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Conhecimentos Bancários | 
Sistema Financeiro Nacional – A Lógica de Funcionamento 
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 
Sistema Financeiro Nacional e Instituições 
Constituintes 
Videoaula: Priscila Schneider 
 
 
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Veja o exemplo abaixo: 
 
 
Olá, meu querido e minha querida concurseira! Tudo bem com você? Espero que 
sim! Na aula de hoje, veremos sobre o Sistema Financeiro Nacional. Estudaremos 
sobre como este sistema é composto, qual seu papel no sistema bancário, quais são 
as instituições que fazem parte dele e qual são as funções desempenhadas por cada 
uma delas. 
 
Ficou curioso? Já tenha em mãos seu caderno, pegue um chá ou um café para 
acompanhar e deixe de lado as distrações! Tudo pronto? Então vamos lá! 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
Sistema Financeiro Nacional – A Lógica de Funcionamento ............................................... 3 
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Um Conjunto de Instituições – A Sistemática do SFN ......................................................... 4 
Conselho Monetário Nacional ........................................................................................... 6 
Conselho Nacional de Seguros Privados ............................................................................ 7 
Conselho Nacional de Previdência Complementar ............................................................. 7 
 
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – A LÓGICA DE FUNCIONAMENTO 
Para compreendermos sobre o Sistema Financeiro Nacional, antes de pensar sobre os 
conceitos, precisamos entender a sua lógica de funcionamento. Existem dois 
personagens principais nesse sistema: 
 
 
O agente superavitário é o cliente investidor que tem a posse 
do dinheiro e vai aplicá-lo, emprestando dinheiro ao banco. 
Nesta situação, o banco precisa pagar juros ao agente pelo 
dinheiro investido. 
 
Mediando as transações do agente superavitário e do agente 
deficitário com os bancos, está ninguém menos que o Sistema 
Financeiro Nacional! 
 
O agente deficitário é o cliente tomador de crédito que vai 
emprestar dinheiro do banco, justamente por ter um saldo 
negativo. Nesta situação, o agente precisa pagar juros ao banco 
pelo dinheiro emprestado. 
 
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Um Conjunto de Instituições – A Sistemática do SFN 
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Se lembra como vimos na aula anterior que, para todas as transações, havia um 
mediador? Aqui, este mediador será o Sistema Financeiro Nacional, que se 
responsabilizará pelas transações feitas pelos agentes para o banco. Entendeu? 
 
UM CONJUNTO DE INSTITUIÇÕES – A SISTEMÁTICA DO SFN 
O Sistema Financeiro nacional é, basicamente, um conjunto de instituições que 
viabilizam a realização das transferências. Cada uma destas instituições estão 
ilustradas no quadro seguinte. 
 
 
 
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Um Conjunto de Instituições – A Sistemática do SFN 
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Os órgãos do SFN, portanto, se dividem em três categorias, sendo elas: 
 Órgãos normativos, que determinam as regras gerais para o bom 
funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. São eles: o CMN, o CNSP e 
o CNPC. 
 
 Órgãos supervisores, as entidades supervisoras que trabalham para que os 
cidadãos e os integrantes do sistema financeiro sigam as regras definidas 
pelos órgãos normativos. São supervisores: o BACEN, a CVM, a Susep e a 
Previc. 
 
 Órgãos operadores, são as instituições que lidam diretamente com o 
público, no papel de intermediário financeiro, cumprindo as regras 
estabelecidas pelos órgãos normativos. São eles: 
→ Referentes ao BACEN: bancos e caixas econômicas, administradoras de 
consórcios, cooperativas de crédito, corretoras e distribuidoras, instituições 
de pagamento e demais instituições não bancárias. 
→ Referentes a CVM: bolsa de valores e bolsa de mercadorias e futuros. 
→ Referentes a Susep: seguradoras e resseguradores, entidades abertas de 
previdência e sociedades de capitalização. 
→ Referentes a Previc: entidades fechadas de previdência complementar e 
fundos de pensão. 
 
 
Cara e caro estudante, imagino que este assunto possa estar 
confundindo um pouco a sua cabeça. Se não estiver, que ótimo! 
Mas se estiver, não se preocupe, pois trago aqui uma solução: para 
se lembrar das funções desempenhadas por cada órgão, basta 
imaginar que cada um deles representa um papel na família: os 
órgãos normativos são os adultos, que determinam as regras; os 
órgãos supervisores são os irmãos mais velhos, que vão 
inspecionar as regras estão sendo cumpridas; por último, os órgãos 
operadores são os irmãos mais novos, a quem as regras são 
designadas. E aí, entendeu? 
 
