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Aula 2- Clínica de Pequenos Animais- Sistema Urinário – Prof. Leandro 09/04/2021 Lesão Renal Aguda Não se pode predizer o prognóstico somente com creatinina e ureia. CASO 1 ▪ Histórico: SRD, 6 nos, castrada. FeLV positivo (snap). Retorno a cada 4 meses > doente renal crônico. Estável a 1 ano; Porém começou apresentar anorexia, sinais de TUI (trato urinário inferior), letargia e depressão há mais ou menos 24-48 horas. E um episódio emético. ▪ Exames: O animal estava estável. Mas hoje apresentou características de agudização. Será que a causa é pre renal por desidratação devido o vômito e hipovolemia? Seria um doente renal crônico descompensado? CASO 2 ▪ Histórico: Vômitos há 24 horas (+ de 10). Anorexia há 48 horas. Dificuldade de urinar há 5 dias. Não urina há mais ou menos 24 horas. ▪ Exames: Creatinina= 9,8 mg/dL Ureia= 370 mg/dL Hemograma = normal? Natália Gomes Bernardo Será que a causa é pós renal – obstrução uretral? CASO 3 ▪ Histórico: Saudável – exceto por um carcinoma nasal < 0,5cm Realizado eletroquimiocirurgia. Está apresentando vômitos e anorexia há 24 horas após a eletroquimiocirurgia. Não urinou em 24 horas. ▪ Exames: Creatinina= 1,5 mg/dL Ureia= 74 mg/dL Hemograma = ‘nenhuma alteração’ O animal teve aumento de hemácias e de proteínas em menos de 24 horas, isso indica desidratação (perdeu água e consequentemente aumentou a concentração); até porque o animal não está comendo. Aumento da creatinina por causa pré renal – desidratação? Será que também tem intoxicação pela eletroquimiocirurgia – fator renal? Azotemia Aguda Causa pré-renal Toda azotemia aguda pode ser por causa pré-renal: ▪ E se for pré renal tem causas relacionadas a volume: desidratação, hipotensão, hipovolemia . Então tem aumento de: turgor cutâneo, hematócrito (VG), albumina, creatinina urinária, densidade urinária > concentração de urina. > Isso não se enquadra a animais que tem hipoadreno, faz uso de diuréticos , distúrbios relacionados ao ADH, hipercalcemia porque esses animais podem apresentar urina diluída mesmo tendo hipovolemia ou hipotensão. ▪ A azotemia pré-renal pode também ser por causa de insuficiência cardíaca > diminuição da função cardíaca, diminuição de DC e diminuição de menor perfusão renal. Causa renal Se a azotemia aguda for de origem renal, pode ser: ▪ Via isquêmica persistente> ex.: uma desidratação persistente por mais tempo causa isquemia renal que causa lesão renal > Então uma azotemia renal pode se tornar uma azotemia renal. ▪ Pode ser devido nefrite infecciosa ou inflamatória > então pode ser devido erliquia, leptospirose, piometra, etc qualquer coisa que cause inflamação renal. ▪ Ou ainda nefrotoxinas: substância que cause lesão dos rins > neste caso observa- se cilindruria, proteinúria, diminuição de creatinina urinária, etc > informações de lesão resão aguda. Causa pós-renal A azotemia aguda também pode ser pós renal: ▪ Como por exemplo ruptura de alguma estrutura do trato urinário que leve ao extravasamento da urina (uroabdomen) e ocorre muita reabsorção de substâncias da urina. ▪ Ou por processo obstrutivo de uretra os dois ureteres. Lesão Renal Aguda É característico que animais com lesão renal aguda estejam apáticos, anoréxico; muita das vezes a creatinina nem está tão alta como nos casos de doença renal crônica, mas como o aumento foi abrupto o animal não estava ‘acostumado’. O animal crônico perde peso de forma lenta, tem apetite caprichoso (não quer comer certas coisas), vomita esporadicamente. Enquanto o agudo é anoréxico, está em prostação intensa, vomita e tem diarreia várias vezes ao dia. O LRA não tem deficiência nutricional – a não ser que tenha má alimentação – então apresenta pelo