Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Prévia do material em texto

Aula 2- Clínica de Pequenos Animais- Sistema Urinário – Prof. Leandro 09/04/2021 
Lesão Renal Aguda 
Não se pode predizer o prognóstico somente com creatinina e ureia. 
 
CASO 1 
▪ Histórico: 
SRD, 6 nos, castrada. 
FeLV positivo (snap). 
Retorno a cada 4 meses > doente renal crônico. 
Estável a 1 ano; Porém começou apresentar anorexia, sinais de TUI (trato urinário 
inferior), letargia e depressão há mais ou menos 24-48 horas. E um episódio emético. 
▪ Exames: 
O animal estava estável. Mas hoje 
apresentou características de agudização. 
 
Será que a causa é pre renal por desidratação 
devido o vômito e hipovolemia? Seria um 
doente renal crônico descompensado? 
 
 
CASO 2 
▪ Histórico: 
Vômitos há 24 horas (+ de 10). 
Anorexia há 48 horas. 
Dificuldade de urinar há 5 dias. 
Não urina há mais ou menos 24 horas. 
▪ Exames: 
Creatinina= 9,8 mg/dL 
Ureia= 370 mg/dL 
Hemograma = normal? 
Natália Gomes Bernardo 
Será que a causa é pós renal – obstrução uretral? 
 
CASO 3 
▪ Histórico: 
Saudável – exceto por um carcinoma nasal < 0,5cm 
Realizado eletroquimiocirurgia. 
Está apresentando vômitos e anorexia há 24 horas após a eletroquimiocirurgia. 
Não urinou em 24 horas. 
▪ Exames: 
Creatinina= 1,5 mg/dL 
Ureia= 74 mg/dL 
Hemograma = ‘nenhuma alteração’ 
O animal teve aumento de hemácias e 
de proteínas em menos de 24 horas, 
isso indica desidratação (perdeu água 
e consequentemente aumentou a 
concentração); até porque o animal 
não está comendo. 
Aumento da creatinina por causa pré 
renal – desidratação? Será que 
também tem intoxicação pela 
eletroquimiocirurgia – fator renal? 
Azotemia Aguda 
 
Causa pré-renal 
Toda azotemia aguda pode ser por causa pré-renal: 
▪ E se for pré renal tem causas relacionadas a volume: desidratação, hipotensão, 
hipovolemia . Então tem aumento de: turgor cutâneo, hematócrito (VG), 
albumina, creatinina urinária, densidade urinária > concentração de urina. > Isso 
não se enquadra a animais que tem hipoadreno, faz uso de diuréticos , distúrbios 
relacionados ao ADH, hipercalcemia porque esses animais podem apresentar 
urina diluída mesmo tendo hipovolemia ou hipotensão. 
▪ A azotemia pré-renal pode também ser por causa de insuficiência cardíaca > 
diminuição da função cardíaca, diminuição de DC e diminuição de menor 
perfusão renal. 
Causa renal 
 Se a azotemia aguda for de origem renal, pode ser: 
▪ Via isquêmica persistente> ex.: uma desidratação persistente por mais tempo 
causa isquemia renal que causa lesão renal > Então uma azotemia renal pode se 
tornar uma azotemia renal. 
▪ Pode ser devido nefrite infecciosa ou inflamatória > então pode ser devido 
erliquia, leptospirose, piometra, etc qualquer coisa que cause inflamação renal. 
▪ Ou ainda nefrotoxinas: substância que cause lesão dos rins > neste caso observa-
se cilindruria, proteinúria, diminuição de creatinina urinária, etc > informações de 
lesão resão aguda. 
Causa pós-renal 
A azotemia aguda também pode ser pós renal: 
▪ Como por exemplo ruptura de alguma estrutura do trato urinário que leve ao 
extravasamento da urina (uroabdomen) e ocorre muita reabsorção de substâncias 
da urina. 
▪ Ou por processo obstrutivo de uretra os dois ureteres. 
 
Lesão Renal Aguda 
É característico que animais com lesão renal aguda estejam 
apáticos, anoréxico; muita das vezes a creatinina nem está tão alta 
como nos casos de doença renal crônica, mas como o aumento foi 
abrupto o animal não estava ‘acostumado’. 
 
 
 
O animal crônico perde peso de forma lenta, tem apetite 
caprichoso (não quer comer certas coisas), vomita 
esporadicamente. 
Enquanto o agudo é anoréxico, está em prostação 
intensa, vomita e tem diarreia várias vezes ao dia. O 
LRA não tem deficiência nutricional – a não ser que 
tenha má alimentação – então apresenta pelo saudável; enquanto o DRA apresenta pelo 
opaco e quebradiço. 
 DRC LRA 
 
 
Como ocorre? 
 
