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29/04/2018 1 ANAMNESE E EXAME FÍSICO DA GENITÁLIA FEMININA PROFª Dra Aline Pereira Aula cedida por Profª Thamy Braga 1 Anatomia externa ▪ Genitália externa – vulva ou pudendo. ▪ Monte pubiano – coxim firme e arredondado de tecido adiposo que recobre a sínfise pubiana; ▪ Os grande lábios - duas pregas de tecido adiposo que se estendem do monte pubiano para baixo e em torno do períneo; ▪ Após a puberdade, o pêlo recobre as superfícies externas dos lábios, enquanto as pregas internas são lisas e úmidas, e contêm folículos sebáceos; 2 http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://atlas.centralx.com.br/fmfiles/index.asp/::places::/cxatlas/Genitalia-Feminina.jpg&imgrefurl=http://atlas.centralx.com.br/%3FC%3DA%26V%3D66466F6C64657249443D3638382666506F737449443D313131373537266964783D3131313735375F31266163743D66696C6D7374726970&usg=__vOOTClEzyYMtS9dMDOZIbH26TX8=&h=600&w=600&sz=236&hl=pt-BR&start=27&zoom=1&tbnid=mg-OfUnbBkha4M:&tbnh=135&tbnw=135&ei=aitxToKUNMLY0QH20snlCQ&prev=/search%3Fq%3Dgenitalia%2Bfeminina%26start%3D21%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26rlz%3D1T4ADRA_pt-BRBR439BR443%26tbm%3Disch%26prmd%3Divns&itbs=1 http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://catalog.nucleusinc.com/imagescooked/27685W.jpg&imgrefurl=http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php%3Fterm%3DGenit%25C3%25A1lia%2BFeminina%26lang%3D3&usg=__Rmabkw5P6X1KuzL3gpipuewffIs=&h=432&w=378&sz=21&hl=pt-BR&start=4&zoom=1&tbnid=nMyst7_cTqfAAM:&tbnh=126&tbnw=110&ei=SCtxTqWbIIrj0QH7nezfBg&prev=/search%3Fq%3Dgenitalia%2Bfeminina%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DX%26rlz%3D1T4ADRA_pt-BRBR439BR443%26tbm%3Disch%26prmd%3Divns&itbs=1 29/04/2018 2 Anatomia externa ▪ No interior dos grande lábios encontram-se duas pregas menores de pele, mais escuras – PEQUENOS LÁBIOS; ▪ Clítoris – pequeno corpo erétil em forma de ervilha, semelhante ao pênis masculino e sensível ao tátil; ▪ Meato uretral; ▪ Orifício vaginal – situa-se posterior ao meato uretral; 3 Anatomia externa ▪ Orifício vaginal – apresenta grande abertura com bordas irregulares, dependendo da existência do hímen membranoso; ▪ Hímen – Prega circular delgada que pode recobrir o orifício vaginal ou estar completamente ausente; 4 29/04/2018 3 Anatomia externa ▪ Posterior ao orifício vaginal, em ambos os lados, localizam-se duas glândulas vestibulares (Bartholin) – secretam muco lubrificante; ▪ Ductos não visíveis que abrem-se entre os pequenos lábios e o hímen; GENITÁLIA INTERNA – ● Vagina – canal tubular que se estende para cima e trás; 5 Anatomia externa GENITÁLIA INTERNA – ● Útero – órgão muscular em formato de pêra; Move-se livremente, em geral, inclina-se para adiante e superiormente à bexiga (posição conhecida como anterofletido ou anterovertido); - Trompas de Falópio, ovários.... 6 29/04/2018 4 Anatomia externa 7 Anatomia interna 8 29/04/2018 5 Anatomia externa CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO - Lactentes e Adolescentes - No nascimento, a genitália externa apresenta-se ingurgitada, devido ao estrogênio materno – as estruturas retrocedem em algumas semanas; - Os ovários localizam-se no abdome durante a infância; - O útero é pequeno e sem anteroflexão; 9 Anatomia externa CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO - Na puberdade – estrogênios estimulam o crescimento de células reprodutiva e o desenvolvimento de características sexuais secundárias (8 anos e meio a 13 anos, com aproximadamente 3 anos para completar); - Menarca - ocorre na última metade desta sequência, tão logo a velocidade de crescimento atinja seu máximo;. - Com a menarca, corpo uterino curva-se e os ovários encontram-se neste momento na cavidade pélvica; 10 29/04/2018 6 Anatomia externa CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO - Gestante – Logo após a primeira ausência menstrual, a genitália mostra