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Aula 5 - Ex Fisico Neuro e Cabeça e Pescoço - 2021 - prof(1)

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Curso de Graduação em Enfermagem
Disciplina: Práticas de Enfermagem II
Professores: Gissele Oliveira e Taíse Reichert
Adaptado: Profes Aline Acosta e Raquel Fontenele
EXAME FÍSICO 
Sistema Neurológico
Objetivos 
• Compreender como realizar o exame físico do 
sistema neurológico;
• Realizar o exame físico do sistema 
neurológico, baseando a prática em 
evidências.
Os vídeos
• https://www.youtube.com/watch?v=kAACNJ8
W75w
• https://www.youtube.com/watch?v=bPcy8yC
VKRc
https://www.youtube.com/watch?v=kAACNJ8W75w
https://www.youtube.com/watch?v=bPcy8yCVKRc
EXAME FÍSICO NEUROLÓGICO
Consiste em um exame complexo e extenso, indispensável ao aprendizado do
enfermeiro.
Objetivo:
Identificação de disfunções do SNC
Determinação dos efeitos
Detecção de situações de risco de vida
A frequência de realização desse
exame dependerá das condições
de admissão e estabilidade do
paciente.
PROPEDÊUTICA DO EXAME FÍSICO NEUROLÓGICO
Anamnese neurológica
Avaliação do estado mental
Distúrbio das funções cerebrais superior
Inspeção
Avaliação sequencial
❑ Nível de consciência
❑ Estado mental
❑ Avaliação dos pares cranianos
❑ Função motora
❑ Função sensitiva
❑ Função cerebelar (controle do equilibrio)
❑ Reflexos superficiais e profundos
Resumindo a Anatomofisiologia
Resumindo a Anatomofisiologia
Memória imediata
Temperatura, dor, tamanho, 
forma, textura e discriminação 
de dois pontos.
ANAMNESE NEUROLÓGICA – Dados subjetivos
Deve abordar
Identificação
Queixa principal
Vícios
Trabalho
Condições emocionais
HDA
Inicio: súbito, recorrente, gradativo,
progressiva
Investigar: traumas, perdas da consciência,
doenças venereas
Tratamentos anteriores
Condições de Habitação e alimentação:
avitaminose, neuropatias carenciais.
ATENÇÃO!!! Todos os pacientes com queixas 
neurológicas devem ser investigados quanto a presença de:
✓ Perda ou alteração de habilidades intelectuais;
✓ Dificuldade de fala, comunicação;
✓ Queixa de falta de memória;
✓ Dificuldade de concentração;
✓ Alterações de personalidade;
✓ Novos padrões de cefaleia;
✓ Convulsões e perda de consciência;
✓ Vertigem ou tontura;
✓ Perda da visão, diplopia, visão borrada, escotomas;
✓ Alteração na marcha;
✓ Fraqueza muscular ou movimentos involuntários;
✓ Perda da sensibilidade, dor;
✓ Disfagia;
✓ Alterações de continências urinárias;
✓ Alteração no padrão de sono;
✓ Impotências.
Exame físico - Dados Objetivos
• Inspeção, palpação e 
percussão (com instrumentos)
• Sequência
• Se não há queixas, exame 
mais curto!
• Avaliações contínuas (ao 
longo das 24h);
• Hora do banho = exame físico
Fonte: Google Imagens
INSPEÇÃO
- Posição ortostática, sentada ou em decúbito dorsal no leito
observando-se as expressões e movimentos do paciente.
Algumas alterações que podem ser encontradas na inspeção:
❑ Expressão facial: está relacionada a diversas patologias
neurológicas, como Parkinson (face inexpressiva e congelada),
Paralisias pseudobulbares (expressão congelada porém com riso
ou choro imotivados).
❑ Pele: pode apresentar manchas café-com-leite tipicamente lisas e
uniformemente pigmentadas podendo indicar neurofibromatose.
