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CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS CIRURGIA é qualquer tipo de intervenção manual ou instrumental que serve para diagnosticar,tratar,restaurar funcionalidade,plástica ou curar doenças formas de classificação urgência: eletiva- pode ser feitos todos exames pré operatórios,marcar um data para cirurgia,fazer o preparo pré-operatório... urgência- precisa ser feito a cirurgia o quanto antes,mas o paciente não esta em risco eminente de morte. Ex- piometra, corpo estranho,calculo na bexiga,ruptura do diafragma emergência- intervenção imediata. Ex- evisceração,hemoperitoneo,nódulos no baço, torção gástrica finalidade: curativa- ex-estenose de narina paliativa- faz a intervenção para dar uma qualidade de vida,mas a doença vai seguir o curso normal diagnostica- ex- biopsia,endoscopia,laparotomia exploratória... reparadora- correção plástica- ex- lábio leoporino,vulva infantil,estenose de narina... grau de contaminação: limpa potencialmente contaminada contaminada ou infectada CONCEITOS CIRURGICOS Esterilização Destruir todos os microorganismos existentes em um objeto, sendo eles patogênicos ou não Armazenamento do material esterilizado Por processo físico: Calor- úmido (ex- autoclave) ou seco (ex- estufa) Radiação ionizante com Cobalto 60- é um processo restrito a uso comercial por ser caro. Ex- material de sutura e itens descartáveis Por processos químicos: Gás (oxido de etileno)- ele altera o DNA dos microrganismos. Ex- instrumentos ópticos,seringas,sondas de borracha...não usar em acrílico e itens farmacêuticos Formoldeido- faz coagulação de proteína. Não é mais utilizado, pois tem cheiro forte, irritante e hidrossolúvel. Ex- material cirúrgico e panos Glutaraldeido 2%- não é corrosivo, ideal para instrumentos com lentes (endoscópios) DESINFECÇÃO Destrói a maior parte dos microrganismos patogênicos presentes em objetos Álcool (etílico 70% e isopropílico 50-70%)- recomendado para desinfecção e antissepsia Hipoclorito e composto liberadores de cloro ativo Compostos iodados- causa irritação e mancha a pele. Ex- PVPI (polivinilpirrolidona+iodo ANTISSEPSIA Destruição da maioria dos microorganismo patogênicos presentes na pele Feito no cirurgião,paciente,equipe para intervenção cirúrgica Iodóforos (PVPI),álcool e glucanato de clorexidine(tem grande adinidade pela pele sem ser irritante e tem ação de até 6 horas após aplicação) TECNICAS ASSEPTICAS Ter uma boa esterilização dos matérias,boa desinfecção do ambiente e antissepsia do paciente e equipe cirúrgica FATORES QUE PREDISPÕES À INFECÇÃO CIRURGICA Qunatidade de microorganismos- dependendo do lugar e sua quantidade de microorganismos tem mais ou menos risco de infecção. Ex- abrir intestino e estomago tem muito microrganismo, então tem maiores chances de ter uma infecção Em uma cirurgia que há muita manipulação pode ocorrer seroma (acumulo de liquido inflamatório no subcutâneo),coágulos e hematomas, lugar propício para proliferação da microbiota e formação da infecção Tempo que o cirurgião leva (maior o tempo de cirurgia maior a chance de infecção) e a destreza dele (quanto mais manipulação maior a chance de infecção) Corpos estranhos na mesa cirúrgica-ex- fiapo de gase Ferimentos traumáticos que levam a desvitalização de tecido- ex- secção de vaso que não deveria ser seccionado Tratamento protelado- tratamento que deveria ser feito logo e foi deixado para mais tarde. Ex- fratura exposta Aporte sanguíneo deficiente Conteúdo do trato gastro-intestinal CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS CIRURGICAS POR POTENCIAL PARA INFECÇÃO Limpas realizada em tecidos estéreis, na ausência de processo infeccioso ou inflamatório ex- esplenectomia,persistência