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DOENÇAS E MANEJO PROFILÁTICO NA SUINOCULTURA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS
CURSO DE ZOOTECNIA 
DISCIPLINA: SUINOCULTURA
INTRODUÇÃO
 O Brasil ocupa uma posição de destaque no mercado mundial de exportação de carne suína; 
2016 aumento de 32% 
(ABPA, 2017)
732,9 mil toneladas
2
INTRODUÇÃO
NUTRIÇÃO
GENÉTICA
MANEJO
3
INTRODUÇÃO
GARGALOS
 A saúde é fator-chave na criação;
Fornecer produtos que atenda as exigências do mercado nacional e internacional;
Perdas significativas trazendo muitos prejuízos
Doenças 
IDENTIFICAR, PREVENIR E TRATAR AS ENFERMIDADES 
4
Classificação das Doenças
1) Notificação imediata: primeira ocorrência, recorrência, ou aumento inexplicado de morbidade ou mortalidade;
2) Relatório de continuação semanal: evolução da doença referente à primeira notificação;
3) Relatório semestral: evolução, ausência ou presença de todas as doenças listadas pelo OIE e informações epidemiológicas importantes para o país.  
4) Relatório anual: questionário com informação importante para outros países;
PRINCIPAIS DOENÇAS Parasitárias
 Cisticercose Suína
 Sarna
 Toxoplasmose
DOENÇAS VIRAIS 
 Peste Suína Africana 
 Peste Suína Clássica; 
 Parvovirose Suína; 
 Rotavirose suína; 
 Febre Aftosa; 
 Doença vesicular suína; 
 Raiva em suínos; 
DOENÇAS BACTERIANAS 
 Brucelose,  
 Leptospirose Suína;  
 Tuberculose,  
 Salmonelose,  
 Meningite estreptocócica; 
 Pneumonia Enzoótica; 
 Renite Atrófica dos suínos;
DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA 
 Peste suína clássica 
 Brucelose Sarna 
 Febre aftosa 
Cisticercose 
 Doença de Aujeszky 
 Tuberculose 
 Leptospirose 
 Raiva 
 Hidatidose
DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA 
do Maranhão
 Doença de Aujesky
 Peste Suína Clássica
 Leptospirose
 Febre Aftosa
 Cisticercose Suína
 Brucelose Suína
 Pneumonia enzoótica;
 Pleuropneumonia.
Sarnas 
8
CISTICERCOSE
A cisticercose (Cysticercus cellulosae) é a infecção dos tecidos dos suínos pela forma larval do parasito Taenia solium. 
(MARQUES; SEIDEL; FIORAVANZO, 2008).
Carne de porco contaminada com cisticercos.
Danos reprodutivos
SEGURANÇA DOS ALIMENTOS. 
Aborto
Repetição de cio
Natimortalidde
Diagnóstico 
(PINTO, 2004).
Doença silenciosa por isso torna-se deficiente seu diagnóstico; 
Baseia-se nas linhas de inspeção dos frigoríficos;
Diagnóstico 
In vivo (ante mortem ou em pé) por meio da palpação das faces inferior e lateral da língua ou por exame sorológico.
(PINTO et al., 2000 apud ROCHA; MIRANDA, 2004).
Post mortem, por meio do exame anatomopatológico.
TRATAMENTO E PREVENÇÃO
Não existem drogas capazes de destruição.
(BRASIL, 1952; CORTES, 2000)
O destino das carcaças com cisticercose é determinado pelo grau de infestação;
Os produtos deverão ser submetidos a esterilização ou fusão pelo calor, tratamento pelo frio, salgamento ou rebeneficiamento;
. Nos casos de aproveitamento condicional, 
12
BRUCELOSE (BRUCELLA SUIS)
Causa graves transtornos reprodutivos; 
(STRAW et al., 1999). 
Aborto
Aumento dos testículos.
Aborto 
Endometrite
Orquite 
Perda da libido 
Infertilidade.
DIAGNÓSTICO 
Lesões granulomatosas focais no fígado;
Formação de abscesso em órgãos afetados;
Necrose considerável de epitélio e hiperplasia difusa de tecido conjuntivo fibroso.
O diagnóstico mais preciso é o isolamento da Brucella por meio de métodos de cultura diretos.
Descargas vaginais
Amostras de sangue
Produto de aborto
Sêmen
TRANSMISSÃO
 Cobertura de marrãs e porcas com cachaço infectado; 
 Contato com animais infectados;
 Ração e pasto contaminados.
CONTROLE
 É mais eficiente quando são sacrificados todos os suínos da granja infectada. 
SOBESTIANSKY et al, 2007).
