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EXAME FISICO GENITALIA FEMININO E MASCULINO

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29/04/2018
1
ANAMNESE E EXAME 
FÍSICO DA GENITÁLIA 
FEMININA
PROFª Dra Aline Pereira
Aula cedida por Profª Thamy Braga
1
Anatomia externa
▪ Genitália externa – vulva ou pudendo.
▪ Monte pubiano – coxim firme e arredondado de tecido adiposo
que recobre a sínfise pubiana;
▪ Os grande lábios - duas pregas de tecido adiposo que se
estendem do monte pubiano para baixo e em torno do períneo;
▪ Após a puberdade, o pêlo recobre as superfícies externas dos
lábios, enquanto as pregas internas são lisas e úmidas, e contêm
folículos sebáceos;
2
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://atlas.centralx.com.br/fmfiles/index.asp/::places::/cxatlas/Genitalia-Feminina.jpg&imgrefurl=http://atlas.centralx.com.br/%3FC%3DA%26V%3D66466F6C64657249443D3638382666506F737449443D313131373537266964783D3131313735375F31266163743D66696C6D7374726970&usg=__vOOTClEzyYMtS9dMDOZIbH26TX8=&h=600&w=600&sz=236&hl=pt-BR&start=27&zoom=1&tbnid=mg-OfUnbBkha4M:&tbnh=135&tbnw=135&ei=aitxToKUNMLY0QH20snlCQ&prev=/search%3Fq%3Dgenitalia%2Bfeminina%26start%3D21%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26rlz%3D1T4ADRA_pt-BRBR439BR443%26tbm%3Disch%26prmd%3Divns&itbs=1
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://catalog.nucleusinc.com/imagescooked/27685W.jpg&imgrefurl=http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php%3Fterm%3DGenit%25C3%25A1lia%2BFeminina%26lang%3D3&usg=__Rmabkw5P6X1KuzL3gpipuewffIs=&h=432&w=378&sz=21&hl=pt-BR&start=4&zoom=1&tbnid=nMyst7_cTqfAAM:&tbnh=126&tbnw=110&ei=SCtxTqWbIIrj0QH7nezfBg&prev=/search%3Fq%3Dgenitalia%2Bfeminina%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DX%26rlz%3D1T4ADRA_pt-BRBR439BR443%26tbm%3Disch%26prmd%3Divns&itbs=1
29/04/2018
2
Anatomia externa
▪ No interior dos grande lábios encontram-se duas pregas
menores de pele, mais escuras – PEQUENOS LÁBIOS;
▪ Clítoris – pequeno corpo erétil em forma de ervilha, semelhante
ao pênis masculino e sensível ao tátil;
▪ Meato uretral;
▪ Orifício vaginal – situa-se posterior ao meato uretral;
3
Anatomia externa
▪ Orifício vaginal – apresenta grande abertura com bordas
irregulares, dependendo da existência do hímen membranoso;
▪ Hímen – Prega circular delgada que pode recobrir o orifício
vaginal ou estar completamente ausente;
4
29/04/2018
3
Anatomia externa
▪ Posterior ao orifício vaginal, em ambos os lados, localizam-se
duas glândulas vestibulares (Bartholin) – secretam muco
lubrificante;
▪ Ductos não visíveis que abrem-se entre os pequenos lábios e o
hímen;
GENITÁLIA INTERNA –
● Vagina – canal tubular que se estende para cima e trás;
5
Anatomia externa
GENITÁLIA INTERNA –
● Útero – órgão muscular em formato de pêra; Move-se
livremente, em geral, inclina-se para adiante e superiormente à
bexiga (posição conhecida como anterofletido ou anterovertido);
- Trompas de Falópio, ovários....
6
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4
Anatomia externa
7
Anatomia interna
8
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5
Anatomia externa
CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO
- Lactentes e Adolescentes
- No nascimento, a genitália externa apresenta-se ingurgitada,
devido ao estrogênio materno – as estruturas retrocedem em
algumas semanas;
- Os ovários localizam-se no abdome durante a infância;
- O útero é pequeno e sem anteroflexão;
9
Anatomia externa
CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO
- Na puberdade – estrogênios estimulam o crescimento de
células reprodutiva e o desenvolvimento de características sexuais
secundárias (8 anos e meio a 13 anos, com aproximadamente 3
anos para completar);
- Menarca - ocorre na última metade desta sequência, tão logo a
velocidade de crescimento atinja seu máximo;.
