, e órgãos peritoneais principalmente rins e intestino. - aneurisma, tudo acontecendo na camada intima, pode fragilizar a túnica média e pode ter a formação de aneurisma. - calcificação, na ateromatose, tem uma lesão no endotélio ( expõe fosfolpideo de membrana) e ai tem exposição lipídica com lipoproteína, ai tem o cálcio circulante ( saponificação) o cálcio vai ligar na gordura, portanto na presença de uma lesão lipídica o cálcio circulante vai se ligando na lesão e calcificando e só contribui para enrijecer mais o que por natureza já é rígida ( metaplasia da musculatura lisa, que começa a subir para a intima e se transformar em fibroblasto) - metaplasia de musculo liso, substituição de um tipo celular maduro por outro maturo ( da mesma linhagem germinativa), o musculo liso é atraído para túnica intima pelo TGF beta liberados pelos macrófagos ele vai se diferenciar no miofibroblasto, ai o fibroblasto vão depositar colágeno como uma forma de restringir a lesão, formando a capsula capsula de colágeno. Capsula fibrosa restringe o processo inflamatório e o conteúdo lipídico na túnica intima da artéria, sempre que tem deposito de colágeno tem uma fase de remodelamento daquilo ( mecanismo de cura e reparo), ai conforme vai remodelando vai ter as colagenases ( próprio miofibroblastos começam a digerir o colágeno) - colágeno é ruim pq ele enrijece o vaso e obstrui ( infarto agudo do miocardo) -ação das metaloproteinases destruindo a capsula fibrosa e remodelando, vai acontecer a embolia sistêmica, formação do trombo arterial. Acidente vascular encefálico CASO CLÍNICO 10 JULIELE BUENO T5 MED SBC Etiopatogenia do infarto. A hipertensão arterial do paciente induz a uma modificação no fluxo sanguíneo de um fluxo laminar para um fluxo turbulento, sua diabetes induz à glicação de proteínas e formação dos AGEs. O sobrepeso aponta para uma dislipidemia, trigliceridemia e hiperlipidemia, já o tabagismo induzem uma alta produção de EROs no endotélio vascular. Em conjunto, essas alterações induzem a uma ativação das células do sistema imunológico do organismo e a um processo inflamatório crônico inespecífica da túnica íntima arterial. Os monócitos migram da corrente sanguínea para a lâmina basal e subendotélio, se diferenciando em macrófagos que realizam a fagocitose a gordura acumulada nessa região e se transformando nas células espumosas. Além disso, os macrófagos ativados produzem citocinas e fatores de crescimento que induzem a proliferação das células musculares lisas da túnica média, que migram para a túnica íntima se diferenciando em miofibroblastos Todo esse processo leva à formação de uma placa de ateroma, que causa uma diminuição do lúmen das artérias, muito possivelmente nesse caso uma das Aa. coronarianas. Com o lúmen ocluído, ocorre interrupção do fluxo de sangue e O2 para os cardiomiócitos, acarretando sua necrose caracterizando um infarto. → aterosclerose é a causa do infarto, a placa aterosclerótica que se formou advém da lesão endotelial provocada pela hipertensão, e essa placa vai causar uma obstrução de fluxo sanguíneo, que vai causar um processo isquêmico, tendo hipoxia que vai ocasionar o processo de necrose ( infarto). → fatores de risco : sedentarismo, diabetes, tabagismo, idade, sobrepeso... tudo isso contribui para o infarto.
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