Já as alterações tróficas (perda de pelo/mudança de cor ou
temperatura) podem indicar doenças do sistema nervoso
autônomo.
❑ Observar movimentos involuntários: Tremor de Parkinson;
tremor intencional ou cerebelar de movimento ou atitude.
Fonte: Google Imagens
Fonte: Google Imagens
Á
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
A consciência é definida como o conhecimento de si e do ambiente.
Indicador mais sensível de disfunção ou insuficiência cerebral. 
Reagir quando estamos em perigo ou interagir para satisfazer suas necessidades biológicas e 
psicossociais.
Despertar
Estado de vigília apresentado pelo indivíduo,
capacidade de abrir os olhos e estar
acordado/despertar.
Conteúdo da 
consciência
(Linguagem,
memória critica, 
humor)
Perceptividade
Está relacionada com a função cortical, avaliada por
meio da análise de respostas que envolvem
mecanismos de aprendizagem.
Reatividade
Realizada quando há perda da consciência. Está
relacionada ao tronco cerebral e portanto as
respostas são por reflexos.
Inespecífica: abrir os olhos
À dor: retirar o membro
Vegetativa: controle das funções fisiológicas
Fonte: Google Imagens
Estímulos Dolorosos e Táteis
Deve iniciar com tom de voz normal
avaliando o nível de orientação (tempo,
espaço, si mesmo) e a função cognitiva
(memória, atenção, linguagem). Pode-se
aumentar o tom de voz ou estalar os
dedos.
Inicia-se com um leve toque no
braço do paciente chamando-o
pelo nome, se não houver resposta
o estímulo doloroso deve ser
aplicado.
- Distal para o proximal
Auditivo Tátil
A) Estímulo auditivo (verbal): com tom de voz normal chame pelo nome da pessoa;
B) Estímulo auditivo (verbal) vigoroso: com tom de voz elevado chame pelo nome da pessoa;
C) Estímulo combinado (auditivo + tátil): tom de voz elevado chame pelo nome enquanto 
toca levemente no ombro do paciente;
D) Estímulo combinado vigoroso: tom de voz elevado chame pelo nome da pessoa enquanto 
toca de forma vigorosa o seu ombro;
E) Estímulo Tátil (doloroso): aplique um estimulo doloroso que pode ser.... 
Á
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA 
Estímulo doloroso:
❑ Leito ungueal através da pressão sobre as unhas dos pés e das mãos.
❑ Região supraorbital: compressão com o dedo polegar
❑ Pinçamento do musculo trapézio: compressão do músculo com o indicador e
polegar.
❑ Compressão esterno: compressão e fricção utilizando a proeminência articular da
mão fechada.
A resposta observada após o estímulo é do
tipo motor podendo ser apropriada,
inapropriada ou ausente.
Fonte: Google Imagens
os 12 pares de nervos cranianos, 10 fazem conexão com o tronco encefálico.
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA - Estímulo doloroso
❑ Apropriadas: ocorrem quando o paciente retira o membro e/ou empurra a mão do
examinador indicando integridade das vias sensitivas.
❑ Inapropriadas: podem se apresentar como decorticação ou descerebração (>
disfunção cerebral) dependendo o nível da lesão e indicam reações primitivas.
❑ Ausentes: a arreflexia pode indicar uma lesão na porção inferior do tronco encefálico
ou depressão intensa causada por substâncias tóxicas ou drogas sedativas.
Tronco encefálico: Porção do sistema nervoso central situada entre a medula espinhal e
o diencéfalo com funções sensitivas. Dos 12 pares de nervos cranianos, 10 fazem
conexão com o tronco encefálico.
Fonte: Google Imagens
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA - Conteúdo da consciência
DISTÚRBIO DAS FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES
Dentre os distúrbios das funções cerebrais superiores os principais afetam a
linguagem, o reconhecimento (gnosia) e a incapacidade gestual consciente
(apraxias).
