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Patologia UC 13 - DOR

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Maria Paula M. Mattei | Patologia UC 13 - Dor 
1 
 
Inflamação 
 Pilares de Inflamação: 
- Dor 
- Calor 
- Rubor 
- Edema 
- Perda de função 
 Esses sinais cardinais são os sinais de inflamação aguda 
 Gatilhos para inflamação aguda podem ser: 
- Corpo estranho 
- Infecção 
- Trauma 
- Necrose 
 Inflamação aguda → neutrófilo são as principais células 
porque ele fagocita o patógeno. 
 O problema disso é a necrose de tecido saudável 
 Depois do neutrófilo, o macrófago faz parte da inflamação 
aguda para fazer uma limpeza de células mortas. 
 Caso a origem da inflamação não seja algo de fácil 
resolução, a inflamação se tona crônica. 
 Inflamação crônica → linfócito e macrófago/histiócito 
 Depois da inflamação crônica, ocorre a fibrose nos tecidos 
que não conseguem se regenerar. 
 
Neutrófilo 
 
Eosinófilo 
 
Linfócito 
 
Plasmócito 
 
Monócito 
 
Tecido cardíaco com inflamação com predomínio de células 
mononuclear 
 
Epitélio estomacal destruído 
 
Aumento da muscular da mucosa da lâmina anterior: círculos 
mostram células polimorfonucleares (neutrófilo) e seta aponta para 
célula muscular 
Maria Paula M. Mattei | Patologia UC 13 - Dor 
2 
 
 
Tecido com predomínio de polimorfonucleares (eosinófilos em 
círculos pretos), mas também tem neutrófilo (vermelho), plasmócito 
(verde) e linfócito (laranja). 
 
Necrose – sem núcleo com restos celulares – em preto. O tecido 
roxo em volta, com células grandes em relação ao citoplasma, é 
uma neoplasia 
 
Inflamação crônica com células gigantes multinucleadas e corpo 
estranho fagocitado (seta). 
 
Granuloma com necrose central 
Preenchimento de Requisição de Exame 
Anátomopatológico 
 Identificação do paciente completa: nome, aniversário, 
sexo, nome da mãe 
 Nome do órgão do qual a biópsia foi feita 
 Por qual motivo a biópsia foi feita 
 Suspeita diagnóstica 
 Meus dados completos → carimbo 
Dor Abdominal Aguda 
Apendicite 
 
Apêndice normal 
 
Apêndice dilatado com congestão vascular 
 
Apendicite causada por verminose 
Macroscopia: 
 Edemaciado 
 Vasos dilatados 
Microscopia: 
 
Maria Paula M. Mattei | Patologia UC 13 - Dor 
3 
 
 Como é uma inflamação aguda, a maior parte das células 
serão neutrófilos. 
 Na apendicite inicial, existe uma erosão/ulceração 
superficial indo até a muscular da mucosa. 
 Na apendicite mais avançada, até a serosa está inflamada 
e gangrenada. 
 Quanto mais tardio o diagnóstico, mais fácil de ocorrer 
perfuração. 
 
Tumor carcinoide ou neuroendócrino no apêndice 
Gravidez Ectópica 
Fatores de risco: 
- DIU 
- Quadro anterior de gravidez ectópica 
- Aborto espontâneo anterior 
- Síndrome de ovário policístico 
- Tabagismo 
 
Tuba normal com cisto (achado comum) 
 
Histologia de tuba saudável 
Macroscopia: 
 Tuba dilatada 
 A placenta será vermelha e hemorrágica devido à alta 
vascularização 
 
Tuba com hematossalpinge → precisa fazer microscopia para fechar 
diagnóstico de gravidez ectópica, já que pode ser um sangue não 
vindo de placenta 
 
Tuba com embrião → diagnóstico fechado de gravidez ectópica, 
mas fazemos microscopia para arquivar caso (burocracia) 
Microscopia: 
 
