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A ENERGIA SOLAR-A IMPORTANCIA

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A ENERGIA SOLAR
Antonio Magalhães de Oliveira¹
RESUMO
Uma das principais características de nossa sociedade, ao menos sob um ponto de vista prático e material, é o aumento cada vez maior da demanda por abastecimento energético. A energia solar é uma das alternativas energéticas mais promissoras do novo milênio, ela é inesgotável na escala terrestre de tempo, tanto como fonte de luz e de calor. O Sol é fonte de energia renovável, e o seu aproveitamento tanto como fonte de calor quanto de luz, é uma das alternativas energéticas mais promissoras para o futuro. A energia solar é importante na preservação do meio ambiente, pois tem muitas vantagens sobre outras fontes de energia, como não ser poluente. . Há tempo não se achava que os combustíveis fosséis não se esgotariam, mas essa realidade já vem mudando. Uma das principais características de nossa sociedade, ao menos sob um ponto de vista prático e material, é o aumento cada vez maior da demanda por abastecimento energético. Esta é a condição para a existência de nossa indústria, nossos meios de transportes e até mesmo a agricultura e a vida urbana. Enfim, é a condição para a existência de nossa sociedade como a conhecemos, é impossível imaginar em uma sociedade sem energia seja ela qual for, ou melhor, que origem essa energia tem, ou seja, a energia é de essencial importância.
Palavras chave: energia, sociedade e inesgotável.
INTRODUÇÃO 
A energia solar, como o próprio nome diz, é a energia gerada pelo Sol, é uma fonte de aproveitamento inesgotável na escala terrestre de tempo, tanto como fonte de calor quanto de luz. Por muitos anos a humanidade sobreviveu com base no trabalho braçal e animal. As primeiras fontes de energia inanimadas, como rodas hidráulicas e moinhos de vento, significaram um importante incremento quantitativo do regime de trabalho.
É a partir da energia do Sol que se dá a evaporação, origem do ciclo das águas, que possibilita o represamento e a conseqüente geração de eletricidade (hidroeletricidade). A radiação solar também possibilita a circulação atmosférica em larga escala, causando os ventos. Sem sombra dúvida a energia solar é uma das alternativas energéticas mais promissoras do novo milênio ela é inesgotável na escala terrestre de tempo, tanto como fonte de luz e de calor. 
A ENERGIA SOLAR
O Sol é fonte de energia renovável, e o seu aproveitamento tanto como fonte de calor quanto de luz, é uma das alternativas energéticas mais promissoras para o futuro.
No mundo contemporâneo onde a demanda energética aumentou consideravelmente para atender as necessidades da humanidade hoje estimada em mais de seis bilhões de pessoas o homem tem se voltado para a natureza buscando nos seus elementos as alternativas energéticas capazes de lhe proporcionar a energia de que tanto necessita para a manutenção de um nível de vida para viver dignamente. Fontes de energia como a hidrelétrica, nuclear, termelétrica, dentre outras atualmente vem sendo mais escolhida por diversos motivos. Porém os problemas causados por tais escolhas, atingem a todos. Essas fontes de energia acabam com o meio ambiente, poluem a atmosfera, alteram os lugares onde é produzidas as respectivas fontes de energia e muitos outros.
A energia solar é importante na preservação do meio ambiente, pois tem muitas vantagens sobre outras fontes de energia, como não ser poluente, não contribuir para o efeito estufa, não precisar geradores para a produção de energia elétrica, porém tem como desvantagem a exigência de altos investimentos para o seu aproveitamento. Frente a esta realidade, seria irracional não buscar e aproveitar esta fonte de energia limpa, inesgotável e gratuita. "Isso significa uma só coisa: fontes renováveis terão um papel muito maior, mas o mundo vai continuar a usar quantidades maciças de todos os combustíveis fósseis", disse Richardson (2000).
(...) Acurto e médio prazo, deverá aumentara exploração direta dessa energia.
À medida que fica mais caro, mais raro e politicamente mais inviável queimar 
Combustíveis como o petróleo e carvão, usar a "limpa" radiação solar tende a
Ser uma opção mais sensata e prática- e a tecnologia futura de armazenamento de
energia poderá resolver o problema dos países que têm menos dias ensolarados (...)
FERNANDES, Carlos Arthur de Oliveira². (2002).
No Brasil a utilização da energia solar teve seu aumento na década de 70. Onde notamos que o Brasil possui um grande potencial energético solar é uma boa solução para as áreas afastadas e que ainda não possuem energia elétrica. Hoje em dia no mundo mais de 98% de nossa energia provém dos combustíveis fósseis, e no Brasil não é diferente. Por mais importantes que eles sejam sabemos hoje que eles irão acabar e devemos procurar outras fontes de energia e de preferência que sejam menos poluentes no meio ambiente. Há tempo não se achava que os combustíveis fosséis não se esgotariam, mas essa realidade já vem mudando, pois muitos países já estão investindo em novas fontes de energia para não dependerem de outros países para terem energia que necessitam.
Em um artigo publicado no jornal Correio da Paraíba, edição de 19 de julho de 1998, o engenheiro Lúcio César Mesquita assim se expressa:
Estranha que o Brasil se mantenha omisso quanto à aplicação de um plano de desenvolvimento de energia solar. Países como os EUA, Alemanha, Austrália, Índia, França e Israel já trabalham em diferentes planos de desenvolvimento tecnológico do aquecedor solar. Israel, por exemplo, iniciou seu plano ainda na década de 50 e hoje alcança a surpreendente marca de 70% de suas residências equipadas com aquecimento solar.
Algumas vantagens da energia solar são: a energia solar não polui durante seu uso, as usinas demandam manutenção mínima, ela é livre e abundante, tem alta aceitação pública por ser uma fonte natural de energia, ela é excelente em lugares remotos ou de difíceis acesso.
Algumas desvantagens: existe variação nas quantidades produzidas de acordo com a situação climática e a noite não existe produção alguma, as formas de energia solar são poucos eficientes quando comparadas, por exemplo, aos combustíveis fosséis, a energia hidrelétrica e a biomassa, ela não recebe qualquer incentivo econômico, locais em atitudes médias e altas sofrem quedas bruscas de produção durante os meses de inverno.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Cada vez mais a humanidade pensar em novas fontes de energia solar e essa necessidade nos faz pensar na energia solar que colocando em questão se torna uma ótima opção de utilização, visto que se tem muitas vantagens e algumas mas não muitas desvantagens e o nosso progresso exige que mudemos e com base nos argumentos anteriormente mencionados pode-se concluir que é uma fonte de energia que se deve ser estudada e pesquisada para que em um futuro em que a energia pode ser uma desculpa para a guerra, ela seja um motivo de paz.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Manuel Correia de. Geografia Econômica, 8 ed. São Paulo: Atlas, 1986.pág 138.