saudável; enquanto o DRA apresenta pelo opaco e quebradiço. DRC LRA Como ocorre? Indução: Quando tem-se algo causando lesão nos rins, ocorre processo inicial de perda da borda em escova do epitélio tubular > a lesão renal é tubular: o animal perde a funcionalidade de absorver e excretar substâncias, então o rim não funciona adequadamente. O período denominado de indução é o início, quando o animal está em isquemia- apresente hipovolemia e hipotensão. Não é possível identificar na urinálise, nem na creatinina e nem em nenhum exame. De forma geral o animal ainda está normal. Extensão: ocorre necrose e apoptose dos túbulos – morte dos túbulos. Nessa fase já tem horas a dias que o paciente está com LRA e já é possível de identificar em urinálise. Manutenção: as células descamam e vão em direção aos túbulos e causam obstrução do lúmen. A ureia e a creatinina começam a aumentar. Demora de dias a semanas; os rins começam a entrar em falência, depende da causa se vai ser mais rápido ou mais lento. Tem azotemia. Recuperação: se na manutenção o animal foi tratado, o animal começa a fazer recuperação – as células tubulares que sobraram migram e se diferenciam novamente. Animal começa a diminuir a azotemia, podendo voltar ao normal – creatinina e ureia podem voltar a ser normal > SEMPRE que tem diminuição de valores de creatinina e ureia o caso é de LRA e não de DRC; e sempre que os valores de creatinina e ureia aumentarem abruptamente indica LRA e não DRC. A lesão renal aguda tem tratamento e, portanto, o animal pode voltar a ter uma funcionalidade renal adequada. E X A M E F Í S I C O ▪ A lesão renal aguda pode ser por causas até mesmo imunomediadas, endócrinas, infecciosas, etc. ▪ Lesões oftálmicas, como uveíte, podem ocorrer. ▪ Alterações neurológicas ou trombóticas. ▪ Secreção purulenta: pode ser pielonefrite por exemplo. ▪ Lambedura de flanco: pode ser estresse, dermatopatia, ureterótico causando lesão renal aguda. ▪ Alterações idiossincrásicas podem ser indicativo de lesão renal aguda. ▪ Lirio (flor) é nefrotóxico para gatos. ➔ Existem vários fatores que podem causar isquemia renal. ➔ Existem nefrotoxinas endógenas e exógenas. ➔ Alguns agentes não terapêuticos podem causam toxidade e consequentemente lesão renal aguda. U R I NÁ L I S E Na urinálise de LRA tem sedimento ativo (enquanto que na DRC não tinha nada ou sedimento inativo). Pode ser encontrado na urinálise de LRA: ▪ Cilindros epiteliais/ cilindros leucocitários; ▪ Cilindros granulosos em grande quantidade; ▪ Células epiteliais descamativas do trato superior; ▪ Proteinúria/ glicosúria; ▪ Incapacidade de concentrar urina (isostenúria). Um paciente normal desidratado> o túbulo renal absorve o máximo de água e, por isso, a densidade urinária é acima de 1,045. > concentra a urina. Um paciente com lesão tubular aguda: não consegue absorver água e, por isso, DU entre 1,008 – 1,020 mesmo em um animal desidratado. Esse animal está fazendo poliúrica tendendo a azotemia > creatinina e ureia já estão alterando. Com o tempo as células tubulares vão em direção aos túbulos e obstrui os túbulos. Animal apresenta anúria ou oliguria. ➔ Urinálise do caso 1: É um paciente doente renal crônico que teve agudização. O que chama atenção de ser um animal agudo: ▪ Na sedimentoscopia o paciente possui cilindros granulosos > indica descamação tubular. ▪ O paciente tem densidade urinária diminuída. ▪ Também apresenta leucócitos (leucocitúria); > o animal tem infecção de trato urinário inferior (foi relatado no histórico), então pode ser que a infecção tenha feito ascensão para os rins; Quando animal possui sinais de trato urinário inferior e leucocitúria: necessário fazer urocultura > avaliar se te bactérias crescendo na urina. ▪ Cilindro granuloso e densidade baixa indicam agudização. ➔ Urinálise caso 2: ▪ O animal está desidratado e a densidade urinária está aumentada 1,62: indicativo de que os rins estão em funcionalidade.Espera-se que todo animal desidratado concentre a urina, caso isso não ocorra é indicativo de que os rins não estão em pleno funcionamento. ▪ A presença de cilindros granulosos nesse caso não tem tanta importância justamente porque a densidade está aumentada > não indica descamação tubular. Então quando a densidade é alta pode até ter um pouco de cilindro granuloso, mas em densidade urinária baixa não. ▪ Esse animal possui azotemia pós renal: obstrução de uretra causando azotemia. Esse animal tem bom prognóstico porque os rins funcionam e se caso desobstruir esse animal tem bons efeitos. ➔ Urinálise caso 3: ▪ A densidade está baixa. ▪ Animal apresenta na sedimentoscopia cilindros epiteliais, cilindros granulosos, células da pelve > indicativos de descamação. ▪ De acordo com os dados do animal a glicemia dele estava levemente aumentada (120mg/dL), então teoricamente não era para apresentar glicose na urina, mas esse animal apresenta> indicativo de que a lesão tubular é tão grave que nem a glicose o animal consegue absorver. ▪ Uma hiperglicemia maior que entre 180-220 mg/dL em cães e maior que 250 mg/dL os rins não conseguem absorver tanto glicose e ai sim podemos encontrar glicose na urina. ▪ Cilindro epitelial não é encontrado em DRC (na doença renal crônica o animal pode apresentar cilindro hialino), é encontrado em LRA. ▪ Tem proteinúria na lesão renal aguda porque devido a lesão tubular não é possível reabsorver a proteína principalmente de baixa densidade. ▪ A glicose é totalmente absorvida em um túbulo normal; já no caso de um animal diabético, devido a grande quantidade de glicose passando pelos túbulos chega glicose na urina. Já diante de uma lesão tubular, também pode ocorrer glicosúria. ▪ Cilindro epitelial: Sempre que tem cilindros epiteliais, o prognóstico é reservado. E S T A D I A M E N T O Estádio 1: No estádio 1 da lesão renal aguda a creatinina é normal; mas o animal pode ter por exemplo histórico de ter ingerido algo que cause intoxicação, pode ser que o animal esteja vomitando, no US o rim pode estar aumentando e inflamado; Depois a creatinina aumenta, e mesmo hidratando o animal a creatinina continua aumentando mais de 0,3mg/dL em 48 horas; Outro fator importante a ser analisado é se o animal apresenta oligúria (< 1mL/kg/h) ou anuria (6horas) em densidade baixa > ex.: a densidade está 1,010 mas o animal não está produzindo urina. Estádio 2: animal apresenta aumento de creatinina e ureia e o animal não responde a fluidoterapia ( Obs: quando o animal está desidratado com creatinina e ureia aumentada e densidade urinária aumentado: se ao fazer fluidoterapia a creatinina e a ureia voltarem aos parâmetros normais, indica que o animal tinha azotemia pré renal que respondeu a fluidoterapia). Quando animal não responde a fluidoterapia e a creatinina e ureia continuam aumentando > sinal de lesão renal aguda. A fase de extensão (quando ocorre necrose e apoptose dos túbulos) é quando tem principalmente as alterações de urinálise > a densidade urinária fica baixa; tem proteinúria; glicosuria; cilindro epitelial; cilindro granuloso; Estádio 1: Um rim – anteriormente normal- teve lesão por algum motivo – piometra, erliquia, etc- e então o rim inflama e tem disfunção > o rim pode ter dano estrutural e perda da função renal; porém se o animal for tratado ele pode voltar a ter funcionalidade do rim. Nesse momento o animal apresenta poliúria, porém creatinina normal. Para diagnóstico precoce são necessários: ultrassom, proteinúria, biomercadores, urinálises, cilindros. Já