Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DAVI HERCULANO DA SILVA ANGELO (8123819) Licenciatura em História ATIVIDADE – CICLO DE APRENDIZAGEM 2 – POSITIVISMO Tutor: Prof. Reginaldo de Oliveira Pereira Claretiano - Centro Universitário RIO DE JANEIRO 2020 ATIVIDADE PORTFÓLIO – CICLO DE APRENDIZAGEM 2 – POSITIVISMO Aluno: Davi Herculano da Silva Angelo Polo: Rio de Janeiro Tutor: Reginaldo de Oliveira Pereira Durante muito tempo na Antiguidade clássica, perpetuou-se uma maneira de visualização e interpretação da História diferente da que temos atualmente. Antes, a escrita da História estava relacionada à uma visão mitológica acerca das questões fundamentais, como o surgimento da humanidade, grandes impérios e civilizações, a formação das sociedades, histórias de guerras e grandes confrontos. Com o passar do tempo, foram surgindo novos métodos, instrumentos e visões diferentes que propiciaram uma grande (e lenta) mudança na forma de se fazer História até chegar ao Positivismo. Uma transição importante na historiografia foi ocasionada por Heródoto. Na Grécia durante os séculos VI e V a.C., Heródoto foi responsável por tirar a História de gênero literário e fazê-la dar os primeiros passos como ciência, mas essa ruptura não foi absoluta e sim parcial, o que fez Heródoto ser conhecido como mentiroso no século XIX por ainda manter resquícios de elementos literários. Entretanto, foi Tucídides, outro pensador grego, foi radicalmente contra o método de Heródoto, tendo como campo de investigação na busca pela verdade somente o que se podia comprovar através de documentação, o que nos levará bem próximo da visão Positivista de Auguste Comte. O positivismo surge como uma corrente filosófica que incidiria não somente na História, mas em todas as outras áreas de conhecimento dentre as ciências humanas, naturais e exata. Como dito anteriormente, as inúmeras formas de se pensar a História ao longo do tempo, possuíam formas que para Comte eras inapropriadas e carregadas de imprecisão. Sendo assim, Comte cria um conjunto de “regras”, prerrogativas que estarão interligadas a um sistema denominado lei dos três estados. O primeiro estado seria o teológico, o que nos remete ao período da Antiguidade, onde os métodos de produção histórica se baseavam em crenças, mitos e fábulas, isto é, não científicos. Já o segundo estado, chamado de metafísico, corresponde a um período de transição, onde os agentes sobrenaturais agora ganham formas antropomórficas, nos levando ao período medieval, onde a igreja deteve a titularidade, o monopólio da pesquisa e da produção histórica em grande parte do ocidente, tendo como um dos diversos expositores Santo agostinho. E por último o terceiro estado, o positivo. Este por sua vez abrange a forma empírica de comprovação, onde a experimentação é essencial, sendo a única forma de ser fazer História de uma maneira plenamente científica, segundo Comte. Sendo assim, foi de extrema importância a contribuição do positivismo para a idealização da História moderna, onde a objetividade é possível e a função do historiador é passiva na reorganização dos acontecimentos históricos, desde que este produza conteúdos que concordem e respeitem os critérios do método científico. Referências Bibliográficas TORELLI, L. S.; PEREIRA, R. O. Metodologia da História I. Batatais: Claretiano, 2010. Unidades 3 e 4 https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/positivismo.htm https://core.ac.uk/download/pdf/229001106.pdf https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/positivismo.htm https://core.ac.uk/download/pdf/229001106.pdf
Compartilhar