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Hanseníase: uma doença infecciosa

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UNIVERSIDADE TIRADENTES 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE HISTOLOGIA: 
HANSENÍASE 
 
 
 
 
 
ESTUDANTE: Tatiana Martins Araújo Ribeiro 
PROFESSOR: Décio Fraga 
ETAPA: 5º 
 
 
 
 
 
 
 
ARACAJU, 2019 
 
Hanseníase 
 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
É considerada uma das doenças mais antigas já registradas. Em 2016, o Ministério da Saúde registrou no Brasil mais 
de 28.000 casos novos da doença. 
Conhecida antigamente como lepra, é uma doença infecciosa cujo agente etiológico é a bactéria Mycobacterium 
leprae ou bacilo de Hansen. É um bacilo fracamente gram-positivo e infecta os nervos periféricos, mais 
especificamente, as células de Schwann. 
Acomete principalmente os nervos superficiais da pele e troncos nervosos periféricos localizados no pescoço, face, 
terço médio do braço, abaixo do cotovelo e dos joelhos. Pode também afetar olhos, mucosas e órgãos internos como 
ossos, fígados, baços e testículos 
Sua transmissão é feita pelas vias respiratórias de pessoas doentes a pessoas suscetíveis. Isso porque, estima-se que 
a maioria da população possua defesa natural (imunidade) contra o M. leprae. Portanto, a maior parte das pessoas 
que entrarem em contato com o bacilo não adoecerão. 
Sabe-se que a susceptibilidade ao M. leprae possui influência genética. Assim, familiares de pessoas com hanseníase 
possuem maior chance de adoecer. 
 
QUADRO CLÍNICO 
Principais sintomas e sinais: 
 Áreas da pele, ou manchas esbranquiçadas (hipocrômicas), acastanhadas ou avermelhadas, com alterações 
de sensibilidade ao calor e/ou dolorosa, e/ou ao tato; 
 Formigamentos, choques e câimbras nos braços e pernas, que evoluem para dormência 
 Pápulas, tubérculos e nódulos (caroços), normalmente sem sintomas; 
 Diminuição ou queda de pelos, localizada ou difusa, especialmente nas sobrancelhas (madarose); 
 Pele infiltrada (avermelhada), com diminuição ou ausência de suor no local; 
 Dor, choque e/ou espessamento de nervos periféricos; 
 Diminuição e/ou perda de sensibilidade nas áreas dos nervos afetados, principalmente nos olhos, mãos e pés; 
 Diminuição e/ou perda de força nos músculos inervados por estes nervos, principalmente nos membros 
superiores e inferiores e, por vezes, pálpebras; 
 Edema de mãos e pés com cianose e ressecamento da pele; 
 Ressecamento e sensação de areia nos olhos e olho vermelho crônico 
 Artralgias e artrites; câimbras; nódulos sobre as articulações; lesões ósseas de mãos e pés 
 Fígado e baço aumentados; insuficiência suprarrenal ou renal; atrofia dos testículos 
O acometimento de nervos periféricos é uma das manifestações mais comuns da hanseníase. Há preferência por 
nervos superficiais por terem temperatura mais baixa, o que favorece o crescimento bacilar. A primeira sensibilidade 
a se alterar é a térmica, depois a dolorosa e finalmente a tátil. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
Classificação da OMS, para fins de tratamento os pacientes são classificados em: 
a) Paucibacilares (PB) presença de até cinco lesões de pele com baciloscopia de raspado intradérmico negativo 
 
b) Multibacilares (MB) presença de seis ou mais lesões de pele ou baciloscopia de raspado intradérmico 
positiva 
Entretanto, alguns pacientes não apresentam lesão visível facilmente visíveis na pele, e podem ter lesões apenas nos 
nervos (hanseníase primariamente neural), ou as lesões podem se tornar visíveis somente após iniciado o tratamento. 
Classificação de Madri: 
a) Hanseníase indeterminada (PB) 
É uma forma paucibacilar. 
Todos os pacientes passam por essa fase no início da doença. Entretanto, ela pode ser ou não perceptível. Afeta 
geralmente crianças, menos comum adolescentes e adultos. 
Características: A lesão de pele geralmente é única, mancha hipocrômica, sem alteração de relevo, apresenta 
bordas mal delimitadas, é seca, não arde e não tem prurido ou dor. Há hipoestesia ou anestesia térmica e/ou 
dolorosa, mas a tátil, geralmente não está acometida. 
A biópsia de pele frequentemente não confirma o diagnóstico e a baciloscopia é negativa. Portanto, os exames 
laboratoriais negativos não afastam o diagnostico clinico. 
 