no estádio 2 começa a ter aumento de creatinina e ureia. Na lesão renal aguda o estadiamento vai até o 5. O subestadiamento é relacionado a produção de urina – oligúrico ou não oligúrico- e se o animal precisa de diálise ou transplante renal. O subestadiamento do DRC relacionava com proteinúria e pressão. ➔ Quando o animal não é tratado, com passar do tempo, ele passa para a fase de manutenção que é a descamação celular; aí o animal não consegue se recuperar como anteriormente e se torna doente renal crônico > tem alta casuística. O animal pode se tornar doente renal crônico 1, ou pode chegar a estádios mais avançados 2-4; ou pode ter falência renal e ir a óbito. O animal com LRA tem poliúria até o estádio 5; Porém caso ocorra obstrução dos túbulos por descamação de células tubulares ocorre queda da produção de urina – como mostrado no gráfico a baixo- Neste caso tenta fazer o tratamento, mas se o animal não responder: faz diálise. A obstrução dos túbulos – e consequentemente a oligúria ou anúria- pode ocorrer até mesmo em estádios precoces da LRA. A diálise é como se apenas retirasse a toxina para que permita que o rim volte a ter funcionalidade. SDMA ainda não é um biomarcador muito utilizado na LRA. U L T R A S S O M Caso 3: aumento do tamanho dos rins: sinal inflamatório – edema > bem característico de lesão renal aguda. Caso 2: tamanho dos rins normal, mas leve dilatação da pelve renal > como o animal tem obstrução da uretra, reflui urina para os ureteres e ocorre dilatação de pelve bilateral. Caso 1: perda da relação cortico-meduar; rins de tamanho normal; aumento da pelve renal esquerda> a perda da relação cortiço-medular é característico de doença renal crônica. O aumento apenas da pelve renal esquerda remete caso agudo: o caso era de pielonefrite por ascensão de infecção (o animal tinha infecção bacteriana que fez ascensão via ureter ao rim esquerdo > acentuou a lesão renal aguda). Uma possibilidade também é que devido a doença renal crônica o animal tinha rins diminuídos, mas devido a inflamação da agudizaçao os rins aumentaram de tamanho e foram considerados então de tamanho normal. T R A T A M E N T O Caso 1: Animal com Pielonefrite 1- Hidratar 2- Monitorar parâmetros básicos a cada hora. 3- Administrar antieméticos e protetores gástricos 4- Reavaliar urinálise após 6-12 horas, e exames séricos após 6-24 horas. Hemogasometria e eletrólitos (conforme necessário). ▪ O animal tinha doença renal crônica. ▪ No dia 1 o animal foi considerado IRA 4 – injúria/lesão renal aguda estádio 4.> foi então determinado que a causa base da agudização era a pielonefrite: o animal tinha potássio baixo, então foi realizado fluidoretapia com potássio; foi corrigido a acidose metabólico e iniciou tratamento com antibióticos útil contra pielonefrite. ▪ No 2º dia: o animal contia IRA 4: não teve diminuição de creatinina relevante, mas o animal apresentou-se estável (o que é bom); fósforo melhorou um pouco; animal um pouco mais hidratado; pressão mantida; hematócrito caiu um pouco; e na urinálise não tinha mais cilindros, apenas leucócitos. ▪ No 3º dia: creatinina caiu para 2,4 e na urinalise sedimento inativo> o animal voltou ao valor de creatinina de 4 meses atrás. Animal apresenta anemia um pouco mais importante, mas o animal teve melhoras importantes. > animal IRA 2. > fluidoterapia, antibiótico + tratamento para doença renal crônica. > assim que o animal apresenta melhoras e volta a comer, retorna ao tratamento de DRC. ▪ No 7º dia o animal tem boa estabilização e melhorou um pouco a anemia > IRA 2. > faz fluidoterapia subcutâneo porque o estômago ainda não está adequado e serve como suporte para manter fluxo renal. ▪ Para classificar o animal como doente renal