Gravidez ectópica (vilosidades placentárias estão circulada) em 
região tubária 
Dor Abdominal Crônica 
Endometriose 
 Pode existir endometriose em homem pela diferenciação 
epitelial (metaplasia) principalmente em homens em 
tratamento hormonal. 
 Tríade clássica: infertilidade, dor crônica e amenorreia 
 Diagnóstico é feito por exames de imagem, principalmente 
USG (depende do foco, tamanho, da estrutura envolvida) e 
laporoscopia (padrão-ouro) 
 Exame físico é frustro e não é tão importante, usado para 
eliminar outras doenças 
 Tratamento é feito com AINEs para controlar a dor, 
anticoncepcional 
Maria Paula M. Mattei | Patologia UC 13 - Dor 
4 
 
 
Focos de endometriose 
 Podemos ver focos de glândulas endometriais que 
continuam sendo influenciadas pelos hormônios (sangram e 
crescem). 
 Como é um processo inflamatório, em focos mais velhos, 
as glândulas não existem mais, e o que resta é sangue e 
estroma endometrial, podendo futuramente virar um foco de 
fibrose. 
 A cor indica a idade do foco: colorações violetas/rosadas 
são focos mais novos ou já mais velhos com resto de sangue, 
e focos esbranquiçados já são focos muito velhos que 
fibrosaram. 
 Focos ativos em azul, foco intermediário em laranja e 
tardio em verde. 
→ Quando for fazer biópsia, escrever de onde tirou esse foco 
para o patologista (focos de endometriose em intestino 
grosso no cólon sigmóide). 
 Com o tempo, as hemácias do sangue dentro do foco são 
degradas, mas o ferro do grupo heme não, formando o 
pigmento chamado hemossiderina. 
 
 Cistos endometrióticos no ovário podem ser chamados de 
endometrioma, mas não é neoplasia. Podem ser únicos, 
múltiplos, pequenos e grandes. 
 Quando abrimos o cisto, dentro tem sangue. 
Cisto = tem uma cavidade preenchida 
Nódulo = estrutura sólida, sem cavidade 
 
Ponto de endometriose evidenciado pelo círculo amarelo 
 O ponto de endometriose é perceptível pela área de 
hemorragia e pela retração que ocorre pelo ciclo repetitivo 
da inflamação natural da menstruação. 
 Pode perfurar, mas o mais comum é apenas a retração. 
 Isso pode repercutir como alteração dos hábitos 
intestinais e pode inclusive ocluir o intestino. 
 Na colonoscopia dessa paciente não é possível detectar o 
foco porque o processo não é no epitélio, mas sim um 
processo que começa por fora da luz intestinal. 
 
Lâmina de intestino delgado com foco de endométrio 
 Estroma endometrial é muito celular (em volta das 
glândulas existem muitas células), muito diferente da cama 
muscular do intestino. 
 
Visão em maior aumento do estroma e glândulas endometriais 
 
Implante endometrial subcutâneo 
Maria Paula M. Mattei | Patologia UC 13 - Dor 
5 
 
 
Nódulo endometrial superficial umbilical (ponto vermelho) 
 
Lâmina de pulmão com foco endometrial 
 Em preto vemos glândulas e em amarelo antracose 
(confirma com outra coloração), ambos envoltos por estroma 
endometrial. 
→ Podemos dar diagnóstico de endometriose apenas com 
focos de sangramento na presença de estroma endometrial, 
mesmo na ausência de glândulas. 
 
