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PROVA CLÍNICA MÉDICA DE PEQUENOS
1- Dona Sandra trouxe seu animalzinho, Snowbell, felino, macho castrado, SRD, 23 anos e com 3,1 kg para ser atendido em sua clínica. Durante a anamnese ela relta que o o animal não dorme, emagreceu nos últimos meses, começou a comer pouco, apresenta queda de pelo e o pelo que resta tá bem feio. Além disso ele apresenta ingestão de água aumentada, faz muito xixi, vomita de vez em quando e só quer ficar deitado no molhado. No exame físico, somente mucosas hipocoradas e pulso irregular foram percebidos. No exame laboratorial preliminares foram observadas diminuição do hematócrito, hemácias e hemoglobina e aumento das enzimas alt, ast, Fosfatase alcalina, ureia e creatinina. Em virtude do que foi exposto respondas as seguintes questões:
a. Qual o provável diagnóstico do Snowbell e quais os diagnósticos diferenciais e como podemos diferencia-los?
Diabetes Mellitus: Aumento da ingestão de água, aumento da produção de urina, perda de peso, falta de apetite.
Insuficiência renal: Aumento de ureia e creatinina no exame laboratorial, poliúria (produção excessiva de urina), vômitos.
Hipertireoidismo: Emagrecimento, aumento do apetite, pelagem feia, vômitos, mucosas hipocoradas.
Doença hepática: Aumento das enzimas hepáticas (ALT, AST, Fosfatase alcalina), mucosas hipocoradas, pulso irregular.
Anemia: Diminuição do hematócrito, hemácias e hemoglobina.
b. Quais exames poderão ser solicitados e quais alterações você acredita que encontraria neles?
Perfil bioquímico e hemograma completo: Confirmará as alterações observadas nos exames preliminares e poderá fornecer mais detalhes sobre a função renal, hepática e níveis de glicose.
Ultrassonografia abdominal: Para avaliar a condição dos órgãos internos, como rins e fígado.
Exames hormonais: Para diagnosticar ou descartar diabetes mellitus e hipertireoidismo.
c. Qual o tratamento a ser instituído?
Diabetes Mellitus: Insulina, dieta específica.
Insuficiência renal: Terapia de suporte, dieta renal especial.
Hipertireoidismo: Medicamentos antitireoidianos, iodo radioativo, cirurgia.
Doença hepática: Dieta específica, medicamentos para suporte hepático.
Anemia: Tratamento específico para a causa subjacente.
d. Qual o prognóstico do animal?
O prognóstico dependerá do diagnóstico final. Algumas condições, como diabetes, insuficiência renal e hipertireoidismo, podem ser controladas com tratamento adequado, proporcionando uma boa qualidade de vida. No entanto, doenças hepáticas graves podem ter um prognóstico mais reservado. O sucesso do tratamento e a resposta do animal variam de acordo com a condição subjacente. O acompanhamento veterinário regular será essencial para monitorar a resposta ao tratamento e fazer ajustes conforme necessário.
2- Scooby-doo, dog alemão de 40kg e 1 ano de idade deu entrada na sua clínica com queda de pelo a ponte de ficar sem pelo em vários locais. Na avaliação física observou-se áreas de ausência de pelos no focinho, membros pélvicos, ventre e membros torácicos. Algumas dessas áreas apresentavam coloração avermelhada, com aumento de volume, secas e e crostas. Notou-se uma grande quantidade de ectoparasitas (pulgas e carrapatos). Nos exames laboratoriais, observou-se eosinofilia, anemia microcítica homocrômica. Em virtude do exposto, responda
a. Quais exames poderiam ser solicitados para fechar diagnóstico e que achados provavelmente seriam encontrados?
Exame de raspado cutâneo: Para identificar a presença de ácaros, fungos ou bactérias na pele.
Exame de sangue completo (hemograma): Para confirmar a anemia microcítica homocrômica.
Exame parasitológico de fezes: Para avaliar a presença de parasitas intestinais.
Testes sorológicos: Para verificar infecções específicas, como a leishmaniose, dependendo da região geográfica.
Exame de alergia: Para avaliar se a perda de pelo pode ser devido a reações alérgicas.
Possíveis achados:
Presença de ácaros, fungos ou bactérias na pele.
Parasitas intestinais.