 Limpeza e desinfecção 
Vazio sanitário 
 Reposição com suínos sadios.
Sarna 
 Sarcóptica e a demodécica
Descamação por formarem verdadeiras galerias embaixo da pele
Irrequietos, observando-se perda de peso, retardo no crescimento e aumento de refugos. 
 Animais de todas as idades e a transmissão ocorre pelo contato; 
Fêmeas podem ser portadoras do ectoparasita no conduto auditivo; 
Machos reprodutores que podem contaminar as fêmeas durante a cobertura;
Aplicação de sarnicida;
Diagnóstico laboratorial através da análise de amostras de raspado de pele. 
Peste Suína Clássica
 Febre suína ou cólera dos porcos;
 Enfermidade contagiosa; 
 Em animais jovens, a taxa de mortalidade pode chegar a 90%
 Animais mais velhos subclínica
Enfermidade de notificação obrigatória para a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE)!
Aguda
Sub-aguda ou crônica
Congênita
SINAIS CLINICOS
Fase aguda
Febre alta
Anorexia
Letargia
Vômito e constipação seguidos por diarreia e conjuntivite;
Amontoamento
Manchas avermelhadas na pele (hiperemia multifocal e lesões hemorrágicas) e cianose: orelhas, membros, focinho, cauda;
Andar cambaleante precedendo a paresia dos membros posteriores;
Zona Livre de PSC:
50% do território nacional;
54% dos estabelecimentos;
84% do rebanho;
87% das matrizes;
93% das indústrias.
Fonte: EMBRAPA – CNPSA
	Categoria	Vacinação
	Leitões	Filhos de porcas não vacinadas: 14 dias de idade.
Filhos de porcas vacinadas: 60 dias de idade
	Leitoas	Durante a primeira quarentena ou 30 a 45 dias antes da primeira cobrição
	Porcas em gestação	Vacinar entre 90 a 97 dias de gestação na 3º, 5º, 7º, 9º, 11º gestações.
	Machos	Vacinar uma vez ao ano
ESQUEMA DE VACINAÇÃO
FEBRE AFTOSA
Doença contagiosa causada por um membro da família Picornaviridae, gênero Aphtovirus
Ocorrência de febre; 
Formação de vesículas na coroa dos cascos, na língua e focinho;
Dificuldade para se alimentar e para se locomover;
Perda do apetite
Atinge mais animais jovens.
Controle inadequado na biossegurança
Causas mais comuns de ocorrência de surtos de febre aftosa 
Profilaxia
Evitar a introdução da doença e fazer o uso de vacinas.
	Febre Aftosa (Programa preventivo)	
	Reprodutores e animais de Reposição	Primeira aplicação, vacinar e revacinar três a seis meses após. Revacinar anualmente
	Leitões	Aplicar uma dose aos dois meses de idade
	Febre Aftosa (Vacinação focal ou perifocal)	
	Todos os leitões com mais de 21 dias de idade e reprodutores	Uma dose da vacina, revacinar seis meses após apenas nos casos em que permaneça o risco de infecção
Fonte: EMBRAPA – CNPSA
Doença de Aujesky
 Via contato direto entre animais, água e alimentos contaminados,  eliminação do vírus  principalmente pelo aparelho respiratório, podendo ser  eliminado pelo leite.
Doença infecto-contagiosa 
 Herpes vírus   Suídeo 1
Pseudo-raiva
Secreções nasais e saliva dos animais doentes a partir  de 7 a 10 dias após a infecção
Patogenia
FORMA NERVOSA 
FORMA RESPIRATÓRIA 
Vírus  multiplicado no epitélio  do trato respiratório superior;
Invadem as células olfativas;
Atinge o bolbo olfativo;
 SNC. 
O vírus  chega ao pulmão;
Multiplicação  nas células alveolares
INFECÇÃO UTERINA 
Pode interferir nos estágios de 
desenvolvimento embrionário e fetal,
Provocar  abortos;
Nascimento de fetos mumificados;
Infertilidade. 
Sinais clínicos
Leitões infectados in útero e nascidos vivos
Miocronia;
Convulsões 
Morte em ate 3-5 dias
(Morte em 1-2 dias, mortalidade 100%)
Leitões até três semanas
>Severidade, 1 a 2 dias:
 Febre;
 Dispneia;
 Descarga oral/nasal;
 Vomito;
 Diarreia;
 Tremores;
 Ataxia
 Convulsões
Sinais clínicos
Leitões pós 3 semanas e até 5 meses
P1: 1ª2 dias
Sobrevivente apresenta cegueira
(Morte em em 3-8 dias, mortalidade 5%)
Suínos adultos
Suínos reprodutores
 Febre;
 Dispneia;
 Descarga oral/nasal;
 Vomito;
 Diarreia;
 Tremores;
 Ataxia
 Convulsões
Aborto
Parição de fetos mumificados
Repetição de cio
Orquite
 Degradação testicular
Queda de qualidade de sémen
 Esterilidade
Controle e Tratamento
Não há tratamento possível;
Animais sacrificados e  enterrados ou incinerados;
 Vacinação controla a doença clínica.