BAIRD, Colin. Química Ambiental. Com tradução de Maria Angeles Lobo Reeio e Luiz Carlos Marques Carrera. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. pág 264.
PALZ, Wolfgang. Energia solar e fontes alternativas. Hemus LTDA, 1981.
Carlos Arthur de Oliveira Fernandes, texto encontrado no site: http://fwww1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u9267.shtml
O sol é fonte de energia renovável, o aproveitamento desta energia tanto como fonte de calor quanto de luz, é uma das alternativas energéticas mais promissoras para enfrentarmos os desafios do novo milênio.
A energia solar é abundante e permanente, renovável a cada dia, não polui e nem prejudica o ecossistema. A energia solar é a solução ideal para áreas afastadas e ainda não eletrificadas, especialmente num país como o Brasil onde se encontram bons índices de insolação em qualquer parte do território.
A Energia Solar soma características vantajosamente positivas para o sistema ambiental, pois o Sol, trabalhando como um imenso reator à fusão, irradia na terra todos os dias um potencial energético extremamente elevado e incomparável a qualqueroutro sistema de energia, sendo a fonte básica e indispensável para praticamente todas as fontes energéticas utilizadas pelo homem.
O Sol irradia anualmente o equivalente a 10.000 vezes a energia consumida pela população mundial neste mesmo período. Para medir a potência é usada uma unidade chamada quilowatt. O Sol produz continuamente 390 sextilhões (390x1021) de quilowatts de potência. Como o Sol emite energia em todas as direções, um pouco desta energia é desprendida, mas mesmo assim, a Terra recebe mais de 1.500 quatrilhões (1,5x1018) de quilowatts-hora de potência por ano.
 
 
A energia solar é importante na preservação do meio ambiente, pois tem muitas vantagens sobre as outras formas de obtenção de energia, como: não ser poluente, não influir no efeito estufa, não precisar de turbinas ou geradores para a produção de energia elétrica, mas tem como desvantagem a exigência de altos investimentos para o seu aproveitamento. Para cada um metro quadrado de coletor solar instalado evita-se a inundação de 56 metros quadrados de terras férteis, na construção de novas usinas hidrelétricas. Uma parte do milionésimo de energia solar que nosso país recebe durante o ano poderia nos dar 1 suprimento de energia equivalente a:
· 54% do petróleo nacional
· 2 vezes a energia obtida com o carvão mineral
· 4 vezes a energia gerada no mesmo período por uma usina hidrelétrica.
 Redação Ambiente Brasil
A IMPORTÂNCIA DO SOL NA GERAÇÃO DE ENERGIA 
Energia Solar
Assim como a eólica e a do mar, a energia solar se caracteriza como inesgotável - e é considerada uma alternativa energética muito promissora para enfrentar os desafios da expansão da oferta de energia com menor impacto ambiental.
As aplicações práticas da energia solar podem ser divididas em dois grupos: energia solar fotovoltaica, processo de aproveitamento da energia solar para conversão direta em energia elétrica, utilizando os painéis fotovoltaicos e a energia térmica (coletores planos e concentradores) relacionada basicamente aos sistemas de aquecimento de água.
As vantagens da energia solar, ficam evidentes, quando os custos ambientais de extração, geração, transmissão, distribuição e uso final de fontes fósseis de energia são comparadas à geração por fontes renováveis, como elas são classificadas.
Conforme dados do relatório "Um Banho de Sol para o Brasil" do Instituto Vitae Civilis, o Brasil, por sua localização e extensão territorial, recebe energia solar da ordem de 1013 MWh (mega Watt hora) anuais, o que corresponde a cerca de 50 mil vezes o seu consumo anual de eletricidade. Apesar disso, possui poucos equipamentos de conversão de energia solar em outros tipos de energia, que poderiam estar operando e contribuindo para diminuir a pressão para construção de barragens para hidrelétricas, queima de combustíveis fósseis, desmatamentos para produção de lenha e construção de usinas atômicas.
No Brasil, entre os esforços mais recentes e efetivos de avaliação da disponibilidade de radiação solar, destacam-se os seguintes: a) Atlas Solarimétrico do Brasil, iniciativa da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (CHESF), em parceria com o Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito (CRESESB); b) Atlas de Irradiação Solar no Brasil, elaborado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e pelo Laboratório de Energia Solar (Labsolar) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Os resultados destes trabalhos mostram que a radiação solar no país varia de 8 a 22 MJ/m2 durante o dia, sendo que as menores variações ocorrem nos meses de maio a julho, quando a radiação varia entre 8 e 18 MJ/m2. Ainda de acordo com o resultado dos estudos, o Nordeste brasileiro é a região de maior radiação solar, com média anual comparável às melhores regiões do mundo, como a cidade de Dongola, no deserto do Sudão, e a região de Dagget, no Deserto de Mojave, Califórnia, EUA.
Energia solar térmica
A energia solar térmica pode ser implantada com sucesso em qualquer latitude. Mesmo regiões que apresentam poucos índices de radiação podem possuir grande potencial de aproveitamento energético.
Conforme o Balanço de Energia Útil publicado pelo Ministério de Minas e Energia (MME)(http://www.energiabrasil.gov.br/BEN/BalancoEnergiaUtil.pdf), uma parcela significativa de toda a energia gerada no Brasil é consumida na forma de calor de processo e aquecimento direto. Parte desta demanda poderia ser suprida por energia termosolar, inclusive na forma de pré-aquecimento para processos que demandam temperaturas mais altas.
Fica evidente da importância que a energia solar térmica poderia ter no sistema elétrico brasileiro, principalmente quando sabemos que somente com aquecimento doméstico de água para banho, via chuveiro elétrico, são gastos anualmente bilhões de kWh de energia elétrica que poderiam ser supridos com aquecedores solares, com vantagens socioeconômicas e ambientais. Mais grave ainda é o fato de que quase toda essa energia costuma ser consumida em horas específicas do dia, o que gera uma sobrecarga no sistema elétrico.
O grande argumento para a difusão e o desenvolvimento da tecnologia solar térmica é o fato de o aquecimento solar, para aquecimento de água, proporcionar medidas eficazes de conservação de energia, com atenuação e deslocamento do horário de ponta (entre 17h e 21h) das concessionárias de energia.
A energia solar térmica, além de ser uma "geração distribuída" - e por isso não provocar demanda por "upgrade" de linhas de transmissão -, não requer investimentos governamentais, aumenta a "renda média" da população assalariada das classes mais baixas (na medida em que reduz a conta de energia elétrica) e reduz a demanda por investimentos em novas usinas geradoras de eletricidade. Se a comparação a ser considerada é a termoelétrica, o aquecedor solar ainda pode ser considerado uma alternativa para a redução de emissões de gases ácidos ou poluentes e, conseqüentemente, contribuir para redução do efeito estufa.
