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A publicidade é o meio através do qual o fornecedor oferece o produto ou serviço ao consumidor, apresentando sua utilidade, características, preços, etc., de forma a formar neste um interesse em adquiri-lo.
" São direitos básicos do consumidor estabelecidos pelo artigo 6º da lei nº 8.078, de 11 de Setembro de 1990:"
 (…) IV – a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;
Conforme dispõe a legislação consumerista, a publicidade deve ser veiculada de modo que o consumidor a reconheça como tal. Ou seja, ela deve ser fácil e imediatamente detectada. Qualquer forma de publicidade enganosa ou abusiva é terminantemente proibida.
A publicidade enganosa é caracterizada pela comunicação de informações falsas, no todo ou em parte. Pode ser também aquela que induz a erro o consumidor, tirando proveito da natureza, qualidade, quantidade, propriedade e/ou quaisquer dados sobre produtos e serviços. A publicidade enganosa, por ação ou omissão, induz a erro o consumidor.
Tem regulamentação melhor do que aquela que exige que se comprove o que se promete? 
O Brasil tem leis que nos defende da propaganda enganosa,mas poucos sabem usá-la!
Manipulação digital nas fotos de artistas com a cobrança de que os efeitos prometidos pelos cosméticos funcionassem de fato com uma “propaganda enganosa”.
ARTIGO 37, §1º do CDC:
§ 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
O CDC proíbe que se faça a publicidade abusiva, bem como a publicidade enganosa. Mas, apesar da publicidade abusiva ser menos comentada que a publicidade enganosa (a chamada popularmente de propaganda enganosa), não é menos importante que esta.
Ambas são tratadas de igual forma pela Lei 8.078/90: são completamente vedadas.
Em síntese, é abusiva a publicidade que potencialmente causa algum mal ou constrangimento ao consumidor. O CDC enumerou algumas situações em que a publicidade é considerada abusiva como forma de direcionar o consumidor e facilitar a sua averiguação.
Contudo, este rol não é taxativo, posto que o legislador entendeu por bem inserir a expressão "dentre outras" ao apresentar as publicidades caracterizadas como abusivas.
"É abusiva a publicidade que discrimina o ser humano, sob qualquer ângulo ou pretexto. A discriminação pode ter a ver com a raça, com o sexo, com a preferência sexual, com a condição social, com a nacionalidade, com a profissão e com as convicções religiosas e políticas."
É publicidade abusiva a que incita através de mensagens relacionadas a lutas físicas, guerras, etc., o indivíduo a agir com violência/agressividade.
Ao explorar o medo e a superstição para convencer o consumidor a adquirir o produto ou serviço, o fornecedor/anunciante pratica publicidade abusiva, totalmente proibida pelo CDC.
Art. 37, § 2° do CDC. É abusiva, dentre outras, a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.