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AD1 Formação Econômica Brasileira- Joice da Silva Amaral

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Avaliação à Distância – AD1
 Período - 2020/2º
 Disciplina: FORMAÇÃO ECONÔMICA BRASILEIRA 
Coordenador: ALEXIS TORÍBIO DANTAS
Aluna: Joice da Silva Amaral
Matrícula: 17212140198
Polo: Natividade
1. Discuta os determinantes internos e externos da crise do antigo sistema colonial brasileiro; (3,0 pontos).
A crise colonial agrícola decorreu de dois aspectos: um interno e outro externo. O aspecto interno diz respeito à expansão dos mercados da colônia, que resultaram do aumento da população, com isso, surgiram conflitos entre colonos e a metrópole. 
 Com o aumento da produção e o acréscimo do mercado interno, os interesses da colônia aumentaram então, o pacto colonial passou a ser um empecilho à expansão dos negócios e ao ganho dos colonos.
 O aspecto referente ao plano externo eram os efeitos da Revolução Industrial o processo de acumulação de capital se concentrava nas produções industriais, o monopólio comercial e produtivo efetuado no Pacto Colonial era uma barreira para o capital industrial e a produção de larga escala. 
2. Examine a importância e as principais vantagens do sistema de colonato sobre o sistema de parceria na utilização do imigrante na cultura cafeeira do Brasil no século XIX; (4,0 pontos)
A atividade cafeeira era muito dependente de mão-de-obra, sobretudo, ela era constituída de trabalhadores livre principalmente imigrantes. No ano de 1845 surge o sistema de Parceria que consistia em contratar trabalhadores dispostos ao serviço na lavoura, recebendo em troca lotes de pés de café preparados para a produção a metade do valor da colheita seria dos imigrantes. Ao trabalhador caberia ainda a exploração de lotes e, se houvesse excedentes, seriam também repartidos com o proprietário. Com tudo, já a princípio as péssimas condições de transporte deixou um certo descontentamento para os imigrantes. Além deste, os estrangeiros não encontrou o que lhes havia sido prometido: não havia terras para que eles cultivassem seu café, e sim muito trabalho na lavoura do fazendeiro. Era impossível os imigrantes alcançar suas expectativas, pois deviam enormes quantias em dinheiro ao proprietário da fazenda, devido aos altos custos da viagem. Os imigrantes precisavam fazer compras no armazém da fazenda, onde os produtos tinham preços sugerido segundo a vontade do latifundiário, assim as dívidas só aumentavam e o trabalho passava a ser um regime de semiescravidão. 
O colonato aparecia como o novo formato encontrado para garantir os fluxos de imigração para a cafeicultura, trazendo mudanças significativas em relação ao sistema de parceria. Além da criação de uma forma de pagamento direto ao colono, pelo menos em parte do total que era devido pelo seu trabalho na lavoura, o fazendeiro foi obrigado a arcar com as despesas das viagens e do primeiro ano de trabalho. Também era concedida ao imigrante uma fatia de terra para o plantio de artigos para subsistência. Um passo fundamental para a dinamização do sistema de colonato foi a utilização do governo da província de São Paulo para custear o transporte para o Brasil, além da instalação dos o colonato não impunha condições de vida tão degradantes aos imigrantes para a atividade produtiva. No colonato, o Estado no financiou o fluxo migratório, a imigração encontrou condições bem mais favoráveis para deslanchar.
2. Explique as causas do ciclo vicioso de desvalorização cambial que marcou o final do século XIX no Brasil. (3,0 pontos).
A desvalorização cambial decorreu, principalmente, da redução de moeda estrangeira no País, devido à queda do preço internacional do café e, pela pressão política da parte dos cafeicultores, que visando preservar seus ganhos em moeda nacional, produzia mais café e não havia resposta da economia mundial na mesma medida. Com isso houve a queda do preço internacional do café, revertendo a tendência de alta dos preços, o principal produto de exportação era o café, com a decorrência da queda de preços do café, o balanço de pagamentos sofreu um grande impacto, esse movimento provocou o início de um ciclo de desvalorização da taxa de câmbio. 
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