Indução: Quando tem-se algo causando lesão nos rins, ocorre processo inicial de perda 
da borda em escova do epitélio tubular > a lesão renal é tubular: o animal perde a 
funcionalidade de absorver e excretar substâncias, então o rim não funciona 
adequadamente. O período denominado de indução é o início, quando o animal está em 
isquemia- apresente hipovolemia e hipotensão. Não é possível identificar na urinálise, 
nem na creatinina e nem em nenhum exame. De forma geral o animal ainda está normal. 
 
Extensão: ocorre necrose e apoptose dos túbulos – morte dos túbulos. Nessa fase já tem 
horas a dias que o paciente está com LRA e já é possível de identificar em urinálise. 
 
Manutenção: as células descamam e vão em direção aos túbulos e causam obstrução do 
lúmen. A ureia e a creatinina começam a aumentar. Demora de dias a semanas; os rins 
começam a entrar em falência, depende da causa se vai ser mais rápido ou mais lento. 
Tem azotemia. 
 
Recuperação: se na manutenção o animal foi tratado, o animal começa a fazer 
recuperação – as células tubulares que sobraram migram e se diferenciam novamente. 
Animal começa a diminuir a azotemia, podendo voltar ao normal – creatinina e ureia 
podem voltar a ser normal > SEMPRE que tem diminuição de valores de creatinina e 
ureia o caso é de LRA e não de DRC; e sempre que os valores de creatinina e ureia 
aumentarem abruptamente indica LRA e não DRC. 
A lesão renal aguda tem tratamento e, portanto, o animal pode voltar a ter uma 
funcionalidade renal adequada. 
E X A M E F Í S I C O 
▪ A lesão renal aguda pode ser por causas até mesmo imunomediadas, endócrinas, 
infecciosas, etc. 
▪ Lesões oftálmicas, como uveíte, podem ocorrer. 
▪ Alterações neurológicas ou trombóticas. 
▪ Secreção purulenta: pode ser pielonefrite por exemplo. 
▪ Lambedura de flanco: pode ser estresse, dermatopatia, ureterótico causando lesão 
renal aguda. 
▪ Alterações idiossincrásicas podem ser indicativo de lesão renal aguda. 
▪ Lirio (flor) é nefrotóxico para gatos. 
 
➔ Existem vários fatores 
que podem causar 
isquemia renal. 
➔ Existem nefrotoxinas 
endógenas e exógenas. 
➔ Alguns agentes não 
terapêuticos podem 
causam toxidade e 
consequentemente lesão 
renal aguda. 
 
 
U R I NÁ L I S E 
Na urinálise de LRA tem sedimento ativo (enquanto que na DRC não tinha nada 
ou sedimento inativo). 
Pode ser encontrado na urinálise de LRA: 
▪ Cilindros epiteliais/ cilindros leucocitários; 
▪ Cilindros granulosos em grande quantidade; 
▪ Células epiteliais descamativas do trato superior; 
▪ Proteinúria/ glicosúria; 
▪ Incapacidade de concentrar urina (isostenúria). 
 
Um paciente normal desidratado> o túbulo renal absorve o máximo de água e, por 
isso, a densidade urinária é acima de 1,045. > concentra a urina. 
Um paciente com lesão tubular aguda: não 
consegue absorver água e, por isso, DU entre 
1,008 – 1,020 mesmo em um animal 
desidratado. 
 
Esse animal está fazendo poliúrica tendendo a 
azotemia > creatinina e ureia já estão alterando. 
 
Com o tempo as células tubulares vão em direção 
aos túbulos e obstrui os túbulos. Animal apresenta 
anúria ou oliguria. 
 
 
 
 
➔ Urinálise do caso 1: 
É um paciente doente renal 
crônico que teve 
agudização. 
O que chama atenção de ser 
um animal agudo: 
▪ Na sedimentoscopia o 
paciente possui cilindros 
granulosos > indica 
descamação tubular. 
▪ O paciente tem densidade urinária diminuída. 
▪ Também apresenta leucócitos (leucocitúria); > o animal tem 
infecção de trato urinário inferior (foi relatado no histórico), então 
pode ser que a infecção tenha feito ascensão para os rins; Quando 
animal possui sinais de trato urinário inferior e leucocitúria: 
necessário fazer urocultura > avaliar se te bactérias crescendo na 
urina. 
▪ Cilindro granuloso e densidade baixa indicam agudização. 
 