Um exemplo bastante positivo de utilização de aquecedores solares no setor residencial é o que ocorre na cidade de Belo Horizonte (MG), área de concessão da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), onde há cerca de 800 prédios com instalação de aquecimento solar central. A iniciativa é atribuída à própria concessionária mineira em parceria com empresas de aquecedores solares e universidades do Estado de Minas Gerais.
A energia solar térmica é obtida por meio de coletores planos ou de concentradores solares. Diferentemente das células fotovoltaicas, a solar térmica é usada para gerar calor, não somente para aquecimento de água no uso doméstico ou em piscinas, mas também para secagem ou aquecimento industrial, enfim, para uma série de aplicações.
Coletores solares
Os coletores solares, são usados, principalmente para aquecimento de água, a temperaturas relativamente baixas (inferiores a 100ºC). A sua aplicação ocorre em vários setores, tais como: residências, edifícios públicos e comerciais, hospitais, restaurantes, hotéis e similares.
Como a incidência de radiação solar é intermitente, alternando dias e noites, além da ocorrência de períodos nublados e chuvosos, no caso de instalação termo solar, deve-se sempre prever uma forma de aquecimento auxiliar, normalmente elétrico ou a gás.
Concentrador solar
O aproveitamento da energia solar aplicado a sistemas que requerem temperaturas mais elevadas ocorre por meio de concentradores solares, cuja finalidade é captar a energia solar incidente numa área relativamente grande e concentrá-la numa área muito menor, de modo que a temperatura desta última aumente substancialmente. A superfície refletora (espelho) dos concentradores tem forma parabólica ou esférica, de modo que os raios solares que nela incidem sejam refletidos para uma superfície bem menor, denominada foco, onde se localiza o material a ser aquecido. Os sistemas parabólicos de alta concentração atingem temperaturas bastante elevadas, podendo ser utilizada para a geração devapor e, conseqüentemente, de energia elétrica.
Contudo, a necessidade de focalizar a luz solar sobre uma pequena área exige algum dispositivo de orientação, acarretando custos adicionais ao sistema, os quais tendem a ser minimizados em sistemas de grande porte. Atualmente, as usinas de energia solar usam grandes espelhos curvos em série para redirecionar luz aos painéis. Como girassóis, esses espelhos se movem ao longo do dia, evitando fazer sombra um no outro.
Energia Fotovoltaica
No início da década de 1990, com os avanços adicionais da tecnologia e a significativa redução nos seus custos, além das urgências de ordem ambiental, a conversão fotovoltaica teve as suas aplicações ampliadas e inseriu-se crescentemente no mercado mundial.
A radiação solar pode ser diretamente convertida em energia elétrica, por meio de efeitos da radiação (calor e luz) sobre determinados materiais, particularmente os semicondutores.
Entre esses, destacam-se os efeitos termoelétrico e fotovoltaico.
O efeito fotovoltaico decorre da excitação dos elétrons de alguns materiais na presença da luz solar (ou outras formas apropriadas de energia). Entre os materiais mais adequados para a conversão da radiação solar em energia elétrica, os quais são usualmente chamados de células solares ou fotovoltaicas, destaca-se o silício.
Um sistema fotovoltaico não precisa do brilho do Sol para operar. Ele também gera eletricidade em dias nublados, entretanto, a quantidade de energia gerada depende da densidade das nuvens. Devido à reflexão da luz do Sol, dias com poucas nuvens podem resultar em mais produção de energia do que dias completamente claros.
Atualmente, o Ministério de Minas e Energia desenvolve vários projetos para o aproveitamento da energia solar no Brasil, particularmente por meio de sistemas fotovoltaicos de geração de eletricidade, visando ao atendimento de comunidades rurais e/ou isoladas da rede de energia elétrica e ao desenvolvimento regional.
Esses projetos atuam basicamente com quatro tipos de sistemas: i) bombeamento de água, para abastecimento doméstico, irrigação e piscicultura; ii) iluminação pública; iii) sistemas de uso coletivo, tais como eletrificação de escolas, postos de saúde e centros comunitários; e iv) atendimento domiciliar. Entre outros, estão as estações de telefonia e monitoramento remoto, a eletrificação de cercas, a produção de gelo e a dessalinização de água.
Na tecnologia de conversão fotovoltaica existem impactos ambientais importantes em duas fases: na fase da produção dos módulos, que é uma tecnologia intensiva em energia; e no fim da vida útil, após 30 anos de geração, no momento do descomissionamento da planta, quando parte é reciclada e o restante disposto em algum aterro sanitário.
Fonte:
http://www.mma.gov.br/
e
www.prohumanitas.org.br
	
Energia Solar 
	
	
	
	Quase todas as fontes de energia – hidráulica, biomassa, eólica, combustíveis fósseis e energia dos oceanos – são formas indiretas de energia solar. Além disso, a radiação solar pode ser utilizada diretamente como fonte de energia térmica, para aquecimento de fluidos e ambientes e para geração de potência mecânica ou elétrica. Pode ainda ser convertida diretamente em energia elétrica, por meio de efeitos sobre determinados materiais, entre os quais se destacam o termoelétrico e o fotovoltaico.
O aproveitamento da iluminação natural e do calor para aquecimento de ambientes, denominado aquecimento solar passivo, decorre da penetração ou absorção da radiação solar nas edificações, reduzindo-se, com isso, as necessidades de iluminação e aquecimento. Assim, um melhor aproveitamento da radiação solar pode ser feito com o auxílio de técnicas mais sofisticadas de arquitetura e construção.
O aproveitamento térmico para aquecimento de fluidos é feito com o uso de coletores ou concentradores solares. Os coletores solares são mais usados em aplicações residenciais e comerciais (hotéis, restaurantes, clubes, hospitais etc.) para o aquecimento de água (higiene pessoal e lavagem de utensílios e ambientes). Os concentradores solares destinam-se a aplicações que requerem temperaturas mais elevadas, como a secagem de grãos e a produção de vapor. Neste último caso, pode-se gerar energia mecânica com o auxílio de uma turbina a vapor, e, posteriormente, eletricidade, por meio de um gerador.
A conversão direta da energia solar em energia elétrica ocorre pelos efeitos da radiação (calor e luz) sobre determinados materiais, particularmente os semicondutores. Entre esses, destacam-se os efeitos termoelétrico e fotovoltaico. O primeiro caracteriza-se pelo surgimento de uma diferença de potencial, provocada pela junção de dois metais, em condições específicas. No segundo, os fótons contidos na luz solar são convertidos em energia elétrica, por meio do uso de células solares.