- Com a menarca, corpo uterino curva-se e os ovários
encontram-se neste momento na cavidade pélvica;
10
29/04/2018
6
Anatomia externa
CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO
- Gestante – Logo após a primeira ausência menstrual, a
genitália mostra sinais do feto em crescimento;
- Vagina cianótica – maior vascularização;
- Hiperplasia e hipertrofia de glândulas;
- Maior alteração ocorre no próprio útero;
11
Anatomia externa
CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO
- Gestante – um coágulo de muco espesso e persistente forma-
se nos espaços do canal cervical que protege o feto de infecção;
- As secreções na gravidez são mais espessas, brancas e
ácidas;
- Acidez – ação do Lactobacillus acidophilus – transforma
glicogênio em ácido lático;
- Glicogênio aumenta o risco de candidíase na gravidez;
12
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7
Anatomia externa
CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO
- Idoso – Meio hormonal feminino diminui rapidamente, em
comparação com o declínio hormonal mais lento do homem idoso;
- Menopausa – cessação das menstruações (aproximadamente
em torno de 48 a 51 anos de idade – embora exista ampla
variação – 35 a 60 anos);
- Os ovários param de produzir progesterona e estrogênio;
13
Anatomia externa
CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO
- Idoso – Como as células reprodutivas são dependentes de
estrogênio, os menores níveis desse hormônio durante a
menopausa provocam alterações físicas extraordinárias;
- Útero diminui de tamanho (miométrio reduzido – camada média
da parede uterina);
- Ovários atrofiam;
- Vagina torna-se menos estreitada e menos elástica;
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8
Anatomia externa
CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO
- Idoso – Epitélio vaginal, que se torna mais delgado, mais
ressecado e pruriginoso, o que resulta em uma superfície mucosa
frágil com risco de sangramento e vaginite;
- Secreções vaginais reduzidas – aumenta o risco de irritação e
dor durante o intercurso (dispareunia);
- pH mais alcalino e há menos conteúdo de glicogênio oriundo da
redução de estrogênio;
15
Anatomia externa
CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO
- Idoso – o monte pubiano mostra-se menor por que o coxim de
gordura atrofia;
- Os lábios e o clítoris reduzem de tamanho gradualmente;
- Os níveis declinantes de estrogênio produzem algumas
alterações fisiológicas no ciclo de resposta sexual feminina;
- Essas alterações não comprometem o prazer e a função
sexuais;
16
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9
Anatomia externa
CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO
- Idoso – o desejo sexual e a necessidade de expressão sexual
completa são mantidos;
- Como ocorre com o homem, a mulher idosa é capaz de ter a
função sexual, se tiver boa saúde e um parceiro interessado;
- O problema para muitas mulheres idosas é encontrar um
parceiro sexual socialmente aceitável;
17
Anatomia externa
CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO
- Idoso – a mulher idosa tem mais probabilidade de estar
solteira, enquanto os homens de sua faixa etária provavelmente
estão casados;
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Avaliação da genitália feminina
▪ ANAMNESE:
HISTÓRIA MENSTRUAL - Último período menstrual? Idade da
primeira menstruação? Frequência dos períodos?
- Duração do ciclo? Quantidade habitual do fluxo (branda,
média, intensa)? Há coágulo (fluxo intenso)?
- Dor ou cólica durante o período? Como se trata? Interfere nas
atividades diárias? Outro sintoma associado (edema,
sensibilidade nas mamas, mau humor)?
AMENORRÉIA, MENORRAGIA, DISMENORRÉIA;
19
Avaliação da genitália feminina
▪ ANAMNESE:
HISTÓRIA OBSTÉTRICA – Já esteve grávida? Quantas vezes?
Quantos filhos teve? Algum aborto acidental ou provocado?
- Para cada uma das gestações, descreva: duração, alguma
complicação, trabalho de parto e parto, sexo da criança, peso do
nascimento, condição;
- Pode está grávida agora? Quais sintomas?
GESTA – n. de gestações – PRIMIGESTA, MULTIGESTA;
PARA – n. de nascimentos – NULÍPARA, PRIMÍPARA,
MULTÍPARA;
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Avaliação da genitália feminina
▪ ANAMNESE:
MENOPAUSA – Períodos diminuíram ou cessaram? Observar
sintomas da menopausa – formigamento, fogachos, cefaléia,
ressecamento vaginal, palpitações, prurido? Algum tratamento?;
- Em caso de reposição hormonal, como está funcionando?