	Categoria	Vacinação
	Leitões	Filhos de porcas não vacinadas: 
-1º dose: 5 dias de idade e
-2º dose: 15-20 dias de idade
Filhos de porcasvacinadas:
-Vacinar entre 6 e 70 dias de idade
	Fêmeas de reposição	-1º dose: 1 mês antes da 1º cobertura;
-2° dose: Entre 90 e 100 dias de gestação;
-Revacinar a cada 6 meses entre 90 e 100 dias de gestação
	Machos de reposição	2 doses com intervalo de 3 a 4 semanas
Revacinar a cada 6 meses
	Porcas	-1º dose: entre 60 e 70 dias de gestação;
-2° dose: Entre 90 e 100 dias de gestação;
-Revacinar a cada 6 meses entre 90 e 100 dias de gestação
	Machos	2 doses com intervalo de 3 a 4 semanas
Revacinar a cada 6 meses.
Fonte: EMBRAPA-CNPSA
Leptospirose Suína
Monitorada trimestralmente;
Doença infecciosa;
Transtornos reprodutivos;
A infecção pode ocorrer por via oral, venérea, através da pele lesada , por via conjuntiva ou através das mucosas;
Sinais clínicos
Leitões jovens e porcas em gestação;
Profilaxia
Uso de práticas de manejo adequadas;
Uso de medicação e de vacinas.
Esquema de vacinação
	Vacinas para Leptospirose	
	Leitões	1ª dose aos 21 dias de idade; 2ª dose aos 42 dias de idade
	Leitoas de reposição	1ª dose 42 dias antes da 1ª cobertura
2ª dose 21 dias antes da 1ª cobertura
	Porcas	Dose 10 a 15 dias após o parto
	Machos	1 dose a cada 6 meses
Fonte: EMBRAPA – CNPSA
 Contagiosa, de distribuição cosmopolita;
Pneumonia Enzoótica
 Morbidade
Tosse crônica e retardo do crescimento;
Contato direto das secreções respiratórias do suíno portador;
(Stevenson, 1998)
A taxa de morbidade pode chegar a 5%
4-6 meses de idade
Pneumonia Enzoótica
CONTROLE
Impossível eliminar a infecção;
Reduzir sua gravidade a níveis economicamente satisfatórios; 
Medidas terapêuticas, imunoprofiláticas
Conhecer a gravidade da doença no rebanho, através do exame de lotes de suínos no matadouro.
Esquema de vacinação
	Categoria	Vacinação
	Leitões	1ª dose aos 7 ou 14 dias de idade
2ª dose aos 21 ou 35 dias de idade
	Leitoas em gestação	1ª dose aos 60 ou 67 dias de gestação
2ª dose aos 90 ou 97 dias de gestação
	Porcas em gestação	Aos 90 ou 97 dias de gestação
	Machos	Por ocasião da seleção, duas doses com 21 dias de intervalo.
A partir daí, revacinar anualmente.
Fonte: EMBRAPA – CNPSA
Raiva em Suínos 
Causada por um vírus do gênero Lyssavirusvírus estreitamente neurotóxico,
Sintomas: paralisia e morte
Transmissão :
 - Mordida de um animal possua o vírus na saliva. 
- Picadura do morcego hematófogo portador do vírus 
 - Transplacentária 
 - Aerógena 
 - Lambedura, se existir uma solução de continuidade na pele Susceptibilidade 
 - Todos os animais, sendo que os mais jovens são mais susceptíveis.
Diagnóstico
O diagnóstico clínico pode ser sugestivo  quando há presença dos sintomas nervosos  e paralíticos e no caso de herbívoros,  Além dos dados nervosos e paralíticos,  também pela ocorrência na região,  (município).
Tratamento :
    Não existe!!!
Existe prevenção através de vacinas semelhantes a da aftosa.
O vírus penetra pela via transcutânea e caminha  através dos filetes nervosos em direção ao SNC  por um movimento centrípto denominado de  NEUROPROBASIA.   Ao chegar no SNC, sofre uma multiplicação e vai  para o gânglio trigêmeo através de um  movimento centrífugo,denominado de  SEPTINEURITE.   Daí vai para as glândulas salivares,  principalmente a submandibular, de onde é  eliminado pela saliva. 
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Obrigada!

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