➔ Urinálise caso 2: 
▪ O animal está desidratado e a 
densidade urinária está aumentada 
1,62: indicativo de que os rins estão 
em funcionalidade.Espera-se que 
todo animal desidratado concentre a 
urina, caso isso não ocorra é indicativo 
de que os rins não estão em pleno 
funcionamento. 
▪ A presença de cilindros granulosos 
nesse caso não tem tanta importância justamente porque a densidade está 
aumentada > não indica descamação tubular. Então quando a densidade é 
alta pode até ter um pouco de cilindro granuloso, mas em densidade 
urinária baixa não. 
▪ Esse animal possui azotemia pós renal: obstrução de uretra causando 
azotemia. Esse animal tem bom prognóstico porque os rins funcionam e 
se caso desobstruir esse animal tem bons efeitos. 
➔ Urinálise caso 3: 
▪ A densidade está baixa. 
▪ Animal apresenta na 
sedimentoscopia cilindros epiteliais, 
cilindros granulosos, células da pelve 
> indicativos de descamação. 
▪ De acordo com os dados do animal a 
glicemia dele estava levemente 
aumentada (120mg/dL), então 
teoricamente não era para apresentar 
glicose na urina, mas esse animal apresenta> indicativo de que a lesão 
tubular é tão grave que nem a glicose o animal consegue absorver. 
▪ Uma hiperglicemia maior que entre 180-220 mg/dL em cães e maior que 
250 mg/dL os rins não conseguem absorver tanto glicose e ai sim podemos 
encontrar glicose na urina. 
▪ Cilindro epitelial não é encontrado em DRC (na doença renal crônica o 
animal pode apresentar cilindro hialino), é encontrado em LRA. 
▪ Tem proteinúria na lesão renal aguda porque devido a lesão tubular não é 
possível reabsorver a proteína principalmente de baixa densidade. 
▪ A glicose é totalmente absorvida em um túbulo normal; já no caso de um 
animal diabético, devido a grande quantidade de glicose passando pelos 
túbulos chega glicose na urina. Já diante de uma lesão tubular, também 
pode ocorrer glicosúria. 
▪ Cilindro epitelial: 
Sempre que tem 
cilindros epiteliais, o 
prognóstico é reservado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
E S T A D I A M E N T O 
 
 
 
 
 
 
 
Estádio 1: No estádio 1 da lesão renal aguda a creatinina é normal; mas o animal pode 
ter por exemplo histórico de ter ingerido algo que cause intoxicação, pode ser que o 
animal esteja vomitando, no US o rim pode estar aumentando e inflamado; Depois a 
creatinina aumenta, e mesmo hidratando o animal a creatinina continua aumentando mais 
de 0,3mg/dL em 48 horas; Outro fator importante a ser analisado é se o animal apresenta 
oligúria (< 1mL/kg/h) ou anuria (6horas) em densidade baixa > ex.: a densidade está 1,010 
mas o animal não está produzindo urina. 
 
Estádio 2: animal apresenta aumento de creatinina e ureia e o animal não responde a 
fluidoterapia ( Obs: quando o animal está desidratado com creatinina e ureia aumentada 
e densidade urinária aumentado: se ao fazer fluidoterapia a creatinina e a ureia voltarem 
aos parâmetros normais, indica que o animal tinha azotemia pré renal que respondeu a 
fluidoterapia). Quando animal não responde a fluidoterapia e a creatinina e ureia 
continuam aumentando > sinal de lesão renal aguda. 
A fase de extensão (quando ocorre necrose e apoptose dos túbulos) é quando tem 
principalmente as alterações de urinálise > a densidade urinária fica baixa; tem 
proteinúria; glicosuria; cilindro epitelial; cilindro granuloso; 
Estádio 1: Um rim – anteriormente normal- teve 
lesão por algum motivo – piometra, erliquia, etc- e então o 
rim inflama e tem disfunção > o rim pode ter dano estrutural 
e perda da função renal; porém se o animal for tratado ele 
pode voltar a ter funcionalidade do rim. 
Nesse momento o animal apresenta poliúria, porém 
creatinina normal. 
Para diagnóstico precoce são 
necessários: ultrassom, proteinúria, 
biomercadores, urinálises, cilindros. 
 
 Já no estádio 2 começa a ter aumento de 
creatinina e ureia. 
 