Algum efeito colateral?
- Como sente se atravessando a menopausa?
21
Avaliação da genitália feminina
▪ ANAMNESE:
COMPORTAMENTOS DE CUIDADOS PESSOAIS – Frequência
do check-up ginecológico?
- Último esfregaço de Papanicolau? Resultados?
SINTOMAS URINÁRIOS;
SECREÇÃO VAGINAL– Secreção vaginal incomum?
Característica e cor;
- Quando começou? Associa-se a outros sintomas (prurido, dor
ao intercurso)? Tomando medicação?
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Avaliação da genitália feminina
▪ ANAMNESE:
- Usa duchas vaginais (estas alteram o pH vaginal);
- Usa calcinhas sem ventilação, meia-calça?
- Tratou a secreção com alguma coisa?
HISTÓRIA PREGRESSA – Algum outro problema na área
genital? Ferimentos ou lesões? Como foram tratados? Alguma
dor abdominal? Alguma cirurgia anterior no útero, ovários e
vagina?
23
Avaliação da genitália feminina
▪ ANAMNESE:
ATIVIDADES SEXUAIS – Questionamentos sobre relações
sexuais – satisfação com o parceiro, quantidade de parceiros,
preferências de parceiros (homens e mulheres);
- Homo e bissexuais precisam sentir aceitos para discutir
dúvidas e preocupações com a saúde;
USO DE CONTRACEPTIVO – No momento, planejando ou
evitando gravidez? Uso de contraceptivo (própria pessoa e
parceiro);
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Avaliação da genitália feminina
▪ ANAMNESE:
USO DE CONTRACEPTIVO – Diálogo com o parceiro sobre o
planejamento familiar;
DOENÇA SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL (DST) – Algum
contato com parceiro com DST? Quando e como foi tratado?
Houve complicação?
REDUÇÃO DO RISCO DE DST - Alguma precaução para
reduzir o risco e DST? Uso de preservativo em todas as relações
sexuais?
25
Anatomia externa
POSIÇÃO
- Inicialmente, a mulher não deve deitar-se; Importante que
examinador e paciente adotem a mesma posição para estabelecer
confiança e comunicação;
- Posição de litotomia, como os braços ao lado do corpo ou
sobre o tórax, mas nunca sobre a cabeça, pois tal posição pode
retesar (rígido) os músculos abdominais;
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Anatomia externa
POSIÇÃO
- Não esquecer de manter a privacidade, expondo somente a
vulva à visão do examinador;
Não esquecer: Esvaziar a bexiga; perguntar se ela deseja que
alguém permaneça na sala; mantenha a paciente numa posição
para que você tenha contato visual; Cuidado para as pernas não
ficarem muito afastadas;
27
Anatomia externa
POSIÇÃO
Não esquecer: Explique cada etapa do exame;
- Afirme à paciente que ela pode interromper o exame tão logo
queira;
- Utilize movimentos graduais e suaves;
- Mantenha diálogo trocando informações com a paciente;
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Anatomia externa
POSIÇÃO
AO EXAME – GENITÁLIA EXTERNA –
- Inspeção –
- Observe a cor da pele, distribuição de pêlos
(puberdade retardada, presença de piolhos ou
lêndeas);
- Grandes lábios simétricos e um pouco
enrugados após parto vaginal;
- Inspecionar presença de lesões (escoriação,
nódulos, erupções ou lesões cutâneas);
29
Anatomia externa
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Anatomia externa
POSIÇÃO
AO EXAME – GENITÁLIA EXTERNA –
- Inspeção –
- Pequenos lábios são rosa-escuros e
úmidos, em geral simétricos;
- Inspecionar a presença de inflamação, odor fétido, secreção
irritativa;
- O períneo é regular; Pode existir cicatriz de episiotomia após
parto vaginal;
31
Anatomia externa
POSIÇÃO
AO EXAME –
GENITÁLIA INTERNA –
- Espéculo;
- Espátula de Ayre – exame da ectocérvice;
- Esvova – exame da endocérvice;
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Exame físico da genitália 
feminina
▪ MEATO URINÁRIO:
▪ Posição:
- Anterior ao orifício vaginal, na linha média.
*Meato não-visível; localizado dentro ou próximo à vagina.
▪ Coloração:
- Rosada;
*Avermelhado;
▪ Hímen:
- Ausente ou ocluindo parcialmente a vagina.