sinais do feto em crescimento; - Vagina cianótica – maior vascularização; - Hiperplasia e hipertrofia de glândulas; - Maior alteração ocorre no próprio útero; 11 Anatomia externa CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO - Gestante – um coágulo de muco espesso e persistente forma- se nos espaços do canal cervical que protege o feto de infecção; - As secreções na gravidez são mais espessas, brancas e ácidas; - Acidez – ação do Lactobacillus acidophilus – transforma glicogênio em ácido lático; - Glicogênio aumenta o risco de candidíase na gravidez; 12 29/04/2018 7 Anatomia externa CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO - Idoso – Meio hormonal feminino diminui rapidamente, em comparação com o declínio hormonal mais lento do homem idoso; - Menopausa – cessação das menstruações (aproximadamente em torno de 48 a 51 anos de idade – embora exista ampla variação – 35 a 60 anos); - Os ovários param de produzir progesterona e estrogênio; 13 Anatomia externa CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO - Idoso – Como as células reprodutivas são dependentes de estrogênio, os menores níveis desse hormônio durante a menopausa provocam alterações físicas extraordinárias; - Útero diminui de tamanho (miométrio reduzido – camada média da parede uterina); - Ovários atrofiam; - Vagina torna-se menos estreitada e menos elástica; 14 29/04/2018 8 Anatomia externa CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO - Idoso – Epitélio vaginal, que se torna mais delgado, mais ressecado e pruriginoso, o que resulta em uma superfície mucosa frágil com risco de sangramento e vaginite; - Secreções vaginais reduzidas – aumenta o risco de irritação e dor durante o intercurso (dispareunia); - pH mais alcalino e há menos conteúdo de glicogênio oriundo da redução de estrogênio; 15 Anatomia externa CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO - Idoso – o monte pubiano mostra-se menor por que o coxim de gordura atrofia; - Os lábios e o clítoris reduzem de tamanho gradualmente; - Os níveis declinantes de estrogênio produzem algumas alterações fisiológicas no ciclo de resposta sexual feminina; - Essas alterações não comprometem o prazer e a função sexuais; 16 29/04/2018 9 Anatomia externa CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO - Idoso – o desejo sexual e a necessidade de expressão sexual completa são mantidos; - Como ocorre com o homem, a mulher idosa é capaz de ter a função sexual, se tiver boa saúde e um parceiro interessado; - O problema para muitas mulheres idosas é encontrar um parceiro sexual socialmente aceitável; 17 Anatomia externa CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO - Idoso – a mulher idosa tem mais probabilidade de estar solteira, enquanto os homens de sua faixa etária provavelmente estão casados; 18 29/04/2018 10 Avaliação da genitália feminina ▪ ANAMNESE: HISTÓRIA MENSTRUAL - Último período menstrual? Idade da primeira menstruação? Frequência dos períodos? - Duração do ciclo? Quantidade habitual do fluxo (branda, média, intensa)? Há coágulo (fluxo intenso)? - Dor ou cólica durante o período? Como se trata? Interfere nas atividades diárias? Outro sintoma associado (edema, sensibilidade nas mamas, mau humor)? AMENORRÉIA, MENORRAGIA, DISMENORRÉIA; 19 Avaliação da genitália feminina ▪ ANAMNESE: HISTÓRIA OBSTÉTRICA – Já esteve grávida? Quantas vezes? Quantos filhos teve? Algum aborto acidental ou provocado? - Para cada uma das gestações, descreva: duração, alguma complicação, trabalho de parto e parto, sexo da criança, peso do nascimento, condição; - Pode está grávida agora? Quais sintomas? GESTA – n. de gestações – PRIMIGESTA, MULTIGESTA; PARA – n. de nascimentos – NULÍPARA, PRIMÍPARA, MULTÍPARA; 20 29/04/2018 11 Avaliação da genitália feminina ▪ ANAMNESE: MENOPAUSA – Períodos diminuíram ou cessaram? Observar sintomas da menopausa – formigamento, fogachos, cefaléia, ressecamento vaginal, palpitações, prurido? Algum tratamento?; - Em caso de reposição hormonal, como está funcionando? Algum efeito colateral? - Como sente se atravessando a menopausa? 