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Urolitíases em cães e gatos

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Resumo por: Yasmin Barros - @idealizavet @yasminbarro.s 
Urolitíases 
 
 Urólito: concreções no trato urinário. 
 Urolitíase: processo de formação do urólito. 
 Localizado no rim: nefrólito. 
 Localizado no ureter: ureterólito. 
 Localizado na bexiga: urocistólito → 90 – 97% 
 Localizado na uretra: uretrólito. 
 Urólito é possível sentir na palpação, cristais só são vistos microscopicamente. Urólitos 
com aspecto de areia são chamados de microurólitos. 
 
 Simples: mais de 70% do mesmo mineral 
 Mistos: menos de 70 do mesmo mineral. Exemplo: 50% de estruvita e 50% de urato de 
amônio. 
 Compostos: possuem núcleo, camada intermediaria (corpo/pedra), 
parede/revestimento e cristais de superfície. Pode advir de um corpo estranho, por 
exemplo, fio de sutura. 
 
 
→ Fosfato amônio magnesiano, oxalato de cálcio e urato constituem mais de 98% da casuística 
na rotina clínica em cães e gatos. 
 
 Teoria da precipitação-cristalização: urina que possui maior quantidade de cristais que 
vão se precipitar. Não existe núcleo orgânico, constituem-se apenas de minerais – 
estruvita (gatos), cistina e urato. 
 Teoria da matriz-nucleação: quando existe bactéria (por exemplo, uréase positiva) que 
transforma ureia em amônia (extremamente toxica), causando lesão e descamação da 
Conceitos 
Classificação 
Composição mineral 
Fisiopatogenia 
parede da bexiga. Nesse caso, possui núcleo orgânico ou corpo estranho que origina o 
cálculo – estruvitas (cães). 
 Teoria da deficiência de inibidores de cristalização/agregação: tem o cristal e o inibidor 
do cristal, que impede com que haja formação de cálculo, porém se diminuir citrato, 
magnésio e pirofosfato (inibidores) haverá a formação de urólitos – oxalato de cálcio e 
fosfato de cálcio. 
 
 
 Disúria 
 Estrangúria 
 Hematúria 
 Polaquiúria 
 Periúria (micção em locais inapropriados), mais comum de ser visto em gatos. 
 Lambedura excessiva da região perineal, mais comum de ser visto em gatos. 
 Assintomáticos 
 
 Sensibilidade a palpação com presença de estrutura 
 Bexiga pequena e espessada 
 Sensação de raspar em areia ao passar a sonda, caso esteja localizado na uretra 
 Pode não apresentar alterações 
 
 Exames de sangue: não existem alterações hematológicas e bioquímicas relacionada 
ao cálculo. Se o animal obstruir começa a aparecer sintomatologia (azotemia, aumento 
de potássio, etc.) 
 Urinálise: 
 Densidade variável, são animais concentradores e por isso tem-se maior 
deposição de cristais e maior facilidade de agregação. 
 pH variável 
 Sangue oculto presente 
 Sedimentoscopia: células epiteliais de transição, hemácias, leucócitos, 
bactérias. 
Em um estudo, mostrou-se que na urinálise a cristalúria apresentou baixa sensibilidade 
(31,5%) e especificidade (58,8%) na detecção de urólitos. Além disso, mostrou-se que o cálculo 
pode não ter relação com os cristais. Exemplo: cálculo de oxalato e cristais de estruvita ou 
vice-versa. 
A cristalúria não pode ser considerada um bom parâmetro para detectar ou prever o tipo de 
urólito. 
 Imagem 
 Estruvita: radiopaco 
 Oxalato de cálcio: radiopaco 
 Urato: radioluscente (não é visível no raio-x) 
Urocistólitos 
Sinais de TUI 
Exame físico 
Diagnóstico 
 No ultrassom todos os cálculos terão sombra acústica. O coágulo não forma 
sombra acústica. 
 No raio-x deve-se determinar: número de cálculos, localização e tipo de 
cálculo. 
 Retrohidropropulsão: colocação da sonda no pênis do animal até chegar no processo 
obstrutivo, ao chegar, outra pessoa deve segurar a ponta do pênis e fazer pressão na 
seringa, enquanto uma terceira pessoa deve inserir o dedo no ânus do animal para 
comprimir a uretra prostática, nesse momento é feito a aplicação de solução 
fisiológica. Logo depois de soltar, os cálculos que estão na uretra vão para dentro da 
bexiga. 
 Hidropropulsão: feito quando se tem cálculos pequenos. Deve-se sondar a uretra da 
fêmea, fazer fluido dentro da bexiga (8ml/kg), depois fazer a compressão da bexiga 
para expelir os cálculos. Para saber se é possível ser expelido dessa forma, deve-se 
analisar tamanho da uretra e tamanho do urólito. 
 Cães machos, urólitos < 3mm 
 Cadelas, urólitos < 4mm 
 Felinos fêmeas, urólitos < 2,5mm 
 Felinos machos não realizar, pois pode causar obstrução. 
 Cistotomia: utilizado para retirar cálculos que não são passíveis de dissolução. 
 Cistotomia vídeo assistida 
 Cistoscopia (endoscopia urinária): é possível fazer a retirada através dessa técnica. 
 