Entre os vários processos de aproveitamento da energia solar, os mais usados atualmente são o aquecimento de água e a geração fotovoltaica de energia elétrica. No Brasil, o primeiro é mais encontrado nas regiões Sul e Sudeste, devido a características climáticas, e o segundo, nas regiões Norte e Nordeste, em comunidades isoladas da rede de energia elétrica.
http://energiarenovavel.org/index.php?option=com_content&task=view&id=48&Itemid=144
	Publicado por Patrick Cenci Pagliari    
	02-Out-2008 
	Arley Reis
02/10/2008 
Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina mostraram que, entre 2012 e 2013, algumas regiões do Brasil já poderão ter preços equivalentes de energia fotovoltaica e energia convencional.
Programa Solar Brasileiro
Os dados são resultado de simulações de cenários para um eventual Programa Solar Brasileiro. As simulações identificam, entre diversos itens, o custo total do programa, o impacto tarifário que terá através da diluição dos custos aos consumidores finais e o momento em que o preço da energia fotovoltaica e da energia convencional será o mesmo para o usuário final.
De acordo com o coordenador dos trabalhos, o professor Ricardo Rüther, foram realizadas simulações para diferentes portes de programa, taxas internas de retorno ao investidor, duração e período de pagamento da tarifa-prêmio. As simulações visam atingir um modelo que seja interessante o suficiente para atrair investidores e que ao mesmo tempo não tenha um impacto tarifário de grande magnitude para o usuário final.
A proposta é inspirada na experiência da Alemanha, país com o mais bem-sucedido mecanismo de incentivo às fontes renováveis de energia. Ela segue os pontos positivos do Renewable Energy Sources Act e adapta os pontos que não estão de acordo com a realidade brasileira.
Modelo alemão de energia solar
No modelo alemão, por exemplo, todos os consumidores finais de energia rateiam os custos do programa. No caso do Brasil, a proposta apresenta diferenciações. "No modelo brasileiro seriam excluídos do rateio os consumidores de baixa renda", explica Rüther.
O trabalho detalha exemplo de cenário desenvolvido para um programa de 1.000 MWp a serem instalados num período de 10 anos. Com base no consumo energético total anual do setor residencial (72.062.231 MWh para o ano de 2006, de acordo com dados do Ministério de Minas e Energia), foi calculada a tarifa-prêmio paga por cada kWh gerado, o impacto tarifário do programa, bem como a contribuição desta energia gerada no suprimento do consumo do respectivo setor.
Tarifa-prêmio
A tarifa-prêmio é um mecanismo temporário de incentivo, pelo qual o consumidor que tem um telhado solar fotovoltaico recebe por cada kWh injetado na rede elétrica uma tarifa superior à tarifa convencional por um período de 10 a 20 anos, com o objetivo de premiar a adoção da geração solar.
De acordo com o estudo, tomando como base o consumo médio mensal do setor residencial no Brasil (200 kWh), cada unidade consumidora do respectivo setor pagará a mais em sua fatura de energia aproximadamente R$0,28 por mês, para o primeiro ano do programa. Esse valor atingirá um pico de R$1,51 por mês no décimo ano do programa e, a partir daí, esse custo declinarápara os anos seguintes.
O programa terá uma geração de 166.200 MWh adicionais ao ano, o que equivalerá a uma contribuição anual de 0,23 % no suprimento do consumo do setor residencial, no primeiro ano. Ao final dos 10 anos de instalações, o programa contribuiria com 1,6% para o suprimento dessa demanda.
Energia solar lucrativa sem subsídios
Baseado no cenário em que foi adotado um percentual anual de reajuste tarifário de 4% e uma TIR de 7%, a energia convencional começará a ter o mesmo preço da energia fotovoltaica, na região de Fortaleza, a partir de 2013. Nesse ano, segundo o cenário proposto, Fortaleza terá uma tarifa convencional de energia para o setor residencial de 0,62 R$/kWh, o mesmo valor que será o preço da energia fotovoltaica para essa região.
"Na pior das hipóteses analisadas, a paridade de rede no Brasil já acontecerá no ano de 2013, sem a necessidade de subsídios. A questão é que quanto mais tarde o Brasil investir nesta tecnologia, mais ele se colocará atrás com relação aos países que já investem no que tange à maturidade e domínio tecnológico. Quanto mais cedo o país investir, mais cedo ele desenvolverá tanto nas áreas econômica e social, através da criação de uma indústria local e da geração de novos postos de trabalho, quanto na energética, através da diversificação da sua matriz.", alertam os autores no trabalho.
Conexão da energia solar à rede de distribuição
No artigo, aceito para apresentação no XII Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído (Entac 2008), são apresentados dois exemplos de cenários. "O objetivo é apenas apresentar as ferramentas que foram desenvolvidas para a criação desses cenários. A fim de se chegar a um resultado o mais representativo possível e baseado na realidade econômica do país, outras análises estão sendo realizadas", adiantam os pesquisadores.
Na opinião dos autores, o Brasil é um país rico em fontes renováveis de energia e reúne condições necessárias e suficientes para estabelecer uma lei de incentivo à geração distribuída, em particular à geração de energia solar fotovoltaica conectada à rede, a exemplo da que foi estabelecida na Alemanha, Espanha e vários outros países. No entanto, atualmente, não há regulamentação para a promoção da energia solar fotovoltaica conectada à rede, o que dificulta a sua inserção.
"Apesar de o Brasil ser um país em desenvolvimento, ele apresenta uma parcela de consumidores com possibilidades de assumir os custos de um programa fotovoltaico de proporção considerável. O país apresenta excelentes níveis de radiação solar. Neste trabalho demonstrou-se que isto é possível com um impacto tarifário de pequenas proporções e que se estende somente àquelas camadas da população com um maior poder aquisitivo.", destaca o grupo que reúne pesquisadores do Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (Departamento de Engenharia Civil), do Laboratório de Energia Solar (Departamento de Engenharia Mecânica), ambos da UFSC, e da Rede de Organizações da Sociedade Civil para as Energias Renováveis.
Energia solar na Alemanha
A Alemanha é considerada o país com o mais bem sucedido mecanismo de incentivo às fontes renováveis de energia. O sistema de preços introduzido com o Electricity Feed Act (1991) - e posteriormente atualizado pela Renewable Energy Sources Act (2000) e pela emenda do Renewable Energy Sources Act (2004) - é a chave para o sucesso das renováveis na Alemanha. Apenas no ano de 2004, houve um aumento de aproximadamente 100% na potência FV instalada na Alemanha, que ao final de 2005 estava em aproximadamente 1,5 GWp conectados à rede elétrica pública (IEA, 2008).
O mecanismo alemão é baseado na obrigatoriedade de compra, pela operadora de rede, de toda a eletricidade gerada pelas fontes renováveis, pagando ao produtor independente de energia (PI) uma tarifa-prêmio por cada kWh gerado. Essa tarifa-prêmio é relativamente superior ao preço do kWh convencional e é distinta para cada tecnologia.