Resultados sorológicos positivos para doenças específicas.
Reações alérgicas.
b. Sendo um tutor de baixa renda, qual tratamento e recomendações você poderia prescrever?
Considerando a presença de ectoparasitas (pulgas e carrapatos) e possíveis infecções na pele, um tratamento abordaria esses aspectos:
Controle de ectoparasitas: Prescrição de produtos antipulgas e carrapaticidas acessíveis, como shampoos ou coleiras específicas para o controle desses parasitas.
Antibióticos ou antifúngicos tópicos ou orais: Dependendo do diagnóstico específico, um tratamento com antibióticos ou antifúngicos poderia ser recomendado.
Suplementos nutricionais: Dada a anemia, suplementos de ferro e outros nutrientes podem ser sugeridos para melhorar a condição do sangue.
Medidas higiênicas: Instruções sobre higiene adequada, banhos regulares com produtos recomendados e limpeza do ambiente do animal para evitar a recorrência de infestações parasitárias.
Revisão nutricional: Sugestões de uma dieta balanceada para garantir a saúde geral do animal.
c. Qual o prognóstico para esse animal?
3- Pichilau, pinscher, 3 anos, 2,2 kg deu no hospital veterinário da Uninassau Maceió há 45 dias atrás com histórico de diarreia sanguinolenta, mucosas hipocoradas, apatia e vomito. Após exames foi constatado que o animal tinha hemoparasitose e que o mesmo passaria por tratamento usando um medicamento da família das tetraciclinas por pelo menos 28 dias. Após esse tratamento o animal retornou a clinica com dores abdominais, diarreia enegrecida, vomito sanguinolento. No exame de imagem notou-se um espessamento da parede do estomago. Baseado no que foi relatado responda
a. Qual o provável diagnóstico
Com base nos sintomas descritos após o tratamento para hemoparasitose, pode ser necessário considerar a possibilidade de complicações gastrointestinais, como úlceras estomacais ou gastrite.
b. Quais os mecanismos fisiológicos foram quebrados para que isso aconteça
A administração de certos medicamentos, como as tetraciclinas, pode causar efeitos colaterais gastrointestinais, incluindo irritação do estômago. Isso pode levar ao desenvolvimento de úlceras, que, se não forem tratadas adequadamente, podem resultar em complicações mais graves, como hemorragias internas.
c. Qual sua conduta para esse caso?
Exames Adicionais: Pode ser necessário realizar exames adicionais, como endoscopia ou outros exames de imagem, para avaliar o estado do trato gastrointestinal.
Ajuste no Tratamento: O veterinário pode precisar ajustar o tratamento, seja modificando a medicação ou prescrevendo medicamentos adicionais para proteger o estômago e tratar possíveis úlceras.
Suporte Nutricional: Em alguns casos, pode ser necessário fornecer suporte nutricional específico para garantir que o animal receba os nutrientes necessários durante o tratamento.
Monitoramento Contínuo: Monitorar de perto o estado de saúde do animal, reportando qualquer mudança ao veterinário e seguindo suas orientações.
4- Cleópatra um canino de 20kg apresenta regurgitação a 5 dias, muita salivação e perda de peso. Durante o exame físico não foi observado nenhuma alteração assim como nos exames hematológicos. Em virtude da ausência de alterações os prováveis diagnósticos são presença de corpo estranho e megaesôfago. Para diferencia-los são necessários exame de imagem. Qual exame deve ser solicitado para diferencia os dois?
a. Ultrassonografia abdominal
b. Radiografia torácica sem contraste
c. Radiografia cervical com sulfato de bário
d. Radiografia cervical com contraste iodado (Esse tipo de radiografia permite visualizar o esôfago e identificar obstruções ou anormalidades, como a presença de um corpo estranho. O contraste iodado ajuda a destacar as estruturas no esôfago durante o exame radiográfico.)