 
b) Hanseníase Tuberculóide (PB) 
Também é uma forma de paucibacilar e tem um tempo de incubação de cerca de 5 anos. 
É a forma da doença em que o sistema imune da pessoa consegue destruir os bacilos espontaneamente. 
Geralmente afeta as crianças, e pode se manifestar até em crianças de colo, onde a lesão de pele é um nódulo 
totalmente anestésico na face ou tronco (hanseníase nodular da infância). 
Características: manifesta-se por uma placa com elevação em relação a pele adjacente totalmente anestésica 
ou por uma placa com bordas elevadas, bem delimitadas e de centro claro (forma de anel ou círculo). Com 
menor frequência, pode se apresentar como um único nervo espessado com perda total de sensibilidade no 
seu território de inervação. 
A baciloscopia é negativa e a biópsia de pele quase sempre não demonstra bacilos, e nem confirma sozinha o 
diagnóstico, por isso, sempre correlacionar com a clínica. Os exames subsidiários raramente são necessários 
para diagnóstico, pois sempre há perda total de sensibilidade, associada ou não à alteração de função motora, 
porém de forma localizada. 
 
Figura 1 
Mancha única, hipocrômica, mal delimitada e 
sem alterações de relevo 
 
 
c) Hanseníase Dimorfa (MB) 
É uma forma multibacilar e é a forma mais comum de apresentação da doença compreendendo mais de 70% 
dos casos. 
Características: várias manchas avermelhadas ou esbranquiçadas, com bordas elevadas, mal delimitadas na 
periferia, ou por múltiplas lesões bem delimitadas semelhantes à lesão tuberculóide, porém a borda externa é 
esmaecida. Há perda parcial a total da sensibilidade, com diminuição de funções autonômicas (sudorese e 
vasorreflexia à histamina). É comum haver comprometimento assimétrico de nervos periféricos. 
A baciloscopia da borda infiltrada das lesões, quando bem coletada e corada, é frequentemente positiva, 
exceto em casos raros em que a doença está confinada aos nervos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
d) Hanseníase Virchowiana (MB) 
É uma forma multibacilar e é considerada a forma mais contagiosa da doença. 
Características: não apresenta manchas visíveis; a pele apresenta-se avermelhada, seca, infiltrada, cujos poros 
apresentam-se dilatados (aspecto de “casca de laranja”), poupando geralmente couro cabeludo, axilas e o meio 
da coluna lombar (áreas quentes). Na evolução da doença, é comum aparecerem caroços (pápulas e nódulos) 
escuros, endurecidos e assintomáticos (hansenomas). Quando a doença encontra-se em estágio mais 
avançado, pode haver perda parcial a total das sobrancelhas (madarose) e também dos cílios, além de outros 
Figura 2 
Lesão anular e bem delimitada 
Figura 3 
Lesão avermelhada elevada, mal delimitada, 
com centro irregular e “esburacado” 
Figura 4 
Presença de espessamento do nervo fibular 
superficial 
Figura 5 
Na esquerda, vemos várias lesões elevadas 
bem delimitadas, avermelhadas nas bordas e 
com centro branco. 
Na direita, múltiplas manchas hipocrômicas, 
com bordas imprecisas 
 
pelos, exceto os do couro cabeludo. A face costuma ser lisa (sem rugas) devido a infiltração, o nariz é congesto, 
os pés e mãos arroxeados e edemaciados, a pele e os olhos secos. O suor está diminuído ou ausente de forma 
generalizada, porém é mais intenso nas áreas ainda poupadas pela doença, como o couro cabeludo e as axilas. 
Outras queixas: câimbras e formigamentos nas mãos e pés, “dor nas juntas” (por causa disso tem diagnóstico 
errôneo de reumatismo, até porque os exames reumáticos dão positivos como por exemplo o FAN, FR) 
Na hanseníase virchowiana o diagnóstico pode ser confirmado facilmente pela baciloscopia dos lóbulos das 
orelhas e cotovelos. 
 