Linguagem:
❑ Dislalia: dificuldade em articular as palavras (lesões do palato)
❑ Disartria: dificuldade na produção de fonemas (lesões dos nervos cranianos).
❑ Dislexia: dificuldade em aprender a ler.
❑ Afasia: incapacidade de expressão da fala. (motora, receptiva, global, condução e
amnésica)
Formas clínicas da Afasia:
❑ Motora/verbal: conhecida como afasia de Brocca, é caracterizada pela dificuldade de
se expressar pela fala ou pela escrita (Lobo frontal).
Em tratamento: https://www.youtube.com/watch?v=IIR778K8UDs
❑ Receptiva/sensorial: conhecida como afasia de Wernicke é caracterizada pela
dificuldade de compreensão da linguagem (Lesão temporal esquerda).
❑ Global: decorrente de lesão em mais de uma região do cérebro afetando a
compreensão e expressão da linguagem são comprometidas.
❑ Condução: caracterizada pela repetição de vocábulos acompanhada de dificuldade na 
escrita. Lesão nos feixes sensorial e motor. 
https://www.youtube.com/watch?v=hY6XIkUK_7c
❑ Amnésica: incapacidade de nomear objetos ainda que o conhecimento de sua utilidade
seja preservado.
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA - Conteúdo da consciência
DISTÚRBIO DAS FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES
Reconhecimento (gnosias):
A incapacidade de reconhecimento é denominada agnosias, podendoser:
❑ Agnosia auditiva: incapacidade de reconhecimento do som.
❑ Agnosia visual: cegueira cortical ou psíquica.
❑ Estereo-agnosia: incapacidade de reconhecer objetos colocados na mão.
❑ Somatoagnosia: incapacidade de reconhecer o próprio corpo em relação ao espaço.
❑ Prosopoagnosia: incapacidade de reconhecer a fisionomia alheia.
❑ Autoprosopoagnosia: incapacidade de reconhecer a própria fisionomia.
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA - Conteúdo da consciência
DISTÚRBIO DAS FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES
Progressão das alterações do nível de 
consciência
Consciência Confusão Letargia
Obnulação Estupor Coma
Sonolência 
Rebaixamento de Nível de Consciência (RNC)
Graduação do coma – Escala de 
Coma de Glasgow
Amplamente utilizada para determinar
e avaliar a profundidade e a duração
do coma além de prognosticar a
evolução dos pacientes com trauma e
sem trauma cranioencefálico.
A avaliação é feita com base em três
indicadores:
Abertura ocular (AO)
Melhor resposta verbal (MRV)
Melhor resposta motora (MRM)
Avaliação das pupilas
http://www.glasgowcomascale.org/
os 12 pares de nervos cranianos, 10 fazem conexão com o tronco encefálico.
❑ Recomendações para uso da Escala de Glasgow:
Deve-se sempre pontuar a melhor resposta apresentada pelo paciente.
A avaliação da abertura ocular não é válida se os olhos estiverem impossibilitados de
serem abertos (edema, lesão). REGISTRAR
A avaliação da resposta verbal não é válida quando o paciente estiver utilizando tubo
endotraqueal.
Na avaliação da resposta motora o reflexo de preensão palmar patológica, ou seja,
preensão involuntária do objeto colocado em contato com a mão não deve ser
interpretado como obedecendo aos comandos.
Na morte encefálica pode-se observar movimento do membro inferior em resposta à
estimulação dolorosa local, decorrente somente de reflexo espinal.
NOVA graduação do coma – Escala de Coma de Glasgow
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
• Formato e reação à luz
Indicar qual é maior (E>D); AVC
http://giphy.com/gifs/eye-opening-pupil-jYQHznKprtBrW
Avaliação Pupilar
Quando eu recebo o plantão e meu colega 
diz “Paciente sedado, Glasgow 5!”