5- Alterações na pele são as principais causas de atendimentos na clínica veterinária. Um animal que deu entrada na sua clínica com caspa, vermelhidão, caroços amarelados; crostas, queda de pele acentuada e com secreção saindo de um dos orifícios das lesões provavelmente apresenta:
a. Furunculose
b. Piodermitec. Celulite
d. Foliculite
6- Dermatofitoses são infecções cutâneas por determinados fungos. Essa infecção é bastante perigosa em animais que ficam em abrigos ou em grandes aglomerações devido a grande chance de propagação e perpetuação da infecção. Em virtude do exposto como deve ser o manejo dos animais contactantes da residência?
a. Em caso dos positivos assintomáticos devem ser confinados e receber terapia tópica e sistêmica.
b. Em caso dos positivos sintomáticos devem ser confinados, banhados e limpeza do ambiente
c. Em caso de animais negativos devem ser confianados e receber banho e terapia tópica.
d. Nenhuma das alternativas acima
7- Bolota é um canino beagle de 10 anos que nos últimos meses apresentou aumento de peso sem aumento da ingestão de comida, letargia, intolerância ao exercício. Na pele apresenta hiperqueratose e queda de pelo acentuada a palpação. Qual o provável diagnóstico deste animal e qual o tratamento a ser estabelecido?
a. Hipotireidismo e tireoidectomia
b. Diabetes e insulina glargina
c. Hipertireoidismo e levotiroxina
d. Nenhuma da alternativas acima
8- O uso indiscriminado de corticoides vem crescendo ao longo dos anos devido ao desconhecimento dos tutores as consequência dos mesmos e como também seu bom efeito em pruridos. A síndrome de Cushing é uma das complicações causadas devido ao uso desse medicamento. Quais os sinais clínicos apresentados pelo animal com essa patologia
a. Poliuria, polidipsia, polifagia somente
b. Poliuria, irritabilidade, fraqueza muscular, queda de pelo, vômitos crônicos, somente
c. Polifagia, poliuria, polidipsia, intolerância ao exercício, hepatomegalia
d. Nenhuma das alternativas acima
9- Giardíase é a infecção causada pelo protozoário flagelado Giardia duodenalis (G. lamblia, G. intestinalis). A infecção pode ser assintomática ou provocar sintomas que variam de flatulência intermitente a má absorção crônica. A respeito do tratamento, qual a droga e a posologia de escolha para o tratamento desta doença em cães?
a. Metronidazol 25mg/kg BID 7 dias
b. Febendazol 25 mg/kg BID 3 dias
c. Metronidazol 15mg/kg BID 15 dias
d. Febendazol 50mg/kg BID 3 dias
10- A pancreatite canina é uma doença muito grave e que pode debilitar bastante o animal. Ela ocorre a partir de uma inflamação no pâncreas, que é um órgão fundamental para o equilíbrio do organismo. A respeito do tratamento da pancreatite, quais desses medicamentos não fazem parte da terapêutica
a. Maropitant 
b. Ondasetrona
c. Pancreatina
d. Tramadol
1- Maya, husky siberiano pariu 6 filhotes recentemente (+- 30 dias) e nos últimos 5 dias começou a apresentar vômitos, diarreia, apatia, falta de apetite. Os tutores também relatam uma alteração na cor no abdome da cadela e endurecimento dos tetos do animal. Além disso, os filhotes começaram a perder peso, mesmo mamando “direto”. No exame físico foi possível observar dor a palpação dos tetos, taquipneia, taquicardia, mucosas congestas e ressecadas, turgo cutâneo de 3 segundos, linfonodos mandibular, supraescapular e poplíteos aumentados, hipertermia 40.1ºC, endurecimento nas glândulas mamárias (principalmente nas inguinais) e com bastante eritema. Em virtude do quadro do animal foi solicitado hemograma e bioquímica sérica da função renal e hepática (ver fotos). Com base no que foi relatado, responda as seguintes questões.
a. Quando o provável diagnóstico?
Mastite grave: A inflamação das glândulas mamárias pode causar todos os sintomas mencionados, incluindo endurecimento, eritema e dor.
b. Quais os fatores de risco e agentes patogênicos envolvidos?
Infecção bacteriana nas glândulas mamárias, especialmente se houver feridas ou fissuras nos mamilos.
Falha na higiene durante a amamentação dos filhotes.
Estresse ou condições de vida inadequadas podem enfraquecer o sistema imunológico.
c. Como você chegou a esse diagnóstico?
O diagnóstico seria feito com base nos sintomas clínicos e nos resultados de exames, como o hemograma e a bioquímica sérica. A presença de infecção pode ser confirmada por meio de análise do leite.
d. Qual as indicações para com o manejo dos filhotes?