*Oclui completamente a vagina.
33
Exame físico da genitália 
feminina
▪ ORIFÍCIO VAGINAL:
▪ Secreção:
- Clara, leitosa ou sanguinolenta (menstruação).
*Purulenta, odor fétido, irritante.
• Observar prolapso!
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Exame físico da genitália 
feminina
▪ INSIRA O ESPÉCULO E EXAMINE:
▪ COLO UTERINO:
- Superfície lisa, rosada,
uniforme.
*Assimétrico, área avermelhada,
manchas púrpura, áreas
esbranquiçadas.
• SECREÇÕES CERVICAIS:
- Claras, sem odor ou irritação.
*Amareladas, esverdeadas, odor
fétido, irritação;
35
Diagnósticos e intervenções de 
enfermagem
DIAGNÓSTICO:
▪ Risco para infecção (DST) relacionado a relação sexual sem
proteção com parceiros múltiplos infecção.
INTERVENÇÕES:
- Explicar quais são os sinais e sintomas de alerta;
- Discutir métodos de prevenção e formas de transmissão
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Diagnósticos e intervenções de 
enfermagem
DIAGNÓSTICO:
▪ Disfunção sexual relacionado a mutilação ou limitações
psicológicas caracterizado por alterações no desempenho do
papel sexual percebido;
INTERVENÇÕES:
- Explorar padrões sexuais anteriores;
- Explorar alternativas;
- Sugerir uso de preliminares no ato sexual e lubrificantes.
37
Diagnósticos e intervenções de 
enfermagem
DIAGNÓSTICO:
▪ Padrões de sexualidade ineficazes relacionado a comunicação
com o parceiro e ao conhecimento insuficiente sobre saúde
emocional e física e desempenho sexual caracterizado por
dificuldades nas atividades sexuais
INTERVENÇÕES:
- Instruir sobre os efeitos benéficos da prática de exercícios;
- Explorar a comunicação com o parceiro;
- Encaminhar para aconselhamento SN;
- Fornecer literatura sobre educação sexual e de saúde.
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Diagnósticos e intervenções de 
enfermagem
DIAGNÓSTICO:
▪Manutenção ineficaz da saúde relacionado a falta de
conhecimento caracterizado por história de ausência de
comportamento de busca da saúde;
INTERVENÇÕES:
-Instruir sobre as formas alternativas de controle da natalidade,
prevenção de DSTs;
39
Diagnósticos e intervenções de 
enfermagem
-Abordar a sexualidade como parte normal das atividades da vida
diária;
-Encaminhar para exame Papanicolau SN, explicando a
importância;
-Instruir a usar roupa íntima de algodão e, ao limpar-se, fazer a
higiene do períneo da região anterior para a posterior;
-Fornecer literatura sobre educação sexual e de saúde.
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Anatomia das Mamas
41
Mamas
▪ Anamnese:
- Algum nódulo ou lesão?
- Alteração no tamanho ou firmeza?
- Vermelhidão, calor ou depressão nas mamas?
- Sensibilidade? Dor?
- Momento do ciclo menstrual? Secreção no mamilo?
- Idade da menarca?
- Filhos e idade?
- Cirurgias de mamas anteriores?
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Mamas
- História de câncer de mama 
na família?
- Cuidados pessoais: auto-
exame?
- Uso de hormônios, controle da 
natalidade?
- Última mamografia?
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Inspeção das Mamas
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23
Inspeção das Mamas
▪ Tamanho e simetria:
- Relativamente iguais com discreta
variação.
*Aumento recente de uma mama pode
indicar inflamação ou displasia.
▪ Forma:
- Redonda e pendular.
*Depressões podem indicar presença de
tumor maligno.
45
Inspeção das Mamas
▪ Coloração:
- Normocorada; estrias com idade e
gravidez.
*Vermelhidão, manchas azuladas,
ingurgitamento venoso aumentado.
▪ Superfície:
- Lisa
*Edema, caroços, lesões, eritemas,
úlceras, “casca de laranja”;
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24
Inspeção das Aréolas e 
mamilos
▪ Tamanho:
- Relativamente iguais com discreta variação.
*Grande variação.
▪ Forma:
- Redonda, oval e evertida.
*Retração recente de mamilo;
Anteriormente evertido sugere tumor maligno;
▪ Coloração:
- Varia com a cor da pele.
*Inflamada.