crônico, ele tem que ter ao menos 1 mês de estabilização Caso 2: Obstrução por tampão. (próxima aula) Caso 3: ▪ Histórico: - saudável (exceto carcinoma nasal < 0,5cm) - realizado eletroquimiocirurgia - está apresentando vômitos e anorexia há 24 horas - não urinou em 24 horas ▪ Exames - creatinina :1,5 mg/dL - ureia= 75 mg/dL - glicemia= 120 mg/dL ▪ Urinálise- DEU: 1,015 - cilindros epiteliais renais +++ - cilindros granulosos ++ - glicosúria + - UPC=1,2 ▪ Ultrassom: Rins aumentados Tratamento: ▪ No 1º dia: IRA 1: Fluidoterapia para correção: o animal está desidratado. ▪ No 2º dia: em 24 horas o animal tinha perdido 0,6 kg, que foi um indicativo no 1º dia que o animal estava desidratado; no 2º dia o animal quase retomou o peso que estava anteriormente, ou seja, a hidratação foi eficiente; porém, mesmo com a hidratação, os valores de creatinina e ureia continuam aumentando. As hemácias que antes haviam aumentado – em decorrência da desidratação- voltaram a 5,5; assim como a proteína total. A PAS aumentou. > Nesse momento o animal é IRA 2, o animal já é azotêmico; O animal está anúrico (não produz urina). DESIDRATAÇÃO e DENSIDADE URINÁRIA Em animais desidratados espera-se que a densidade seja > 1,040 em cães e >1,045 em gatos. > ou seja, urina concentrada. Em casos de animais desidratados apresentando densidade urinária entorno de : 1,30 cães e 1,035 em gatos > alerta porque o animal deveria estar concentrando mais a urina. Quando a densidade da urina está entre 1,008-1,020 é um prognóstico mais complicado > lesão renal aguda bastante ativa. Após a hidratação, e a URINA? Animal em taxa de infusão um pouco mais alta espera-se que com a hidratação ele urine 2-5 mL/kg/hr; em gatos é aceitável 1mL/kg/hr -> isso é um sinal de que a LRA foi responsiva a volemia > como animal respondeu a fluidoretapia, tem maiores chances de melhora. Caso mesmo com hidratação o animal não urinou: deve se ter cuidado com hiper-hidratação: nesses casos não se deve hiper hidratar o animal, justamente porque não está eliminando líquido; e se o animal já estiver hiper-hidratado, a fluidoterapia deve ser interrompida. Animal que não ainda não urinou mas não está hiper hidratado > faz fluidoterapia de manutenção: fluidoterapia 22mL/kg/dia apenas para manter as necessidades básicas. Caso animal esteja hidratado – mas não hiperhidratado- e ainda não produziu urina: administrar: - Furosemida: Bolus 2mg/kg (4-6mg/kg) Infusão contíua: 0,5-1 mg/kg/h Ou - Manitol (1 única dose) Bolus: 0,5-1 g/kg (<2g/kg) A administração de manitol deve ser única; caso ainda assim o animal não produza urina, deve-se administrar furosemina; e caso ainda assim o animal não produza urina, deve-se administrar 1 dose máxima de furosemida. Depois disso, não pode fazer mais nenhuma dose nem de furosemida e nem de manitol; caso necessário a alternativa é fazer diálise peritoneal ou hemodiálise. Tratamento do caso 3: ▪ No 3º dia o animal teve aumento de peso, mas isso não significa que o animal engordou (massa ou gordura), é devido o aumento de água excessiva; então deve cessar a fluidoterapia. O animal é classificado em IRA 4. Então animal tem restrição ou interrupção de fluidoterapia; administração de diurético. Monitorar débito urinário, pressão venosa central, ecocardiogradia (coração). No 3º dia tem que fazer diálise, não da para aguardar o 4º dia. ! diante de escúria (problema pós renal) nunca pode usar furosemida. Tem tantos exames de plano básico para LRA porque tem que descobrir a causa – erliquia, piometra, etc. Os exames são seriados. Biópsia renal pode ser feita, mas não é a primeira opção; deve ser realizada apenas quando já se fez todas as outras opções. Lesão renal aguda: UTI > necessário equipe. > CTI +UTI.