 
 
 
 
 
 
ACHADOS HISTOLÓGICOS 
A biópsia deve coletar a borda da lesão e ser fixada sempre em formol a 10%e deve atingir a hipoderme. Para o 
diagnóstico preciso das diversas formas clínicas, o laboratório deve processar, sempre, as duas colorações: 
Hematoxilina-eosina e Wade-Klingmüller ou Fite-Faraco. 
Na hanseníase tuberculoide: 
há granulomas com células epitelióides e gigantes, e necrose caseosa, o que pode levar a extensa perda da arquitetura 
do nervo. Há intensa fibrose do epineuro e do perineuro. Por apresentar necrose caseosa, as lesões da tuberculoiode 
são mais destrutivas que as lesões virchowiana. Apesar da presença de células de Virchow, pode haver ainda certa 
manutenção dos axônios e preservação da estrutura 
Figura 6 
Madrose parcial e Face infiltrada, presença de 
múltiplos hansenomas (pápulas) 
 
 
 
Na hanseníase virchowiana: 
Há preservação da arquitetura geral do nervo, estando os fascículos bem individualizados. A principal alteração diz 
respeito a infiltrado inflamatório crônico focal nos fascículos, e redução na população de axônios mielínicos. A 
imunohistoquímica permite individualizar os elementos próprios do nervo, como as células de Schwann e os axônios 
que restaram, bem como as células inflamatórias que participam do processo (macrófagos, linfócitos B e T) 
 
 
Na hanseníase dismórfica: 
Revela um quadro histopatológico caracterizado por esboços de estruturas tuberculóides de permeio a histiócitos 
com aspecto vacuolizado contendo muitas vezes lipídios. 
 
 
DIAGNÓSTICO 
O diagnóstico é feito desde que se prove que existe um distúrbio de sensibilidade do tipo ramuscular de uma 
determinada área da pele ou de uma mancha. Pesquisa do distúrbio de sensibilidade se faz no exame neurológico 
com a utilização de alfinete (avaliação dolorosa), tubo de agua quente e fria (avaliação térmica), algodão (avaliação 
tátil). 
Nos Casos duvidosos, podem-se usar recursos clínicos adicionais que seriam a prova da histamina e a prova da 
pilocarpina. Prova de histamina como resultado normal espera-se a formação de um halo eritematoso em torno da 
picada(decorrente da ação da histamina), em seguida há formação de uma área eritematosa maior que seria o eritema 
reflexo (estímulo das terminações nervosas) e finalmente há formação de uma pápula. No lugar onde existe 
perturbação da sensibilidade, não haverá formação do eritema maior de origem reflexa. Na prova de pilocarpina, 
observando-se depois de 1 minuto ou 2, a saída de gotículas de suor na área sadia e a ausência ou diminuição do suor 
ria área suspeita. 
Nos casos de hanseníase turberculoide, as lesões podem ser confundidas com outras dermatoses (ex: leishmaniose, 
tuberculose cutânea, paracoccidioidomicose, entre outras). Na parte da baciloscopia, muitas vezes é negativa e a 
biopsia de lesão revela um quadro histopatológico caracterizado por granulomas tuberculóides, que em si não são 
patognomônicos da hanseníase (a não ser que apresentem sinais evidentes de comprometimento de filetes nervosos). 
Por isso, o diagnóstico da hanseníase nos casos tuberculóides é feito pelas manifestações clínicas associadas ao quadro 
estrutural tuberculóide. 
Nos casos dimorfos, as lesões devem ser feitas diagnóstico diferencial com outras doenças como: sífilis secundária, 
pitiríase rósea, erupções por drogas e linfomas. A clínica pode sugerir o diagnóstico de hanseníase principalmente 
quando houver sinais de comprometimento neurológico, como o espessamento de nervos e o número de nervos 
lesados que, às vezes, é considerável e com tendência à simetria. A baciloscopia é sempre positiva e biópsia das lesões 
revela um quadro histopatológico caracterizado por esboços de estruturas tuberculóides de permeio a histiócitos com 
aspecto vacuolizado contendo muitas vezes lipídios. 
Nos casos do tipo virchoviano, em determinadas situações, oferecem certa dificuldade porque neles os distúrbios de 
sensibilidade nas lesões são frequentemente bastante discretos, e o ataque aos troncos nervosos se torna evidente, 
em geral, em fases tardias da moléstia. As lesões parecem com as da leucemia, micose fungóide, linfomas, entre 
outros. A baciloscopia é sempre positiva e a biopsia de lesão se caracteriza pelo acúmulo de macrófagos 
indiferenciados e outros vacuolizados contendo, no seu interior, grande número de bacilos. A vacuolização dessas 
células é devida ao acúmulo de lipídios. A baciloscopia é sempre positiva 
Diagnóstico das reações hansênicas As reações hansênicas são fenômenos de aumento da atividade da doença, 
com piora clínica que podem ocorrer de forma aguda antes, durante ou após o final do tratamento com a 
poliquimioterapia. Pacientes com carga bacilar mais alta (virchowianos) geralmente apresentam reações de início mais 
tardio, ou seja, no final ou logo após o término da PQT. Essas reações resultam da inflamação aguda causada pela 
atuação do sistema imunológico do hospedeiro que ataca o bacilo. 
a) Reações Hansênicas tipo 1 
 Ocorrem sem mal estado geral 
 As lesões se tornam mais a avermelhadas e inchadas; e/ou 
 Os nervos periféricos ficarem mais dolorosos; e/ou 
 Houver piora dos sinais neurológicos de perda de sensibilidade ou perda de função muscular; e/ou 
 
