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Lista 4 - F́ısica Estat́ıstica Nome: Gabriel Henrique Batista RA: FFA200042 Tema: Ensemble Canônico e sua conexão com a termo- dinâmica Prof. Makoto Yoshida Universidade Estadual Paulista - UNESP Campus Rio Claro IGCE - Instituto de Geociências e Ciências Exatas Departamento de F́ısica 1. A energia de um sistema de N ı́ons magnéticos localizados, a temperatura T , na presença de um campo H, pode ser escrito na forma H = D N∑ i=1 S2i + µ0H ∑ i Si, onde os parâmetros D, µ0 e H são positivos e Si = +1, 0 ou −1, para qualquer śıtio i. (a) Obtenha as expressões para a energia interna, a entropia e a magnetização por śıtio. Sol.: Antes de calcular quaisquer equações de estado, devemos saber a expressão da função de partição Z, dado por: Z = ∑ Si exp(−βH), onde β = 1 kBT . Sendo assim: Z = ∑ Si exp [ − β ( D N∑ i=1 S2i − µ0H N∑ i=1 Si ] = ∑ S1,S2,...,SN exp [ − βD N∑ i=1 S2i + βµ0H N∑ i=1 Si ] = ∑ S1,S2,...,SN exp [ − βD(S21 , S22 , . . . , S2N) + βµ0H(S1, S2, . . . , SN) ] = ∑ S1,S2,...,SN exp(−βDS21 + βµ0HS1) exp(−βDS22 + βµ0HS2) · · · · · · · · exp(−βDS2N + βµ0HSN) = ∑ S1 exp(−βDS21 + βµ0HS1) ∑ S2 exp(−βDS22 + βµ0HS2) · · · · · · · · ∑ SN exp(−βDS2N + βµ0HSN) Fazendo Z1 = ∑ S1 exp(−βDS21 + βµ0HS1), temos: Z1 = ∑ S1 exp(−βDS21) exp(βµ0HS1) Z1 = exp(−βD) exp(βµ0H) + exp(−βD) exp(−βµ0H) + exp(0) exp(0) Z1 = 2 exp(−βD) cosh(βµ0H) + 1 Considerando Z = ZN1 , temos: Z = [ 2 exp(−βD) cosh(βµ0H) + 1 ] 1 Com isso, podemos calcular a energia interna por śıtio, definida por: u = − 1 N ∂ ∂β lnZ ∴ u = − 1 N ∂ ∂β ln [ 2 exp(−βD) cosh(βµ0H) + 1 ]N = − 1 ��N ��N ∂ ∂β ln [ 2 exp(−βD) cosh(βµ0H) + 1 ] = − ( 1 2 exp(−βD) cosh(βµ0H) + 1 )( − 2D exp(−βD) cosh(βµ0H) + +µ0H sinh(βµ0H)2 exp(−βD) ) = ( −2D exp(−βD) cosh(βµ0H) + 2µ0H exp(−βD) sinh(βµ0H) 2 exp(−βD) cosh(βµ0H) + 1 ) u = −2 exp(−βD) ( −D cosh(βµ0H) + µ0H sinh(βµ0H) 2 exp(−βD) cosh(βµ0H) + 1 ) Calculando agora a entropia por śıtio, definida por: s = − ( ∂g ∂T ) H Representamos por G ao invés de F pelo fato da energia livre magnética depender de T e H, e não de T , V e N . Sabemos que G é definida por: G = − 1 β lnZ = − 1 β N ln [ 2 exp(−βD) cosh(βµ0H) + 1 ] e por śıtio passa a ser: g = − 1 β ln [ 2 exp(−βD) cosh(βµ0H) + 1 ] 2 portanto: −s = ∂ ∂T ( − kBT ln [ 2 exp(−βD) cosh(βµ0H) + 1 ]) = −kB ln [ 2 exp(−βD) cosh(βµ0H) + 1 ] − −kBT [ 2 exp(−βD) · −D kBT 2 · cosh(βµ0H) + 2 exp(−βD) sinh(βµ0H) · µ0HkBT 2 2 exp(−βD) cosh(βµ0H) + 1 ] = −kB ln [ 2 