Os filhotes devem ser separados da mãe para evitar a transmissão de possíveis agentes infecciosos.
A alimentação deve ser fornecida por meio de mamadeira ou outra forma apropriada para garantir que recebam os nutrientes necessários.
e. Qual o tratamento a ser instituído?
Antibióticos para tratar a infecção.
Anti-inflamatórios para aliviar a dor e a inflamação.
Tratamento de suporte para manter a hidratação e a nutrição adequadas.
2- Branca de neve, felina , 5 anos apresentou-se em sua clínica apresentando aumento de volume nas mamas. Quando perguntado o tutor alegou dar múltiplas vezes “vacina para cio”. Ao exame clínico observou-se aumento de volume nas mamas com bastante eritema e dor a palpação. Além disso, apresentava emagrecimento e hipertermia. Com base, no caso relatado responda as seguintes perguntas.
a. Qual o provável diagnóstico?
Tumor mamário, hiperplasia mamária
b. Qual o mecanismo fisiológico desencadeador desse aumento da mama?
c. Qual a conduta terapêutica a ser adotada?
3- Rhayllander, felino, castrado, 5 anos deu entrada em sua clínica com histórico de ir na caixinha se espremer e fazer “apenas gotinhas” a pelo menos dois dias. No exame físico, observou-se apatia, dor a palpação abdominal e presença de estrutura globoso na região próxima a pelve de característica lisa e rígida. Ao exame ultrassonográfico foi observados bexiga distendida e com bastante sedimentos. Sobre o caso responda as seguintes perguntas
a. Qual o provável diagnóstico?
O provável diagnóstico é obstrução uretral em felino, também conhecida como síndrome urológica felina ou obstrução do trato urinário inferior em gatos.
b. Quais os fatores predisponentes?
Os fatores predisponentes para obstrução uretral em gatos incluem principalmente uma combinação de fatores dietéticos, ambientais e individuais. Dietas secas, baixo consumo de água, obesidade, estresse, ambiente restritivo, predisposição genética e presença de doenças como cistite idiopática são alguns dos fatores que podem contribuir para o desenvolvimento dessa condição.
c. Qual a conduta terapêutica a ser adotada?
A obstrução uretral é uma emergência médica. A conduta terapêutica inclui desobstrução imediata do trato urinário, geralmente realizada por meio de sondagem uretral para remoção de qualquer bloqueio. Isso geralmente é seguido por terapia de suporte, incluindo fluidoterapia para corrigir desequilíbrios eletrolíticos, analgésicos para aliviar a dor e tratamento de qualquer infecção urinária associada. Em alguns casos, pode ser necessário realizar procedimentos cirúrgicos.
d. Qual a conduta deve ser informada ao tutor para com o manejo deste animal?
O tutor deve ser informado sobre a urgência do quadro e a necessidade de intervenção imediata. Além disso, é importante discutir as possíveis causas subjacentes, como dieta, estresse e outros fatores ambientais. Recomenda-se a adoção de medidas preventivas, como mudanças na dieta (por exemplo, alimentação úmida para aumentar a ingestão de líquidos), redução do estresse ambiental e monitoramento regular da saúde urinária do gato
4- Chimbinha, pinscher 12 anos foi encaminhado por outro colega veterinário pois o mesmo apresentava halitose, aftas extensas, vomito, urina em grande quantidade e bem clara. Ao exame clínico você observou desidratação intensa, com enoftalmia, tugor cutâneo, extremidades frias, hipotermia, apatia, hipertensão. Em virtude do exposto foram solicitados hemograma, bioquímica sérica, Urinálise e ultrassonografia. No hemograma foi observado anemia normocítica normocromica arregenerativa, aumento de ALT, AST, UREIA, CREATININA. Na Urinálise apresentou diminuição da densidade urinaria, proteinúria e presença de sedimentos. Na ultrassonografia observou-se áreas hipoecoicas na pelve renal e alteração na arquitetura. 
a. Quando o provável diagnóstico?
Insuficiência Renal Crônica (IRC)
b. Quais os mecanismos fisiológicos que justificam os achados clínicos e laboratoriais?
A Insuficiência Renal Crônica pode resultar em uma série de alterações fisiológicas. Os achados clínicos e laboratoriais observados podem ser explicados da seguinte forma:
Desidratação intensa: Pode ser consequência da capacidade reduzida dos rins de concentrar a urina.