21 Avaliação da genitália feminina ▪ ANAMNESE: COMPORTAMENTOS DE CUIDADOS PESSOAIS – Frequência do check-up ginecológico? - Último esfregaço de Papanicolau? Resultados? SINTOMAS URINÁRIOS; SECREÇÃO VAGINAL– Secreção vaginal incomum? Característica e cor; - Quando começou? Associa-se a outros sintomas (prurido, dor ao intercurso)? Tomando medicação? 22 29/04/2018 12 Avaliação da genitália feminina ▪ ANAMNESE: - Usa duchas vaginais (estas alteram o pH vaginal); - Usa calcinhas sem ventilação, meia-calça? - Tratou a secreção com alguma coisa? HISTÓRIA PREGRESSA – Algum outro problema na área genital? Ferimentos ou lesões? Como foram tratados? Alguma dor abdominal? Alguma cirurgia anterior no útero, ovários e vagina? 23 Avaliação da genitália feminina ▪ ANAMNESE: ATIVIDADES SEXUAIS – Questionamentos sobre relações sexuais – satisfação com o parceiro, quantidade de parceiros, preferências de parceiros (homens e mulheres); - Homo e bissexuais precisam sentir aceitos para discutir dúvidas e preocupações com a saúde; USO DE CONTRACEPTIVO – No momento, planejando ou evitando gravidez? Uso de contraceptivo (própria pessoa e parceiro); 24 29/04/2018 13 Avaliação da genitália feminina ▪ ANAMNESE: USO DE CONTRACEPTIVO – Diálogo com o parceiro sobre o planejamento familiar; DOENÇA SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL (DST) – Algum contato com parceiro com DST? Quando e como foi tratado? Houve complicação? REDUÇÃO DO RISCO DE DST - Alguma precaução para reduzir o risco e DST? Uso de preservativo em todas as relações sexuais? 25 Anatomia externa POSIÇÃO - Inicialmente, a mulher não deve deitar-se; Importante que examinador e paciente adotem a mesma posição para estabelecer confiança e comunicação; - Posição de litotomia, como os braços ao lado do corpo ou sobre o tórax, mas nunca sobre a cabeça, pois tal posição pode retesar (rígido) os músculos abdominais; 26 29/04/2018 14 Anatomia externa POSIÇÃO - Não esquecer de manter a privacidade, expondo somente a vulva à visão do examinador; Não esquecer: Esvaziar a bexiga; perguntar se ela deseja que alguém permaneça na sala; mantenha a paciente numa posição para que você tenha contato visual; Cuidado para as pernas não ficarem muito afastadas; 27 Anatomia externa POSIÇÃO Não esquecer: Explique cada etapa do exame; - Afirme à paciente que ela pode interromper o exame tão logo queira; - Utilize movimentos graduais e suaves; - Mantenha diálogo trocando informações com a paciente; 28 29/04/2018 15 Anatomia externa POSIÇÃO AO EXAME – GENITÁLIA EXTERNA – - Inspeção – - Observe a cor da pele, distribuição de pêlos (puberdade retardada, presença de piolhos ou lêndeas); - Grandes lábios simétricos e um pouco enrugados após parto vaginal; - Inspecionar presença de lesões (escoriação, nódulos, erupções ou lesões cutâneas); 29 Anatomia externa 30 29/04/2018 16 Anatomia externa POSIÇÃO AO EXAME – GENITÁLIA EXTERNA – - Inspeção – - Pequenos lábios são rosa-escuros e úmidos, em geral simétricos; - Inspecionar a presença de inflamação, odor fétido, secreção irritativa; - O períneo é regular; Pode existir cicatriz de episiotomia após parto vaginal; 31 Anatomia externa POSIÇÃO AO EXAME – GENITÁLIA INTERNA – - Espéculo; - Espátula de Ayre – exame da ectocérvice; - Esvova – exame da endocérvice; 32 29/04/2018 17 Exame físico da genitália feminina ▪ MEATO URINÁRIO: ▪ Posição: - Anterior ao orifício vaginal, na linha média. *Meato não-visível; localizado dentro ou próximo à vagina. ▪ Coloração: - Rosada; *Avermelhado; ▪ Hímen: - Ausente ou ocluindo parcialmente a vagina. *Oclui completamente a vagina. 33 Exame físico da genitália feminina ▪ ORIFÍCIO VAGINAL: ▪ Secreção: - Clara, leitosa ou sanguinolenta (menstruação). *Purulenta, odor fétido, irritante. • Observar prolapso! 