exp(−βD) cosh(βµ0H) + 1 ] − −kB��T [ 2β exp(−βD) ��T ( −D cosh(βµ0H) + µ0H sinh(βµ0H) 2 exp(−βD) cosh(βµ0H) + 1 )] = −kB ln [ 2 exp(−βD) cosh(βµ0H) + 1 ] − − 2 T exp(−βD) ( −D cosh(βµ0H) + µ0H sinh(βµ0H)· 2 exp(−βD) cosh(βµ0H) + 1 ) s = kB ln ( 2 exp(−βD) cosh(βµ0H) + 1 ) + 2T exp(−βD) ( −D cosh(βµ0H) + µ0H sinh(βµ0H) 2 exp(−βD) cosh(βµ0H) + 1 ) A magnetização por śıtio pode ser calculada através de: m = 1 βN ∂ ∂H lnZ m = 1 β ∂ ∂H ln ( 2 exp(−βD) cosh(βµ0H) + 1 ) = 1 ��β [ 2 exp(−βD) sinh(βµ0H)��βµ0 2 exp(−βD) cosh(βµ0H) + 1 ] m = 2µ0 exp(−βD) sinh(βµ0H) 2 exp(−βD) cosh(βµ0H) + 1 (b) Para campo nulo (H = 0), esboce gráficos da energia interna, da entropia e do calor espećıfico contra a temperatura. Indique claramente o comportamento dessas grandezas nos limites T → 0 e T →∞. Sol.: Energia interna Para H = 0, temos: 3 u = −2 exp(−βD) ( −D cosh(0) + 0 sinh(0) 2 exp(−βD) cosh(0) + 1 ) = 2D exp(−βD) 2 exp(−βD) + 1 = 2D exp(− D kBT ) 2 exp(− D kBT ) + 1 Vemos que, se T → 0, u→ 0 se T →∞, u→ 2D 3 . Entropia s = kB ln [ 2 exp(−βD) cosh(0) + 1 ] + 2 T exp(−βD) ( −D cosh(0) + 0 2 exp(−βD) cosh(0) + 1 ) s = kB ln [ 2 exp(−βD) + 1 ] − 2D exp(−βD) 2T exp(−βD) + 1 s = kB ln [ 2 exp(− D kBT ) + 1 ] − 2D exp(− D kBT ) 2T exp(− D kBT ) + 1 4 Vemos que, se T → 0, s→ 0 se T →∞, u→ kB ln(3). Calor espećıfico Sabemos que c = T ∂s ∂T . Para H = 0, temos: ∂s ∂T = ��kB 2D ��kBT 2 ( − exp(−βD) 2 exp(−βD) + 1 ) − ( 2D exp(−βD) ( −D kBT 2 )( 2T exp(−βD) + 1 )( 2T exp(−βD) + 1 )2 )− − (2D exp(−βD) · 2T exp(−βD)( −D kBT 2 )) ( 2T exp(−βD) + 1 )2 ) = 2D T 2 ( − exp(−βD) 2 exp(−βD) + 1 ) − 2D 2 kBT 2 ((− exp(−βD)(2T exp(−βD) + 1))( 2T exp(−βD) + 1 )2 )− − 4D 2 kBT ( exp(−2βD)( 2T exp(−βD) + 1 )2) ∴ c = 2D T ( − exp(−βD) 2 exp(−βD) + 1 ) + 2D2 kB (( 1 T exp(−βD)(2T exp(−βD)− 1) + 2 exp(2βD) )( 2T exp(−βD) + 1 )2 ) = 2D T ( − exp( −D kBT ) 2 exp( −D kBT ) + 1 ) + 2D2 kB (( 1 T exp( −D kBT )(2T exp( −D kBT )− 1) + 2 exp(−2D kBT ) )( 2T exp( −D kBT ) + 1 )2 ) 5 Vemos que, se T → 0, c→ 0 (c) Calcule o valor esperado do ”momento de quadrupolo” Q = 1 N < N∑ i=1 S2i >, em função do campo e da temperatura Sol.: Podemos calcular o valor esperado do momento de quadrupolo por: Q = 1 N < N∑ i=1 S2i >= − 1 βD ∂ ∂D lnZ Assim: Q =��− 1 ��βD ( 2 cosh(βµ0H) exp(−βD)(��−β) 2 exp(−βD) cosh(βµ0H) + 1 ) Q = 2 exp(−βD) cosh(βµ0H) 2 exp(−βD) cosh(βµ0H) + 1 6 2. Considere um sistema magnético unidimensional de N spins localizados, a temperatura T , definido pela energia H = −J N∑ i=1,3,5,...,N−1 