47
Inspeção das Aréolas e 
mamilos
▪ Secreção:
- Nenhuma; amarelo-clara 2 dias pós-parto
*Secreção fétida, purulenta, sanguinolenta;
▪ Textura:
- Pequenos tubérculos de Montgomery
presentes.
48
http://1.bp.blogspot.com/_2VYR_7UgRBo/SwH9_v0v3RI/AAAAAAAAABo/9XMH_G16uRA/s1600/mamilo+invertido.bmp
http://4.bp.blogspot.com/_2VYR_7UgRBo/SwH9KXG76ZI/AAAAAAAAABY/daJ0N_JPmUk/s1600/mamilo+semi-protruso.bmp
http://1.bp.blogspot.com/_2VYR_7UgRBo/SwH9_v0v3RI/AAAAAAAAABo/9XMH_G16uRA/s1600/mamilo+invertido.bmp
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25
Palpação das mamas
49
Palpação das mamas
▪ Temperatura:
- Quente.
*Eritema e calor
podem indicar
inflamação.
▪ Elasticidade:
- Elástica.
*Presença de nódulos;
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Palpação das mamas
▪ Sensibilidade:- Normal; discretamente 
aumentada no período 
menstrual.
*Dolorosa.
▪ Massas:
- Nenhuma.
*Massas e nódulos.
51
Palpação das mamas
▪ Palpar nódulos linfáticos:
- Nenhum nódulo palpável
(<1cm).
*Nódulos linfáticos palpáveis
(>1cm).
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27
Auto-exame das mamas
53
Anamnese e exame físico da 
genitália masculina
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▪ Estruturas genitais masculinas externas – pênis e escroto;
▪ Estruturas internas – testículos, epidídimo e canal deferente;
▪ Estruturas glandulares acessórias dos órgãos genitais –
próstata, vesículas seminais e glândulas bulbouretrais;
55
▪ Pênis – formado por três colunas cilíndricas de tecido erétil –
dois corpos cavernosos (lado dorsal) e um corpo esponjoso
(ventralmente);
▪ Corpo esponjoso – na terminação distal da diáfise do pênis
expande-se em um cone de tecido erétil – GLANDE;
56
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29
 A uretra atravessa o corpo esponjoso, e seu meato forma uma
fenda na ponta da glande;
 A pele sobre a glande – prepúcio - Com frequência o prepúcio é
removido cirurgicamente, por circuncisão, logo após o
nascimento;
 ESCROTO –
- Bolsa protetora frouxa – prolongamento da parede abdominal;
- O músculo cremaster determina o tamanho do escroto ao
responder à temperatura ambiente, para manter os testículos 3°C
abaixo da temperatura abodminal, a melhor temperatura para a
produção de esperma;
57
58
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30
▪ ESCROTO –
- No frio, o músculo se contrai, elevando a bolsa e aproximando
mais os testículos do corpo, para que o calor necessário à
viabilidade do esperma seja absorvido;
- No calor, o músculo relaxa, o escroto desce, e a pele mostra-
se mais lisa;
- Cada metade do escroto – testículo (oval, 4 a 5 cm de
comprimento, 3 cm de largura no adulto) – produz esperma;
59
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31
▪ ESCROTO –
- O testículo encontra-se suspenso verticalmente pelo cordão
espermático;
- O testículo esquerdo é mais baixo que o direito por que o
cordão espermático esquerdo é maior;
- Os testículos são recobertos por uma membrana de camada
dupla, a túnica vaginal, que a separa da parede escrotal;
- As duas camadas são lubrificadas por líquido, que modo que o
testículo desliza um pouco dentro do escroto; isto evita lesão;
61
▪ ESCROTO –
- Epidídimo, constitui um sistema ductal e corresponde ao
principal local de armazenamento do esperma;
- Formato curvado, sobre a superfície superior e posterior do
testículo (pode-se encontrar também anterior);
- A parte inferior do epidídimo é contínua com o ducto muscular,
canal deferente – este junta-se a outros vasos (artérias, veias e
vasos linfáticos, nervos) forma o cordão espermático;
62
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32
- Cordão Espermático – sobe ao longo da borda posterior do
testículo e percorre o túnel do canal inguinal no interior do
abdome;
- Canal deferente estende-se posteriormente e abaixo, atrás da
bexiga, onde, ao juntar-se com o ducto da vesícula seminal
(secreta líquido rico em frutose que nutre o esperma), esvazia-se
e forma o ducto ejaculatório – este esvazia-se na uretra;
63
- Os linfáticos do pênis e da superfície escrotal drenam para os
linfonodos inguinais, enquanto os dos testículos drenam para o
abdome;
- Os linfonodos abdominais não são acessíveis ao exame
clínico;
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CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO
LACTENTES
Antes do nascimento, os testículos desenvolvem-se na cavidade
abdominal, próximo aos rins; Nos últimos meses de gestação, os
testículos migram, empurrando a parede abdominal adiantes
deles;