Os recursos para o pagamento das tarifas-prêmio são captados através de um pequeno acréscimo na tarifa convencional de todos os consumidores e são depositados num fundo, utilizado para reembolsar os PIs. Neste caso, o incentivo é pago gradualmente ao longo do tempo de duração do programa (20 anos para a Alemanha), permitindo que os PIs recuperem os seus investimentos num período de 10 a 12 anos (HOLM & ARCH, 2005).
O objetivo do programa é facilitar o desenvolvimento sustentável no suprimento de energia, controlar o aquecimento global, proteger o meio ambiente e atingir um aumento substancial na porcentagem das fontes renováveis no suprimento do consumo (no mínimo o dobro até o ano de 2010).
Fonte: www.inovacaotecnologica.com.br
Energia solar no Brasil 
Edição 104 - Setembro de 2014
Artigo: Energia solar 
Por Gustavo Alves, Luciano Moraes, Fernando Marafão, Paulo Serni e Marcelo Simões*
Legislação, políticas públicas e desafios para a instalação de sistemas fotovoltaicos e termossolares.
Devido à crescente demanda por energia elétrica nas últimas décadas, tornou-se importante considerar os impactos ambientais causados pela produção e distribuição da energia, bem como a sustentabilidade dos sistemas envolvidos. No Brasil, ainda que grande parte da geração seja proveniente de fontes limpas (hidroelétricas), sua complementação com outras formas de geração, que causem menores impactos ambientais e sociais do que o alagamento de grandes áreas, é fundamental.
No cenário internacional, o uso contínuo de fontes convencionais (especialmente óleo, gás e carvão) para suprir a crescente demanda contribui para o aquecimento global, que é apontado como um dos possíveis causadores das mudanças climáticas em todo o planeta.
Uma alternativa concreta para redução dos problemas e impactos gerados é o uso de fontes renováveis, as quais podem ser utilizadas de forma complementar a geração hidroelétrica. Tais fontes demonstram-se interessantes pelo fato de causarem menores (ou nenhuma) emissões de gases, os quais são associados ao aumento do efeito estufa. Estas fontes são capazes de utilizar a energia contida na movimentação das marés, nos ventos ou na luz solar, de forma a aproveitar a energia proveniente de fontes limpas, renováveis e de baixo impacto ambiental ou social, quando comparadas à queima de combustíveis fósseis ou ao alagamento necessário para a instalação de usinas hidrelétricas.
Analisando-se a matriz elétrica brasileira, nota-se que esta é uma das mais limpas do mundo, pois cerca de 75% da matriz elétrica é de fontes renováveis e 64% da energia elétrica produzida vem de fonte hidráulica, o que é um percentual quatro vezes maior do que a média mundial.
Dessa forma, verifica-se que o Brasil possui um cenário muito interessante do ponto de vista de geração de energia elétrica "limpa", podendo se destacar ainda mais no contexto de geração e consumo de energia com baixo impacto ambiental. Portanto, ressalta-se a importância em se avaliar detalhadamente a utilização das energias renováveis na matriz energética nacional, dentre as quais podemos citar a energia solar. Estudos de casos internacionais indicam que tal fonte de energia e as tecnologias envolvidas seriam muito promissoras para a matriz energética brasileira, onde tem sido explorada há poucos anos.
Nesse contexto, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou em 2012 duas resoluções que vêm permitindo os primeiros passos no sentido de utilização de sistemas de geração de energia, por meio de equipamentos de geração de pequeno porte. A Resolução 482/2012 estabelece as condições gerais para o acesso de micro e minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica, além de fazer menção ao sistema de compensação de energia elétrica. A Resolução 502/2012 regulamenta os sistemas de medição de energia elétrica de unidades consumidoras do Grupo B.
De acordo com os dados levantados pelo laboratório SWERA (Solar and Wind Energy Resource Assessment), pode-se constatar que o Brasil tem um potencial anual de geração fotoelétrica de 24.993 TWh.No entanto, de acordo com os dados do Banco de Informações de Geração da Aneel (BIG), tem-se que o país possui uma potência outorgada de 15,12 MW, com um valor de potência fiscalizada de apenas 11,12 MW. Isto representa 0,01% da potência elétrica gerada no país.
Legislação vigente no Brasil e no exterior
Uma das possíveis razões que poderiam ser apontadas para o pequeno aproveitamento da energia solar no Brasil é a questão normativa, pois as normas referentes aos sistemas fotovoltaicos e termossolares são recentes.
Assim, com o objetivo de contextualizar o leitor quanto às principais legislações vigentes, no Brasil e no exterior, serão indicadas a seguir algumas das normas referentes à utilização e implementação de sistemas de geração de energia elétrica ou aquecimento de água, através de sistemas fotovoltaicos e termossolares.
Tais normas estabelecem desde o desenvolvimento dos sistemas de geração de energia por meio fotovoltaico, até a instalação de sistemas termossolares.
Normas internacionais – sistemas fotovoltaicos
· IEC 60364-7-712 (2002): Traz especificações relativas às instalações elétricas de edificações, fazendo referência a instalação de sistemas de fornecimento de energia solar fotovoltaica; 
· IEC 62109-1 (2010): Aplica-se a equipamentos de conversão de energia para uso em sistemas fotovoltaicos. Esta norma define as exigências mínimas para o projeto e fabricação de equipamentos de conversão, para que tenham proteção contra descarga elétrica, fogo, impactos mecânicos, entre outros; 
· IEC 62109-2 (2011): Aborda especificamente a segurança de produtos com conversores CC-CA e CC-CC, assim como produtos que atuam ou funcionam com inversores.
Em sistemas fotovoltaicos, tais conversores podem interagir com a rede, serem isolados, estarem ligados a baterias ou outras formas de armazenamento de energia, podendo ser abastecidos por um ou vários módulos fotovoltaicos.
Além das normas europeias IEC, destacam-se as recomendações do IEEE que fazem referência aos sistemas e equipamentos fotovoltaicos e termossolares:
· IEEE Std 928 (1986): Especifica critérios para a análise de desempenho de sistemas terrestres de geração de energia fotovoltaica, além de apresentar um quadro detalhado com padrões de desempenho de sistemas de energia fotovoltaica; 
· IEEE Std 929 (1988): Traz recomendações que asseguram a compatibilidade de operação de sistemas fotovoltaicos, além de abordar questões de segurança pessoal e qualidade da energia;
· IEEE Std 1374 (1998): Faz referência ao projeto, aplicabilidade de equipamentos e instalações de equipamentos de segurança, em sistemas isolados ou conectados à rede, para sistemas fotovoltaicos operando com potência de saída inferior à 50 kW. Traz também uma breve discussão sobre sistemas de armazenamento e outros equipamentos de geração; 
· IEEE Std 1562 (2007): Especifica o tamanho do arranjo de baterias de sistemas fotovoltaicos, com o objetivo de melhorar a eficiência, custo efetivo e tempo de vida de sistemas isolados; 
· IEEE Std 1547 (2008): Discute as várias tecnologias de geração distribuída e os problemas associados à interconexão de geradores na rede elétrica.