34 29/04/2018 18 Exame físico da genitália feminina ▪ INSIRA O ESPÉCULO E EXAMINE: ▪ COLO UTERINO: - Superfície lisa, rosada, uniforme. *Assimétrico, área avermelhada, manchas púrpura, áreas esbranquiçadas. • SECREÇÕES CERVICAIS: - Claras, sem odor ou irritação. *Amareladas, esverdeadas, odor fétido, irritação; 35 Diagnósticos e intervenções de enfermagem DIAGNÓSTICO: ▪ Risco para infecção (DST) relacionado a relação sexual sem proteção com parceiros múltiplos infecção. INTERVENÇÕES: - Explicar quais são os sinais e sintomas de alerta; - Discutir métodos de prevenção e formas de transmissão 36 29/04/2018 19 Diagnósticos e intervenções de enfermagem DIAGNÓSTICO: ▪ Disfunção sexual relacionado a mutilação ou limitações psicológicas caracterizado por alterações no desempenho do papel sexual percebido; INTERVENÇÕES: - Explorar padrões sexuais anteriores; - Explorar alternativas; - Sugerir uso de preliminares no ato sexual e lubrificantes. 37 Diagnósticos e intervenções de enfermagem DIAGNÓSTICO: ▪ Padrões de sexualidade ineficazes relacionado a comunicação com o parceiro e ao conhecimento insuficiente sobre saúde emocional e física e desempenho sexual caracterizado por dificuldades nas atividades sexuais INTERVENÇÕES: - Instruir sobre os efeitos benéficos da prática de exercícios; - Explorar a comunicação com o parceiro; - Encaminhar para aconselhamento SN; - Fornecer literatura sobre educação sexual e de saúde. 38 29/04/2018 20 Diagnósticos e intervenções de enfermagem DIAGNÓSTICO: ▪Manutenção ineficaz da saúde relacionado a falta de conhecimento caracterizado por história de ausência de comportamento de busca da saúde; INTERVENÇÕES: -Instruir sobre as formas alternativas de controle da natalidade, prevenção de DSTs; 39 Diagnósticos e intervenções de enfermagem -Abordar a sexualidade como parte normal das atividades da vida diária; -Encaminhar para exame Papanicolau SN, explicando a importância; -Instruir a usar roupa íntima de algodão e, ao limpar-se, fazer a higiene do períneo da região anterior para a posterior; -Fornecer literatura sobre educação sexual e de saúde. 40 29/04/2018 21 Anatomia das Mamas 41 Mamas ▪ Anamnese: - Algum nódulo ou lesão? - Alteração no tamanho ou firmeza? - Vermelhidão, calor ou depressão nas mamas? - Sensibilidade? Dor? - Momento do ciclo menstrual? Secreção no mamilo? - Idade da menarca? - Filhos e idade? - Cirurgias de mamas anteriores? 42 29/04/2018 22 Mamas - História de câncer de mama na família? - Cuidados pessoais: auto- exame? - Uso de hormônios, controle da natalidade? - Última mamografia? 43 Inspeção das Mamas 44 29/04/2018 23 Inspeção das Mamas ▪ Tamanho e simetria: - Relativamente iguais com discreta variação. *Aumento recente de uma mama pode indicar inflamação ou displasia. ▪ Forma: - Redonda e pendular. *Depressões podem indicar presença de tumor maligno. 45 Inspeção das Mamas ▪ Coloração: - Normocorada; estrias com idade e gravidez. *Vermelhidão, manchas azuladas, ingurgitamento venoso aumentado. ▪ Superfície: - Lisa *Edema, caroços, lesões, eritemas, úlceras, “casca de laranja”; 46 29/04/2018 24 Inspeção das Aréolas e mamilos ▪ Tamanho: - Relativamente iguais com discreta variação. *Grande variação. ▪ Forma: - Redonda, oval e evertida. *Retração recente de mamilo; Anteriormente evertido sugere tumor maligno; ▪ Coloração: - Varia com a cor da pele. *Inflamada. 47 Inspeção das Aréolas e mamilos ▪ Secreção: - Nenhuma; amarelo-clara 2 dias pós-parto *Secreção fétida, purulenta, sanguinolenta; ▪ Textura: - Pequenos tubérculos de Montgomery presentes. 48 http://1.bp.blogspot.com/_2VYR_7UgRBo/SwH9_v0v3RI/AAAAAAAAABo/9XMH_G16uRA/s1600/mamilo+invertido.bmp http://4.bp.blogspot.com/_2VYR_7UgRBo/SwH9KXG76ZI/AAAAAAAAABY/daJ0N_JPmUk/s1600/mamilo+semi-protruso.bmp http://1.bp.blogspot.com/_2VYR_7UgRBo/SwH9_v0v3RI/AAAAAAAAABo/9XMH_G16uRA/s1600/mamilo+invertido.bmp http://4.bp.blogspot.com/_2VYR_7UgRBo/SwH9KXG76ZI/AAAAAAAAABY/daJ0N_JPmUk/s1600/mamilo+semi-protruso.bmp 29/04/2018 25 Palpação das mamas 49 Palpação das mamas ▪ Temperatura: - Quente. *Eritema e calor podem indicar inflamação. ▪ Elasticidade: - Elástica. *Presença de nódulos; 50 29/04/2018 26 Palpação das mamas ▪ Sensibilidade:- Normal; discretamente aumentada no período menstrual. *Dolorosa. ▪ Massas: - Nenhuma. *Massas e nódulos. 