 Quantitativa: quantidade de cada mineral – melhor escolha. 
 Qualitativa: qual mineral está presente 
 
 Tratamento inespecífico 
 Tratamento especifico 
1. Estruvita 
2. Oxalato de cálcio 
3. Urato de amônia 
 
 Estimulação da diurese 
 1 pote de água + 1 pra cada animal (gatos) 
 Superfície amplos, para felinos não tocarem a vibrissa 
 Fontes de água (gatos) 
 Potes de água nos locais de maior acesso. 
 Acompanhar pela densidade urinária, se as alternativas estão funcionando. 
 Utilizar sachê (80% de água) ou sachê + água. 
 
 Estruvitas de cães 
 
 Composição: fosfato amônio magnesiano 
 Raças: Schnauzer, Bichón-Frisé, Poodle, Shih-Tzu, Yorkshire, Lhasa Apso e Pug 
Análise do cálculo 
Tratamento 
Tratamento inespecífico 
Estruvitas 
 Sexo: > 85 % em fêmeas, relacionado a infecção do trato urinário inferior, por isso os 
urólitos de estruvitas são mais comuns em fêmeas. 
 Idade: 2-9 anos, com média de 6 anos. 
 
 Estruvitas de gatos 
 
 Composição: fosfato amônio magnesiano eliminado na urina 
 Não tem relação com infecção, é sempre estéril. 
 Geralmente afeta gatos que comem ração a granel de baixa qualidade, contendo: 
 Grande quantidade de fósforo 
 Grande quantidade de magnésio 
 Grande quantidade de cálcio 
 Grande quantidade de cloreto 
 Baixa quantidade de gordura 
 Afeta também animais que possuem baixa ingestão hídrica e frequência miccional. 
 
 Dissolução médica 
 
 Cães machos tem grande chance de obstrução durante a dissolução 
 Cálculos mistos são de difícil dissolução 
 Cálculos grandes são de difícil dissolução 
 Tratamento é caro e longo, devido a dificuldade de dissolução. 
 Em gatos funcionam melhor que cães, pois não possuem componentes 
infecciosos. 
 Em gatos, é indicado iniciar com ração dissolutiva 
 
 
 Em cães é indicado iniciar a ração dissolutiva associado a antibióticos, já que as 
estruvitas em cães estão ligadas a infecções. 
 
 
Tratamento de estruvita 
 Em ambos casos, utilizar a ração terapêutica por 4 semanas associada com aumento 
da ingestão hídrica, analgésicos e troca de sanitário, visando aumentar a frequência de 
micção. Após 4 semanas, deve-se realizar outro raio-x e comparar, se começou a 
dissolver, mantem o tratamento, caso não tenha começa a se dissolver, 
provavelmente o tratamento não vai ser efetivo e o animal precisará de intervenção 
cirúrgica. 
 Laparotomia 
 Videolaparoscopia 
 Cistoscopia 
 Litotripsia 
 
 Proveniente de outro tipo de conformação 
 Falta de inibidores formam urólitos de oxalato de cálcio 
 Excesso de cálcio saindo na urina tem grande chance de causar hipercalciúria e formar 
o cálculo. 
 Hipercalciúria 
 Dietas acidificantes para dissolução de estruvita: hipocitratúria, 
hipomagnesiúria, hiperoxalúria, hipercalciúria. 
Avaliar cálcio sanguíneo se tiver hipercalcemia, deve-se pensar em: 
 Neoplasias perianais 
 Aguns linfomas 
 Aumento da reabsorção óssea (hiperpatireoidismo) 
Gatos podem ter hipercalcemia idiopática levando a: 
 Hipercalciúria idiopática (gatos) 
 Raças predisponentes: Schnauzer, Lhasa Apso, Yorkshire, Cocker Spaniel, Bichón-Frisé, 
Shit-Tzu, Poodle 
 Machos > 70% dos casos. 
 Idade: 5 a 11 anos, com média de 8,5 anos. 
 