Enoftalmia: Pode estar relacionada à desidratação e à perda de elasticidade da pele.
Tugor cutâneo reduzido: Também associado à desidratação.
Extremidades frias: Indicativo de má perfusão sanguínea.
Hipotermia: Resultante da diminuição da função metabólica.
Apatia: Comum em animais com dor crônica e desconforto.
Hipertensão: Pode ocorrer devido à retenção de sódio e água.
Anemia normocítica normocrômica arregenerativa: A produção inadequada de eritropoietina pelos rins leva à anemia.
Aumento de ALT, AST, ureia, creatinina: Indicativo de disfunção hepática e renal.
c. Qual o tratamento a ser instituído?
O tratamento para a Insuficiência Renal Crônica em cães inclui:
Fluidoterapia: Para corrigir a desidratação.
Dieta especial: Geralmente, uma dieta com baixo teor de fósforo e proteína controlada.
Medicações: Podem incluir agentes anti-hipertensivos, fósforo-binders, e suplementos de ácido graxo ômega-3.
Monitoramento regular: Incluindo testes de função renal, pressão arterial, e exames sanguíneos.
d. Qual o critério utilizado para justificar se esse é um problema aguda ou crônico?
A natureza crônica do quadro pode ser inferida pelos achados clínicos prolongados, como halitose, aftas, e pela presença de alterações renais estruturais na ultrassonografia. Uma insuficiência renal aguda geralmente se desenvolveria mais rapidamente e poderia ser associada a uma causa específica, como ingestão de substâncias tóxicas.
5- Descreva o tratamento para convulsão e epilepsia em cães e gatos
O tratamento de convulsões e epilepsia em cães e gatos requer uma abordagem cuidadosa e individualizada, e é fundamental que seja conduzido por um veterinário. Aqui estão algumas informações gerais sobre o tratamento dessas condições em animais de estimação:
Diagnóstico:
Antes de iniciar qualquer tratamento, é crucial obter um diagnóstico preciso. Convulsões podem ser causadas por várias condições subjacentes, como epilepsia, intoxicação, doenças metabólicas, tumores cerebrais, entre outras.
Medicação Anticonvulsivante:
O tratamento mais comum para epilepsia em cães e gatos envolve a administração de medicamentos anticonvulsivantes. Fenobarbital e brometo de potássio são frequentemente prescritos. Outras opções incluem gabapentina, levetiracetam e zonisamida.
A dosagem e a escolha do medicamento dependem da gravidade das convulsões, do tipo de epilepsia e da resposta individual do animal.
Acompanhamento Veterinário Regular:
Monitorar a eficácia do tratamento é fundamental. Os proprietários devem manter consultas regulares com o veterinário para ajustar a dosagem do medicamento, se necessário, e para avaliar possíveis efeitos colaterais.
Exames Complementares:
Em alguns casos, podem ser necessários exames complementares, como ressonância magnética ou tomografia computadorizada, para avaliar a causa subjacente das convulsões.
Dieta Específica:
Em alguns casos, uma dieta especial pode ser recomendada como parte do tratamento. Dietas com baixo teor de carboidratos, como a dieta cetogênica, têm mostrado benefícios em alguns pacientes.
Evitar Fatores Desencadeantes:
Identificar e evitar fatores desencadeantes pode ser útil. Isso pode incluir reduzir o estresse, manter uma rotina consistente e garantir que o animal tenha uma boa qualidade de vida.
Tratamento de Emergência:
Em casos de convulsões agudas, o veterinário pode prescrever medicamentos de ação rápida, como diazepam, para serem administrados em situações de emergência.
Educação do Proprietário:
Proprietários devem ser educados sobre como lidar com uma convulsão, como administrar medicamentos e o que observar em termos de efeitos colaterais.
5- Descreva os sinais clínicos, métodos de diagnóstico e tratamento de asma felina
A asma felina, também conhecida como bronquite asmática ou doença broncopulmonar crônica, é uma condição respiratória comum em gatos. Ela é caracterizada pela inflamação crônica das vias aéreas, resultando em episódios recorrentes de dificuldade respiratória. Aqui estão alguns sinais clínicos, métodos de diagnóstico e opções de tratamento para a asma felina:
Sinais Clínicos:
Tosse:
Os gatos asmáticos podem apresentar tosse crônica.