Presença de glândulas endometriais no cerebelo 
Endoscopia Digestiva Baixa e 
Colonoscopia 
 Nas doenças funcionais elas não mostram nenhuma 
alteração. 
 Visualizam a mucosa colorretal do reto distal ao íleo 
terminal 
Indicações: 
✓ Rastreio ou acompanhamento de câncer colorretal 
✓ Avaliação de sangramento/anemia ferropriva 
crônica 
✓ Avaliação de diarreia e dor abdominal que eu não 
acho a causa 
✓ Manejo de pólipos colônicos, vólvulo (torção) 
 Mesmo se não tiver alterações macroscópicas, deve-se 
fazer uma biópsia de locais escolhidos ao acaso para 
garantir que não tenha nenhuma alteração microscópica. 
Endoscopia Digestiva Alta 
 Avalia a mucosa do esôfago, estômago e duodeno (porção 
inicial) 
Indicações: 
✓ Avaliação de sangramento em TGI superior / 
anemia ferropriva crônica (úlcera, varizes, 
neoplasias) 
✓ Rastreio de neoplasias 
✓ Dor abdominal / vômito / disfagia crônica 
✓ Remoção de corpos estranhos 
 Mesmo com a macroscopia normal, fazemos biópsia. 
Requisição para Biópsia 
 Sempre completar a ficha inteira 
 De onde tirou o tecido 
 Suspeita diagnóstica 
 Achados dos exames que te levam a essa suspeita 
Cefaleias 
Meningiomas 
 Corresponde a 1/3 das neoplasias primárias do SNC 
 É mais comum em adultos 
 Maioria tem comportamento benigno (grau I e mais 
comum), mas podem ter comportamento agressivo (grau II) 
e malignos (grau III) 
 Não se diz se é pouco, moderadamente ou muito 
indiferenciado nos cânceres de SNC. 
 
 É extra-dural, não está atrelado ao parênquima adjacente 
→ esperado que histopatológico venha como grau I. 
 Nem sempre requer tratamento → watch and wait: 
acompanhadurante os anos 
 É muito, muito raro evoluir de grau 
 Tratamento é cirúrgico 
 Muitos possuem receptores hormonais, então às vezes, em 
mulheres grávidas, ele pode crescer, mas depois volta ao 
tamanho que era 
Microscopia: 
Maria Paula M. Mattei | Patologia UC 13 - Dor 
6 
 
 Dentro de cada grau existem subtipos histológicos, mas 
isso não tem importância para o prognóstico do paciente, o 
que importa para ele é o grau. 
Grau I 
 
Meningioma tipo meningotelial 
Grau II / III 
 Diferença para o grau I: 
- Necrose 
- Hipercelularidade 
-Pleomorfismo e mitose 
 
 
 
Hipercelularidade e necrose nas 3 fotos 
 
Hipercelularidade 
Gliomas 
 É um grupo de neoplasias que pode ter origem astrocitária, 
oligodendrional e ependimária 
 Astrocitomas são os mais comuns 
 Os astrocitomas são divididos em graus I a IV pela OMS 
Astrocitoma Pilocítico (Grau I) 
 
 O nome pilocítico deriva dos prolongamentos dos astrócitos 
neoplásicos. 
 Muito comum a associação ao nervo óptico ou no cerebelo 
 Mais comum em crianças – é raro em adultos 
 É bem delimitado, sem áreas de necrose e muitas vezes 
possui degenerações císticas (dentro tem material 
gelatinoso) 
 Não tem necrose 
 Baixo grau de malignidade e prognóstico muito bom, 
quando sua topografia permite retirada completa, o paciente 
é curado porque a recidiva é quase nula. 
Microscopia: 
 É bifásico: tem áreas sólidas e outras menos sólidas 
 Os astrócitos formam prolongamentos grossos e menos 
numerosos. 
 
 
Astrocitoma Difuso (Grau II) e Anaplásico (Grau 
III) 
 Para classificação usamos: 
- Celularidade 
- Mitoses 
- Pleomorfismo (células mais hipercromáticas e diferentes 
umas das outras) 
Maria Paula M. Mattei | Patologia UC 13 - Dor 
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 Vão aumentando em frequência no grau III 
 Evoluem de grau 
Grau II: 
 Intradurais 
 Menor celularidade com pouca mitose 
 
 
 
Anaplásico: 
 