Os testículos descem ao longo do canal inguinal para o interior do
escroto antes do nascimento (neste momento mede 1,5 a 2 cm de
comprimento e 1 cm de largura);
- ADOLESCENTE – A puberdade inicia-se aos 9 ½ a 13 ½ anos
de idade;
- O aumento dos testículos constitui o primeiro sinal, depois
surgem os pêlos pubianos, seguindo-se de aumento do tamanho
do pênis;
- A mudança completa no desenvolvimento de um pré-
adolescente para adulto ocorre em cerca de 3 anos, embora a
variação normal seja de 2 a 5 anos;
66
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ADULTOS E IDOSOS;
- O homem não experimenta um final definitivo da fertilidade
como o faz a mulher;
* O nível de desenvolvimento sexual no final da puberdade
permanece constante ao longo da juventude e metade da vida
adulta, sem crescimento genital adicional e nenhuma alteração
nos hormônios sexuais circulantes;
• Por volta de 40 anos, a produção do esperma começa a
diminuir, embora ainda continue aos 80 a 90 anos de idade;
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- ADULTOS E IDOSOS
• A produção de testosterona em declínio costuma provocar no
homem idoso uma resposta sexual menos intensa e lentificada;
• O homem idoso pode julgar que a ereção demora mais para se
desenvolver e que é menos plena ou firma, embora possa ocorrer
uma ampla variação de diferenças individuais;
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ADULTOS E IDOSOS;
• A ereção, uma vez obtida, pode ser mantida por períodos mais
longos sem ejaculação. Esta última é mais curta e menos
vigorosa, sendo o volume de líquido seminal inferior ao do
homem mais jovem;
• Após ejaculação, ocorre detumescência rápida, em especial
aos 60 anos de idade;
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EXPRESSÃO SEXUAL A TERCEIRA IDADE;
• O homem idoso é capaz de ter função sexual na medida em
que goze de boa saúde e disponha de uma parceira interessada e
participativa;
• Mesmo uma doença crônica não significa um ponto final no
desejo ou na atividade sexual;
• O perigo encontra-se no homem que, incorretamente,
interpreta como incapacidade sexual as alterações normais da
idade;
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EXPRESSÃO SEXUAL A TERCEIRA IDADE;
• Sem doença, a supressão da atividade sexual pode dever-se a:
- Perda da parceira;
- Depressão;
- Preocupação com o trabalho;
- Conflito marital ou familiar;
- Efeitos colaterais de medicações, como anti-hipertensivos,
psicotrópicos, antidepressivos, sedativos, tranquilizantes....
- Uso intenso do álcool;
- Falta de privacidade (vivendo com outras pessoas ou em
lares);
- Estresse emocional ou financeiro;
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- A circuncisão implica um risco muito pequeno, mas real, de
complicações, como sepse, amputação da margem distal da
glande, remoção de uma quantidade excessiva de prepúcio, dor
significativa, sobre o qual os pais devem ser informados;
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PREPARAÇÃO –
- O paciente pode ficar de pé – examinador sentado;
- O paciente pode ficar em decúbito dorsal e de pé para
observar hérnia;
- É normal o paciente manter-se apreensivo, sobretudo se o
examinador for do sexo feminino;
- Não esquecer as luvas de procedimento;
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INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO PÊNIS –
- A pele normalmente parece enrugada e sem lesões
(inflamação);
- A veia dorsal pode ser evidente;
- A glande parece lisa e sem lesões; Peça ao cliente não-
circuncisado que retraia o prepúcio, ou execute você mesmo essa
manobra (deve mover com facilidade);
- Após a inspeção, deslize o prepúcio de volta à posição original;
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INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO PÊNIS –
Possíveis alterações – fimose (incapacidade de retrair o
prepúcio) – parafimose (incapacidade de retornar o prepúcio
na posição original);
- O meato uretral posiciona-se quase completamente;
Possíveis alterações – Hipospadia (localização ventral do
meato) – Epispadia (Localização dorsal do meato);
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HIPOSPADIA
EPISPADIA
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INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO PÊNIS –
- Na base do pênis, a distribuição de pêlos pubianos é
compatível com a idade. O pêlo apresenta-se sem doença;
- Comprima a glande ântero-posteriormente entre seu polegar e
dedo indicador. A borda do meato deve aparecer rosada, lisa e
sem secreção;