Dificuldade Respiratória:
Respiração rápida e superficial.
Respiração abdominal evidente.
Abertura da boca durante a respiração (sinais de dispneia).
Sons Respiratórios Anormais:
Chiado ou sibilos durante a respiração.
Respiração ruidosa.
Letargia:
Gatos asmáticos podem parecer cansados ou letárgicos.
Recusa de Atividades Físicas:
Evitações de brincadeiras ou atividades físicas devido à falta de ar.
Métodos de Diagnóstico:
Exame Clínico:
O veterinário avaliará os sinais clínicos e fará um exame físico completo.
Radiografia Torácica:
Pode revelar alterações nos pulmões e nas vias aéreas.
Hemograma Completo e Análise Bioquímica:
Para avaliar o estado geral de saúde do gato.
Cultura e Análise de Escarro:
Pode ser realizado para excluir infecções bacterianas.
Broncoscopia:
Permite visualização direta das vias aéreas e coleta de amostras.
Tratamento:
Broncodilatadores:
Medicamentos que ajudam a aliviar a constrição das vias aéreas, facilitando a respiração.
Corticosteroides:
Reduzem a inflamação nas vias aéreas.
Terapia com Oxigênio:
Em casos graves, o suporte de oxigênio pode ser necessário.
Ambiente Livre de Alérgenos:
Reduzir a exposição a alérgenos como fumaça de cigarro, poeira e pólen.
Dieta Balanceada:
Alimentação adequada para manter um peso saudável.
Gerenciamento do Estresse:
O estresse pode desencadear episódios de asma, então minimizar fatores estressantes é importante.
Monitoramento Regular:
Visitas periódicas ao veterinário para avaliação do estado de saúde e ajustes no plano de tratamento.
O tratamento da asma felina é frequentemente voltado para o controle dos sintomas, uma vez que não existe uma cura definitiva. O manejo apropriado e a administração adequada de medicamentos podem ajudar a melhorar significativamente a qualidade de vida do gato asmático.
6- Como diferenciar hipoteoidismo, hiperadrenocorticismos e diabetes ?
Hipotireoidismo:
Causa: O hipotireoidismo ocorre quando a glândula tireoide não produz hormônios tireoidianos em quantidade suficiente.
Sintomas:
Fadiga.
Ganho de peso.
Sensação de frio.
Pele seca.
Constipação.
Queda de cabelo.
Depressão.
Diagnóstico: Geralmente é feito por meio de exames de sangue para avaliar os níveis de hormônios tireoidianos, como o TSH (hormônio estimulante da tireoide) e o T4 livre.
Hiperadrenocorticismo (Doença de Cushing):
Causa: Ocorre quando há uma produção excessiva de cortisol, muitas vezes devido a tumores na glândula adrenal.
Sintomas:
Ganho de peso, especialmente na região abdominal.
Fraqueza muscular.
Pele fina e suscetível a hematomas.
Aumento da sede e micção.
Mudanças no comportamento.
Diagnóstico: Envolve testes hormonais, como medição de cortisol, teste de supressão com dexametasona, exames de imagem (como ultrassonografia ou tomografia computadorizada) para identificar possíveis tumores nas glândulas adrenais.
Diabetes:
Causa: Pode ocorrer quando o corpo não produz insulina suficiente (diabetes tipo 1) ou quando o corpo não usa a insulina de maneira eficaz (diabetes tipo 2).
Sintomas:
Aumento da sede e da fome.
Micção frequente.
Fadiga.
Visão embaçada.
Cicatrização lenta de feridas.
Diagnóstico: Feito através de testes de glicose no sangue em jejum, teste de hemoglobina A1c e, em alguns casos, teste de tolerância à glicose.
7- Quais sãos os critérios para diferencia a diarreia de intestino delgado e grosso
Diarreia do Intestino Delgado:
Características das Fezes:
Fezes volumosas, aquosas e frequentes.
Possível presença de gordura nas fezes (esteatorreia) devido à má absorção de gordura.
Duração dos Sintomas:
Diarreia crônica, que pode persistir por semanas a meses.
Sintomas Adicionais:Perda de peso.
Desnutrição devido à má absorção de nutrientes.
Distensão abdominal.
Causas Comuns:
Doença celíaca.