Normas brasileiras fotovoltaicas
Os Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional (Prodist), da Aneel, trazem em seus módulos 1 e 3 referências quanto à utilização de sistemas solares, como sistemas de microgeração distribuída de energia. No entanto, as normas vigentes de regulamentação são as provenientes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) apresentadas a seguir:
· ABNT NBR 11704 (2008): Classifica os sistemas de conversão fotovoltaica de energia solar em elétrica, quanto a sua configuração (puros, só utilizam gerador fotovoltaico ou híbridos, utilizam gerador fotovoltaico com outros tipos de geradores de energia elétrica) e, quanto a sua interligação com o sistema público de fornecimento de energia elétrica (podendo ser isolados ou conectados à rede elétrica); 
· ABNT NBR 11876 (2010): Especifica os requisitos e os critérios para aceitação de módulos fotovoltaicos para uso terrestre, de construção plana e sem concentradores, que utilizem dispositivos fotovoltaicos como componentes ativos, para converter diretamente a energia solar radiante em elétrica; 
· ABNT NBR IEC 62116 (2012): Fornece um procedimento de ensaio para avaliar o desempenho das medidas de prevenção de ilhamento utilizadas em sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica;
· ABNT NBR 16149 (2013): Estabelece as recomendações específicas para a interface de conexão entre os sistemas fotovoltaicos e a rede de distribuição de energia elétrica e estabelece seus requisitos;
· ABNT NBR 16150 (2013): Especifica os procedimentos de ensaio para verificar se os equipamentos utilizados na interface de conexão entre o sistema fotovoltaico e a rede de distribuição de energia estão em conformidade com os requisitos da ABNT NBR 16149;
· ABNT NBR 16274 (2014): Estabelece as informações e a documentação mínimas que devem ser compiladas após a instalação de um sistema fotovoltaico conectado à rede. Também descreve a documentação, os ensaios de comissionamento e os critérios de inspeção necessários para avaliar a segurança da instalação e a correta operação do sistema.
Normas brasileiras termossolares
· ABNT NBR 15569 (2008): Estabelece os requisitos necessários para se implementar um sistema de aquecimento solar (SAS), considerando aspectos de concepção, dimensionamento, arranjo hidráulico, instalação e manutenção, em que o fluido de transporte é a água; 
· ABNT NBR 15747-1 (2009): Especifica os requisitos de durabilidade (incluindo resistência mecânica), confiabilidade, segurança e desempenho térmico dos coletores solares de aquecimento de líquidos. Também inclui disposições para a avaliação das conformidades com esses requisitos; 
· ABNT NBR 15747-2 (2009): Especifica os métodos de ensaio para a validação dos requisitos de durabilidade, confiabilidade, segurança e desempenho térmico dos coletores solares de aquecimento de líquidos, conforme ABNT NBR 15747-1.
Comparativo entre as normas nacionais e internacionais  
Algumas normas internacionais estão em vigência há muito mais tempo do que as normas brasileiras, devido ao fato da matriz energética brasileira ainda ser fortemente hidráulica.
Ao se comparar a norma ABNT NBR 11876 com a recomendação normativa IEEE 1547, as quais especificam os requisitos do sistema de geração de energia por meio fotovoltaico, conclui-se que a resolução do IEEE apresenta um maior detalhamento ao especificar os sistemas, além de abordar critérios de interconexão. Já a norma brasileira está mais voltada à caracterização de manutenção e instalação de componentes do sistema.
A norma IEC 60364-7-712 evidencia que desde 2002 existe a preocupação quanto à instalação e utilização de sistemas de geração fotovoltaica na Europa, enquanto no Brasil essa mesma preocupação tenha aparecido através das portarias nº 61 e 217, ambas de 2008, que possibilitavam o uso da energia solar em obras públicas. Nota-se que essa conscientização de instalação tornou-se mais evidente a partir das resoluções normativas da Aneel 482 e 502, em 2012. Isso indica o quanto estamos atrasados com relação à utilização da tecnologia fotovoltaica.
Outro ponto interessante que pode ser ressaltado é a IEEE 929-1988 apresentar uma preocupação quanto à qualidade da energia elétrica fornecida através dos sistemas fotovoltaicos. Tal preocupação tem sido alvo de inúmeros estudos na comunidade internacional e ainda é pouco abordada na legislação nacional.
Ressalta-se que existem muitas normas internacionais voltadas para os sistemas de armazenamento da energia gerada pelos sistemas fotovoltaicos, o que ainda não é encontrado nas normas brasileiras.
Cenário internacional
Desde o início dos anos de 1990, o Japão tem feito a integração da energia gerada por "telhados fotovoltaicos", além de iniciar a implementação de uma política de subsídio governamental. O subsídio inicial (até 2006) era de 70% do custo do sistema fotovoltaico,o que não só fez do Japão o maior país produtor solar do mundo por um grande período (sendo superado em 2007 pela Europa), como também o transformou no país com maior mercado fotovoltaico do mundo (sendo superado pela Alemanha em 2006). Recentemente, o Japão retomou a política de subsídio, sendo um bom exemplo de como políticas governamentais podem promover o desenvolvimento da geração de energia elétrica através de sistemas fotovoltaicos.
No caso da Alemanha, esta promulgou e implementou a "renawable energy net pricing law". Como resultado dessa política, houve um rápido desenvolvimento da indústria fotovoltaica no país. De 2000 a 2007, o investimento para a construção de instalações fotovoltaicas foi superior a 15 bilhões de euros, o que fez com que a Alemanha superasse o Japão em crescimento de mercado. Além disso, observou-se um rápido declínio no custo da geração de energia fotovoltaica no país (cerca de 20% em três anos).
A lei promulgada, que garante a compra da energia gerada por micro e minigeradores, estabeleceu uma enorme demanda no mercado fotovoltaico, tornando a construção destes sistemas de geração uma das indústrias mais atrativas do país. O rápido desenvolvimento da indústria fotovoltaica e a contínua redução de custos da rede têm estabelecido na Alemanha, gradualmente, um sistema de energia sustentável. Com tal motivação, leis semelhantes vêm sendo aplicadas em inúmeros países pelo mundo chegando a mais de 40 países, dentre eles Bélgica, Grécia, Itália, Portugal, Espanha, Korea e algumas cidades dos Estados Unidos.