do ducto arterioso,orquiectomia... potencialmente contaminada flora microbiana pouco numerosa,mas pouco contaminada ex- trato respiratório,genito-urinario,digestório... contaminados flora bacterina abundante,mas não desenvolve um processo infeccioso ex- fratura exposta infectadas tem grande quantidade de flora bacteriana causando um processo infeccioso com pus,necrose,secreção,sinais de inflamação (dor,rubor,calor e tumor) e odor fétido ex- enterectomia com peritonite NOMENCLATURAS CENTRO CIRÚRGICO Um dia antes Recomendar banho e tosa No dia do procedimento Tricotomia com maquina de tosa Limpeza com antisséptico Vestimenta da equipe Pijama cirúrgica manga curta Máscara e gorro cirúrgico Calçado fechado ou pro-pé Centro cirúrgico Mínimo trânsito Vestuário da equipe Conversação limitada Cuidado com os materiais estéreis Postura de equipe Tempos cirúrgicos Diérese- incisão para iniciar a cirurgia Hemostasia- controla o sangramento Síntese- fim do procedimento, ou seja,sutura Regras para uma boa sutura Assepsia e antissepsia Hemostasia- se não tiver uma boa hemostasia para não ocorrer coagulo e consequentemente uma infecção Bordas regulares- melhor cicatrização Material delicado- cada tipo de tecido exige um tipo de material de sutura Tração moderada Evitar espaço morto Não deixar corpos estranhos entremeados na sutura ou tecido necrosado Distribuição adequada dos pontos Instrumentação Diérese Bisturi Tesoura Coifa Hemostasia Pinças hemostáticas Material auxiliares Allis,abacaus,cura-rim Material Afastadores,gosê,finoqueto Materiais especiais Ortopedia- martelo,placa,parafusadeira,caixa de implante metálico... Oftalmo- afastador de pálpebra,pinças de microcirurgia... Mesa cirúrgica Deve estar sempre organizada para que se haja emergência consiga ser rápido Porta agulha- egar e matiê Agulhas- trifacetadas,cilindricas LAPAROTOMIA Laparo- abdômen Tomia- incisão Acesso a cavidade abdominal Todos os órgãos que precisa ser acessado precisa da laparotomia Preparo:Jejum, medicação pré anestésica,tricotomia,antissepsia ampla Incio da laparotomia: colocar panos de campo,fazer incisão de pele,divulcionar o subcutâneo,colocar segundo pano de campo nas laterais, incisar a musculatura Há vários lugares para iniciar a incisão: linha média ventral ou alba, paratoxal (paralelo a costela), pelo flanco ou paramediana ( lateral ao meio) INCISÕES A incisão é feita em 3 planos: 1. Pele 2. subcutâneo 3. parede muscular Laparotomia pela linha média ventral Pré umbilical- antes do umbigo Retroumbilical- depois do umbigo Preretroumbilical- começa no incio do abdômen e ultrapassa o umbigo Secciona fácia Laparotomia para costal Início no processo xifoide indo 1 cm caudal a última costela, podendo ser uni ou bilateral (associada) Ajuda nas cirurgia em fígado,vesícula biliar,adrenais Laparotomia pelo flanco Incisão vertical ou um pouco na diagonal Causa maior dor pós operatória porque secciona musculo Utilizado para fazer nefrectomia, ovário histerectomia (principalmente em felinos) Sangrará e doerá mais Laparotomia paramediana É feita paralela a linha alba Não tem indicação SUTURA A sutura é feita ao contrário da incisão: 1. parede muscular- fio não absorvível ( tensão maior e um tempo maior mantendo o abdômen fechado até total cicatrização com segurança) com padrão variado (simples,tino,em x...) 2. subcutâneo- com fio absorvível com padrão de sutura continuo (cushing 3. pele- com fio absorvível ou não com padrão variado (U continuo,duplo continuo...) Camada mais importante para suturar é a fácia (dá sustentação ao ponto)e muscular OHE (ovário histerectomia)- técnica clássica das 3 pinças Consiste em tirar OS OVARIOS E CORPOS UTERINOS: 1. Laparotimia retro-umbilical 2. 1 pinça hemostática- longe do ovário 3. 