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CIRCULAÇÃO FETAL

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1. CIRCULAÇÃO FETAL
Os ventrículos direitos e esquerdos se comunicam pelo forame oval durante a gravidez, o sistema circulatório fetal funciona diferente do que após o nascimento isso ocorre, pois, o feto está ligado pelo cordão umbilical à placenta, o órgão que desenvolve e implanta no útero da mãe durante a gravidez.
O sangue da mãe entra no feto através da veia umbilical que está localizada no cordão umbilical por onde entra o sangue oxigenado e nutrientes por meio da placenta da mãe que primeiramente vai 50% para fígado e se divide em três ramos. O sangue, então, chega à veia cava inferior, veia principal ligada ao coração.Veia umbilical: Entra oxigênio
Ducto venoso se liga a veia cava inferior, desembocando no átrio direito.
Ducto arterioso: Liga a artéria pulmonar a artéria aorta (somente 10% do sangue vai para os pulmões)
O forame oval normalmente se fecha ao nascimento. 
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2. CIRCULAÇÃO NEONATAL
A transição da vida fetal para a neonatal é caracterizada por uma série de eventos fisiológicos, como a substituição do conteúdo alveolar líquido por gasoso, o aumento intenso do fluxo sanguíneo pulmonar e alterações nos desvios (forame oval, ducto arterioso e venoso). Todas as alterações anatômicas que ocorrem ao nascimento favorecem a adequação do neonato ao novo ambiente. Os eventos fisiológicos nos padrões respiratórios e cardiovasculares delimitam a transição da vida fetal para a neonatal. Dessa forma, ocorre o fechamento do forame oval e o ducto venoso e arterial se contraem. O fechamento do forame oval ocorre pelo aumento de pressão no átrio esquerdo que pressiona a sua válvula. O fechamento do ducto arterial é mediado pela bradicinina, uma substância liberada pelos pulmões durante a sua distensão inicial. Essa substância tem potentes efeitos contráteis na musculatura lisa, atuando na dependência do alto teor de oxigênio do sangue aórtico. Assim, quando a pressão de oxigênio for maior que 50 mmhg no sangue que passa através do ducto arterial promove a sua contração. O fechamento do ducto venoso ocorre pela contração do seu esfíncter, possibilitando que o sangue que entra no fígado percorra. O adelgaçamento das paredes desses vasos resulta, principalmente, no estiramento que ocorre quando os pulmões aumentam de tamanho com as primeiras respirações. Em virtude do aumento da circulação sanguínea, a pressão no átrio esquerdo torna-se então mais alta do que no átrio direito. A pressão atrial esquerda aumenta fechamento do forame oval por pressionar a sua válvula. Todo o sangue do ventrículo direito flui agora para o tronco pulmonar. Como a resistência vascular pulmonar é mais baixa do que a resistência vascular sistêmica, o fluxo sanguíneo no DA se inverte, passando da aorta para o tronco pulmonar. A parede ventricular direita é mais espessa do que a parede ventricular esquerda em fetos e bebês recém-nascidos porque o ventrículo direito trabalhava mais intensamente. Ao final do primeiro mês, a parede do ventrículo esquerdo é mais espessa do que a parede do ventrículo direito pois agora é o ventrículo esquerdo que trabalha mais intensamente. A parede ventricular direita se torna mais fina por causa da atrofia associada à sua carga de trabalho mais leve.
Forame oval fechado impedindo a mistura de sangue.
po Queda expressiva da resistência vascular pulmonar. 
 Aumento acentuado da circulação sangüínea pulmonar. 
18 | P á g i n a 
 
 Adelgaçamento progressivo das paredes d as a rtérias pulmo nares; o 
http://www.famema.br/ensino/embriologia/sistemacardiovascularfetal.php
http://www.cbra.org.br/pages/publicacoes/rbra/v37n4/p303-308%20(RB443).pdf
https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/sintomas-doencas-tratamentos/circulacao-fetal/
Sadler TW. Langman embriologia médica. 9a ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan; 2005.

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