Para que você possa ter isso ainda mais claro, vamos separar estas instituições por 
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Conselho Monetário Nacional 
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órgãos normativos e seus respectivos supervisores e operadores. Aproveite para 
anotar! 
 
CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL 
O CNM é um órgão normativo que lida com o mercado de moeda, crédito, capitais e 
câmbio e é supervisionado pelo BACEN e pela Comissão de Valores Monetários (CVM), 
os quais tem seus respectivos operadores. O principal ramo do Sistema Financeiro 
Nacional lida diretamente com os quatro tipos de mercado de que trata o CNM, sendo 
eles: 
 
 Mercado monetário – moeda: fornece à economia papel-moeda e moeda 
escritural, aquela depositada em conta corrente. 
 Mercado de crédito: fornece recursos (empréstimo) 
para o consumo das pessoas em geral e para o 
funcionamento das empresas. 
 Mercado de capitais – ações: permite às empresas 
em geral a captação de recursos de terceiros, bem 
como o compartilhamento de ganhos e riscos. 
 Mercado de câmbio: é o mercado de compra e venda de moeda 
estrangeira. 
 
Órgão 
Normativo 
Conselho Monetário Nacional 
Referente 
à moeda, 
crédito, 
capitais e 
câmbio 
Supervisores BACEN CVM 
Operadores 
Bancos e caixas, adm. de consórcios, 
cooperativas de crédito, corretoras e 
distribuidoras, instituições de 
pagamento e demais instituições não 
bancárias 
Bolsa de 
valores, bolsa 
de mercadorias 
e futuros 
 
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Conselho Nacional de Seguros Privados 
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CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS 
Os CNSP é o ramo do Sistema Financeiro Nacional para quem busca: 
 Seguros privados, um mercado que oferece serviços de proteção contra 
riscos. 
 Contratos de capitalização, os acordos em que o contratante deposita 
valores, podendo recebê-los de volta com juros e concorrer a prêmios. É 
chamado em muitas instituições de TC, ou título de capitalização. 
 Previdência complementar aberta, um 
tipo de plano para a aposentadoria, 
poupança ou pensão que funciona à parte 
do regime geral de previdência e aceita a 
participação do público em geral. 
 
Órgão 
Normativo 
Conselho Nacional de Seguros Privados 
Referente 
aos 
seguros 
privados 
Supervisor Susep 
Operadores 
Seguradoras e resseguradores, entidades abertas de 
previdência e sociedades de capitalização 
 
CONSELHO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 
O CNPC vai tratar de previdência fechada, voltada para funcionários de empresas 
e organizações. O ramo dos fundos de pensão trata de planos de aposentadoria, 
poupança ou pensão para funcionários de empresas, servidores públicos e integrantes 
de associações ou entidades de classe. 
 
Órgão 
Normativo 
Conselho Nacional de Previdência Complementar 
Referente à 
previdênciafechada 
Supervisor Previc 
Operadores 
Entidades fechadas de previdência complementar e 
fundos de pensão 
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Conselho Nacional de Previdência Complementar 
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Estudante, não confunda! Quando a sua questão estiver falando de 
previdência privada aberta, você deverá associá-la a Susep. 
Quando estiver tratando de previdência privada fechada, como 
um fundo de pensão criado por uma empresa para os seus 
funcionários, você deverá associar com a Previc. Lembre-se disso! 
 
Meus caros, finalizamos aqui este conteúdo! Espero ter contribuído para os seus 
estudos e que este material tenha facilitado a sua compreensão deste assunto. 
Lembre-se de fazer anotações e de sempre revisá-las, pois de nada adianta ter um 
grande conhecimento e não utilizá-lo! 
 
Na aula de hoje, vimos sobre o Sistema Financeiro Nacional, seu papel de mediador 
entre as transações dos agentes superavitários e deficitários e como se dividem as 
funções empenhadas pelas instituições que o compõem. 
 
Vimos sobre os órgãos normativos e com o tipo de mercado que cada um lida, bem 
como seus órgãos supervisores e quais compõe a parte operadora do sistema. 
Lembre-se de anotar estes conceitos e não vá se confundir! 
 
Aproveite este momento para fazer uma breve pausa, tome um chá ou café e coma 
um lanchinho. Estarei lhe esperando na nossa próxima aula para darmos continuidade 
aos nossos estudos. Juntos, alcançaremos seus objetivos! 
 
Desejo a você um bom descanso, um grande abraço e até a próxima aula! 
 
 
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