2 pinça hemostática- próximo do ovário 4. 3 pinça hemostática- mais próximo do ovário e um pouco mais longe das outras duas 5. 2-3 pinça faz a secção do ovário 6. Ligadura- ligadura dupla (pois é uma artéria). Primeira é feita para substituira primeira pinça (embaixo dela) e a segunda substitui a segunda pinça (embaixo dela) Indicação: esterilização, infecção,neoplasias, prevenção de algumas patologias e estabilizar doenças sistêmicas Complicações pós- OHE: hemorragia,ligadura de ureter e vasos renais,granuloma e fistula por fio de sutura (por exemplo, algodão)deiscência de sutura (abrir ponto), eventração e evisceração PIOMETRA Pio- pus Metra- útero Piometra se origina pela entrada de bactéria no estro( fase de progesterona alta) onde a cérvix fica aberta. Quando as bactérias entram encontram um lugar propício para se proliferarem, com umidade,calor e alimento, fazendo com que produzam a infecção e toxinas, inibindo o ADH causando perda de liquido e levando a desidratação. O organismo na tentativa de destruir a bactéria faz leucocitose, produz antígeno-anticorpo que cai na circulação e se deposita nos túbulos,causando lesão renal. Se ocorrer a lesão renal, sua ureia e creatinina aumentará (azotemia). Anamnese Castração¿ Ultimo cio¿ normalmente 60 dias Sintomas Emese- por causa da ezotomia Poliúria- devido a desidratação Polidipsia (beber bastante agua)- compensatória a poliúria Febre- devido a leucocitose e infecção Desidratação Aumento de volume abdominal- devido ao pus Sensibilidade abdominal- musculatura lisa quando distende causa dor Mucosa congesta Choque séptico (casos muito graves)- hipoglicemia,hipotemia,depressão neurologiaca e febre Taquipneia- dor ou compensar acidose da azotemia Diagnostico Anamnese Exame físico- desidratação,hipertemia,abdômen aumentado... US RX hemograma Bioquímico- perfil renal Tratamento Fluidoterapia Antibioticoterapia-todas cefalosporinas Ovário histerectomia Controle de dor- buscopam composto (age na musculatura lisa e ajuda em piometra aberta),tramal,dipirona... Anti-emetico- sulcrafato NEOPLASIAS Tumor- aumento de volume Neoplasia- neo+plasia benigna ou maligna Câncer-neoplasia maligna Prolifera-se descontroladamente Vascularizado Produz fatores angiogenicos Perde a diferenciação celular- quanto mais próximo da célula de origem menor a malignidade Invade tecidos vizinhos Produz metástases NEOPLASIAS MAMARIAS Ducto- alvéolo para o mamilo Miopteliais- faz a contração para saída do leite Epiteliais Incidência Pode ocorrer me fêmeas e machos, porém a maior incidência é em fêmeas do que em machos Espécie 1ª cadelas 3ª gatas Idade Cadelas- entre 10-11 anos Gatas- entre 10-14 anos Localização Cadelas- M1,M2(8) Gatas- M4,M5(10) Hormônios pendentes Raças Poodle, cockers,Teckels...siameses Características em cadelas Tem receptores de estrógenos e progesterona Com influência hormonal são benignas Gestação anterior não tem efeito protetor Castras as cadelas o quanto antes previne a formação de neoplasia mamalia: Antes do 1º cio- 0,5% de incidência,porém ocorre outros problemas como vulva infantil podendo causar infecção urinaria porque a urina não sai por completo 1-2º cio- 8% de incidência Após o 2º- 26% de incidência Risco de desenvolver câncer de mama em gatas Antes dos 6 meses de idade- 91% de incidência menor de desenvolver neoplasia mamaria Antes de 1 ano de idade- 86% de incidência menos de desenvolver neoplasia mamaria COMPORTAMENTO BIOLÓGICO DO TUMOR Metástases Pulmões Linfonodos Fígado Cadelas 50% dos tumores são malignos Gatas 80-90% são malignos Carcinoma mamário- neopladia maligna de origem epitelial 1 tipo celular- simples Mioptelial ou epitelias 2 tipos celulares Acomete os dois tipos de células, epitelial e mioepitelial