Fonte: Google Imagens - gif
Escala de Sedação de Ramsay
Escala de Sedação de Ramsay
1 Acordado, ansioso, agitado e/ou inquieto
2 Cooperativo, orientado, tranquilo
3 Acordado, responde a comados verbais
4 Dormindo, resposta leve a estímulos táteis ou auditivos
5 Sem resposta a estímulos auditivo ou tátil, porém com resposta a dor
6 Sem resposta a estímulo doloroso
(SANTOS, FERRETTI-REBUSTINI, PAULA, 2015 p 106)
AVALIAÇÃO DO ESTADO MENTAL
A avaliação do estado mental faz parte do exame neurológico
devendo-se avaliar a orientação, a memória e a linguagem.
Para essa avaliação utiliza-se o Mini-mental State Examination,
universalmente adotado e de fácil aplicação.
A pontuação normal deve estar entre 27 e 30.
Pontuações < 23 são consideradas anormais. Para pacientes
analfabetos, devem ser dispensadas as provas que exigem saber
ler e escrever.
Folstein;Folstein; McHugh, 1975, Alba 2016
Adaptação do Mini-mental Test 
Orientação Temporal (0-5) Ano, estação, mês, dia do mês e dia da semana.
Orientação Espacial (0-5) Estado, rua, cidade, local e andar
Registro (0-3) Nomear pente, rua e caneta
Cálculo (0-5) Ex. subtrair 7 (5 vezes)
Evocação (0-3) Repetir as três palavras anteriores
Linguagem 1 (0-2) Nomear um relógio e uma caneta
Linguagem 2 (0-1) Repetir nem aqui, nem ali, nem lá
Linguagem 3 (0-3)
Siga o comando: Pegar o papel com a mão direita,
dobrar ao meio e colocar em cima da mesa.
Linguagem 4 (0-1) Ler e obedecer: feche os olhos
Linguagem 5 (0-1) Escrever uma frase completa
Linguagem 6 (0-1) Copiar o desenho 
(Folstein;Folstein; McHugh, 1975; Alba, 2016 p 131)
Avaliação dos pares crânianos
• Disfunções Uni e Bilateral – Simetria
III, IV, VI→
Seguir o dedo do 
examinador 
VIII→ Vestibulococlear
• Indica-se a sequência: pescoço, MMSS, tronco 
e MMII, do proximal para o distal;
• Avalia-se trofia (atrofia, hipotrofia e 
hipertrofia), o tônus (espasticidade –
hipertonia e rigidez) e a resistência muscular 
(força muscular);
Avaliação da função motora
os 12 pares de nervos cranianos, 10 fazem conexão com o tronco encefálico.
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA
Realizada através da avaliação do tônus e da força muscular.
Tônus: avalia-se flacidez, rigidez e elasticidade que podem estar associados a
neuropatias periféricas.
Força: objetiva avaliar o grau de dependência do paciente. Devendo ser haver
comparação de um membro com o seu contralateral.
Membros superiores: paciente deve apertar
as mãos do examinador.
Membros inferiores: com o paciente deitado
solicita-se que estenda e flexione bem como
eleve e abaixe um membro de cada vez.
→Se inconsciente, atentar para decorticação e 
descerebração
→Se consciente: 
- MMSS: 
Avaliação da função motora
- Manobra de Minganzzini ou teste de pronação
https://www.youtube.com/watch?v=kDhbEqv66Ms
Classificação do Medical Research Council Scale
Gradiente de Avaliação da Força Motora
0 Nenhuma contração muscular visível 
1 Vê-se ou palpa-se uma contração muscular, mas não há movimento 
articulação
2 Capacidade de mover o ombro, sem conseguir um movimento 
antigravitacial
3 Movimento ativo contra a gravidade, porém não contra a resistência
4 Movimento moderado ativo contra a resistência (discreto ou submáximo)
5 Força muscular normal
Registra-se graduação, local e movimento.
Ex: Força normal nos membros 
Ex 2: Força discretamente diminuída na extensão do braço direito
Ex 3: Força moderadamente diminuída na flexão da perna esquerda.
os 12 pares de nervos cranianos, 10 fazem conexão com o tronco encefálico.