Assim, a crescente demanda por fontes renováveis de energia e a proliferação de programas de incentivos em diversos países tem acelerado o ritmo de produção de células fotovoltaicas no mundo. A revista Photon International estimou em 37,2 GW a produção de células fotovoltaicas em 2011, sendo que este valor era 36% superior à produção do ano anterior e cerca de 130 vezes a produção do ano 2000. Isso tem feito com que o preço dos módulos decline a cada ano, como pode ser visto na Figura 1.
Cenário nacional
Potencial brasileiro  
Como se pode verificar através do mapa brasileiro de irradiação solar (Figura 2), os maiores valores são observados no vale do rio São Francisco, na Bahia e na divisa entre os Estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.
De forma geral, a irradiação solar é consideravelmente distribuída entre as regiões centrais do país. No entanto, as áreas mais densamente povoadas, do litoral leste do Rio Grande do Sul até o recôncavo baiano e a região norte do país, apresentam os menores índices de irradiação verificados.
A região Nordeste apresenta os maiores valores de irradiação (de 5 kWh/m² a 6 kWh/m²), apresentando a maior média e a menor variabilidade anual entre as regiões geográficas. Os valores máximos de irradiação solar são observados na região centro-oeste do Estado da Bahia e noroeste de Minas Gerais. Nota-se nesta região, que as condições climáticas conferem um regime estável, de baixa nebulosidade e alta incidência de irradiação solar.
Na região Sul encontram-se os menores valores de irradiação global (de 4 kWh/m² a 5 kWh/m²), notadamente na costa norte do Estado de Santa Catarina, litoral do Paraná e litoral sul de São Paulo, também apresentam a maior variabilidade média anual, o que poderia indicar que a produção energética através de sistemas fotovoltaicos nessas regiões não fosse muito atraente.
Na Figura 3 verifica-se que a radiação média anual no país varia entre 4 kWh/m² e 6,5 kWh/m² por dia, enquanto é sabido que na Alemanha o valor máximo é de 3,4 kWh/m² por dia.
Através de tal análise, nota-se que a irradiação média anual apresenta valores significativamente superiores à Alemanha que já utiliza a energia solar há bastante tempo.
Fatos que envolvem a utilização da energia solar no país
A crise energética ocorrida em 2001 levou o país a repensar e ampliar a participação de outras fontes energéticas na matriz nacional, bem como levou a ações de redução de consumo que reduzissem a dependência das usinas hidroelétricas.
Dentre as alternativas governamentais propostas, destaca-se a Lei nº 10.295 de 2001, a qual estabeleceu uma Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia, com o objetivo central de reduzir a necessidade de investimentos para a ampliação da capacidade de geração do sistema elétrico. Muito tempo depois, vieram as medidas e as propostas no sentido de ampliação da geração, especialmente aquelas ligadas a fontes renováveis de energia.
Recentemente, ações governamentais, como a publicação das resoluções citadas (482 e 502/2012), vêm criando mecanismos para a expansão do uso da energia solar no Brasil. No entanto, é necessário avançar em diversos aspectos, entre eles o regulatório. Destaca-se, por exemplo, um projeto de lei que tramita desde 2009 na Câmara Federal, o qual trata de detalhes sobre a tarifação a ser praticada entre concessionárias, permissionárias e autorizadas do serviço público de distribuição com o consumidor.
No entanto, ainda que em um cenário de custos elevados e regulações incompletas ou pouco detalhadas, no dia 18 de novembro de 2013 a Aneel realizou o Leilão de Energia A-3 para contratação de energia elétrica de novos empreendimentos de geração de fontes eólicas, solar e termelétrica a biomassa ou gás natural.
No caso da energia solar o leilão não teve sucesso, não tendo sido contratado nenhum empreendimento. A causa do insucesso provavelmente se deu em virtude dos elevados custos de implementação das instalações, bem como as incertezas regulatórias. No entanto, espera-se que assim como ocorreu com a geração eólica, o preço caia nos próximos anos e o interesse por tais leilões aumente.
A Aneel prevê para o segundo semestre de 2014 a realização de um novo leilão de energia elétrica A-5, o qual trata de empreendimentos de geração de fontes hidrelétrica, eólica, solar e termelétrica (a biomassa, a carvão ou a gás natural em ciclo combinado), os quais devem ser entregues em até cinco anos. Com algumas alterações nas regras do leilão, especialmente de forma a evitar que empreendimentos de fontes distintas compitam entre si, as expectativas são muito positivas de que desta vez a contratação de grandes empreendimentos de geração fotovoltaica seja efetivada. O preço máximo para os empreendimentos de geração eólica e solar foi definido em R$ 137 por megawatt-hora (MWh). Para as usinas hidrelétricas, o valor máximo foi definido em R$ 158 por MWh e para as termelétricas em R$ 197.
Vale também destacar os incentivos do BNDS, através do Fundo Clima – Energias Renováveis, o qual permite o financiamento de empreendimentos de médio e grande porte (investimentos superiores a R$ 3 milhões), com taxas de juros e risco bastante interessantes.
Já com relação aos sistemas termossolares, embora não represente uma política pública muito abrangente, também vale ressaltar que iniciativas de instalação de aquecedores solares em casas do projeto Minha Casa Minha Vida vêm sendo implementadas nos últimos anos.
Ações como estas poderiam ser ainda mais efetivas se leis municipais, estaduais ou federais exigissem a instalação ou preparação para a instalação de coletores solares nas construções e/ou reformas de edificações residenciais e comerciais. Neste contexto, pode-se citar o caso da cidade de São Paulo, que possui essa exigência através do decreto nº 49148/2008, o qual torna obrigatória a instalação de sistema termossolar de uso residencial, em edificações com mais de quatro banheiros e torna obrigatória a instalação em toda edificação comercial ou de serviços que possua demanda elevada de consumo diário de água.
Sem ações como esta e como os sistemas termossolares ainda apresentam um custo de instalação significante, muitas pessoas e empresas continuam por optar em não utilizar tal sistema.
Disto conclui-se que o Brasil ainda carece de um incentivo governamental efetivo que seja capaz de impulsionar empresas e consumidores no sentido de utilizar, em ampla escala, sistemas de geração de energia ou aquecimento deágua solar. Um bom exemplo neste sentido vem da cidade de Barcelona (Espanha), que depois de tornar obrigatória, em agosto de 2000, a instalação de coletores termossolares em novas edificações ou reformas, viu a instalação destes sistemas saltar de 1,1 m²/1000 habitantes para 13 m²/1000 habitantes em pouco mais de três anos.
No caso de sistemas fotovoltaicos tem-se um cenário um pouco mais complicado, pois, além da necessidade de maiores áreas para sua instalação, de modo que estes apresentem uma boa capacidade de geração, ainda existe uma forte dependência de tecnologia estrangeira (o que eleva consideravelmente o custo de sua instalação), visto que o Brasil não possui fabricantes de muitos dos componentes eletrônicos utilizados.