Complexa- Se não ver nenhuma modificação das células osseas e cartilaginosas Mista- Se encontrar metaplasia óssea e cartlaginosa Sinais e sintomas gerais Nódulos únicos ou múltiplos Pedunculados (pendurado com base fina) ou sésseis (base larga ou ampla) Crescimento rápido ou não Aderidos ou não Sólidos ou císticos CARCINOMA INFLAMATÓRIO Muito agressivo com comportamento diferente dos outros Prognostico péssimo Cordão no tecido mamário que causa dor exagerado Sinais e sintomas Dor Edema Aumento de temperatura Formação em placa Edema de membro Acontece mais de uma glândula DIAGNOSTICO Exame radiográfico de toráx US abdominal Biopsia incisional (tirar um pedaço da formação) ou excicional (tirar um nódulo) Citologia aspirativa Diagnostico diferencial Gata- Hiperplasia mamaria É hormonal e assim que castra regride Não é neoplasia ESTADIAMENTO Usa-se o padrão T (tumor primário), N (linfonodo regional) e M (metástase a distancia) T: T1- menos que 3cm T2- entre 3-5 cm T3- maior que 5cm N: N0- sem célula neoplásica N1- com célula neoplásica M: M0- sem metástase a distancia M1- com presença de metástase a distancia Estágios: I- T1,N0 e M0 (melhor prognostico) II- T2,N0, M0 III- T3,N0 e M0 IV- qualquer T, N1 e M0 V- qualquer T,qualquer N e M1 ANATOMIA CIRÚRGICA Mamas torácicas (M1 e M2): São vascularizadas pelas artérias- torácica interna,torácica lateral e epigástrica cranial Drernagens linfáticas-Linfonodos axilar e esternal M3: São vascularizadas pelas artérias- pode ser irrigada por todos os vasos, variando em cada animal Drenagens linfáticas- Axial superficial quanto para o inguinal Pode usar o azul de metileno para saber qual linfonodo está drenando- aplica-se vários pontos ao redor na formação intradérmico Mamas abdominais M4 e M5: São vascularizadas pelas artérias- epigástrica caudal Drenagens linfáticas- linfonodo inguinal e ilíaco medial t- tamanho do tumor N- linfonodo regional TRATAMENTO Visa remover o nódulo Não se faz mastectomia sem castrar Excisão cirúrgica- Técnica: Mastectomia regional,local,unilateral e bilateral Biopsia exicional- tirar nódulo para diagnóstico histopatológico Contra indicação Metástases avançadas e carcinomas inflamatórias, porque é extremamente invasivo, por sobrar célula inflamatória causando problemas pós operatórios.. Mastectomia local Para nódulos únicos localizados em uma das glândulas amiores de 1 cm, mas sem aderência, sem sinal de infiltração Não remove linfonodos, pois a incisão é elíptica, então não tem porque ampliar a incisão para remover linfonodo. Mastectomia regional Remoção da mama da região,feita em nodulos grandes que acometem glandulas adjacentes Remoção do linfonodo Porque ele é o órgão satélite; Precisa tirar para prognostico para o paciente e tratamentos coadjuvantes: Limpo- nada coadjuvante Comprometido- tratamento além do cirurgicokjjjjj Sempre deve fazer a mastectomia na glândula cranial e caudal a afetada. Ex- afetada é a M2, mas vai ser removido M1,M2 e M3 Mastectomia unilateral feita em m1 até m5 e remove os dois linfonodos (axial e inguinal) feita quando acomete m3, quando os nódulos acometem 2-3 nódulos da mesma cadeira mastectomia bilateral tirar as duas cadeias mamarias (direita e esquerda), podendo ser em duas etapas (esquerda e depois direita, dependendo do lado que tiver mais ou tiver piro) ou simultânea (tirar os dois lados em uma única intervenção cirúrgica- recomendado em gatos por terem mais pele e aumentar a sobrevida) PÓS-OPERATORIO começa pela cirurgia limpa (OHS) depois para a suja (mastectomia) para não espalhar células tumorais sutura para reaproximação da pele (subcutâneo) é usado fio absorvível porque pode ser confundido com novos nódulos. Já na pele pode ser usado o não absorvível 10-15 dias para