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Habilidade de Comunicação com Crianças - Comunicação em Saúde

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Aula 2 Comunicação em Saúde Humberto Azzi
3P - Medicina
FCMS/JF
Introdução:
As crianças são seres de vulnerabilidade máxima e limitada autonomia, que necessitam de 
cuidados de adultos que incluem:
Ações e atitudes de promoção de vida saudável
De proteção contra agravos (enfermidades e acidentes)
Atenção integral à saúde (alimentação, estado nutricional, desenvolvimento, estado vacinal, 
estado sensorial, saúde oral, situações de risco para acidentes, relações afetivas, atividades 
escolares, qualidade do cuidado)
Vão de uma dependência absoluta e possibilidades de escolhas de vida com autonomia.
Atendimento do profissional de saúde com qualidade requer competências e habilidades 
de comunicação específicas:
Com as crianças, seus pais (ou cuidadores diretos) e com outros membros da família;
Na recepção, na coleta de informações, no ato do exame físico, no raciocínio diagnóstico, na 
negociação do plano terapêutico
Para atendê-las são necessários competências e habilidades que variam em função:
Do local de atendimento;
Da gravidade da situação;
Das aflições e angústias mobilizadas por famílias;
Despertar ativas e necessidade dos pais;
Da idade de cada criança, sua capacidade de comunicação;
Das habilidades dos profissionais
As Crianças:
Rescisão e devem ser incluídas ativamente na consulta;
Expressam-se através de comunicação verbal e não verbal, dependendo da sua idade de 
desenvolvimento;
Precisam de adultos que reconheçam e traduzam seus problemas;
Facilita a aproximação quando ficam ao nível dos olhos do examinador;
Brincar é atividade mais importante da vida de uma criança e uma forma de comunicação
Pediatria: demandas específicas para o atendimento
Na clínica: prevenção e orientação antecipada
Respostas aos problemas específicos da saúde física (otite, amigdalite, diarréia, impetigo)
Prevenção: vacinas, início da escovação dentária
Aspectos psicoprofiláticos: necessidades emocionais, angústia de separação, autonomia, birra
Problemas clínicos e psicoemocionais: identificar e dar uma destinação assistencial adequada
Duas perspectivas da consulta pediátrica:
A perspectiva da criança com componentes físicos e emocionais da doença;
A perspectiva materna, influenciada por ansiedade e sentimento de culpa (consciente ou não)
Realidade objetiva x realidade subjetiva
O profissional de saúde deve distinguir o problema clínico real de criança apresenta, um eventual 
leitura ansiosa ou distorcido que nos traz a sua família, ambas as demandas precisam ser 
acolhidas e compreendidas.
Aula 2 Comunicação em Saúde Humberto Azzi
3P - Medicina
FCMS/JF
As crianças e suas famílias:
Cuidar de crianças implica adquire habilidades para lidar com elas e com as famílias;
Todos com características específicas e dentro das relações sócio familiares;
As crianças, suas mães e o adoecer:
Expectativa em relação à doença da criança;
Sentimentos, intensidade, leitura e interpretação das mães;
Compreender as mães;
Ponderar com outros membros da família
Família: lugar onde a criança iniciar o movimento em direção ao seu desenvolvimento;
Crianças são produtos de desejos familiares (especialmente materno);
Além de cuidados físicos essenciais e proteção, a necessidade de de laços afetivos para o bom 
desenvolvimento mental emocional;
A criança doente: impacto na dinâmica familiar;
Pai super protetores podem dificultar as estratégias de comunicação de profissionais da saúde: 
promessas inadequadas, mentiras, etc
A dimensão da doença da criança vai além do biológico, seu modo de vida e os cuidados 
globais
Problemas específicos relacionados aos comportamentos dos pais:
Paz com dificuldade de entender ou atender as necessidades educacionais e afetivas dos filhos;
Paz submissos aos imperativos e desejos dos filhos;
Filhos com demasiado autonomia em épocas precoces;
Pais fragilizados ou culpados;
Separação abrupta ou difícil por parte dos pais
Transferência: conjunto de reações e sentimentos mobilizados no paciente;
Contratransferência: conjunto de reações e sentimentos mobilizados no profissional
Prudente na consulta com crianças:
Escuta atenta: gestualidade, intervenções verbais e não verbais; evitar juízos de valor e fazer 
comentários inadequados.
Habilidades de comunicação como reflexão de sentimentos, sumarização, podem diminuir as 
incompreensões no diálogo com familiares (mães);
Habilidades de comunicação na consulta
Táticas que ajudam na aproximação com crianças:
Cumprimentar alas de acordo com o seu contexto global e fase do desenvolvimento;
Um sorriso, um elogio, um aperto de mão. Propiciar um bom acolhimento;
Indicar o lugar para onde a criança deve se dirigir, onde possa brincar ou ficar a vontade. 
Propiciar um ambiente que promova alívio de tensão prévia;
Comunicação verbal com a criança antes de tocá-la;
Pode ser pergunta lá sobre assuntos relevantes pra ela (nome dos amiguinhos, da professora, 
do que gosta de comer)
Fase 1: reflexões preparatórias para o encontro (contexto)
Fase 2: a consulta começou( recepção e acolhimento)
Reconhecer a necessidade de se dirigir a mãe e a criança;
Exercitar comunicação não verbal;
Aula 2 Comunicação em Saúde Humberto Azzi
3P - Medicina
FCMS/JF
Atenção cuidadosa aos relatos da mãe estabelecimento de relação amistosa e perfil com a 
criança (Temerosa? Brincalhona? Disponível?);
Às vezes, as primeiras queixas podem não corresponder o real motivo da consulta - Alto nível de 
ansiedade.
Fase 3: coleta de informações
Perspectiva da criança e perspectiva da mãe;
Táticas para comunicação com a criança
Fase 4: habilidades de comunicação na fase de realização do exame físico
Estabelecer a aproximação inicial com a criança antes do exame físico;
Não ignorar a criança durante o exame;
Se colocar no mesmo nível físico;
Explicar os procedimentos antes de fazê-los;
Utilizar uma linguagem que a criança compreenda;
Engajar os pais durante o exame
O que não se deve fazer:
Promessas que não possa cumprir
Se utilizar de suborno pequenos presentes
Deixar a criança sozinha ou com pessoas desconhecidas
Encorajar a criança ser "boa" ou “forte”

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