σiσi+1 − µ0H N∑ i=1 σi, onde os parâmetros J , µ0 e H são positivos e σi = ±1 para qualquer śıtio i. Suponha que N seja um número par e observe que a primeira soma é sobre os valores ı́mpares de i. (a) Obtenha a função de partição canônica e calcule a energia interna por spin u = u(T,H). Esboce um gráfico de u(T,H = 0) contra a temperatura T . Obtenha uma expressão para a entropia por spin, s = s(T,H). Esboce um gráfico de s(T,H = 0) contra T . Sol.: A função de partição canônica é calculada por: Z = ∑ (σj) exp(−βH), logo: Z = ∑ (σj) exp [ − β ( − J N∑ i=1,3,5,...,N−1 σiσi+1 − µ0H N∑ i=1 σi )] = ∑ (σj) [ exp ( βJ N∑ i=1,3,5,...,N−1 σiσi+1 ) exp ( βµ0H N∑ i=1 σi )] = ∑ (σj) [ exp ( βJ(σ1σ2 + σ3σ4 + · · ·+ σN−1σN) ) exp ( βµ0H(σ1 + σ2 + · · ·+ σN) )] = ∑ (σj) [ exp ( βJσ1σ2 ) exp ( βJσ3σ4 ) · · · · · exp ( βJσN−1σN ) · · exp ( βµ0Hσ1 ) exp ( βµ0Hσ2 ) · · · · · exp ( βµ0HσN )] = [ ∑ (σ1,σ2) exp ( βJσ1σ2 ) exp ( βµ0Hσ1 ) exp ( βµ0Hσ2 )] [ ∑ (σ3,σ4) exp ( βJσ3σ4 ) exp ( βµ0Hσ3 ) exp ( βµ0Hσ4 )] · · · · · · [ ∑ (σN−1,σN ) exp ( βJσN−1σN ) exp ( βµ0HσN−1 ) exp ( βµ0HσN )] 7 = [ ∑ (σ1,σ2) exp ( βJσ1σ2 ) exp ( βµ0H(σ1 + σ2) )] [ ∑ (σ3,σ4) exp ( βJσ3σ4 ) exp ( βµ0H(σ3 + σ4) )] · · · · · · [ ∑ (σN−1,σN ) exp ( βJσN−1σN ) exp ( βµ0H(σN−1 + σN) )] Fazendo Z1 = ∑ (σ1,σ2) exp ( βJσ1σ2 ) exp ( βµ0H(σ1 + σ2) ) , podemos calcular Z fazendo Z = ZN ′ 1 . N ′ = N/2, pois temos n/2 pares. Abrindo a somatória de Z1 para todas as combinações posśıveis, temos: Z1 = exp ( βJ ) exp ( 2βµ0H ) + exp ( − βJ ) + exp ( − βJ ) + exp ( βJ ) exp ( − 2βµ0H ) = exp ( βJ ) exp ( 2βµ0H ) + 2 exp ( − βJ ) + exp ( βJ ) exp ( − 2βµ0H ) = exp ( βJ )[ exp ( 2βµ0H ) + exp ( − 2βµ0H )] + 2 exp ( − βJ ) = 2 exp ( βJ ) cosh ( 2βµ0H ) + 2 exp ( − βJ ) Então: Z = [ 2 exp ( βJ ) cosh ( 2βµ0H ) + 2 exp ( − βJ )]N/2 Em posse de Z, podemos calcular u(T,H) através de: u = − 1 N ∂ ∂β lnZ u = − 1 ��N ��N 2 ∂ ∂β [ ln [ 2 exp(βJ) cosh(2βµ0H) + 2 exp(−βJ) ]] = −1 2 [ 2J exp(βJ) cosh(2βµ0H) + 4µ0H exp(βJ) sinh(2βµ0H)− 2J exp(−βJ) 2 exp(βJ) cosh(2βµ0H) + 2 exp(−βJ) ] = −1 �2 �2 [ J exp(βJ) cosh(2βµ0H) + 2µ0H exp(βJ) sinh(2βµ0H)− J exp(−βJ) 2 exp(βJ) cosh(2βµ0H) + 2 exp(−βJ) ] u(T,H) = −J exp( J kBT ) cosh(2µ0H kBT )− 2µ0H exp( JkBT ) sinh( 2µ0H kBT ) + J exp( −J kBT ) 2 exp( J kBT ) cosh(2µ0H kBT ) + 2 exp( −J kBT ) O gráfico de u(T,H = 0) é obtido por: 8 u = −J exp( J kBT ) cosh(0)− 0 + J exp( −J kBT ) 2 exp( J kBT ) cosh(0) + 2 exp( −J kBT ) = −J exp( J kBT ) + J exp( −J kBT ) 2 exp( J