remover a sutura Complicações Seroma- espaço morto que fica Deiscência de pontos- devido a tensão ou necrose tecidual Tendem a formar hematomas em toda a extensão da cirurgia PROGNOSTICO Bom a mau Varia conforme: TRATAMENTO COADJUVANTE Protocolo quimioterápicoque vai variar do tamanho do nódulo, grau histopatológico, grau de metástase... Os efeitos colaterais são mais brandos que nos humanos HERNEA PERINEAL Ocorre por falência do diafragma pélvica, permitindo a passagem de conteúdo causando um aumento de volume uni ou bilateral na região do períneo Anatomia elevador do anus,coccidio,esfingter anal externo,obturador interno (diafragma pélvico) Nervo pudendo,artéria e veia pudenda Fatores predisponentes Frequentes em cão Rara em gatos Cão idosos-atrofia muscular senil Machos- o aumento de volume prostático está relacionado Raro em fêmeas Patogenia Atrofia muscular senil que vai ser pior naqueles animais sem cauda para forçar a musculatura da região Estimado que ocorra devido a fatores hormonais Há o envolvimento da próstata na etiologia- os cães idosos são predisposto a hiperplasia prostática benigna.esse aumento ocupando a cavidade pélvica comprime o reto dificultando a defecação, tendendo a ter maior esforço a fazer suas necessidades e desenvolvimento da hérnia peroneal Conteúdo herniario Principalmente conteúdo mais frequente é o reto formando um saculação ou fiscura retal, que retém fezes dificultando ainda mais a defecação Próstata ou cisto prostáticos Tecido conjuntivo e adiposo retroperineal Deslocamento da bexiga,jejuno e cólon Saco herniario- formado por uma fascia perineal Sinais clínicos Aumento de volume perienal uni ou bilateral Constipação,tenesmo e disquesia- sinal clinico mais frequente Estranguria Incontinência urinaria ou iscuria- pela retroflexão da bexiga Diagnostico Clinico- absolutamente clinico US- objetivo de identificar o conteúdo herniario (retro,bexiga...) RX Tratamento Melhorar condição clinica favorecendo a defecção- dieta pastosa e laxantes Preparar o paciente para a cirurgia 1. Limpeza do reto- Enema 12 horas antes da cirurgia e restrição alimentar- sólidos 24 horas antes 2. Sutura em bolsa de fumo do ânus Se o conteúdo for bexiga 1. cistocentese com muito cuidado afim de procurar diminuir esse volume 2. passar sonda 3. fluidoterapia- azotemia cirurgia orquiectomia herniorrafia colopexia ou cistopexia recorrência 6-12 meses (8-18% de chances) >1 ano (25-50% de chances) Experiencia do cirurgião Orquiectomia- - risco de 2-7 vezes maior quando não realizada de recorrência Número de intervenções- quanto mais vezes faz mais vezes volta OFTALMOLOGIA Olho está localizado na orbita preenchido pelo bulbo ocular,músculos extra-oculares, tecido adiposo preenchendo o espaço Anexos externos: gl.lacrimal,córnea...]tensão ocular que mantem todas estruturas interligadas Bulbo ocular É formado por várias camadas Túnica fibrosa- camada mais externa formada pela córnea (lente transparente) e esclera (parte branca do óleo) Uvea- ou túnica média. É bem vascularizada e dividida em anterior (íris e corpo ciliar) e posterior (coroide-faz parte da irrigação da retina) Nervosa- retina( fotorreceptores)e nervo optico (leva o estimulo visual para o SNC) Meios transparentes- humor aquoso (formado a partir do corpo ciliar que preenche a câmera anterior),cristalino (lente) e vítreo( preenche quase todo espaço) Anatomia e fisiologia Passagem da luz: Córnea-> humor aquoso-> cristalino-> estimula os fotorreceptores na retina ->gera um impulso nervoso-> córtex visual-> consciência da visão Bastonetes- animais tem maior concentração de bastonetes do que os humanos,fazendo com que enxerguem no escuro,porém sem definir as cores e uma visão de baixa qualidade Cones-animias tem