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA
Terminologia 
Paresia / Fraqueza comprometimento da força
Plegia / Paralisia ausência de força muscular
Hemiparesia diminuição da força muscular em metade do corpo
Hemiplegia ausência de força muscular em metade do corpo
Paraplegia ausência de forma muscular nos MMII’s
Tetraplegia paralisia dos quatro membros
os 12 pares de nervos cranianos, 10 fazem conexão com o tronco encefálico.
AVALIAÇÃO DA COLUNA CERVICAL E LOMBOSSACRAL
Alguns sinais específicos devem ser investigados quando houver suspeita de meningite,
radiculopatias e hemorragia subaracnóidea.
❑ Sinal de Kernig: coloca-se o paciente
em decúbito dorsal e flexiona-se a
coxa em ângulo reto observando-se
resistência , limitação e dor com a
manobra.
os 12 pares de nervos cranianos, 10 fazem conexão com o tronco encefálico.
AVALIAÇÃO DA COLUNA CERVICAL E LOMBOSSACRAL
❑ Sinal de Brudzinski: evidenciado
quando a flexão da nuca determina
flexão involuntária das pernas com
expressão fisionômica de dor.
❑ Sinal de Lasègue: dor lombar
irradiada para a região posterior do
MI quando este é elevado
passivamente sendo o joelho
impedido de flexão.
os 12 pares de nervos cranianos, 10 fazem conexão com o tronco encefálico.
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO SENSITIVA
Os nervos sensitivos transmitem informações ao cérebro sobre a pressão, dor, calor,
frio, vibração, posição das partes do corpo e a forma das coisas.
Na avaliação da função sensitiva geralmente testa-se a sensibilidade nos membros
superiores, inferiores e tronco de maneira comparativa relacionando um hemicorpo
com o outro.
❑ Sensibilidade tátil: utiliza-se uma gaze ou algodão seco
❑ Sensibilidade à dor: objeto de ponta romba
❑ Sensibilidade a temperatura: bolsa térmica aquecida
os 12 pares de nervos cranianos, 10 fazem conexão com o tronco encefálico.
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO CEREBELAR E COORDENAÇÃO MOTORA
❑ O cerebelo atua como um regulador do movimento coordenado e do controle
postural.
❑ O paciente apresenta falta de coordenação, caracterizada pela irregularidade ou
incapacidade de realizar correta e sincronicamente m movimento.
❑ Na avaliação da função cerebelar deve-se realizar o Teste de Romberg.
❑ Na avaliação da coordenação motora solicita-se que o paciente realize dois testes:
A perda da coordenação motora é
denominada ataxia.
Provadedo-nariz: tocar a ponta do nariz com o dedo indicador
(olhos abertos e fechados).
Prova calcanhar-joelho: deitado o paciente deve tocar o joelho com
o calcanhar (olhos abertos e fechados).
os 12 pares de nervos cranianos, 10 fazem conexão com o tronco encefálico.
AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO
❑ Equilíbrio estático: paciente deve
ficar em pé com os pés unidos e as
mãos sobre as coxas com os olhos
fechados. O sinal de Romberg é
positivo quando o paciente cai para
um dos lados.
❑ Equilíbrio dinâmico: solicita-se que o
paciente caminhe normalmente e
depois pé a pé observando-se o tipo
de marcha. Qualquer alteração dá-
se o nome de disbasia.
https://www.youtube.com/watch?v=1C3hvOyPB9A
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO CEREBELAR E COORDENAÇÃO MOTORA
Marcha de um paciente com
ataxia.
https://www.youtube.com/watch
?v=1C3hvOyPB9A
os 12 pares de nervos cranianos, 10 fazem conexão com o tronco encefálico.
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO CEREBELAR E COORDENAÇÃO MOTORA
Babinski (plantar):
Positivo é sempre patológico no
adulto e normal em crianças < 1
ano. Indica lesão cerebral.
Bons Estudos!!!