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INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO PÊNIS –
- Possíveis alterações – Piolhos pubianos (em geral, com
escoriação de pele) – estenose (abertura estreitada) – Bordas
vermelhas, evertidas, edematosas, secreção purulente
(sugerem uretrite);
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INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO PÊNIS –
- Se observar secreção uretral, colete amostra para exame
microscópico e cultura (se possível);
- Caso nãohaja secreção, mas o paciente a relate, peça-lhe que
ordenhe a diáfise do pênis. Isto pode produzir uma gota de
secreção;
- Palpe a diáfise do pênis entre o polegar e os dois primeiros
dedos; Em geral, parece liso, semifirme e não-sensível;
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INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO ESCROTO –
- Inspecione o escroto com o paciente segurando o pênis fora da
área de exame;
- O tamanho do escroto varia de acordo com a temperatura
ambiente da sala;
- A assimetria é normal, com a metade escrotal esquerda
geralmente mais baixa que a direita;
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INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO ESCROTO –
- Possíveis alterações – a tumefação escrotal (edema) pode
ocorrer na insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência
renal ou com inflamação local;
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INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO ESCROTO –
- Levante a bolsa escrotal para inspecionar a superfície
posterior; Em geral, não há nenhuma lesão escrotal, exceto cistos
sebáceos normalmente encontrados (1 cm);
- Palpe cada metade escrotal, o conteúdo deve deslizar com
facilidade (ovais, firmes, lisos, flexíveis e iguais em ambos os
lados, movendo-se livremente e um pouco sensíveis sob pressão
moderada);
- Cada epidídimo parece ser distinto, mais macio que os
testículos, liso e não-sensível;
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INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO ESCROTO –
- Possíveis alterações – Testículos ausentes – migração
temporária ou criptorquidismo;
- Testículos atrofiados (pequenos e macios);
- Nódulos nos testículos ou epidídimos;
- Sensibilidade acentuada;
- Epidídimo indurado, tumefeito e dolorido indica
epididimite;
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INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO ESCROTO –
- Palpe o cordão espermático entre o polegar e o indicador, ao
longo do seu comprimento a partir do epidídimo;
- Pode-se sentir um cordão não-sensível e liso;
- Cordão macio, tumefeito e tortuoso – varicocele (na dilatação
anormal das veias testiculares, principalmente após esforço
físico);
- Normalmente, não existem outros conteúdos escrotais;
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INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO ESCROTO –
- Caso se encontre uma massa, deve-se observar:
• Alguma sensibilidade?
• A massa é distal ou proximal ao testículo?
• Você pode colocar seus dedos sobre ela?
• Ela diminui quando o paciente deita?
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HÉRNIA –
- Inspeção e palpação em busca de hérnia;
- Inspecione a região inguinal em busca de abaulamento, com o
paciente de pé e fazendo força para baixo;
- Normalmente, não há nenhuma anormalidade na região;
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LINFONODOS INGUINAIS –
- As vezes, é normal palpar um linfonodo isolado; ele parece ser
pequeno (< 1cm), macio, distinto e móvel;
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INFORMAÇÕES SUBJETIVAS - ANAMNESE
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ANORMALIDADES DO
PÊNIS
FIMOSE
▪ Impossível retrair o
prepúcio;
▪ Pode ser congênito ou
adquirido a partir de infecção;
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PARAFIMOSE
▪ O prepúcio é retraído e fixo;
▪ Quando retraído na parte
posterior da glande, um
prepúcio estreito ou inflamado
não consegue retornar a sua
posição original;
▪ A constrição impede a
circulação, de modo que a
glande incha; Se não tratada,
pode comprometer a circulação
arterial;
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PRIAPISMO –
▪ Ereção dolorosa prolongada do pênis sem desejo sexual;
▪ Condição rara, em decorrência do processe maligno; ou então,
traumatismo local ou lesões da medula espinhal com disfunção
do sistema nervoso autônomo;
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ESTUDO DE CASO
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