 
 
 
Na lesão renal aguda o estadiamento vai até o 5. 
 
O subestadiamento é relacionado a produção de urina – oligúrico ou não 
oligúrico- e se o animal precisa de diálise ou transplante renal. O subestadiamento do 
DRC relacionava com proteinúria e pressão. 
 
 
➔ Quando o animal não é tratado, com 
passar do tempo, ele passa para a fase de 
manutenção que é a descamação 
celular; aí o animal não consegue se 
recuperar como anteriormente e se torna 
doente renal crônico > tem alta 
casuística. 
O animal pode se tornar doente renal 
crônico 1, ou pode chegar a estádios 
mais avançados 2-4; ou pode ter 
falência renal e ir a óbito. 
 
O animal com LRA tem poliúria até o 
estádio 5; Porém caso ocorra obstrução 
dos túbulos por descamação de células 
tubulares ocorre queda da produção de 
urina – como mostrado no gráfico a baixo- Neste caso tenta fazer o tratamento, mas se o 
animal não responder: faz diálise. 
A obstrução dos túbulos – e 
consequentemente a oligúria ou anúria- pode 
ocorrer até mesmo em estádios precoces da 
LRA. 
A diálise é como se apenas retirasse a toxina 
para que permita que o rim volte a ter 
funcionalidade. 
 
 
 
 
SDMA ainda não é um biomarcador muito utilizado na LRA. 
U L T R A S S O M 
Caso 3: aumento do tamanho dos rins: sinal inflamatório – edema > bem característico 
de lesão renal aguda. 
Caso 2: tamanho dos rins normal, mas leve dilatação da pelve renal > como o animal tem 
obstrução da uretra, reflui urina para os ureteres e ocorre dilatação de pelve bilateral. 
Caso 1: perda da relação cortico-meduar; rins de tamanho normal; aumento da pelve renal 
esquerda> a perda da relação cortiço-medular é característico de doença renal crônica. O 
aumento apenas da pelve renal esquerda remete caso agudo: o caso era de pielonefrite por 
ascensão de infecção (o animal tinha infecção bacteriana que fez ascensão via ureter ao 
rim esquerdo > acentuou a lesão renal aguda). Uma possibilidade também é que devido a 
doença renal crônica o animal tinha rins diminuídos, mas devido a inflamação da 
agudizaçao os rins aumentaram de tamanho e foram considerados então de tamanho 
normal. 
T R A T A M E N T O 
Caso 1: Animal com Pielonefrite 
1- Hidratar 
2- Monitorar parâmetros básicos a cada hora. 
3- Administrar antieméticos e protetores gástricos 
4- Reavaliar urinálise após 6-12 horas, e exames séricos após 6-24 horas. 
Hemogasometria e eletrólitos (conforme necessário). 
 
▪ O animal tinha doença renal crônica. 
▪ No dia 1 o animal foi considerado 
IRA 4 – injúria/lesão renal aguda 
estádio 4.> foi então determinado que a 
causa base da agudização era a 
pielonefrite: o animal tinha potássio 
baixo, então foi realizado fluidoretapia 
com potássio; foi corrigido a acidose 
metabólico e iniciou tratamento com 
antibióticos útil contra pielonefrite. 
▪ No 2º dia: o animal contia IRA 4: não 
teve diminuição de creatinina relevante, mas o animal apresentou-se estável (o 
que é bom); fósforo melhorou um pouco; animal um pouco mais hidratado; 
pressão mantida; hematócrito caiu um pouco; e na urinálise não tinha mais 
cilindros, apenas leucócitos. 
▪ No 3º dia: creatinina caiu para 2,4 e na urinalise sedimento inativo> o animal 
voltou ao valor de creatinina de 4 meses atrás. Animal apresenta anemia um pouco 
mais importante, mas o animal teve melhoras importantes. > animal IRA 2. > 
fluidoterapia, antibiótico + tratamento para doença renal crônica. > assim que o 
animal apresenta melhoras e volta a comer, retorna ao tratamento de DRC. 
▪ No 7º dia o animal tem boa estabilização e melhorou um pouco a anemia > IRA 
2. > faz fluidoterapia subcutâneo porque o estômago ainda não está adequado e 
serve como suporte para manter fluxo renal. 
▪ Para classificar o animal como doente renal crônico, ele tem que ter ao menos 1 
mês de estabilização 
 
Caso 2: Obstrução por tampão. 
(próxima aula) 
 