 As mãos e pés ficarem inchados; e/ou 
 Houver surgimento abrupto de novas lesões de pele até 5 anos após a alta medicamentosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Reações Hansênicas tipo 2 (eritema nodoso hansênico) 
 Manchas ou “caroços” na pele, quentes, dolorosos e avermelhados, às vezes ulcerados; e/ou 
 Febre, “dor nas juntas”, mal-estar; e/ou 
 Ocasionalmente dor nos nervos periféricos (mãos e pés); e/ou 
 Comprometimento dos olhos; e/ou 
 Comprometimento sistêmico (anemia severa aguda, leucocitose com desvio à esquerda, 
comprometimento do fígado, baço, linfonodos, rins, testículos, suprarrenais) 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO 
 No Brasil, o tratamento é gratuito e fornecido pelo SUS e pode ser adquirida em qualquer unidade de saúde. A duração 
dependerá de qual forma se apresenta a doença. Assim, varia de 6 meses, para as formas paucibacilares, a 12 meses, 
para as formas multibacilares. O tratamento interrompe a transmissão em poucos dias e cura a doença. 
O tratamento preconizado pela OMS e pelo Ministério da Saúde baseia-se na utilização de Poliquimioterapia (PQT) 
que é uma associação de Rifampicina, Dapsona e Clofazimina. Essa associação diminui a resistência medicamentosa 
do bacilo que ocorre, com frequência, quando se utiliza apenas um medicamento, impossibilitando a cura da 
doença. 
O paciente PB (paucibiliar) receberá uma dose mensal supervisionada de 600 mg de Rifampicina, e tomará 100 mg de 
Dapsona diariamente (em casa). O paciente MB receberá uma dose mensal supervisionada de 600 mg de Rifampicina, 
100 mg de Dapsona e de 300 mg de Clofazimina. Em casa, o paciente tomará 100 mg de Dapsona e 50 mg de 
Clofazimina diariamente. Em casos de crianças com a doença terá um ajuste da dose de acordo com o peso. 
Figura 7 
Na parte de cima traz lesões antes e abaixo as 
reações hansênicas tipo 1 
Figura 8 
Nódulos e placas dolorosos, febre e mal estar. 
 
Durante o tratamento, o paciente pode sentir náuseas e dor gástrica. Para o primeiro deve-se administrar 
metoclopramida uma hora antes de tomar o medicamento. Para a segunda queixa, deve-se orientar a administração 
das medicações diárias 2 horas após o almoço, se persistir, introduzir omeprazol, ranitidina ou cimetidina pela manhã. 
OBS: A gravidez e o aleitamento não contraindicam o tratamento PQT padrão. Mulheres que usam anticoncepcional 
oral pode ter interação com a rifampicina, diminuindo a sua ação. 
Se não tratada na forma inicial, a doença quase sempre evolui, torna-se transmissível e pode atingir pessoas de 
qualquer sexo ou idade, inclusive crianças e idosos. Essa evolução ocorre, em geral, de forma lenta e progressiva, 
podendo levar a incapacidades físicas. 
 
 
Figura 7 
A cartela da direita (rosa) é o esquema para paciente adultos multibacilares.Já a da esquerda (verde), serve para pacientes adultos paucibacilares 
 
 
 
 
 
PREVENÇÃO 
Está relacionada ao estilo de vida, tendo assim, hábitos saudáveis como: alimentação saudável, atividade física, evitar 
o álcool, condições de higiene. Além disso, um diagnóstico precoce junto a um tratamento adequado dos pacientes 
infectados é a melhor forma do ciclo de transmissão ser interrompida. Isso tudo visa evitar a ocorrência de danos 
físicos, emocionais e socioeconômicos.

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