kBT ) + 2 exp( −J kBT ) = −J 2 [ exp( J kBT ) + exp( −J kBT ) exp( J kBT ) + exp( −J kBT ) ] u = −J tanh( −J kBT ) Vemos que, se T → 0, u→−J se T →∞, u→ 0. A entropia é calculada por: s = − ( ∂f ∂T ) sendo f = − 1 βN lnZ ∴ = − 1 2β ln [ 2 exp(βJ) cosh(2βµ0H) + 2 exp(−βJ) ] 9 então: −s = −kB 2 ln [ 2 exp(βJ) cosh(2βµH) + 2 exp(−βJ) ] − − 1 2β [ 2 J kBT 2 exp(βJ) cosh(2βµ0H) + 4 1 kBT 2 µ0H exp(βJ) sinh(2βµ0H) 2 exp(βJ) cosh(2βµH) + 2 exp(−βJ) − − 2 J kBT 2 exp(−βJ) 2 exp(βJ) cosh(2βµH) + 2 exp(−βJ) ] s = kB 2 ln [ 2 exp(βJ) cosh(2βµH) + 2 exp(−βJ) ] + + 1 2β [ 2J kBT 2 ( exp(βJ) cosh(2βµ0H)− exp(−βJ) ) 2 exp(βJ) cosh(2βµH) + 2 exp(−βJ) + + 4µ0H kBT 2 ( exp(βJ) sinh(2βµ0H) ) 2 exp(βJ) cosh(2βµH) + 2 exp(−βJ) ] s = kB 2 ln [ 2 exp(βJ) cosh(2βµH) + 2 exp(−βJ) ] + −β [ J ( exp(βJ) cosh(2βµ0H)− exp(−βJ) ) + 2µ0H ( exp(βJ) sinh(2βµ0H) ) 2 exp(βJ) cosh(2βµH) + 2 exp(−βJ) ] Para H = 0: s = kB 2 ln [ 2 exp(βJ) + 2 exp(−βJ) ] − β [ J ( exp(βJ)− exp(−βJ) ) 2 exp(βJ) + 2 exp(−βJ) ] = kB 2 ln [ 4 cosh(βJ) ] − β [ 2J sinh(βJ) 4 cosh(βJ) ] = kB 2 ln [ 4 cosh(βJ) ] − βJ 2 tanh(βJ) Vemos que, se T → 0, s→ 1 4 kB ln(4) se T →∞, s→ 1 2 kB ln(4). 10 (b) Obtenha expressões para a magnetização por part́ıcula, m = m(T,H) = 1 N < µ0 N∑ i=1 φi >, e para a susceptibilidade magnética, χ = χ(T,H) = ( ∂m ∂H ) T . Esboce um gráfico de χ(T,H = 0) contra a temperatura. Sol.: m = 1 nβ ∂ ∂H (lnZ) m = 1 � �2β [ �2 exp(βJ) sinh(2βµ0H) ·��2βµ0 �2 exp(βJ) cosh(2βµ0H) + �2 exp(−βJ) ] = µ0��� ��exp(βJ) sinh(2βµ0H) �� ���exp(βJ) cosh(2βµ0H) + exp(−βJ) · ( exp(−βJ) exp(−βJ) ) m = µ0 sinh(2βµ0H) cosh(2βµ0H) + exp(−2βJ) Com essa expressão, podemos calcular χ, definida por: χ = ( ∂m ∂H ) T χ = 2βµ20 cosh(2βµ0H) [ cosh(2βµ0H) + exp(−2βJ) ] − 2βµ20 sinh2(2βµ0H)( cosh(2βµ0H) + exp(−2βJ) )2 χ = 2βµ20 ( cosh(2βµ0H) [ cosh(2βµ0H) + exp(−2βJ) ] − sinh2(2βµ0H)( cosh(2βµ0H) + exp(−2βJ) )2 ) Para H = 0, temos: χ = 2βµ20 ( ((( (((( ( 1 + exp(−2βJ)( cosh(2βµ0H) + exp(−2βJ) ) �2 ) = 2βµ20 1 + exp(−2βJ) 11 Vemos que, se T → 0, χ→∞ se T →∞, χ→ 0. 12 3. Um sistema de N osciladores quânticos localizados e independentes está em contato com um reservatório térmico à temperatura T . Os ńıveis de energia de cada oscilador são dados por εn = ~ω0 ( n+ 1 2 ) , n = 1, 3, , 5, 7, . . . Note que n é um número inteiro e ı́mpar. (a) Obtenha uma expressão para a energia interna por oscilador em função da temperatura T . Esboce um gráfico de u contra T . Qual a expressão de u no limite clássico (~ω0 � kBT ) ? Sol.: A função de partição para esse sistema será Z = ∑ (Nj) exp(−β�nj) = ∑ n1,n2,··· ,nN exp [ − β~ω0 ∑ j=1 (nj + 1/2) ] = ∑ n1,n2,··· ,nN exp ( − β~ω0(n1 + 1/2) ) exp ( − β~ω0(n2 + 1/2) ) · · · · · · exp ( − β~ω0(nN + 1/2) ) = ∑ n1 exp ( − β~ω0(n1 + 1/2) )∑ n2 exp ( − β~ω0(n2 + 1/2) ) · · · · · · ∑ nN exp ( − β~ω0(nN + 1/2) ) Definindo Z1 = ∑ n1 exp ( − β~ω0(n1 + 1/2) ) Se fizermos todas as possibilidades, vemos que podemos resumir essa soma por meio de uma P.G. infinita, ou seja: Z1 = exp(−3/2β~ω0) 1− exp(−2β~ω0) Com isso, a função de partição será Z = ZN1 Z = ( exp(−3/2β~ω0) 1− exp(−2β~ω0) )N (1) 13 Com posse da expressão de Z, podemos calcular a energia interna: u = − 1 N ∂ ∂β lnZ u = − ∂ ∂β [ ln ( exp(−3/2β~ω0) ) − ln(1− exp(−2β~ω0)) ] = − ∂ ∂β [ − 3/2β~ω0 − ln ( 1− exp(−2β~ω0) )] = − [ − 3/2~ω0 − ( 2~ω0 exp(−2β~ω0) 1− exp(−2β~ω0) )] = 3 2 ~ω0 + 2~ω0 exp(−2β~ω0) 1− exp(−2β~ω0) = ~ω0 ( 3 2 + 2 exp(−2β~ω0) 1− exp(−2β~ω0) )( exp(2β~ω0) exp(2β~ω0) ) u = ~ω0 ( 3 2 + 2 exp(2β~ω0)− 1 ) Vemos que, se T → 0, u→ 3~ω0 2 se T →∞, u→∞. A expressão de u no limite clássico é: u = lim ~ω0→0 ~ω0 ( 3 2 + 2 exp(2β~ω0)− 1 ) = lim ~ω0→0 3 2 + 2~ω0 exp(2β~ω0)− 1 Por L’Hospital u = lim ~ω0→0 [ 2 2β exp(2β~ω0) ] −→= [ 1 β · 1 ] = kBT ‘ 14 Então para ~ω0, u = kBT (b) Obtenha uma expressão para a entropia por oscilador em função da temperatura. Esboce um gráfico da entropia contra a temperatura. Qual a expressão da entropia no limite clássico? Sol.: Sabemos que a entropia é definida por: s = − ∂f ∂T Calculando primeiramente f , definida por f = − 1 βN lnZ f = − 1 β [ ln ( exp(−3 2 β~ω0) 1− exp(−2β~ω0) )] = − 1 β [ ln ( exp(−3 2 β~ω0)− ln(1− exp(−2β~ω0) )] = 3 2 ~ω0 + 1 β ln(1− exp(−2β~ω0) ) Calculando então a entropia: s = −kB ln ( 1− exp(−2β~ω0) ) + kBT ( 2~ω0 kBT 2 exp(−2β~ω0) 1− exp(−2βωω0) ) = −kB ln ( 1− exp(−2β~ω0) ) + 2~ω0 T ( exp(−2β~ω0) 1− exp(−2βωω0) ) · ( exp(2β~ω0) exp(2β~ω0 ) s = −kB ln ( 1− exp(−2β~ω0) ) + 2~ω0 T ( 1 exp(2βωω0)− 1 ) No limite clássico, ~ω0 � kBT , utilizaremos da expansão de exp(x): exp(x) = ∞∑ n=0 xn n! = 1 + x+ x2 2 + x3 3 + x4 4 + · · · 15 Assim: s = −kB ln(1− 1 + 2β~ω0) + 2~ω0 T (1 + nβ~ω0 − 1) = −kB ln(2β~ω0) + � ��2~ω0 ��T�� �2~ω0/kB��T = −kB ln(2β~ω0) + kB s = kB ( 1− ln(2β~ω0) ) (c) Qual a expressão do calor espećıfico no limite clássico? Sol.: Sabemos que c = ( ∂s ∂T ) T utilizando a expressão de s já no limite clássico: c =��T ( kB kB kB��T ) c = kB 16
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