51 Palpação das mamas ▪ Palpar nódulos linfáticos: - Nenhum nódulo palpável (<1cm). *Nódulos linfáticos palpáveis (>1cm). 52 29/04/2018 27 Auto-exame das mamas 53 Anamnese e exame físico da genitália masculina 54 29/04/2018 28 ▪ Estruturas genitais masculinas externas – pênis e escroto; ▪ Estruturas internas – testículos, epidídimo e canal deferente; ▪ Estruturas glandulares acessórias dos órgãos genitais – próstata, vesículas seminais e glândulas bulbouretrais; 55 ▪ Pênis – formado por três colunas cilíndricas de tecido erétil – dois corpos cavernosos (lado dorsal) e um corpo esponjoso (ventralmente); ▪ Corpo esponjoso – na terminação distal da diáfise do pênis expande-se em um cone de tecido erétil – GLANDE; 56 29/04/2018 29 A uretra atravessa o corpo esponjoso, e seu meato forma uma fenda na ponta da glande; A pele sobre a glande – prepúcio - Com frequência o prepúcio é removido cirurgicamente, por circuncisão, logo após o nascimento; ESCROTO – - Bolsa protetora frouxa – prolongamento da parede abdominal; - O músculo cremaster determina o tamanho do escroto ao responder à temperatura ambiente, para manter os testículos 3°C abaixo da temperatura abodminal, a melhor temperatura para a produção de esperma; 57 58 29/04/2018 30 ▪ ESCROTO – - No frio, o músculo se contrai, elevando a bolsa e aproximando mais os testículos do corpo, para que o calor necessário à viabilidade do esperma seja absorvido; - No calor, o músculo relaxa, o escroto desce, e a pele mostra- se mais lisa; - Cada metade do escroto – testículo (oval, 4 a 5 cm de comprimento, 3 cm de largura no adulto) – produz esperma; 59 60 29/04/2018 31 ▪ ESCROTO – - O testículo encontra-se suspenso verticalmente pelo cordão espermático; - O testículo esquerdo é mais baixo que o direito por que o cordão espermático esquerdo é maior; - Os testículos são recobertos por uma membrana de camada dupla, a túnica vaginal, que a separa da parede escrotal; - As duas camadas são lubrificadas por líquido, que modo que o testículo desliza um pouco dentro do escroto; isto evita lesão; 61 ▪ ESCROTO – - Epidídimo, constitui um sistema ductal e corresponde ao principal local de armazenamento do esperma; - Formato curvado, sobre a superfície superior e posterior do testículo (pode-se encontrar também anterior); - A parte inferior do epidídimo é contínua com o ducto muscular, canal deferente – este junta-se a outros vasos (artérias, veias e vasos linfáticos, nervos) forma o cordão espermático; 62 29/04/2018 32 - Cordão Espermático – sobe ao longo da borda posterior do testículo e percorre o túnel do canal inguinal no interior do abdome; - Canal deferente estende-se posteriormente e abaixo, atrás da bexiga, onde, ao juntar-se com o ducto da vesícula seminal (secreta líquido rico em frutose que nutre o esperma), esvazia-se e forma o ducto ejaculatório – este esvazia-se na uretra; 63 - Os linfáticos do pênis e da superfície escrotal drenam para os linfonodos inguinais, enquanto os dos testículos drenam para o abdome; - Os linfonodos abdominais não são acessíveis ao exame clínico; 64 29/04/2018 33 65 CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO LACTENTES Antes do nascimento, os testículos desenvolvem-se na cavidade abdominal, próximo aos rins; Nos últimos meses de gestação, os testículos migram, empurrando a parede abdominal adiantes deles; Os testículos descem ao longo do canal inguinal para o interior do escroto antes do nascimento (neste momento mede 1,5 a 2 cm de comprimento e 1 cm de largura); - ADOLESCENTE – A puberdade inicia-se aos 9 ½ a 13 ½ anos