Síndrome do intestino delgado curto.
Doença de Crohn afetando o intestino delgado.
Intolerância à lactose.
Diarreia do Intestino Grosso:
Características das Fezes:
Fezes com sangue ou muco podem estar presentes.
Urgência para evacuar.
Duração dos Sintomas:
Pode variar, mas a diarreia aguda é mais comum.
Sintomas Adicionais:
Dor abdominal, especialmente no quadrante inferior esquerdo.
Tenesmo (sensação de evacuação incompleta).
Febre em alguns casos.
Causas Comuns:
Colite ulcerativa.
Doença de Crohn afetando o intestino grosso.
Infecções bacterianas ou virais.
Síndrome do intestino irritável (em alguns casos).
Diagnóstico:
Exames Laboratoriais:
Testes de sangue para avaliar a presença de inflamação.
Testes de fezes para detectar sangue, muco e parasitas.
Exames de Imagem:
Colonoscopia para visualizar o cólon e o reto.
Endoscopia para avaliar o intestino delgado.
Histórico Médico:
Avaliação do histórico médico, incluindo sintomas específicos e duração.
8- Qual a conduta para o tratamento de cardiomiopatias dilatadas em cães?
As cardiomiopatias dilatadas são condições cardíacas em que o músculo cardíaco torna-se enfraquecido e dilatado, resultando em uma capacidade de bombeamento comprometida. O tratamento pode variar dependendo da gravidade da doença e das condições específicas do animal, mas geralmente inclui:
Medicação: O uso de medicamentos pode ser necessário para tratar diferentes aspectos da doença, como a redução da carga de trabalho do coração, controle da pressão arterial, melhoria da contratilidade cardíaca, entre outros. Alguns medicamentos comuns incluem inibidores da ECA, betabloqueadores, diuréticos, entre outros.
Restrição de Atividade: Reduzir a atividade física do animal é muitas vezes recomendado para diminuir a carga sobre o coração e evitar esforços excessivos.
Dieta Específica: Uma dieta balanceada, geralmente com restrição de sódio, pode ser indicada para cães com cardiomiopatias dilatadas.
Supervisão Veterinária Regular: Monitoramento contínuo é essencial para ajustar o tratamento conforme necessário e avaliar a progressão da doença.
Tratamento de Complicações: Se houver complicações, como insuficiência cardíaca congestiva, o tratamento específico para essas complicações será necessário.
Manutenção do Peso Corporal Saudável: Manter o peso corporal ideal é importante para reduzir o estresse adicional sobre o coração.
10 – Qual terapêutica de TCE?
O tratamento de Traumatismo Cranioencefálico (TCE) varia dependendo da gravidade da lesão. O TCE pode ser classificado como leve, moderado ou grave. O tratamento é geralmente feito em fases e pode envolver uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde. Aqui estão algumas abordagens terapêuticas comuns:
Observação e Monitoramento:
TCE leve muitas vezes requer apenas observação e monitoramento.
Pode ser necessário que a pessoa seja acompanhada de perto para detectar quaisquer sinais de complicações.
Medicamentos:
Analgésicos e anti-inflamatórios podem ser prescritos para aliviar dores de cabeça e inflamação.
Medicamentos para controlar náuseas e vômitos podem ser administrados.
Repouso:
Descanso adequado é muitas vezes crucial para a recuperação.
Isso pode incluir repouso no leito e limitação de atividades físicas e mentais.
Fisioterapia:
Em casos moderados a graves, a fisioterapia pode ser necessária para ajudar na recuperação da função motora e coordenação.
Terapia Ocupacional:
Ajuda a pessoa a desenvolver ou recuperar habilidades necessárias para as atividades diárias.
Fonoaudiologia:
Em casos em que a fala e a deglutição são afetadas, um fonoaudiólogo pode ser envolvido no tratamento.
Acompanhamento Psicológico:
Lesões cerebrais podem ter impactos emocionais significativos. O suporte psicológico pode ser crucial para lidar com ansiedade, depressão ou outras questões emocionais.
Cirurgia:
Em casos graves, pode ser necessária cirurgia para aliviar a pressão no cérebro ou tratar lesões específicas.
Cuidados Intensivos:
Em TCEs graves, a pessoa pode precisar de cuidados intensivos para monitoramento contínuo e intervenções médicas.

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