Principais desafios
Políticas públicas e tarifárias 
Ainda que o custo do kWh do painel fotovoltaico venha reduzindo consideravelmente no cenário internacional (Figura 1), um dos fatores que tem contribuído para a pouca utilização deste sistema no Brasil é o custo de instalação do sistema.
Para se instalar um sistema com capacidade de geração diária de 6 kWh, capaz de suprir as necessidades de uma casa com consumo mensal médio de 184 kWh, ter-se-ia um custo de instalação de cerca de R$17.000 (valor de mercado em 2014), conforme apresentado na Tabela 1. Ressaltando que o projeto realizado considerou uma localização com irradiação média solar de 5 KWh/m2.
Para se calcular o tempo de retorno do investimento, consideraram-se quatro situações de economia financeira na conta de energia elétrica:
· Considerou-se que o custo do kWh na cidade do estudo se manteria constante ao longo dos anos;
· Considerou-se um custo médio nacional do valor do kWh (visto que este apresenta diferenças em algumas regiões) e este custo também seria constante ao longo dos anos); 
· Considerou-se que o custo do kWh na cidade do estudo sofreria elevação (de 5% ao ano) ao longo dos anos (situação real), além de considerar uma taxa de retorno do investimento (considerando-se que o dinheiro economizado com a tarifa de energia elétrica seria aplicado em poupança com rendimento de 6% ao ano);
· Considerou-se que o custo médio nacional do kWh sofreria elevação ao longo dos anos, além de considerar uma taxa de retorno do investimento.
Na Figura 4 pode-se verificar que na situação em que o custo do kWh se manteria constante ao longo dos anos, o retorno de investimento estaria próximo de 19 anos, agora se considerarmos uma situação real, em que o custo do kWh tende a aumentar ao longo dos anos, teríamos um retorno próximo de 13 anos.
Em contrapartida, muitas regiões brasileiras apresentam um custo superior aos R$ 0,27 cobrados pela concessionária da região do estudo. Ao se verificar nos indicadores da Aneel, verifica-se que muitas regiões têm um custo próximo da média levantada, de cerca de R$ 0,33 por kWh. Desse modo, pode-se verificar que em muitas regiões brasileiras, o retorno de investimento estaria em torno de dez anos.
Já para sistemas termossolares, a instalação de um sistema capaz de suprir um consumo de quatro banhos diários (consumo aproximado de 320 litros de água aquecida) teria um custo de cerca de R$ 4.000, conforme apresentado na Tabela 2.
Fazendo-se as mesmas considerações realizadas para o sistema fotovoltaico, seria verificado um retorno de investimento de aproximadamente três anos, conforme apresentado na Figura 5.
Embora o tempo de retorno de investimento dos sistemas fotovoltaicos ainda seja significativo, nota-se que grande parte da população não possui poder financeiro para fazer uso de sistemas fotovoltaicos.
Com relação aos sistemas termossolares, nota-se que uma maior parcela da população tem acesso a tais sistemas, no entanto, caso houvessem incentivos governamentais este número poderia ser muito mais expressivo.
Conclui-se que a redução desses custos seria uma questão fundamental para que mais pessoas e empresas fizessem uso desses sistemas no país. Incentivos públicos através de redução de tarifas, normas, projetos de lei ou financiamentos com longos prazos de carência e/ou amortização de custos, juntamente com uma mudança de consciência da população, fariam com que mais sistemas fotovoltaicos e termossolares fossem instalados.
Além disso, ressalta-se que os incentivos financeiros deveriam vir não apenas para a instalação dos sistemas, mas também para a pesquisa e desenvolvimento, bem como para a fabricação dos diversos dispositivos envolvidos, especialmente aqueles ainda não fabricados em larga escala no Brasil. Nesse contexto, podem-se destacar algumas ações recentes, através de editais do CNPq ou da Finep. No entanto, considera-se que tais investimentos deveriam ser ampliados significativamente, com o objetivo de fomentar o desenvolvimento da indústria nacional na área.
Considerações finais
Diante da realidade nacional, que possui um grande potencial solar, não se pode deixar de lado o uso dessa fonte limpa e renovável de energia. Enquanto o país necessita de energia para crescer e se desenvolver, faz-se necessário olhar para o território brasileiro e identificar os recursos que podem ser melhor aproveitados, de forma limpa e renovável.
Embora o país ainda esteja bem atrasado na utilização de sistemas fotovoltaicos, verifica-se que, graças às resoluções 482 e 502 da Aneel, o país vem caminhando rumo à utilização destes sistemas de geração de energia elétrica.
Nota-se que é necessário planejar melhor os investimentos para a utilização dos recursos energéticos do país, através de incentivos públicos que alavanquem o desenvolvimento, a produção e a comercialização em larga escala dos sistemas envolvidos.
Além disso, ressalta-se a importância de uma conscientização mais efetiva da sociedade, de modo que esta entenda a importância da utilização de sistemas termossolares e fotovoltaicos, seja para o meio ambiente, seja para a economia (familiar e empresarial) em médio e longo prazo. 
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*GUSTAVO HENRIQUE ALVES é engenheiro de controle e automação pela UNESP, com mestrado em Engenharia Elétrica pela UNESP. Ingressou em 2014 como professor temporário no Campus de Sorocaba da UNESP, onde participa do Grupo de Automação e Sistemas Integráveis (GASI). 
FERNANDO PINHABEL MARAFÃO é engenheiro eletricista (1998) pela UNESP, com mestrado (2000) e doutorado (2004) em Engenharia Elétrica pela UNICAMP. Desde 2005, é professor no Campus de Sorocaba da UNESP, onde liderou o Grupo de Automação e Sistemas Integráveis (GASI) de 2007 a 2011 e coordenou o curso de Engenharia de Controle e Automação de 2010 a 2012.
LUCIANO CARDOSO DE MORAIS é engenheiro de produção pela FEI, mestrando em Engenharia Elétrica pela UNESP. Desde 2003, é servidor público na Secretaria de Administração da Prefeitura Municipal de Santana de Parnaíba.
PAULO JOSÉ AMARAL SERNI é engenheiro eletricista, mestre (1992) e Doutor em Engenharia Elétrica (1999) pela Unicamp. É professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) desde 1987 e docente do Curso de Engenharia de Controle e Automação – UNESP/Sorocaba desde 2012.
MARCELO GODOY SIMÕES é engenheiro eletrônico (1985) e mestre (1990) pela USP, com doutorado (1995) pela Universidade do Tennessee (EUA). É professor da Colorado School of Mines (EUA) desde 2000, onde coordena o grupo de controle avançado de sistemas de energia.

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