 Presença de atipias nucleares e mais mitose 
Glioblastoma (Grau IV) 
 Além de tudo que está presente no III, possui necrose 
 Muitos morrem nos primeiros 6 meses depois da 
descoberta e quase 100% em 12 meses → prognóstico 
bem ruim 
 
 Mal delimitada, com necrose (diferença de densidade no 
centro do tumor) e em padrão asa de borboleta (em ambos 
os hemisférios) → essa característica de imagem já exclui 
os astrocitomas de graus mais baixos 
 
 
Maria Paula M. Mattei | Patologia UC 13 - Dor 
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Pseudopaliçada indica necrose verdadeira e não isquêmica 
 
 
Proliferação vascular/capilar glomeruloide 
 Não possuem margens porque muitas vezes não dá para 
tirar o tumor inteiro e com margem 
Hemorragia Subaracnóidea (HSA) 
 Pode ser primária (malformações arteriovenosas, 
aneurismas) ou secundária (trauma, efeito adverso de 
trombolíticos, doenças autoimunes) 
 Cefaleia muito intensa e súbita (as de neoplasia são 
progressivas tanto na intensidade quanto na frequência) 
 Pode aumentar a pressão intracraniana, compressão de 
encéfalo, coágulo, AVC isquêmico, ressangramento → 
complicações 
 A maioria das HSA são no polígono de Willis e são próximas 
de bifurcações por causa do turbilionamento sanguíneo 
local. 
 
Evento hemorrágico recente que foi a causa da morte do paciente 
 
Sangue mais antigo que não matou o paciente 
Hematoma Extradural/Epidural 
 Acima da dura-máter 
 Elevada associação com fratura de crânio, exceto nas 
crianças que podem fazer sem fratura porque seus ossos 
são mais flexíveis e lesão as artérias meninges 
 A artéria mais comum é a meníngea média na região 
temporal por ser mais superficial 
 Antes de iniciar o quadro clínico, passa por quadro lúcido 
(é uma pessoa completamente normal) e depois de algumas 
horas morre. 
 
 Compressão acaba diminuindo ventrículo lateral, cérebro 
fica deformada e é possível observar fratura 
 
Hematoma Subdural 
 Abaixo da dura-máter 
 Pode ser agudo, subagudo ou crônico 
Maria Paula M. Mattei | Patologia UC 13 - Dor 
9 
 
 Os dois mecanismos principais são sangramento venoso 
nas veias que fazem a perfuração da dura-máter 
 Não precisa de fratura e nos idosos, como ocorre uma 
diminuição da massa cerebral, essas veias perfurantes são 
esticadas e mais finas. 
 Demora mais para causar sintomas 
 
Aspecto de lua em crescente 
 
Dor Torácica 
Esofagite de Refluxo 
No tecido saudável, à medida que fica mais superficial, o 
epitélio escamoso tem seu núcleo diminuído. 
 
No tecido doente, vemos aumento do número de células da 
camada basal, infiltração de linfócitos tanto no epitélio 
quanto na lâmina própria. 
 
 
Neutrófilo 
 
Eosinófilo e linfócito 
- Isso significa que é o uma inflamação mista. 
Esofagite Eosinofílica 
- Mias comum em crianças e adolescentes 
- Relacionadas com outras manifestações alérgicas 
 
Traquealização do esôfago 
 
 
- Muitos eosinófilos e pela diferença de quantidade, posso 
diferenciar a esofagite de refluxo da eosinofílica. 
Maria Paula M. Mattei | Patologia UC 13 - Dor 
10 
 
Esôfago de Barrett 
Mudança (metaplasia) do epitélio escamoso para o colunar 
de padrão intestinal, 
É diagnosticado por endoscopia e histologia → os dois são 
necessários. 
 
Mancha em salmão 
 
- Observar o epitélio esofágico dando lugar ao epitélio 
foveolar, mas devemos cuidar porque esse padrão é 
observado normalmente entre o estômago e o esôfago. 
- Precisa ter célula caliciforme 
 
 
- Precisa ver também se existe displasia do epitélio 
(transição para adenocarcinoma)