Caso 3: 
▪ Histórico: 
- saudável (exceto carcinoma nasal < 0,5cm) 
- realizado eletroquimiocirurgia 
- está apresentando vômitos e anorexia há 24 horas 
- não urinou em 24 horas 
▪ Exames 
- creatinina :1,5 mg/dL 
- ureia= 75 mg/dL 
- glicemia= 120 mg/dL 
▪ Urinálise- DEU: 1,015 
- cilindros epiteliais renais +++ 
- cilindros granulosos ++ 
- glicosúria + 
- UPC=1,2 
 
▪ Ultrassom: 
Rins aumentados 
 
 
 
 
 
 
Tratamento: 
 
▪ No 1º dia: IRA 1: Fluidoterapia para correção: o animal está desidratado. 
▪ No 2º dia: em 24 horas o animal tinha perdido 0,6 kg, que foi um indicativo no 1º 
dia que o animal estava desidratado; no 2º dia o animal quase retomou o peso que 
estava anteriormente, ou seja, a hidratação foi eficiente; porém, mesmo com a 
hidratação, os valores de creatinina e ureia continuam aumentando. As hemácias 
que antes haviam aumentado – em decorrência da desidratação- voltaram a 5,5; 
assim como a proteína total. A PAS aumentou. > Nesse momento o animal é IRA 
2, o animal já é azotêmico; O animal está anúrico (não produz urina). 
 
DESIDRATAÇÃO e DENSIDADE URINÁRIA 
Em animais desidratados espera-se que a densidade seja > 1,040 em cães e >1,045 em 
gatos. > ou seja, urina concentrada. 
Em casos de animais desidratados apresentando densidade urinária entorno de : 1,30 
cães e 1,035 em gatos > alerta porque o animal deveria estar concentrando mais a urina. 
Quando a densidade da urina está entre 1,008-1,020 é um prognóstico mais 
complicado > lesão renal aguda bastante ativa. 
 
Após a hidratação, e a URINA? 
Animal em taxa de infusão um pouco 
mais alta espera-se que com a hidratação 
ele urine 2-5 mL/kg/hr; em gatos é 
aceitável 1mL/kg/hr -> isso é um sinal de 
que a LRA foi responsiva a volemia > 
como animal respondeu a fluidoretapia, 
tem maiores chances de melhora. 
Caso mesmo com hidratação o animal 
não urinou: deve se ter cuidado com hiper-hidratação: nesses casos não se deve hiper 
hidratar o animal, justamente porque não está eliminando líquido; e se o animal já estiver 
hiper-hidratado, a fluidoterapia deve ser interrompida. Animal que não ainda não urinou 
mas não está hiper hidratado > faz fluidoterapia de manutenção: fluidoterapia 
22mL/kg/dia apenas para manter as necessidades básicas. 
Caso animal esteja hidratado – mas não hiperhidratado- e ainda não produziu urina: 
administrar: 
- Furosemida: 
 Bolus 2mg/kg (4-6mg/kg) 
 Infusão contíua: 0,5-1 mg/kg/h 
Ou 
- Manitol (1 única dose) 
 Bolus: 0,5-1 g/kg (<2g/kg) 
 
A administração de manitol deve ser única; caso ainda assim o animal não produza 
urina, deve-se administrar furosemina; e caso ainda assim o animal não produza urina, 
deve-se administrar 1 dose máxima de furosemida. Depois disso, não pode fazer mais 
nenhuma dose nem de furosemida e nem de manitol; caso necessário a alternativa é fazer 
diálise peritoneal ou hemodiálise. 
 
 
 
 
 
 
Tratamento do caso 3: 
 
▪ No 3º dia o animal teve aumento de peso, mas isso não significa que o animal 
engordou (massa ou gordura), é devido o aumento de água excessiva; então deve 
cessar a fluidoterapia. 
O animal é classificado em IRA 4. 
Então animal tem restrição ou interrupção de fluidoterapia; administração de 
diurético. Monitorar débito urinário, pressão venosa central, ecocardiogradia 
(coração). 
No 3º dia tem que fazer diálise, não da para aguardar o 4º dia. 
 
! diante de escúria (problema pós renal) nunca pode usar furosemida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tem tantos exames de plano básico para LRA porque tem que descobrir a causa – erliquia, 
piometra, etc. 
Os exames são seriados. 
 
Biópsia renal pode ser feita, mas não é a primeira opção; deve ser realizada apenas quando 
já se fez todas as outras opções. 
 
Lesão renal aguda: UTI > necessário equipe. > CTI +UTI.

Mais conteúdos dessa disciplina