 Não existe dissolução. É INSOLÚVEL!! 
 Sempre será cirúrgico 
 Pode fazer destruição por laser Dá pra retirar o cálculo pela uretra utilizando a pinça basket flexível, sem necessidade 
de fazer cistotomia. 
 
 Raças: mais predisponentes e Dálmatas e Buldogs ingleses, pois essas raças possuem 
defeito no transporte hepático de ácido úrico 
 Sempre que tiver cálculo de urato de amônio tem que investigar possibilidade de 
cirrose e shunt portossistêmico. 
Oxalato de cálcio 
Tratamento oxalato de cálcio 
Urato de amônia 
 
 A amônia é advinda da parte de proteínas da alimentação e das bactérias 
intestinais, essa amônia vai até o fígado e é transformada em ureia. 
 No animal que tem shunt portassistêmico, haverá uma conectividade dos vasos 
mesentéricos até a cava, então a amônia vai direto pra circulação. Muita amônia 
saindo da urina, predispondo a formação de cálculos de urato. 
 Outra possibilidade é no caso de cirrose. O fígado não consegue transformar 
amônia em ureia, sobrando amônia no organismo e saindo na urina, se 
transformando em urato de amônia. 
 São radiosluscentes: só são vistos por raio-x contrastado. 
 
 Dissolução médica: dieta pobre em proteínas e bases purínicas associado ou não ao 
Alopurinol 10-15 mg/kg, VO, SID/BID. 
 
Nos urolitos mistos e compostos, podem ter tipos diferentes de cálculos, sendo mais difícil de 
dissolver. Na maioria das vezes é realizado a cirurgia para remoção. 
Núcleo de estruvita, mas superfície de 
carbonato de cálcio, por isso não se 
dissolvia. 
 
 
 
 
 Menor casuística 
 Trato urinário superior 
 
 PU/PD 
 Estrangúria 
 Hematúria 
 Polaquiúria 
 Assintomáticos na maior parte das vezes 
Tratamento de urato de amônia 
Urólitos mistos e compostos 
Nefrolitíase 
Sinais clínicos 
 
 Cirúrgico, quando o animal tem clínica de dor, perda de qualidade funcional renal ou 
obstrução, caso contrário, deve apenas monitorar. 
 Nefrotomia 
 Pielolitotomia 
 
 Tem que agir rápido 
 Processo obstrutivo: cálculos, estenose ou neoplasia 
 
 
 
 PU/PD, mas como geralmente acomete um único ureter, ele não tem sinal 
clinico de perda de função, a não ser que o rim contralateral esteja 
comprometido. 
 Estrangúria 
 Hematúria 
 Polaquiúria 
 Lambedura do flanco 
 E o mais comum é o animal ser assintomático 
 
 Se o rim contralateral não estiver comprometido o animal não vai apresentar 
nenhuma alteração. 
 Geralmente tem hematúria 
O EXAME DE IMAGEM É FUNDAMENTAL NESSES CASOS. 
 No ultrassom consegue ver sombra acústica 
 
 Clínico 
 
 Bloqueador alfa adrenérgico 
 Prazosina 0,067 mg/kg, VO, BID/TID para cães e 0,07 mg/kg, VO, BID/TID para 
cães 
 Tansulozina 0,004-0,006 mh/kg, VO, SID/BID para cães e gatos 
Tratamento de nefrolitíase 
Ureterolitíase 
Sinais clínicos de trato urinário superior 
Exames laboratoriais 
Tratamento 
 Associado com o aumento da diurese: Furosemida ou Manitol para tentar empurrar 
ele. 
 Ver a localidade e quantidade pra saber se vale a penar fazer o tratamento clinico 
 O tratamento pode variar de 3 a 5 dias, dependendo se tem infecção da parte renal ou 
se está tendo perda da qualidade funcional renal. 
 Monitorar: hemograma, bioquímicos, urinálise, imagem a cada 12-24horas para ver 
efetividade desse tratamento. 
 
 Cirúrgico 
 
 Ureterotomia 
 Raio-x transcirurgico

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