menor concentração de cones que dá reconhecimento de cores e qualidade da visão, ou seja, sua qualidade e cores são de baixa qualidade Tapetum- forma um espelho no fundo do olho para aproveitar melhor a luz. Somente animais de hábitos noturno tem Visão das cores Cães- visão dicromática ficando de amarelo e azul em tons pasteis Gatos- menos intensidade de cor ainda Anamnese Exame clinico Inspeção Avaliação da visão-teste do claro e escuro,teste de ameaça Exame clinico Teste lagrimas de schirmer- encostar o papel de filtro no olho,depois tira para medir a quantidade de lagrima cães >15mm gatos >17mm por minuto Fluoresceína- marca a ulcera de córnea (descontinuidade da superfície da córnea) Tonometro- leitura da pressão intra-ocular (12-16mmhg) Foco de luz e magnificação- examinar o seguimento anterior e anexos Colírio midiatrico+foco de luz+ magnificação+ oftalmoscopio- ver o fundo de olho (área toperaum,retina...) Exames complementares Eletroretinografia Eletrodos que capitam a despolarização das células na retina Coloca uma venda no animal Animal sedado ou anestesiado Colocar eletrodos que faz estimulo luminoso Capita a resposta da retina Resposta no escuro- bastonetes Tira a venda Resposta na luz- cones US ocular AFECÇÕES DAS PALPEBRAS Tem a função de proteção e distribuir o filme lagrimal Recoberta pela pele e dentro tem a conjuntiva Cães- só tem cílios na pálpebra superior Gatos- tem pelos modificados e não cílios ENTRÓPIO É a inversão da rima palpebral, ou seja, a pálpebra vira em direção a superfície ocular, consequentemente a parte externa que tem pelo encosta na superfície ocular causando um desconforto significativo Mais frequente Causa espasmos da pálpebra (blefaro espasmos), associada ou desconforto ocular Pode haver infecção secundaria e secreção purulenta Pode desenvolver ulcera de córnea devido a escoriação causada pelos cílios que ficam raspando Acomete animais mais jovens, com 6-12 meses Existem raças que é mais grave e pode aparecer mais precocemente,como o chow- chow,sharpei, são bernardo, Cocker, labrador, rottweiler e pitbul Ocorre em virtude de pregas faciais excessivas e olhos fundos Tratamento Fazer uma avaliação clínica geral e em seguida fazer uma correção cirúrgica (1-3 dias) Corrigir a posição da palpebra Retirar o excesso de pele para reposicionar Técnica de Hotz-celsus NEOPLASIAS DAS PALPEBRAS São muito frequentes em cães idosos, mas pode ocorrer em qualquer faixa etária Qualquer tumor de pele pode ocorrer na pálpebra Eles se formam a partir das gl.tarsais (sebassias) que estão presentes na rima palpebral São localmente invasivos do que metastático Causa prurido,secreção ocular,olhos vermelhos... Tratamento Ressecção cirúrgica da formação mais precocemente possível Pequenos- recorte em V da rima palpebral e sutura Grandes- técnica de anaplastica,cirurgia reconstrutiva, com pele de outro lugar PROLAPSO DA GL. DA TERCEIRA PALPEBRA Anexo do olho, que é recoberta na face externa e externa com conjuntivo e no meio cartilagem, que tem função de manter o formato Fundamental para a lubrificação da superfície ocular O tecido conjuntivo é frouxo devido ao excesso de pele, ficando móvel que faz com que saia com facilidade Pode ter infecção secundária Pode recidivar, se a técnica não for realizada corretamente Tratamento Primeiro preparar o paciente, removendo a infecção secundaria (15 dias) Cirurgia de reposicionamento da glândula para que ela volte a funcionar produzindo lagrima Técnica de ancoramento Técnica de bolso- exteriorizar a fase interna da terceira palpebra, segurar a gl. Coma pinça, fazer uma incisão de cada lado, depois fazer uma sutura (invaginante) que vai prender o bordo com o outro da incisão CERATOCONJUNTIVITE SECA Inflamação da córnea