de idade; - O aumento dos testículos constitui o primeiro sinal, depois surgem os pêlos pubianos, seguindo-se de aumento do tamanho do pênis; - A mudança completa no desenvolvimento de um pré- adolescente para adulto ocorre em cerca de 3 anos, embora a variação normal seja de 2 a 5 anos; 66 29/04/2018 34 ADULTOS E IDOSOS; - O homem não experimenta um final definitivo da fertilidade como o faz a mulher; * O nível de desenvolvimento sexual no final da puberdade permanece constante ao longo da juventude e metade da vida adulta, sem crescimento genital adicional e nenhuma alteração nos hormônios sexuais circulantes; • Por volta de 40 anos, a produção do esperma começa a diminuir, embora ainda continue aos 80 a 90 anos de idade; 67 - ADULTOS E IDOSOS • A produção de testosterona em declínio costuma provocar no homem idoso uma resposta sexual menos intensa e lentificada; • O homem idoso pode julgar que a ereção demora mais para se desenvolver e que é menos plena ou firma, embora possa ocorrer uma ampla variação de diferenças individuais; 68 29/04/2018 35 ADULTOS E IDOSOS; • A ereção, uma vez obtida, pode ser mantida por períodos mais longos sem ejaculação. Esta última é mais curta e menos vigorosa, sendo o volume de líquido seminal inferior ao do homem mais jovem; • Após ejaculação, ocorre detumescência rápida, em especial aos 60 anos de idade; 69 EXPRESSÃO SEXUAL A TERCEIRA IDADE; • O homem idoso é capaz de ter função sexual na medida em que goze de boa saúde e disponha de uma parceira interessada e participativa; • Mesmo uma doença crônica não significa um ponto final no desejo ou na atividade sexual; • O perigo encontra-se no homem que, incorretamente, interpreta como incapacidade sexual as alterações normais da idade; 70 29/04/2018 36 EXPRESSÃO SEXUAL A TERCEIRA IDADE; • Sem doença, a supressão da atividade sexual pode dever-se a: - Perda da parceira; - Depressão; - Preocupação com o trabalho; - Conflito marital ou familiar; - Efeitos colaterais de medicações, como anti-hipertensivos, psicotrópicos, antidepressivos, sedativos, tranquilizantes.... - Uso intenso do álcool; - Falta de privacidade (vivendo com outras pessoas ou em lares); - Estresse emocional ou financeiro; 71 - A circuncisão implica um risco muito pequeno, mas real, de complicações, como sepse, amputação da margem distal da glande, remoção de uma quantidade excessiva de prepúcio, dor significativa, sobre o qual os pais devem ser informados; 72 29/04/2018 37 PREPARAÇÃO – - O paciente pode ficar de pé – examinador sentado; - O paciente pode ficar em decúbito dorsal e de pé para observar hérnia; - É normal o paciente manter-se apreensivo, sobretudo se o examinador for do sexo feminino; - Não esquecer as luvas de procedimento; 73 INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO PÊNIS – - A pele normalmente parece enrugada e sem lesões (inflamação); - A veia dorsal pode ser evidente; - A glande parece lisa e sem lesões; Peça ao cliente não- circuncisado que retraia o prepúcio, ou execute você mesmo essa manobra (deve mover com facilidade); - Após a inspeção, deslize o prepúcio de volta à posição original; 74 29/04/2018 38 INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO PÊNIS – Possíveis alterações – fimose (incapacidade de retrair o prepúcio) – parafimose (incapacidade de retornar o prepúcio na posição original); - O meato uretral posiciona-se quase completamente; Possíveis alterações – Hipospadia (localização ventral do meato) – Epispadia (Localização dorsal do meato); 75 76 HIPOSPADIA EPISPADIA 29/04/2018 39 INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO PÊNIS – - Na base do pênis, a distribuição de pêlos pubianos é compatível com a idade. O pêlo apresenta-se sem doença; - Comprima a glande ântero-posteriormente entre seu polegar e dedo indicador. A borda do meato deve aparecer rosada, lisa e sem secreção; 77 78 29/04/2018 40 INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO PÊNIS – - Possíveis alterações – Piolhos pubianos (em geral, com escoriação de pele) – estenose (abertura estreitada) – Bordas vermelhas, evertidas, edematosas, secreção purulente (sugerem uretrite); 79 INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO PÊNIS – - Se observar secreção uretral, colete amostra para exame microscópico e cultura (se possível); - Caso nãohaja secreção, mas o paciente a relate, peça-lhe que ordenhe a diáfise do pênis. Isto pode produzir uma gota de secreção; - Palpe a diáfise do pênis entre o polegar e os dois primeiros dedos; Em geral, parece liso, semifirme e não-sensível; 80 29/04/2018 41 INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO ESCROTO – - Inspecione o escroto com o paciente segurando o pênis fora da área de exame; - O tamanho do escroto varia de acordo com a temperatura ambiente da sala; - A assimetria é normal, com a metade escrotal esquerda geralmente mais baixa que a direita; 81 INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO ESCROTO – - Possíveis alterações – a tumefação escrotal (edema) pode ocorrer na insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência renal ou com inflamação local; 82 29/04/2018 42 INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO ESCROTO – - Levante a bolsa escrotal para inspecionar a superfície posterior; Em geral, não há nenhuma lesão escrotal, exceto cistos sebáceos normalmente encontrados (1 cm); - Palpe cada metade escrotal, o conteúdo deve deslizar com facilidade (ovais, firmes, lisos, flexíveis e iguais em ambos os lados, movendo-se livremente e um pouco sensíveis sob pressão moderada); - Cada epidídimo parece ser distinto, mais macio que os testículos, liso e não-sensível; 83 INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO ESCROTO – - Possíveis alterações – Testículos ausentes – migração temporária ou criptorquidismo; - Testículos atrofiados (pequenos e macios); - Nódulos nos testículos ou epidídimos; - Sensibilidade acentuada; - Epidídimo indurado, tumefeito e dolorido indica epididimite; 84 29/04/2018 43 INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO ESCROTO – - Palpe o cordão espermático entre o polegar e o indicador, ao longo do seu comprimento a partir do epidídimo; - Pode-se sentir um cordão não-sensível e liso; - Cordão macio, tumefeito e tortuoso – varicocele (na dilatação anormal das veias testiculares, principalmente após esforço físico); - Normalmente, não existem outros conteúdos escrotais; 85 INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO ESCROTO – - Caso se encontre uma massa, deve-se observar: • Alguma sensibilidade? • A massa é distal ou proximal ao testículo? • Você pode colocar seus dedos sobre ela? • Ela diminui quando o paciente deita? 86 29/04/2018 44 HÉRNIA – - Inspeção e palpação em busca de hérnia; - Inspecione a região inguinal em busca de abaulamento, com o paciente de pé e fazendo força para baixo; - Normalmente, não há nenhuma anormalidade na região; 87 LINFONODOS INGUINAIS – - As vezes, é normal palpar um linfonodo isolado; ele parece ser pequeno (< 1cm), macio, distinto e móvel; 88 29/04/2018 45 INFORMAÇÕES SUBJETIVAS - ANAMNESE 89 ANORMALIDADES DO PÊNIS FIMOSE ▪ Impossível retrair o prepúcio; ▪ Pode ser congênito ou adquirido a partir de infecção; 90 29/04/2018 46 PARAFIMOSE ▪ O prepúcio é retraído e fixo; ▪ Quando retraído na parte posterior da glande, um prepúcio estreito ou inflamado não consegue retornar a sua posição original; ▪ A constrição impede a circulação, de modo que a glande incha; Se não tratada, pode comprometer a circulação arterial; 91 92 29/04/2018 47 93 PRIAPISMO – ▪ Ereção dolorosa prolongada do pênis sem desejo sexual; ▪ Condição rara, em decorrência do processe maligno; ou então, traumatismo local ou lesões da medula espinhal com disfunção do sistema nervoso autônomo; 94 29/04/2018 48 ESTUDO DE CASO 95
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