e da conjuntiva por falta de lagrima O epitélio dessas estruturas é extremamente dependente de uma boa lubrificação Etiologia Primaria causa imunomediata mais frequente bigle,Yorkshire,shit-zu,lhassa, shinauzer...braquecefalicos são os mais acometidos forma infecsiosa associada ao vírua da cinomose e leishmaniose congênita aplasia do ossastos glandulares Yorkshire e braquicefalicosIatrogênica Associada ao uso de sulfas,atropina e remoção da gl.da terceira palpebra Lesão da inervação Perde a sensibilidade da superfície para produção de lagrima e piscar Endocrinopatias Hipoadreno,diabetes... Apresentação clínica Quadros clínicos variáveis Doença degenerativa crônica que tende a piorar com a idade Secreção mucoide ou mucopurulenta Superfície sem brilho Congestão e hiperemia da conjuntiva Blefaroespasmos Pode desenvolver ulcera de córnea central Caso não seja tratado... O muco que se acumulo fica mais espesso,causando uma contaminação secundaria se tornando mucopurulenta Conjuntiva fica eritematosa e espessada Epitélio acaba perdendo a transparência e ficando vascularizada Deposição de pigmento até a cegueira Diagnostico Sintomas Teste lacrimal de schirmer- pepal de filtro colocado no saco conjuntival durante um minuto,sendo normal o papel ficar úmido 15mm em 1 min Fluoresceína Tratamento Substitutos da lagrima São substâncias que simulam a lagrima Tem como objetivo lubrificar Quanto mais viscoso mais tempo ficara na superfície e sendo mais efetivo imunomediadores fazer imunomodelação (inibir a evolução da doenças),aumentar a produção de lagrimas e efeito anti-inflamatório antibacterianos tópicos tópico ou de amplo espectro animais que tem secreção purulenta ou mucopurulenta primeiro protocolo 2-3x imumediadores Nos intervalos lubrificar com lacrimomiméticos Melhorou após o primeiro protocolo Tirar o lacrimomimético Imunossupressor para o resto da vida Se não melhorou após o primeiro protocolo Aumentar a frequência e concentração dos medicamentos AFECÇÕES DA CORNEA Córnea é formada pela parte mais externa para a mais interna: filme lacrimal Epitélio Membrana basal do epitélio Estroma- pouca quantidade de agua Membrana basal do endotélio ou de Descemet Endotélio CERATITES ULCERATIVAS OU ULCERA DE CORNEA Processso extremamente doloroso, causa desconforto,blefaroespasmo, apatia,anorexia,secreção... Diagnóstico Avaliação clínica Teste de fluoresceína Tipos Superficiais-associado a produtos químicos,cílios equitopico, intropios, conjuntivite seca... Tratamento Retirar a causa Antibioticoterapia- colírio de amplo aspectro para prevenção Lubrificar- lacrimomimetico Anti-inflamatório- para dor ÚLCERAS ESTROMAIS Úlcera profunda com perda tecidual, depressão da córnea... Gravidade variáveis Podem ser não progressiva e podem chegar a progressiva, expondo a camada de Desmet (descemetocele) e ficando gelatinosa, amolecida (Melting) Tratamento Antibioticoterapia Tópico Associar sistêmico quando a ulcera é profunda, desmetoceles e com contaminação bacteriana secundaria Quinolonas, tobramicina e neimicina Inibição da colagenase- acetilcisteína, EDTA ou soro autólogo Lubrificantes Colar protetor Cirurgia Quando tem malacia ou descemetoceles, fazer a técnica de recobrimento corneano (flap de terceira pálpebra,pediculado de conjuntiva) para sustentar a córnea que está quase rompendo Contra indicado Corticoide e anti-inflamatório tópicos SARCOMA Tem origem mesodérmica e tecido conjuntivo HEMANDGIOSSARCOMA Tem origem no endotélio vascular Predisposição racial- pastor alemão,Golden...e cães de pelagem branca (sem correlação com os raios solares) Existem 3 tipos HSA cutâneo Nódulos na pele Nodulos cutâneos que lembram bolhas de sangue,vermelhor escuro Podem apresentar sangramento Localização: membros pélvicos,face medial,abdômen ventral Diagnostico: biopsia excisional tratamento: excisão cirúrgica com margem de 1-2 cm criocirurgia eletroquimioterapia HSA visceral Nódulos em órgãos abdominais- fígado, baço e rim 3 situações: Tutor percebe aumento de volume abdominal-USG Animal assintomático- check up Hemoperitonio por ruptura do HSA- mucosas pálidas,taquipneia e taquicardia,dor,distenção abdominal,aumento de TPC,hipotensão Hemorragia- quando o hematócrito do líquido do abdômen é > ou = o sangue Diagnostico- remoção do órgão acometido pelo nódulos e analise histopatológica Tratamento: Excisão do orção ou região acometida com a neoplasia, lavar cavidade com solução fisiológica aquecida HSA na base do coração Acomete o átrio direito, fora do coração Sinais clínicos: efusão pericárdica,dispneia,cianose,taquicardia, tamponamento cardíaco, cansaço, sincope Diagnostico citologia da efusão pericardia tratamento radioterapia pericardectomia metástases de HSA pulmão fígado cérebro quimioterapia adjuvante doxorrubicina resposta não muito boa prognostico visceral ou base no coração- 4 meses pós diagnostico e com quimioterapia de 6-8 meses OSTEOSARCOMA é uma neoplasia maligna de origem mesenquimal do tecido ósseo ele é caracterizado por proliferação e reabsorção de osso ETIOLOGIA fatores externos microtraumas discretos em região metafisaria (disco de crescimento) infartos osseos implantes metálicos osteomielite crônica fechamento tardio das fises- animais de por te grande excesso de flúor na agua e alimentos ingeridos- EUA fatores genéticos e maleculares predisposição racial mutação no gene p53- gene de defesa do organismo que é responsável por fazer que não ocorra mal formação no DNA da célula (revisa) INCIDÊNCIA raríssimo em gatos animais de meia idade à idosos machos e fêmeas quase iguais raças mais acometida de porte grande a gigante- rotwiller,setter irlandês, pastor alemão, doberman, labrador, são bernardo,dogue alemão, terra nova, Golden, bernese, fila animais inteirozs x castrados catração em animais de porte grande a gigante antes do prmeiro cio tem grande incidência de ocorrer osteosarcoma 1. OSTEOSARCOMA APENDICULAR 75% dos casos Em região de metáfase Insistência maior em membro torácico do que pélvico- distal de radio, proximal de úmero Sinais clínicos Claudicação Muita dor Aumento de volume- firme,temperatura corpórea,fixa, não ulcerada, não eritematosa 2. OSTEOSARCOMA AXIAL mandíbula,maxila,coluna, crânio,costela,nasal e pelve sinais clínicos aumento de volume (firme,dolorido,não ulcerado,não eritematoso,fixo) anorexia- devido a dor causada pela compressão da ATM 3. OSTEOSARCOMA EXTRAESQUELÉTICO 4. OSTEOSARCOMA MULTICÊNTRICO 10% dos casos Acomete vários lugares, tem vários fotos primários GATOS Apendicular,axial ou extra-esquelético Ostesarcoma apendicular é o mais comum- acomete membro pélvico COMPORTAMENTO Altamente metastático(90%)- se dá pela via hematógena e acomete o pulmão DIAGNOSTICO Histórico clinico,raça,idade,localização da lesão Exame físico Exames auxiliares- rx,tomografia,USG,citologia, histopatológico, hemograma, bioquímico(FA aumentado) e urina(sem alteração), biopsia (colher amostra com agulha no centro da lesão TRATAMENTO Não tem cura!! Tratamento paliativo associar- cirurgia+radioterapia+quimioterapia tratamento local- amputação,prótese metálica,enxerto ósseo, fixador ilizarov(alonga o osso) tratamento sistêmico adjuvante- quimioterapia com carboplatina ou radioterapia tratamento paliativo- controlar dor, controlar sintomas...com bisfosfonatos (pamidronato)que diminui a atividade osteoclastica (reabsorção óssea), consequentemente diminuindo a dor. Anti-inflamatório,opioides,analoso de GABA
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